quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Morre rainha Elizabeth II, aos 96 anos, após 70 anos de reinado

 

Obituário

Morre rainha Elizabeth II, aos 96 anos, após 70 anos de reinado

Elizabeth foi a mulher que mais tempo reinou um país e será sucedida por seu primogênito, Charles, o príncipe de Gales

Camilla Germano
postado em 08/09/2022 14:34 / atualizado em 08/09/2022 15:02
 (crédito: Daniel LEAL/AFP)
  (crédito: Daniel LEAL/AFP)

Morreu nesta quinta-feira (8/9) a rainha Elizabeth II, do Reino Unido, aos 96 anos, em decorrência de uma piora de saúde, reportada pelo Palácio de Buckingham ainda pela manhã. Elizabeth Alexandra Mary nasceu em Londres, no dia 21 de abril de 1926 e ficou à frente do trono britânico por 70 anos. A informação da morte da rainha foi confirmada pelo Palácio.

Elizabeth assumiu a coroa do Reino Unido no dia 6 de fevereiro de 1952, com apenas 27 anos, após a morte do rei George VI, depois de várias complicações em razão de um câncer no pulmão.

Tanto Elizabeth II, quanto seu pai, o rei George VI, não eram predestinados a assumir o trono do Reino Unido. A coroação de ambos só foi possível após a renúncia do rei Edward VIII para se casar com uma americana. Assim, George VI subiu ao trono e, por não ter herdeiros homens, Elizabeth se tornou a sucessora.

Na época em que se tornou rainha, Elizabeth II já era casada com Phillip, que após a coroação recebeu o título de Duque de Edimburgo. Eles se conheceram em 1934 e se casaram mais de 10 anos depois, em 20 de novembro de 1947. Os dois ficaram juntos por toda a vida, até o falecimento do príncipe consorte em abril de 2021.

Juntos, Phillip e Elizabeth tiveram quatro filhos: Charles, Anne, Andrew e Edward.

Saiba Mais

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70 anos de reinado

Durante seu reinado, a Rainha Elizabeth II quebrou vários paradigmas. Aos 96 anos, ela alcançou o marco de soberana mais velha do Reino Unido e a mulher que reinou mais tempo por todo o mundo. Globalmente ela ocupa a segunda posição em reinados mais longos independente do gênero, ficando atrás apenas do francês Louis XIV. Em seus 70 anos no poder, Elizabeth II viu 15 primeiros-ministros distintos no Reino Unido e presenciou 12 presidentes norte-americanos diferentes.

Elizabeth também é conhecida por amar a raça de cães Pembroke Welsh Corgi, nativa da Grã-Bretanha. Durante o reinado, Elizabeth II teve mais de 30 cães dessa raça. Além disso, ela tinha uma grande paixão por equitação e teve mais de 100 cavalos de corrida ao longo das décadas que, no total, conquistaram mais de 1,6 mil vitórias em corridas.

O trono do Reino Unido será ocupado, agora, pelo filho primogênito de Elizabeth, Charles, o príncipe de Gales, ao lado da atual esposa dele, Camilla Parker-Bowles. Já a sucessão ao trono será com o príncipe William (duque de Cambridge) — primeiro filho de Charles, fruto do casamento com a princesa Diana (1961 - 1997) — e o segundo herdeiro é o príncipe George — filho mais velho de William e de sua esposa Kate, a duquesa de Cambridge

terça-feira, 6 de setembro de 2022

A IDOLATRIA POLÍTICA- MEXE COM O CÉREBRO DOS IDÓLATRAS.

Idolatria Política: Um perigo eminente | by Thiago Oliveira | Medium

A idolatria e os tempos atuais - Jornal O São Paulo

Idolatria é uma propriedade de adoração. É considerada a mais baixa das propriedades humanas.

A idolatria pode ser exercida por analfabetos ou por  pessoas letradas.  Pode ser usada por  fãs aos seus ídolos,  ser aplicada por adoradores a padres, reis, crenças, seitas, religiões,  santos, pastores ,  pregadores e a políticos.

                                    A idolatria política.

Das idolatrias, a mais baixa é a política, esta é exercida por eleitores militantes a um determinado grupo ou a um determinado político chefe, o Alfa da confraria.

O idólatra político é forjado pela mídia, por estudiosos e por pessoas que mexem com o cérebro e com a mente do idólatra.

O processo não é imediato, é crônico e demorado.  Grupos de idolatradores, do mesmo modo  dos adestradores,  utilizam todos os meios da neurociência até atingir o nível de limpeza total dos pensamentos  dos adoradores. Retiram o senso, o seu Eu e deixa a mente vazia, inclusive dos fatos pretéritos. Depois desta limpeza,  passa a ocupá-la com os pensamentos dos exímios programadores, uma vez atingido determinado nível, o idólatra perde totalmente a capacidade de raciocínio e passa a acreditar em tudo que for passado para a  sua cabeça. 

A propriedade da idolatria destrói a liberdade de escolha, de pensamento  e de alforria,  torna o ser humano  num sem direção própria, sem vontade , isto é , torna-o um  desorientado.

O cérebro do idólatra não pensa  por si, ele apenas repete e segue aquilo que for implantado no seu encéfalo, ele tem implantado na sua mente um dispositivo que impede que entre ideias novas .

Foi e é assim que os grandes lideres mundiais de todos os tempos conquistaram e conqusitajm muito poder. A  história está cheia de idólatras e de idolatrados.

É a idolatria a propriedade do atraso , da subserviência e do arcaísmo 

O método de forjar idólatras políticos  não escolhe nível social, cultural, credo religioso, nível econômico, raça ou cor,  ela passa o rolo compressor por cima de todos e forja um subserviente confesso.

 Junto à propriedade da subserviência, traz  a propriedade da certeza sem contestação, a propriedade da verdade pétrea , aquela que diz   que tudo que escuta ou fala é a mais pura verdade.

A idolatria forja um doente e um ser humano sem pensamento próprio, um dependente, um marionete, um maria vai com as outras , um folha  aos ventos, um manipulado confesso.

Iderval Reginaldo Tenório

Belchior - Populus - YouTube

Um dia também me libertarei das correntes de ser Populus e chegarei lá!
YouTube · Alfredo Pessoa · 2 de out. de 2010
Provided to YouTube by WM Brazil Populus · Belchior Coração selvagem (1977) ℗ 1977 Warner Music Brasil Ltda.
YouTube · Belchior - Topic · 22 de mar. de 2018


 

 

GÊNIOS DO CAOS-

 

GÊNIOS DO CAOS
Fileto A G Sousa
Médico do Trabalho


Persistentes contra o reencarne, às vezes exilados de outros planetas, muitos
espíritos baixo-astral mantêm a pertinácia no erro que grassa qualquer
estrutura social que sinalize uma solução de continuidade, mínima que seja,
ainda capaz de realinhar com o elo de atenção. Não que a sociedade em
destaque esteja descendo o nível, mas, não fortalecendo algum segmento
como deveria ou, simplesmente, não acompanhando o esforço pela tecnologia
que merece. São várias as situações e, as mais picantes, são as de ordem
moral. Até um equívoco serve como brecha para algum entendido lançar seus
influxos mentais. Sim, tudo é na base do influxo mental, uma conotação
psíquica como estratégia e arma de fogo!

Os Gênios do Caos quando conseguem ou se permitem encarnar, e até
mesmo forçados a tal, aproveitam o momento em estado físico para
perpetrar discórdia em qualquer segmento em que estejam vivendo
ou atuando. Não importa idade para estrearem no cenário. O
alimento, agora outro, não os vigora tanto como o cortisol imanado de
suas vítimas no astral; porém o sabor da miséria provocada excita os
seus sistemas límbicos para a produção de dopamina, serotonina,
melatonina e mais!


A persistência na lida malévola os torna peritos na arte de provocar o
sofrimento, estampando o pânico para as vítimas, primeiro as levando a
surtos solertes para então, sentindo que podem avançar, aumentando a dose
até dominação completa, quando então as subjuga e dita ordem. Dominar é
uma coisa; porém, subjugar, é outra. E assim o medo é mantido como estima e
sinal de respeito, algo contundente, bem verdade, mas o subordinado sabe
quanto lhe custa de angústia psíquica qualquer desatino. A essa altura o
controle hipnótico, tão fundamental nos estadiamentos, é de suma
importância para o artífice manter quem em sua rede ou zona de domínio. Ele
também sabe o tempo que custou para, pacientemente, fisgar o peixe e
prepará-lo para a ceia! Geralmente, não; mas, algumas vezes, é destruído
quando consumado o intento, pois fora projetado apenas para aquele fim. Na
realidade, quanto maior o séquito, mais chance de poder em volume, o que é
diferente de capacidade psíquica para maior domínio. Quem superior nesse
contexto consegue destruir inúmeras falanges.

O tempo de indução hipnótica leva semanas, meses, anos, séculos,
enfim, até que, à grande distância possa controlar o suject – um

verdadeiro e possante controle remoto. Quanto mais poderoso, mais
tecnologia consome, produzindo personas artificiais que, em algumas
circunstâncias, substituem asseclas em atividades de menor
importância.

Uma vez na superfície terrestre e vivendo como os demais humanos, os
Gênios do Caos só esperam o insight Einstein. Quando não ligam a intuição
para os seus objetivos, são sinalizados ou cutucados pelos parceiros ou
superiores que lá deixaram. E se a ocasião faz o ladrão, os Gênios arvoram na
primeira instância, desenfreando uma luta contínua, inflexível, mesmo que
contundente com as ideias do social, capturando tudo que podem, através
implantação de sistema, como que aparelhando, para algum dia lançar o golpe
final. Não têm pressa, pois “trabalharam” duro e pacientemente no lado de lá.
Deveras um trabalho, embora contra a correnteza do bem, da paz e da
felicidade geral.

Alguns Gênios do Caos, quando em repouso físico durante o dia ou noite,
saem do corpo e continuam denodados no compromisso de conquista do
Poder e da Força. Tanto administram o Reduto como melhoram upgrade da
estratégia, naturalmente discutindo com os parceiros infernais.

Analogamente ao bem, vero afirmar que os Guardiões também professam a
mesma têmpera ou denodo na arte do amor ao próximo – na realidade
voltada para o social como um todo, mesmo sabendo que nesse contexto os
Gênios do Caos trabalhem seus valores.

O Mal e o Bem são artes da Natureza, assim como a Matemática no Teclado
Cósmico, ensinando a Física a ter mais amor.

Fileto A G Sousa
Médico do Trabalho

Beethoven - Sonata ao Luar (Moonlight Sonata) - YouTube

Feche os olhos, ouça e sonhe acordado com essa bela musica que nos faz refletir e amar.
YouTube · Maxposter1 · 7 de fev. de 2010

 

domingo, 4 de setembro de 2022

Barroso suspende lei que criou piso salarial para a enfermagem- G1 O GLOBO

 O ministro Luís Roberto Barroso, do STF. — Foto: Reprodução/YouTube

Barroso aponta risco ao sistema de saúde e suspende lei que criou piso salarial para a enfermagem

Ministro do STF atendeu a pedido de entidades do setor que indicaram risco de demissão em massa e de sobrecarga na rede. Decisão vale até que governos informem impacto da lei.

Por Marcio Falcão, TV Globo — Brasília


O ministro Luís Roberto Barroso, do STF. — Foto: Reprodução/YouTube

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF. — Foto: Reprodução/YouTube

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu neste domingo (4) a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e que cria o piso salarial da enfermagem.

A decisão vale até que sejam analisados dados detalhados dos estados, municípios, órgãos do governo federal, conselhos e entidades da área da saúde sobre o impacto financeiro para os atendimentos e os riscos de demissões diante da implementação do piso. O prazo para que essas informações sejam enviadas ao STF é de 60 dias.

Nos próximos dias, a decisão, que é individual, será levada para análise dos demais ministros do Supremo no plenário virtual.

Barroso é relator uma ação apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde), que defende que o piso é insustentável.

Diante dos dados já apresentados na ação, o ministro avaliou que há risco concreto de piora na prestação do serviço de saúde, principalmente nos hospitais públicos, Santas Casas e hospitais ligados ao SUS.

Publicada Lei que cria pisos salariaias para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras

Publicada Lei que cria pisos salariaias para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras

Isso porque as instituições indicaram a possibilidade de demissão em massa e de redução da oferta de leitos.

O piso seria pago pela primeira vez nesta segunda (5) e foi fixado em R$ 4.750, para os setores público e privado. O valor ainda serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%).

Conforme o Dieese, o incremento financeiro necessário ao cumprimento dos pisos será de R$ 4,4 bilhões ao ano para os Municípios, de R$ 1,3 bilhões ao ano para os Estados e de R$ 53 milhões ao ano para a União.

Já a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) indicou incremento de R$ 6,3 bilhões ao ano. Foi apontada uma possibilidade de demissão de 80 mil profissionais de enfermagem e fechamento de 20 mil leitos.

Ao Supremo, as entidades afirmaram que “falou-se, antecedentemente, do fechamento de hospitais, da diminuição da rede conveniada ao Sistema Único de Saúde e do influxo de pacientes – alijados da rede de saúde suplementar – para o já sobrecarregado SUS."

"Tais circunstâncias, per se, são o bastante para comprovar que muitos usuários dos serviços de saúde verão o pleno gozo de seu direito constitucional à saúde restringido. O cenário das diálises, por exemplo, é bastante exemplificativo nesse sentido”, diz a ação.

Lira e Pacheco defendem piso

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defenderam a lei aprovada pelo Congresso em mensagens publicadas nas redes sociais neste domingo.

"Respeito as decisões judiciais, mas não concordo com o mérito em relação ao piso salarial dos enfermeiros. São profissionais que têm direito ao piso e podem contar comigo para continuarmos na luta pela manutenção do que foi decidido em plenário", escreveu Lira.

Em uma sequência de posts, Pacheco disse que o piso salarial da enfermagem é uma "medida justa destinada a um grupo de profissionais que se notabilizaram na pandemia e que têm suas remunerações absurdamente subestimadas no Brasil".

"Em nome do Parlamento, tratarei imediatamente dos caminhos e das soluções para a efetivação do piso perante o STF, já que o tema foi judicializado e houve decisão do eminente Ministro Luís Roberto Barroso", publicou Pacheco.

Decisão

O ministro ressaltou que é preciso valorizar a categoria, mas que neste momento "é necessário atentar aos eventuais impactos negativos da adoção dos pisos salariais impugnados”.

Para Barroso, Legislativo e Executivo não cuidaram das providências para viabilizar a implementação do piso.

“No fundo, afigura-se plausível o argumento de que o Legislativo aprovou o projeto e o Executivo o sancionou sem cuidarem das providências que viabilizariam a sua execução, como, por exemplo, o aumento da tabela de reembolso do SUS à rede conveniada. Nessa hipótese, teriam querido ter o bônus da benesse sem o ônus do aumento das próprias despesas, terceirizando a conta”, afirma ele na decisão.

Segundo o ministro, “de um lado, encontra-se o legítimo objetivo do legislador de valorizar os profissionais de saúde, que, durante o longo período da pandemia da Covid-19, foram incansáveis na defesa da vida e da saúde dos brasileiros. De outro lado, estão os riscos à autonomia e higidez financeira dos entes federativos, os reflexos sobre a empregabilidade no setor, a subsistência de inúmeras instituições hospitalares e, por conseguinte, a própria prestação dos serviços de saúde.”

O relator explicou que as entidades privadas que tenham condições podem e devem implantar o piso.

“Naturalmente, as instituições privadas que tiverem condições de, desde logo, arcar com os ônus do piso constante da lei impugnada, não apenas não estão impedidas de fazê-lo, como são encorajadas a assim proceder. As circunstâncias constitucionais e fiscais aqui apontadas não significam que o valor não seja justo e que as categorias beneficiadas não mereçam a remuneração mínima", diz na decisão. 

 

G1  O GLOBO DO DIA 04 DE SETEMBRO DE 2022