ENEM
UM PROGRAMA OFICIAL DE EXCLUSÃO
“O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi instituído em 1998, com o
objetivo de avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação
básica.
O ENEM criado pelo Governo Fernando Henrique pelo ministro Paulo Renato
tinha o objetivo de avaliar o ensino infantil, fundamental e o
ensino médio em todo o país e daí aplicar medidas que melhorassem a
educação no país, uma grande iniciativa e seria a base para um Brasil melhor. A
outra função do ENEM era nivelar a Escola Pública com a Escola Particular
no preparo do jovem para a Universidade.” MEC/BRASIL
I
Em 2003 o
Governo Lula assumiu e o ministro Fernando Haddad numa manobra
equivocada anulou a sua finalidade:
"Melhorar o ensino básico do país"
Foi mais longe: Negligenciando
a qualidade do ensino infantil , fundamental e médio deu uma nova cara ao ENEM
, outorgou ao ENEM uma das portas para ingressar no curso superior, mesmo sabendo do
péssimo ensino do país até os 18 anos de idade.
Para cumprir
esta propriedade permitiu e facilitou a abertura de diversos cursos
superiores sem se importar com a qualidade , criando verdadeiras Fábricas
de Diplomas , transformando milhares de cursos médios em Faculdades
ou Universidades em todos os recantos do país.
Iderval
Reginaldo Tenório
II
O governo Lula
com o Haddad em 2009 jogou o país no maior programa oficial de exclusão educacional, nivelou por baixo .
1-Abandonou
o curso infantil
2-Destroçou
o curso fundamental
3-Nivelou
por baixo o curso médio
4-Priorizou
o Curso Superior de péssima qualidade.
Foi mais
além na exclusão, criou três níveis de classificação no ENEM: O SISU, o PROUNI
e o FIES.
O SISU para
as melhores notas, com direito a escolher as melhores Escolas PÚBLICAS e
os melhores cursos de nível superior pagos pelo erário publico. Estudar de graça foi o presente oferecido aos jovens bem preparados, geralmente
das classes media alta e alta.
Estes alunos
são oriundos das melhores ESCOLAS de nível infantil, fundamental e
médio, chegam ao ENEM preparadíssimos.
Têm famílias de bom poder
aquisitivo e o fulcro é entrar na Universidade, são estudantes profissionais,
estudam a vida inteira para dar continuidade às profissões dos pais, tios e
familiares de nível superior, são os continuadores do nível social da família,
geralmente os filhos vão mais longe do que os pais. Com ENEM ou sem
ENEM disputariam os melhores cursos, nas melhores escolas e de preferência
nas Federais ou Estaduais de boa qualidade, quiçá no exterior.
Estes alunos
vêm de famílias estruturadas, precisamente no lado financeiro. Comem bem,
dormem bem, têm bons entretenimentos e desde cedo têm o curso superior
como o foco, sem contar com cursos extras curriculares pagos pelos pais e
familiares nas melhores escolas preparatórias até os dezoito anos, entrar
numa boa faculdade é a regra, não entrar é exceção.
Iderval
Reginaldo Tenório
III
Para os
alunos de nível médio que não têm o mesmo preparo e não entram pelo SISU foi
idealizado o PROUNI.
São jovens oriundos
das péssimas escolas publicas totalmente abandonadas pelos gestores e das
particulares de qualidade duvidosa. A renda familiar não é boa ,
têm que trabalhar cedo para o próprio sustento, moram nos bairros mais
afastados e tudo para este jovem é difícil. A regra é ser mão de obra para os
shoppings e supermercados, a exceção ingressa na Universidade. São guerreiros, esforçados, heróis e
predestinados, que não são dobrados pelas elites e pelos gestores públicos.
São alunos
da classe média baixa que saem de casa
pela manhã , retornam consumidos ás 22 horas e sonham com um futuro
melhor. Já entram em desvantagem, parte do que ganham é reservado para pagar a faculdade. O PROUNI proporciona um desconto a depender da escola e do grau economico.
Não possuem um bom poder aquisitivo, moram nos bairros periféricos e perdem
de duas a quatro horas nos transportes coletivos lotados. Comem em restaurantes
de baixa qualidade, quando possuem o vale refeição, e o seu objetivo é
lutar por dias melhores, são verdadeiros heróis. São destes jovens , dos
14 aos 18 anos, os ocupantes das vagas dos menores aprendizes em empresas que
em nada lhes acrescentam, em troca do seu precioso tempo recebem 400 reais por mês. Estes lutadores saem de casa sem se alimentar e vão para escola
publica, de lá vão para camuflados estágios e chegam exaustos em casa depois das 22h ,
muitas vezes não encontram um jantar digno, uma banho recuperador e uma cama
confortável. É muita maldade, mesmo assim muitos conseguem e vencem
todas estas barreiras. Com o PROUNI conseguem abatimentos nas mensalidades e
com todos os sacrifícios concluem os seus cursos.
Iderval
Reginaldo Tenório
IV
O FIES- Esta
ideia do governo Lula e do Haddad foi o maior crime ao jovem brasileiro, pois
tirou a chance de um bom curso infantil, fundamental e médio, a chance de
um bom curso profissionalizante e incutiu que todos deveriam fazer o curso
superior. Um curso capenga, deficitário, em péssimas escolas , sem
colocação no mercado depois de formado e que forçam o aluno custeá-lo por programas
de financiamentos, este é um crime imperdoável cometido pelos gestores 2003 a
2018. Para estes o ENEM é um castigo, é uma punição.
Iderval
Reginaldo Tenório
V
Concluam .
É ou não
é o ENEM o maior programa oficial de exclusão educacional do país?
No dia da
prova os alunos de baixa renda, numa punição burocrática, são inscritos
em locais distantes do seu domicílios, nas escolas mais isoladas do município.
Sem transportes adequados devem chegar 30 minutos antes de iniciar
a prova, saem de casa de madrugada ou antes do almoço.
Será que
dormiram ou comeram bem? Ao termino das provas, à noite, são
premiados com grandes dilemas ao voltar para casa: Sem dinheiro
para o transporte, o estômago vazio , o medo de assaltos e o que jantar
no seu domicílio. Sentem-se abandonados pela sociedade.
Na segunda têm que enfrentar o trabalho cansativo, uma vez
que, muitos não são estudantes profissionais, a sua profissão é o trabalho onde
ganham o pão de cada dia. É muita maldade.
Queria saber
qual os motivos que a mídia, os professores e milhares de brasileiros apoiam
este programa e ainda afirmam que gostam dos jovens pobres desta nação.
Será que desconhecem o ENEM , não valorizam os pobres brasileiros ou só
pensam nos seus ?
Convoco
todos a formar um grupo e mudar este modo do ENEM.
Convoco
todos a lutar por um ensino infantil, fundamental e médio de qualidade
para todos os brasileiros. Um ensino com isonomia para todas as classes sociais
Vamos fazer
do ENEM um grande programa de inclusão nacional. O jovem
brasileiro pede socorro.
Vamos olhar
para os jovens das camadas menos privilegiadas e dizer a estes
jovens que é a escola o único caminho para sair do fosso no qual se
encontram .
Salvador, 21
de Novembro de 2021
Iderval
Reginaldo Tenório
ADENDO IMPORTANTE
O QUE É O ENEM
“O Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) foi instituído em 1998, com o objetivo de
avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica.
O ENEM
criado pelo Governo Fernando Henrique pelo ministro Paulo Renato tinha o
objetivo de avaliar o ensino infantil, fundamental e o ensino médio em
todo o país e daí procurariam medidas que melhorassem a educação no país, uma
grande iniciativa e seria a base para um Brasil melhor. A outra função do ENEM
era nivelar a Escola Pública com a Escola Particular no preparo do jovem
para a Universidade.”
“ Em
2009, o exame aperfeiçoou sua metodologia e passou a ser utilizado
como mecanismo de acesso à educação superior. Desde 2020, o participante
pode escolher entre fazer o exame impresso ou o Enem Digital, com provas
aplicadas em computadores, em locais de prova definidos pelo Inep.
As notas do
Enem podem ser usadas para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao
Programa Universidade para Todos (ProUni). Elas também são aceitas em mais de
50 instituições de educação superior portuguesas. Além disso, os participantes
do Enem podem pleitear financiamento estudantil em programas do governo, como o
Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados do Enem possibilitam,
ainda, o desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais.
Qualquer
pessoa que já concluiu o ensino médio ou está concluindo a etapa pode fazer o
Enem para acesso à educação superior. Os participantes que ainda não concluíram
o ensino médio podem participar como “treineiros” e seus resultados no exame
servem somente para autoavaliação de conhecimentos.
A aplicação
do Enem ocorre em dois dias. A Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep
garante atendimento especializado e tratamento pelo nome social, além de
diversos recursos de acessibilidade. Há também uma aplicação para pessoas
privadas de liberdade.
Os
participantes fazem provas de quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos
e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e
suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias, que ao todo somam 180
questões objetivas. Os participantes também são avaliados por meio de uma
redação, que exige o desenvolvimento de um texto dissertativo-argumentativo a
partir de uma situação-problema.”
SISU
“O Sisu
(Sistema de Seleção Unificada) é o sistema informatizado do Ministério da
Educação, no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para
candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Os
candidatos com melhor classificação são selecionados, de acordo com suas notas
no exame.”
PROUNI
“O Programa
Universidade para Todos (Prouni) do Ministério da Educação é um programa que
oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições
particulares de educação superior.
Para
concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta
mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais (50%), a
renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa.
Somente poderá
se inscrever no Prouni o estudante brasileiro que não possua diploma de curso
superior e que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450
pontos de média das notas. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na
redação.”
FIES
“O Fundo de
Financiamento Estudantil, criado pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, é uma ação
do Ministério da Educação que financia cursos superiores particulares com
avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes).
O que é o
Novo Fies
O Novo Fies
tem as duas modalidades: o Fies, que oferece vagas com juros zero para os
estudantes que tiverem uma renda per capita mensal familiar de até três
salários mínimos, e o P-Fies, que é a categoria destinada aos estudantes com
renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos, na qual os
financiamentos variam conforme a renda familiar do candidato.
As duas
modalidades passarão por mais mudanças. Já no segundo semestre de 2020, o
P-Fies sofrerá alterações. O programa foi desvinculado do Fies, por isso não
será mais necessário fazer a prova do Enem para concorrer ao financiamento
nessa categoria. O MEC anunciou que não haverá mais um limite de renda para
conseguir o financiamento. Além disso, o candidato poderá entrar com
solicitação de financiamento durante todo o ano (não só no começo dos dois
semestres).
O Fies
continuará com a mesma dinâmica em 2020, só em 2021 passará por mudanças. A
principal delas está nas notas de corte para o financiamento: a partir do
primeiro semestre do próximo ano, a nota média mínima no Enem permanece 450
pontos, mas a nota de corte da redação sobe para 400 pontos (antes, só era
necessário não zerar).”
MEC/BRASIL