quinta-feira, 5 de julho de 2018

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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Lava-Jato manda prender empresários do esquema Cabral que fraudaram Into Além de Miguel Iskin e seu sócio, outras 20 pessoas têm mandado de prisão no Rio e SP

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Lava-Jato manda prender empresários do esquema Cabral que fraudaram Into

Além de Miguel Iskin e seu sócio, outras 20 pessoas têm mandado de prisão no Rio e SP

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Polícia Federal cumpre mandado de busca no apartamento de Sérgio Côrtes Lagoa, Zona Sul do Rio - Uanderson Fernandes / O Globo
 
RIO - Um ano e dois meses depois de desbaratar um esquema de corrupção na saúde pública do Rio na operação Fatura Exposta, que levou empresários e o ex-secretário de saúde do estado à prisão, a força-tarefa da Lava-Jato volta às ruas nesta quarta-feira para prender o empresário Miguel Iskin, seu sócio Gustavo Estellita e outras 20 pessoas, além da busca e apreensão em 44 endereços no Rio, São Paulo, Paraíba, Minas Gerais e no Distrito Federal. Também foi decretado o bloqueio de bens dos investigados no valor de R$ 1,2 bilhão na operação denominada Ressonância. Um dos mandados de busca e apreensão está sendo cumprido no apartamento do ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes, na Lagoa, zona sul do Rio, que deve também depor à Polícia Federal.

ESPECIAL: ESQUEMA DE SÉRGIO CÔRTES DESVIOU ATÉ R$ 300 MILHÕES DA SAÚDE
A operação mira agora empresas envolvidas no esquema de cartelização e desvio de dinheiro no fornecimento de próteses e equipamentos médicos por meio de fraudes em licitações no chamado "clube do pregão internacional" liderado por Iskin. Foi identificado um cartel de fornecedores que atuou entre os anos de 1996 e 2017 no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
Há mandado de prisão também contra o atual diretor-geral do Into, André Loyelo, e contra dois executivos da Philips do Brasil, uma das 37 empresas envolvidas no esquema, assim como a Maquet do Brasil Equipamentos Médicos Ltda, Dräger Industria e Comercio Ltda, Dixtal e Stryker do Brasil), e acusadas dos crimes de formação de cartel, corrupção, fraude em licitações, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

LEIA: Sérgio Côrtes diz que sua relação com Cabral ‘acabou’ e conta sobre seus 300 dias no cárcere
As investigações destacam ainda a atuação de Jair Vinnicius Ramos da Veiga, conhecido como Coronel Veiga, responsável por controlar de fato as licitações no Into e na Secretaria Estadual de Saúde. Ele também será preso.
Depois da etapa de investigação feita no ano passado, que culminou na prisão do ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes, de Iskin e de seu operador Estellita, o Ministério Público Federal (MPF) precisou da ajuda do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Conselho de Controle de Atividades Financeirasa (Coaf) para auditar contratos e importações feitas por órgãos federais, entre eles o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
Estellita e Iskin foram beneficiados por habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, em dezembro do ano passado. Já Côrtes deixou a prisão em fevereiro deste ano, após decisão de Gilmar.
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Miguel Iskin chega preso à Polícia Federal na Operação Fatura Exposta - Gabriel de Paiva / O Globo
O núcleo operacional da organização criminosa era formado por funcionários de confiança da empresa Oscar Iskin. De acordo com o MPF, eles eram responsáveis por fazer a ligação entre o setor público (núcleo administrativo-político) e os empresários cartelizados (núcleo econômico) para direcionar as demandas públicas (insumos médicos a serem adquiridos e cotação de preços fraudadas) e as contratações, mediante a desclassificação ilícita de concorrentes que não faziam parte do cartel.

O esquema de corrupção pagava propinas milionárias, as quais eram custeadas com base na arrecadação de valores com as empresas beneficiárias das licitações, seja por meio de pagamento de 'comissões' no exterior (correspondentes a cerca de 40% dos contratos), seja por meio do recolhimento no Brasil de valores entre 10% e 13% dos contratos firmados pelas empresas do cartel.
As fraudes nas licitações se deram por meio de inserção de cláusulas restritivas da competitividade para beneficiar as empresas de Miguel Iskin. Quando outras empresas começaram a também preencher os requisitos arbitrários impostos nas licitações, no final de 2004, a organização criminosa, de acordo com os investigadores, passou a se valer de pregões internacionais com o objetivo de "proteger" as empresas de Iskin no esquema diante da concorrência. O ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes e seu braço direito Cesar Romero deram então marcha a um plano de lançar um "pregão internacional" para cotar os equipamentos que seriam adquiridos pelo Into.
De acordo com o MPF, as empresas que faziam parte da licitação eram todas trazidas ao Brasil por Iskin, de maneira que elas se arranjavam entre si para dar "cobertura" a outra, fraudando a licitação e privilegiando a vitória de uma determinada "concorrente". A investigação, baseada na colaboração de Romero aos procuradores, sustenta ainda que as participantes desse "clube do pregão internacional" se revezavam para que cada uma ganhasse na sua vez.
Para o recebimento dos valores, Miguel Iskin montou uma rede complexa de lavagem de dinheiro, utilizando-se de offshores em diversos países e empresas no Brasil. O esquema funcionava de maneira similar na Secretaria de Saúde, onde se identificou fraude em contratos com a empresa Maquet e a adesão a atas de registro de preço do Into nas quais também foram encontradas irregularidades.
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Gráfico mostra funcionamento do esquema exposto na Operação Ressonância - Reprodução / MPF
O XERIFE
Além da delação premiada Romero, a investigação da Fatura Exposta se valeu também de papéis manuscritos e e-mails coletados na casa de Luiz Carlos Bezerra, apontado como operador financeiro de Cabral junto a empreiteiras e preso com o ex-governador na operação Calicute, em novembro do ano retrasado.
Chamou a atenção dos procuradores do MPF o fato de Bezerra não seguir, como outros integrantes do esquema, protocolos rígidos de segurança. Os investigadores não tiveram dificuldade para ter acesso a planilhas que mostravam inclusive pagamento a Sérgio Cabral.
O MPF sustenta que a organização costumava usar criptografia, mas Bezerra era quem fazia anotações de toda a contabilidade. E também mandava e-mails para si mesmo com planilhas. Miguel Iskin era identificado como "xerife". E, a partir dessas anotações, foram identificados pelo menos R$ 16,4 milhões destinados a Cabral neste esquema.
DESVIO DE R$ 300 MILHÕES
Como revelou O GLOBO no dia da operação Fatura Exposta, a fraude, aplicada nas regras de importação, permitiu que uma máfia formada por empresários e gestores públicos desviasse, por pelo menos 12 anos (2003-2014), de 40% a 60% de um total de R$ 500 milhões gastos pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio (SES) e pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) em compras internacionais de equipamentos médicos de alta complexidade, como macas elétricas, monitores transcutâneos, aparelhos cirúrgicos e unidade móveis de saúde.
Lista de prisões temporárias de:
1. Luiz Sérgio Braga Rodrigues
2. Márcia de Andrade Oliveira Cunha Travassos
3. Albert Holzhacker
4. Frederik Knudsen (Ex-CEO da Philips do Brasil)
5. Daurio Speranzini Júnior ((Ex-CEO da Philips do Brasil)
6. Ermano Marchetti Moraes (Ex-CEO da Dräguer)
7. Julio Cezar Alvarez
8. Daniele Cristine Fazza da Veiga
9. André Luiz Loyelo Barcellos
Também foram decretadas as prisões preventivas de:
1. Miguel Iskin (empresário)
2. Gustavo Estellita (empresário)
3. Marco Antônio Guimarães Duarte de Almeida
4. Marcos Vinicius Guimarães Duarte de Almeida
5. Gaetano Signorini
6. Wlademir Rizzi (Rizzi Comércio e Representações Ltda)
7. Adalberto Rizzi (Rizzi Comércio e Representações Ltda)
8. Antônio Aparecido Georgete (ex-vendedor da Dixtal)
9. Ivan Console Ireno (Ex-vice-presidente da Dixtal/Philips)
10. Jair Vinnicius Ramos da Veiga (Into)
11. Luis Carlos Moreno de Andrade
12. João Batista da Luz Júnior
13. Rafael dos Santos Magalhães
Procuradas, as empresas Johnson & Johnson, Dräger e Phillips ainda não se manifestaram. A Stryker do Brasil não foi localizada

Lava-Jato manda prender empresários do esquema Cabral que fraudaram Into Além de Miguel Iskin e seu sócio, outras 20 pessoas têm mandado de prisão no Rio e SP







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Lava-Jato manda prender empresários do esquema Cabral que fraudaram Into

Além de Miguel Iskin e seu sócio, outras 20 pessoas têm mandado de prisão no Rio e SP

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Polícia Federal cumpre mandado de busca no apartamento de Sérgio Côrtes Lagoa, Zona Sul do Rio - Uanderson Fernandes / O Globo
 
RIO - Um ano e dois meses depois de desbaratar um esquema de corrupção na saúde pública do Rio na operação Fatura Exposta, que levou empresários e o ex-secretário de saúde do estado à prisão, a força-tarefa da Lava-Jato volta às ruas nesta quarta-feira para prender o empresário Miguel Iskin, seu sócio Gustavo Estellita e outras 20 pessoas, além da busca e apreensão em 44 endereços no Rio, São Paulo, Paraíba, Minas Gerais e no Distrito Federal. Também foi decretado o bloqueio de bens dos investigados no valor de R$ 1,2 bilhão na operação denominada Ressonância. Um dos mandados de busca e apreensão está sendo cumprido no apartamento do ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes, na Lagoa, zona sul do Rio, que deve também depor à Polícia Federal.

ESPECIAL: ESQUEMA DE SÉRGIO CÔRTES DESVIOU ATÉ R$ 300 MILHÕES DA SAÚDE
A operação mira agora empresas envolvidas no esquema de cartelização e desvio de dinheiro no fornecimento de próteses e equipamentos médicos por meio de fraudes em licitações no chamado "clube do pregão internacional" liderado por Iskin. Foi identificado um cartel de fornecedores que atuou entre os anos de 1996 e 2017 no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
Há mandado de prisão também contra o atual diretor-geral do Into, André Loyelo, e contra dois executivos da Philips do Brasil, uma das 37 empresas envolvidas no esquema, assim como a Maquet do Brasil Equipamentos Médicos Ltda, Dräger Industria e Comercio Ltda, Dixtal e Stryker do Brasil), e acusadas dos crimes de formação de cartel, corrupção, fraude em licitações, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

LEIA: Sérgio Côrtes diz que sua relação com Cabral ‘acabou’ e conta sobre seus 300 dias no cárcere
As investigações destacam ainda a atuação de Jair Vinnicius Ramos da Veiga, conhecido como Coronel Veiga, responsável por controlar de fato as licitações no Into e na Secretaria Estadual de Saúde. Ele também será preso.
Depois da etapa de investigação feita no ano passado, que culminou na prisão do ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes, de Iskin e de seu operador Estellita, o Ministério Público Federal (MPF) precisou da ajuda do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Conselho de Controle de Atividades Financeirasa (Coaf) para auditar contratos e importações feitas por órgãos federais, entre eles o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
Estellita e Iskin foram beneficiados por habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, em dezembro do ano passado. Já Côrtes deixou a prisão em fevereiro deste ano, após decisão de Gilmar.
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Miguel Iskin chega preso à Polícia Federal na Operação Fatura Exposta - Gabriel de Paiva / O Globo
O núcleo operacional da organização criminosa era formado por funcionários de confiança da empresa Oscar Iskin. De acordo com o MPF, eles eram responsáveis por fazer a ligação entre o setor público (núcleo administrativo-político) e os empresários cartelizados (núcleo econômico) para direcionar as demandas públicas (insumos médicos a serem adquiridos e cotação de preços fraudadas) e as contratações, mediante a desclassificação ilícita de concorrentes que não faziam parte do cartel.

O esquema de corrupção pagava propinas milionárias, as quais eram custeadas com base na arrecadação de valores com as empresas beneficiárias das licitações, seja por meio de pagamento de 'comissões' no exterior (correspondentes a cerca de 40% dos contratos), seja por meio do recolhimento no Brasil de valores entre 10% e 13% dos contratos firmados pelas empresas do cartel.
As fraudes nas licitações se deram por meio de inserção de cláusulas restritivas da competitividade para beneficiar as empresas de Miguel Iskin. Quando outras empresas começaram a também preencher os requisitos arbitrários impostos nas licitações, no final de 2004, a organização criminosa, de acordo com os investigadores, passou a se valer de pregões internacionais com o objetivo de "proteger" as empresas de Iskin no esquema diante da concorrência. O ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes e seu braço direito Cesar Romero deram então marcha a um plano de lançar um "pregão internacional" para cotar os equipamentos que seriam adquiridos pelo Into.
De acordo com o MPF, as empresas que faziam parte da licitação eram todas trazidas ao Brasil por Iskin, de maneira que elas se arranjavam entre si para dar "cobertura" a outra, fraudando a licitação e privilegiando a vitória de uma determinada "concorrente". A investigação, baseada na colaboração de Romero aos procuradores, sustenta ainda que as participantes desse "clube do pregão internacional" se revezavam para que cada uma ganhasse na sua vez.
Para o recebimento dos valores, Miguel Iskin montou uma rede complexa de lavagem de dinheiro, utilizando-se de offshores em diversos países e empresas no Brasil. O esquema funcionava de maneira similar na Secretaria de Saúde, onde se identificou fraude em contratos com a empresa Maquet e a adesão a atas de registro de preço do Into nas quais também foram encontradas irregularidades.
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Gráfico mostra funcionamento do esquema exposto na Operação Ressonância - Reprodução / MPF
O XERIFE
Além da delação premiada Romero, a investigação da Fatura Exposta se valeu também de papéis manuscritos e e-mails coletados na casa de Luiz Carlos Bezerra, apontado como operador financeiro de Cabral junto a empreiteiras e preso com o ex-governador na operação Calicute, em novembro do ano retrasado.
Chamou a atenção dos procuradores do MPF o fato de Bezerra não seguir, como outros integrantes do esquema, protocolos rígidos de segurança. Os investigadores não tiveram dificuldade para ter acesso a planilhas que mostravam inclusive pagamento a Sérgio Cabral.
O MPF sustenta que a organização costumava usar criptografia, mas Bezerra era quem fazia anotações de toda a contabilidade. E também mandava e-mails para si mesmo com planilhas. Miguel Iskin era identificado como "xerife". E, a partir dessas anotações, foram identificados pelo menos R$ 16,4 milhões destinados a Cabral neste esquema.
DESVIO DE R$ 300 MILHÕES
Como revelou O GLOBO no dia da operação Fatura Exposta, a fraude, aplicada nas regras de importação, permitiu que uma máfia formada por empresários e gestores públicos desviasse, por pelo menos 12 anos (2003-2014), de 40% a 60% de um total de R$ 500 milhões gastos pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio (SES) e pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) em compras internacionais de equipamentos médicos de alta complexidade, como macas elétricas, monitores transcutâneos, aparelhos cirúrgicos e unidade móveis de saúde.
Lista de prisões temporárias de:
1. Luiz Sérgio Braga Rodrigues
2. Márcia de Andrade Oliveira Cunha Travassos
3. Albert Holzhacker
4. Frederik Knudsen (Ex-CEO da Philips do Brasil)
5. Daurio Speranzini Júnior ((Ex-CEO da Philips do Brasil)
6. Ermano Marchetti Moraes (Ex-CEO da Dräguer)
7. Julio Cezar Alvarez
8. Daniele Cristine Fazza da Veiga
9. André Luiz Loyelo Barcellos
Também foram decretadas as prisões preventivas de:
1. Miguel Iskin (empresário)
2. Gustavo Estellita (empresário)
3. Marco Antônio Guimarães Duarte de Almeida
4. Marcos Vinicius Guimarães Duarte de Almeida
5. Gaetano Signorini
6. Wlademir Rizzi (Rizzi Comércio e Representações Ltda)
7. Adalberto Rizzi (Rizzi Comércio e Representações Ltda)
8. Antônio Aparecido Georgete (ex-vendedor da Dixtal)
9. Ivan Console Ireno (Ex-vice-presidente da Dixtal/Philips)
10. Jair Vinnicius Ramos da Veiga (Into)
11. Luis Carlos Moreno de Andrade
12. João Batista da Luz Júnior
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Procuradas, as empresas Johnson & Johnson, Dräger e Phillips ainda não se manifestaram. A Stryker do Brasil não foi localizada.
 

terça-feira, 3 de julho de 2018

A ternura da indecência Luiz Holand

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Tribuna da Bahia, Salvador
03/07/2018 10:50
     

Luiz Holanda é advogado e professor universitário.
PROFESSOR CEARENSE RADICADO NA BAHIA

A ternura da indecência
Luiz Holanda

As acintosas decisões de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), integrantes do grupo nacionalmente conhecido como “garantistas da impunidade”, têm deixado o país perplexo e sem esperança. Não há um só acusado de corrupção – mesmo que condenado-, que permaneça na prisão por muito tempo. Todos ficam livres quando seus processos chegam às mãos dos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello ou do decano Celso de Mello.
Os três primeiros integram a Segunda Turma da Corte, e estão determinados a “desconstruir” a Lava Jato por meio de suspensão de sentenças como no recente caso do ex-ministro José Dirceu. Para os que não se lembram, logo que começou o processo do chamado mensalão, Ricardo Lewandowski foi objeto de denúncia feita pela repórter da Folha de São Paulo, Vera Magalhães, ao ser flagrado em conversa telefônica reclamando de suposta interferência da imprensa no resultado do julgamento, que decidiu pela abertura de ação penal contra os mensageiros, entre os quais se encontrava o ex-ministro José Dirceu, seu amigo e correligionário.
Segundo Lewandowski, “A imprensa acuou o Supremo. Todo mundo votou com a faca no pescoço”. Para ele, “a tendência era amaciar para o Dirceu”. O ministro foi o único a divergir do então relator, Joaquim Barbosa, quanto à imputação do crime de formação de quadrilha para o ex-ministro, descrito na denúncia do procurador-geral da República da época, Antonio Fernando de Souza, como “o chefe da organização criminosa”.
Antes dessa reportagem o jornal “O Globo” havia divulgado algumas mensagens trocadas entre os ministros especulando sobre os votos dos colegas. Esse tipo de comportamento, sob todos os aspectos nefasto e indecente, fez gerar uma  descrença generalizada com a própria justiça. Vários pedidos de impeachment de ministros ocorreram, restando, atualmente, quatro solicitações ainda em tramitação, três delas justamente contra Gilmar Mendes, Lewandowski e Dias Toffoli.
A Segunda Turma do STF está ficando famosa na garantida da impunidade dos criminosos de colarinho branco. Fora algumas reações, o trio continua incólume. Mesmo assim, vez por outra aparece um corajoso para desafiar o trio. O promotor de Justiça de São Paulo, Ricardo Montemor, é um deles.  Revoltado com a decisão que tirou das mãos do juiz Sérgio Moro o processo do sítio de Atibaia e o processo do terreno do Instituo Lula, divulgou no facebook suas impressões chamando os três de canalhas
Procurado pela reportagem para informar se a notícia era mesmo de sua autoria ou era uma espécie de fakenews, o promotor avisou que só se manifestaria na “Corregedoria”. O corajoso promotor demonstrou que nós vivemos um processo contínuo de delinquência institucional, sendo que uma das facetas dessa delinquência se expressa justamente no poder judiciário, através do chamado ativismo judiciário, que ocorre quando esse poder extrapola de suas funções de guardião da Constituição e passa agir como ator político, interferindo em todos os setores e esferas dos demais poderes, inclusive no de si próprio.
Esse ativismo significou a legalização da impunidade. Condenados em segunda instância, que deveriam estar cumprindo pena, passaram a ficar em liberdade graças a esses ministros. Na prática, isso significa a impossibilidade jurídica de se colocar na cadeia pessoas já condenadas em segunda instância.
Houve um momento em que o próprio STF fez ressurgir a esperança de que os poderosos criminosos poderiam ser presos. Foi quando decidiu que os condenados em segunda instância pudessem cumprir a pena na prisão, prevalecendo, naquela ocasião, a tese de que o cumprimento da pena, nessa situação, não fere o princípio da presunção de inocência nem o disposto no art.5º, LVII, da Constituição Federal, que diz que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, pois caberia à lei federal definir o que se entende por “considerado culpado”.
Na decisão considerou-se que uma vez considerado culpado em duas instâncias, o réu pode cumprir a pena na prisão, com base no que determina o Código Penal e o que vem sendo adotado em todas as democracias do mundo. Esse entendimento, no entanto, durou pouco tempo.
O poderoso lobby dos corruptos envolvidos na Lava Jato imediatamente entrou em cena para fazer voltar a valer a decisão anterior do STF de 2009, ajudado pela Ordem dos Advogados do Brasil, que entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a interpretação que até então vinha predominando.
Agora, os três ministros, majoritários na Segunda Turma no STF, colocaram em pauta o desfazimento sistemático da Lava Jato, liberando praticamente todos os poderosos condenados em segunda instância, ignorando a própria posição do tribunal. Esse trio, que a imprensa vem denominando de “trio ternura”, deverá abrir todas as celas daqui para frente. Além de poderoso, ninguém tem força para contestá-lo na Corte ou fora dela. Mesmo assim, a chamada “ternura” que o trio possui para soltar criminosos, além de indecente, não deixa de ser uma desonra para o tribunal. Que República! E que Tribunal!

Luiz Holanda é advogado e professor universitário.
PROFESSOR CEARENSE RADICADO NA BAHIA
 
      

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