sexta-feira, 24 de abril de 2020

A VARÍOLA Epidemiologia


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A VARÍOLA

Epidemiologia

A varíola matou quase 500 milhões de pessoas só no século XX. O último caso registrado de varíola ocorreu na Somália em 1977 e o vírus hoje é guardado em dois centros governamentais bem vigiados, o Laboratório de Controle de Doenças (CDC) de Atlanta, EUA e pelo Instituto Vector em Koltsovo, na Rússia. A OMS pede que as amostras sejam destruídas, mas há resistência de alguns cientistas contra esta decisão. Este sucesso de erradicação só foi naturalmente possível porque o único hospedeiro do vírus era o ser humano, pois o vírus é incapaz de infectar quaisquer outras células.





Há dois tipos de varíola, a varíola maior (ou apenas varíola) e a varíola menor ou alastrim, com os mesmos sintomas mas muito mais moderados. O período de incubação é de cerca de doze dias. Os sintomas iniciais são semelhantes aos da gripe, com febre, mal-estar, mas depois surgem dores musculares , gástricas e vômitos violentos. Após infecção do tracto respiratório, o vírus multiplica-se nas células e espalha-se primeiro para os órgãos linfáticos e depois via sanguínea para a pele, onde surgem as pústulas típicas, primeiro na boca, depois nos membros e de seguida generalizadas.


               IDERVAL REGINALDO TENORIO
                  DADOS DA LITERATURA
Referências
1.         
·  «Signs and Symptoms». CDC (em inglês). 7 de junho de 2016. Consultado em 14 de dezembro de 2017
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·  ·  Lebwohl, Mark G.; Heymann, Warren R.; Berth-Jones, John; Coulson, Ian (2013). Treatment of Skin Disease E-Book: Comprehensive Therapeutic Strategies (em inglês). [S.l.]: Elsevier Health Sciences. p. 89. ISBN 978-0-7020-5236-1
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·  ·  Hays, J.N. (2005). Epidemics and Pandemics: Their Impacts on Human History (em inglês). [S.l.]: ABC-CLIO. pp. 151–52. ISBN 978-1-85109-658-9
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·  ·  Henderson, D (2009). Smallpox : the death of a disease. [S.l.]: Prometheus Books. p. 12. ISBN 978-1-61592-230-7
·  ·  Microbe hunters, then and now. [S.l.]: Medi-Ed Press. 1996. p. 23. ISBN 978-0-936741-11-6
·  ·  Guidotti, Tee L. (2015). Health and Sustainability: An Introduction (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press. p. T290. ISBN 978-0-19-932568-9
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·  ·  «Cidade menos populosa do país, Serra da Saudade perde habitantes». G1 Globo. 30 de agosto de 2016. Consultado em 11 de outubro de 2016
·  ·  «Menor cidade do país tem cerca de 800 moradores e segue encolhendo». 31 de agosto de 2016. Consultado em 11 de outubro de 2016
·  ·  UFMG. «Reflexões sobre os 30 anos de erradicação da varíola mobilizam pesquisadores». Consultado em 23 de fevereiro de 2012
·  ·  «Varíola, cólera, peste... Doenças que assolaram a humanidade podem voltar?». UOL. 12 de setembro de 2016. Consultado em 15 de setembro de 2016


quinta-feira, 23 de abril de 2020

TERRA E MAR EM PERIGO


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Ambiente:
Somente 9% do planeta ainda é coberto por florestas intactas.
Entidade sugere rede de proteção dessas áreas, onde se concentra mais da metade
das espécies conhecidas .
TERRA E MAR EM PERIGO


30%
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), as florestas representam 30% do território mundial. Desse total, cerca de 36% são florestas primárias – vegetação com mais de 8 mil anos de idade que ainda não foi modificada pelo homem.18 de abr. de 2011


Qual país tem mais florestas? | Superinteressante









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1- América do Norte
38% da floresta da região permanece intacta.
89% da nqual é floresta boreal (taiga). 84% fica no Canadá e 16% nos EUA, a maioria no Alaska.

2- África 12% da floresta africana permanece intacta. 23 países africanos destruíram toda sua floresta intacta. 8,7% da floresta africana intacta é protegida.

3- Europa
6,4% da floresta européia permanece intacta.
90% desta floresta fica na Rússia (taiga). 36 países europeus destruíram totalmente suas florestas intactas

4- Ásia do Norte
30% da floresta desta região permanece intacta.
90% dela fica na Rússia.
5 países da região já destruíram completamente sua floresta intacta.


5- Ásia do Sul/Oceania
11% da floresta do sul da Ásia permanece intacta.
57% desta floresta fica na Indonésia e em Papua Nova Guiné.
6 países da região já destruíram toda sua floresta intacta.


6- América do Sul
31% da floresta tropical da América Latina permanece intacta.
34% de toda floresta intacta do mundo fica na região tropical do continente.
55% de toda a floresta intacta da América Latina fica no Brasil.
11 países tropicais latino-americanos destruíram toda sua floresta intacta.
8% da floresta tropical do continente é protegida.
1/5 de toda a água doce do mundo está na Bacia Amazônica.
O Brasil desmata anualmente a Maior Área entre os países.
34% da área remanescente de floresta da Patagõnia permanece intacta.
82% deste tipo de floresta ainda intacta fica no Chile e 18% no sul da Argentina.
32% da floresta da Patagônia é protegida. 


Texto: Herton Escobar
ENVIADO ESPECIAL
CURITIBA
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

TERRA E MAR EM PERIGO
Somente 9% da superfície terrestre do planeta ainda é coberta por florestas "intactas", nas quais estão concentradas mais de 50% das espécies terrestres conhecidas. Ao lado dos oceanos, outro principal reservatório de biodiversidade, as florestas estão criticamente ameaçadas, assim como as espécies que ali residem. 
0 alerta vem de dois estudos apresentados ontem pelo Greenpeace na 8ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP 8), em Curitiba. Segundo a ONG, cerca de um quinto das formações florestais da Terra já foi significativamente degradada ou alterada pelo homem. Nos oceanos, onde o declínio de espécies também avança em ritmo acelerado, a organização propõe a criação de uma rede de áreas protegidas que cobriria nada menos do que 40% da superfície marítima do planeta. 
"Os mais importantes hábitats na Terra são as florestas e os oceanos", disse o pesquisador Christoph Thies, da campanha internacional de Florestas do Greenpeace. "Só nas florestas, temos mais de metade das espécies terrestres em menos de 10% de território. É uma combinação extremamente perigosa." Segundo o relatório, 60% dos países (82 de 148) que originalmente apresentavam formações florestais não têm nenhum remanescente intacto dessas formações.Segundo Thies, não há informações suficientes para dizer exatamente qual era a cobertura florestal original do planeta, em comparação aos atuais 9%.A estimativa, entretanto, é que, sem a interferência do homem, cerca de 45% da superfície terrestre hoje seria coberta por algum tipo de formação florestal. 

Os pesquisadores definem "floresta intacta" como uma área de no mínimo 500 quilómetros quadrados que não tenha sido significativamente alterada pelo homem. A seleçao foi feita por uma combinação de imagens de satélite (com resolução de 30 metros) e mapas topográficos. Foram excluídas as áreas com alterações visíveis do espaço ou conectadas por algum tipo de infra-estrutura de maior escala, como estradas e linhas de energia (uma indicação de ocupação humana). Não significa que sejam desabitadas, mas que a influência do homem não foi suficiente para alterar a cobertura vegetal. 
Por esses critérios, mais de 95% das florestas intactas estão concentradas em 20 países entre eles o Brasil, que, segundo o relatório, "derruba mais áreas de floresta por ano que qualquer outro".A América Latina é a campeã entre os continentes,com 35% dos remanescentes intactos (55% no País). 
Apenas 8% estão rigorosamente protegidos em todo o mundo. "Deveria ser no míninio 50%." 
OCEANOS
No ambiente marítimo, os ambientalistas estão preocupados principalmente com a pesca predatória em águas internacionais(além das 200 milhas náuticas de jurisdição dos países), que correspondem a 64% dos oceanos. "É a região menos regulamentada do planeta", disse o pesquisador Karen Sack, da campanha de Oceanos do Greenpeace. "Fora do alcance da fiscalização, os barcos de pesca fazem o que querem. O resultado tem sido uma incrível destruição da vida selvagem e dos ecossistemas marinhos." 
Como solução, o Greenpeace propõe a criação de uma rede de 25 áreas protegidas que proibiria a pesca em 40% dos oceanos do planeta. Hoje, menos de 1% dos mares está protegido por unidades de conservação. Além disso, a organização reinvindica uma moratória internacional imediata sobre a pesca de arrasto em águas profundas, considerada a atividade mais destrutiva dos oceanos. 
"Esperamos que esta conferência envie uma mensagem muito importante às Nações Unidas comrelação a isso", disse Sack. "É preciso agir imediatamente. Negociações levam tempo, mas os oceanos não têm esse tempo a perder." 
A proposta teria um impacto económico gigantesco sobre a indústria pesqueira.

 Mas, segundo Sack, beneficiaria a atividade a longo prazo, ao proteger as áreas mais importantes para reprodução e sustentabilidade das espécies e dos estoques pesqueiros. 
Entre elas, os topos e encostas de montanhas submersas, que concentram grande parte da biodiversidade oceânica.
Segundo Sack, estudos indicam que populações de grandes peixes oceânicos, como atum, tubarão e espada, já foram reduzidas em mais de 90% por causa da pesca. "Os pescadores estão acabando com seu próprio negócio."