domingo, 6 de agosto de 2023

Escola, a única saída para o país sair da ignorância, da pobreza e abandonar o cabresto.

 

Trabalhadores tem acesso a cursos profissionalizantes com preços especiais 


4 mil funcionários de supermercados dinheiro a receber trabalho domingo

 

Estudar em uma faculdade a noite: Entenda como conciliar com o trabalho

Escola, a única saída para o país sair da ignorância, da pobreza e abandonar o cabresto.

Tem-se  deparado nos  dias atuais, com uma plêiade de jovens, de  média e baixa   renda, em busca de chances para  ascender na escala social, notadamente jovens do sexo  feminino. Mulheres   esforçadas, trabalhadoras,  que participam das despesas famíliares e que apesar de todos os sacrifícios , estão em busca de realizar  os seus sonhos: a independênia financeira e a escolaridade de nível  superior, precisamente numa Universidade Pública de credibilidade.

É notório que uma fatia dos  jovens das classes privilegiadas e partes da base da pirâmide,  bestializam-se com  dejetos culturais de todo o mundo,  via internet, perdendo o foco preparatório para o futuro. Com este comportamento abrem os flancos  e  deixam escapar, nas escolas publicas,  vagas para os   mais esforçados de todas as classes sociais.  Os jovens  menos afortunados,  para realizarem dos seus  sonhos, não  podem titubear e nem perder tempo. Fazem tudo para vencer todas  as  dificuldades encontradas, ter focalização nos estudos e sorver os conhecimentos recebidos nos cursos  da base escolar, as chaves para o sucesso profissional.

É peremptório  que as  melhores escolas públicas  funcionam no horário comercial e foram criadas para atender as classes privilegiadas, os conscientes da classe média e os outros   
resilientes da classe  baixa.  Enfim,  foram idealizadas  para os  jovens  que  não precisam vender aos balcões do comércio  o seu precioso tempo a preço vil, ou perdê-lo dentro de conduções nos  grandes engarrafamentos em busca do saber e do pão de cada dia. 


Foram construídas para as elites continuarem no poder político, educacional e econômico. Furar esta barreira,  encontrar a saída do tubo compressor, pelos  periféricos, é  tarefa hercúlea, porém aos poucos muitos estão encontrando. 

Não esquecer, que as boas escolas particulares, do básico ao curso médio, são os pré- requesitos  para a conquista de uma vaga  nas  universidades públicas. Muitas destas escolas ou quase todas são inacessível aos jovens de baixa renda pelo alto preço da mensalidade.  

Restam aos trabalhadores esperarem  pelos   incautos  das classes média e alta, que  mesmo frequentando boas escolas  não conseguem ingressar nas  Universidades Públicas, abrindo  as portas para os  esforçados das classes da base.

É de bom alvitre, que jovens das classes média e baixa, que labutam  para o seu sustento, não devam andar exageradamente bonitas e alinhadas, deveriam vestir roupas  discretas e simples até a conclusão  do curso médio. Mesmo sendo lindas, seria aconselhável camuflarem-se, fugirem do consumismo, priorizarem os estudos e  dedicarem-se ao preparo para o futuro. Durante o período crítico do curso médio, o foco seria a  tão sonhada Escola Pública de qualidade.  

A estratégia é para não sofrer desvios no preparo escolar,  não receber   convites para passeios nos fins de semanas, baladas e outras demandas, uma vez que, parte do seu tempo já é vendido por baixos preços  nos balcões do comercio. Para estes resilientes só  resta o período noturno e que  deverá ser totalmente aproveitado  em busca do saber. Com este modus operandi,  ficarão fora da lista das vulneráveis. Ficando  o trabalho para o período diurno  e a escola para noturno  como passaportes para um futuro melhor,  um futuro  com dignidade, respeito e sem subserviência, não sendo presas fáceis para  predadores jogadores de tentadoras iscas. 

                                     DOS FATOS REAIS

Querido jovem, os grandes homens seguiram este ritual, salvo os que nasceram em berço de prata ou de ouro.

Um frequente  diálogo.

Quando  você, como advogado, industrial, comerciante, artista, medico, engenheiro, professor ou outra profissão de igual valor  encontrar-se com um jovem num  balcão de uma loja ou  de um hospital, no volante de um taxi ou sem um emprego formal, tenha absoluta certeza, que ele faz parte dos que  não aplicaram destes    ensinamentos.

O diálogo 

O jovem do balcão   pede linceça e faz múltiplas interrogações:

"doutora eu conheço a senhora de onde? Onde a senhora  estudou? Será que a senhora é aquela moça desajeitada, suada, mal vestida  que ficava sentada na frente e tudo perguntava ao professor? Quando terminava a aula  corria para o ponto de ônibus, ia logo para casa  e não aceitava caronas? Aquela moça que nunca participava das baladas  e nem dos passeios nos fins de semana? Será que  é a senhora mesmo? Hoje uma  doutora  elegante, educada, respeitada, que com certeza é exemplo para toda a sociedade  e orgulho da família?"

A doutora estupefata apenas fala:

"sim, sou eu mesma."

 Faz uma pausa, pensa e depois continua:

"prazer doutora, fui um dos  colegas da senhora em tal escola,  brinquei muito, não levei a sério, ia para  a escola para  passar o tempo e arranjar namoradas.Ninguem me orientou  e hoje estou neste trabalho, que só Deus sabe o sacolejo que recebo.  É um serviço  digno,  porém muito difícil. O dinheiro é curto e muitas vezes sofro  humilhações."

Olha  para a doutora, levanta  a cabeça, pega na suas mãos e com muita atenção, orgulho e satisfação fala para todos os presentes na sala do encontro:

" doutora, a senhora  foi minha  colega de turma  20 anos atrás num curso noturno. Muitas vezes ia para a escola vestida com a farda do trabalho,  acredito que muitas as vezes sem o jantar. A senhora não era desajeitada  coisa nenhuma, a senhora estava era disfarçada.  Estava era concentrando as  suas energias para dias melhores,  para não deixar nada desviar a sua força de vontade e  atrapalhasse os seus sonhos, parabéns doutora, valeu. Passarei para as minhas filhas os  ensinamentos que não levei a sério.  Valeu doutora, valeu."

                            Salvador,18 de  Janeiro de 2011

Iderval  Reginaldo Tenório


Adendo político. 

Os governos têm que investir na Escola . Curso básico,  fundamental  e médio gratuito e com isonomia para todos. 

Escutem do Compositor: Martinho Jose Ferreira, o Martinho da Vila, O Pequeno Burquês.

 

O Pequeno Burguês - YouTube

Provided to YouTube by Best O Pequeno Burguês · Martinho Da Vila Martinho da Vila ℗ 1969 SONY MUSIC ENTERTAINMENT BRASIL LTDA.
YouTube · Martinho da Vila - Topic · 20 de fev. de 2017

 


 

 

sábado, 5 de agosto de 2023

 

A Residência Universitária da Vitória- A vida dos TABARÉUS que estudaram na UFBA .

 

Residência Universitária 1, no Corredor da Vitória, será reformada |  Edgardigital - UFBA

 

 

                                                                     
Nota da UFBA – Residência Universitária da Vitória | Universidade Federal  da Bahia

 

 

A Residência Universitária da Vitória- A vida dos TABARÉUS que estudaram na UFBA .

 

A RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA DA UFBA

CLICAR NO LINK PARA ASSISTIR O VÍDEO DA RESIDÊNCIA


        NO FIM DA MATÉRIA AS MINHAS PALAVRAS

 

Nesta postagem relembrarei alguns amigos e colegas que para poder frequentar os bancos da UNIVERSIDADE com toda a sua diversidade , tiveram a felicidade de morar no mais nobre bairro de Salvador, o CORREDOR DA VITÓRIA , num dos mais belos e históricos Palácio do Brasil , por onde passaram centenas de ícones das Artes, da Medicina, da Engenharia , do Direito, do Magistério, da Agricultura e das Áreas Sociais . 
 
Nós Tabaréus fomos agraciados com esta casa , UMA VERDADEIRA UNIVERSIDADE   dentro de outra, dentro da UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA , fomos privilegiados, só sabe a sua importância quem dela sorveu a sabedoria de todas as cabeças pensantes que tinham na Residência Universitária a sua guarida, o seu Porto Seguro. Por ela passaram homens de todos os Estados do Brasil e que ao voltarem para os seus reduto fizeram e fazem a história do Brasil. 
 
Diante dos grandes nomes , nós contemporâneos somos uma pequena, a história dirá ao mundo quem foi cada um de nós, de uma coisa tenho certeza, sem aquela Universidade jamais seríamos o que somos hoje. obrigado a todos os colegas e irmãos , obrigado aos diletos funcionários que nos tinham como filhos, sobrinhos ou aparentados,  existia um ar familiar , era lá que dormíamos, brincávamos, brigávamos e nos alimentávamos, era e continua sendo o nosso lar, aquele Palácio é inesquecível.
                                                Iderval Reginaldo Tenório

Visitação, Zé Buraco, seu  Irineu,  Waldemar , seu Lió,  nomes de alguns funcionários. 

Chico Tripa,  Renato Miranda, Roque, Hélio,  Luiz Alberto, Bananinha, Paulo Richió, como falava dona Maria  lavadeira, Aristóteles, Manuca, Marcio Marcos, Luiz Cachoeira, Zeca Diabo, Martias,   Dorival,  Bertoldo, Gutemberg, Pedro BarrosoChep Chep, Luiz Changrilar, Pedro Arcanjo,  Renatão,  Gaucho, Lego, Qualhada  , Wagner Bonfim, Zé Tragédia – Jurandi Raposa – Luiz Quipá- Messias – Isidoro- Rochimim-  Televisão-   a turma do mel, Mário Rosa , Hélio HE de Agua Quente, Wasingthon,  Mane Cadela, Bananaço, Cristovam, Ortunho,   Paulo Roberto, Orlandinho , Eutimio Brasil,   Tadeu, Paulo  Bundé, Aparecido,  Peito de Pombo – Lamentação,  Lourinho- , outros  mortais que considero IMORTAIS e muitos     que saboreavam o manjar da UFBA durante todo o curso , sei que esqueci de vários e importantes nomes, peço desculpas.

Iderval Reginaldo Tenório
 

 

A RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA DA UFBA

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        NO FIM DA MATÉRIA AS MINHAS PALAVRAS

 

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Brasil tem 1 advogado a cada 164 habitantes; CFOAB se preocupa.

 


Brasil tem 1 advogado a cada 164 habitantes; CFOAB se preocupa com qualidade dos cursos jurídicos

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O Brasil é o país com a maior proporção de advogados por habitante do mundo. Ao todo cerca de 1,3 milhão de advogados exercem regularmente a profissão entre 212,7 milhões de pessoas (IBGE). Proporcionalmente, há um advogado para 164 brasileiros residentes no país.

À frente do Brasil em números absolutos está a Índia, com pouco mais de 2 milhões de advogados. Entretanto, com uma população muito maior que a brasileira: 1,4 bilhão de indianos frente aos 212,7 milhões de brasileiros, o que resulta em aproximadamente 1 advogado para cada grupo de 700 habitantes. Os dados são da International Bar Association (IBA).

Nos Estados Unidos, os números mostram os mesmos 1,3 milhão de advogados, porém para uma população de 329,5 milhões de pessoas. As informações são respectivamente da American Bar Association (ABA) e da ONU e mostram uma proporção de 1 advogado para cada 253 habitantes.

Para ter uma ideia do alto número de advogados na população brasileira, basta comparar os dados com outras nações, a começar pela vizinha Argentina. Em uma população de 46,1 milhões de pessoas segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), existem 126 mil advogados – número informado pela Federación Argentina de Colegios de Abogados (FACA). Logo, uma proporção bem menor que a brasileira: 1 advogado para 365 pessoas.

A Europa tem vários cenários. Entre os 10 milhões de portugueses, por exemplo, apenas 16 mil são profissionais da advocacia: 1 advogado para cada 625 habitantes. O Reino Unido, por sua vez, tem 146 mil advogados atuantes numa população de 68,8 milhões de pessoas – 1 advogado para 471 habitantes.

Abertura de cursos excessiva

Uma das razões para o enorme número de advogados no Brasil é a abertura indiscriminada de cursos de direito pelo país. Se o número de inscritos na OAB é surpreendentemente grande, aquele referente aos estudantes de direito é estarrecedor. Existem, hoje, no país, cerca de 1,8 mil cursos jurídicos no país e, atualmente, segundo dados do próprio órgão, são mais de 700 mil alunos matriculados.

Luta antiga e histórica da OAB, a qualificação do ensino de direito no país poderia ter avanços maiores se não fosse a autorização desenfreada de cursos superiores na área jurídica pelo Ministério da Educação (MEC). A Ordem, por meio do Exame de Ordem Unificado (EOU), acaba funcionando como uma espécie de funil educacional, peneirando os alunos aptos a trabalhar na área. A maioria não consegue passar no exame, e a taxa de aprovação, desde que a prova foi unificada no país, não passa de 20% - uma exceção foi o 33° EOU, em 2021, quando a taxa foi de 31,4%.

O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, entende que o caminho ainda é longo. “Precisamos avançar muito na formação de futuros advogadas e advogadas. A OAB tem o compromisso de lutar e contribuir com a modernização do ensino jurídico brasileiro, sem abrir mão de sua qualidade, eficiência e superioridade técnico-científica”, afirma Simonetti.      

OAB NOTÍCIAS  DEZ DE 2022