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O MACACO, A ONÇA, A FLORESTA E A SUA COMUNIDADE.
HISTÓRIAS QUE MINHA MÃE
CONTA
Era uma vez uma floresta muito densa, nela moravam diversos
animais, répteis, aves , mamíferos , muitos insetos e nas suas lagoas muitos peixes,
era uma comunidade unida e que todos queriam uma floresta boa para todos os
seus habitantes.
O grande problema é que nesta floresta morava uma onça chamada Rizonilda Falsina Florestal
, que quando não encontrava comida
pegava um animal pequeno para comer, com este comportamento pregava medo nos demais , onde a onça
estivesse o ambiente não era muito bom, todos ficavam tensos , com medo de suas garras e das suas
presas, era um animal temido. Era comum um a um ir se ausentando até o ambiente ficar totalmente
vazio, só e somente a onça e as árvores ficavam naquele lugar, principalmente os animais menores e os que
tinham filhotes, quando estava com fome
a onça era muito perigosa , as árvores só ficavam porque não tinham pés para
andar.
Nesta floresta morava um macaco, o seu nome era Alertino
Comunitário da Ajuda, ele era muito divertido, alegre e ajudava todos os outros
animais , gostava de frutas, principalmente
de banana, onde o macaco estivesse era alegria garantida, brincava,
pulava, ria , deitava pelo chão e contava muitas anedotas sadias, diferente da
onça, nas festas nas quais o macaco se encontrava era entretenimento garantido,
quando o macaco avistava a onça numa festa a primeira coisa era subir no topo
de uma grande árvore e lá ficava a vigiar o seu comportamento, no topo
enxergava tudo, quando notava que ela ia pegar um filhote de outro para comer ele gritava, pulava e avisava o que
estava acontecendo, era o tempo suficiente para todos os animais protegerem os
seus filhos e também se defenderem, com este comportamento a onça ficava doida
para pegá-lo, trucidá-lo e acabar com o macaco, uma vez que ele atrapalhava
muito a sua vida e era o defensor dos outros animais da floresta, a onça fazia
de tudo para pegá-lo, porém ele era
muito sabido, estava sempre distante e nunca se aproximava da grande onça, o
macaco era precavido, cuidadoso e muito
rápido, vivia nas copas das árvores.
Certo dia a onça teve uma ideia para capturar o macaco,
era muito simples, bastava se fazer de morta , todos os animais ficariam sabendo inclusive o sabido macaco e
iriam ficar ao seu redor , quando o mesmo se aproximasse para confirmar ela o
pegaria pelos pés e assim colocou em prática a sua tática, por esta o macaco
não esperaria e estaria resolvido o seu entrave na floresta.
Na vila onde eram realizadas as reuniões e as festas havia uma grande e frondosa árvore, uma centenária
mangueira, onde os animais descansavam. Depois de andar o dia inteiro, a onça deitou-se debaixo desta mangueira e fez-se
de morta, a noticia logo se espalhou por
toda a floresta, o macaco que se encontrava escondido no topo desta mesma
árvores acompanhou tudo lá de cima, os animais da floresta foram chegando,
alguns lamentavam a morte da onça, uns falavam
que apesar de perigosa não era tão ruim, só quando estava com muita fome
era um risco para a floresta, para uma coisa ela servia, era a protetora
daquela comunidade, animais maiores e perigosos tinham medo dela e lá não
apareciam, nem tudo no mundo é ruim no seu total, tem alguma coisa que se
aproveite, esta qualidade a onça tinha.
Quando todos os animais rodeavam a onça morta, o macaco
desconfiado da farsa desceu
vagarosamente do topo da árvore e ficou de longe olhando para a onça
desfalecida , como era muito precavido, sabido, inteligente, cuidadoso e perseguido
pela onça assim se pronunciou antes de se aproximar:
“Minha vó sempre falava que, quando um animal bonito,
potente, inteligente, vistoso, respeitado, muito querido por todos, valente e o chefe de uma comunidade morre ele
espirra três vezes para provar que morreu mesmo, se não eliminar estes gases
ainda tem cura, basta chamar o doutor da mata e ele salvará o rei desmaiado, se
não espirrou ainda tem solução , esperem que vou chamar o doutor Florestino
da Mata”
A onça que escutava tudo e já estava preparada para dar o bote,
mirou bem onde o macaco se encontrava e
antes que se ausentasse espirrou três
vezes, um espirro seguido de mais dois, sempre um mais alto do que o outro para comprovar a veracidade de sua morte.
O macaco imediatamente fugiu da vila e foi procurar abrigo no
topo de outra grande árvore e assim se pronunciou:
“Quem já viu morto espirrar? Até mais comadre onça”
E assim a onça ainda continua a perseguir o sabido macaco.
Iderval Reginaldo Tenório
H ...
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Riachão | |
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Riachão teve várias das suas músicas interpretadas por cantores nacionais, uma das mais conhecidas foi "Vá Morar com o Diabo", cantada por Cássia Eller. Também é de sua autoria a famosa música "Cada Macaco no Seu Galho", escolhida por Caetano Veloso e Gilberto Gil, em 1972, para marcar seus retornos ao Brasil depois de exílio político durante o regime militar no Brasil e que gravaram posteriormente.[2][3]
O apelido "Riachão" ganhou ainda na infância, explica:
Ainda na ativa, lançou em 2013 o CD Mundão de Ouro em colaboração com a cantora Vânia Abreu, gravado num estúdio de São Paulo, contando com quinze faixas, sendo 13 inéditas e incluindo os sucessos de sempre "Vá Morar com o Diabo" e "Cada Macaco no Seu Galho".[5]"Quando menino, eu gostava muito de brigar. Mal acabava uma peleja, já estava eu disputando outra. E aí chegavam os mais velhos para apartar, empregando aquele ditado popular: você é algum riachão que não se possa atravessar".—[4]
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