segunda-feira, 21 de maio de 2018

CRIME NA SERRA DO ARARIPE


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                             CRIME NA SERRA DO ARARIPE


                 Era madrugada, 23 de junho de 1928, o  desconhecido estrategista  chegou sorrateiramente, sem  dúvida ou remorso metralhou toda uma família de dezoito componentes, do mais velho ao mais novo dos Pereiras e alguns serviçais, vasculhou todos os aposentos, conferiu cada um dos corpos, montou no seu alazão, arrumou a  sua geringonça e sumiu  estrada afora.

              Ao nascer do sol, os caseiros que moravam nos recantos mais distantes da fazenda,  jamais imaginariam que aqueles estrondos de bombas de artifícios, na noite de São João,  fossem balas da mais afamada metralhadora nordestina,  apelidada de   "  A costureira".   
 
                 Dizimando toda a família patronal, o autor não deixou pistas, não deixou um único rastro da autoria do  crime , em nada mexeu, a mesa continuou posta, cadeiras caídas no chão, sangue salpicados nas paredes, alguns corpos debruçados sobre a mesa, animais domésticos circulando pelo ambiente à procura de restos, panelas no fogão de lenha , algumas com os alimentos esturricados, todos os potes e barricas aos cacos, água ensopando os corpos e estes com vários orifícios transpassando os seus tórax na altura dos peitos, todos, todos sem vida.


                                             O AMANHÃ


                 Na Serra do Araripe  não ficou um só cristão que não tomasse conhecimento da fatídica tragédia, quem era aquele forasteiro? porque aniquilou toda uma família que até aqueles dias se mostrava pacata, trabalhadora e honesta? não possuia inimigos num raio de 50 quilômetros, os Pereiras eram respeitados naquela redondeza, o ano  era 1928 , Lampião e o seu bando já se encontravam pelos lados da Bahia, naquele arrebol  reinava a paz, muitos núcleos familiares se expandiam com os casamentos consanguíneosmoravam em casas equidistantes  desde quando uma avistasse a entrada , a lateral ou a saída da outra, era uma maneira de um proteger o outro.


             A dúvida tomou conta da pequena população, "quem foi o forasteiro que cometeu tão sanguinário crime?"   os familiares distantes apareceram, os corpos foram contados, muitos não possuíam documentos, os serviçais só tinham apelidos, todos foram sepultados em covas rasas enfileiradas nos aceiros da velha estrada e fincado uma cruz na cabeceira de cada monte de terra, primeiro o chefe , depois os outros por ordem de importância.


           A polícia foi informada, compareceu timidamente . Pelo pequeno contingente de  três soldados, dois cabos, um sargento , pouca munição e seis mulas esquálidas foi a primeira a fugir com receio de ser atacada de surpresa pelo o assassino ou os assassinos dos Pereiras, nunca mais apareceu ou tomou conhecimento dos fatos a partir daquela data. 

             A sede da Fazenda ficou abandonada por pouco tempo, os moradores mais antigos aos poucos foram se acostumando com o acontecido, os parentes mais distantes voltaram para os seus distritos, ficaram  as indagações sobre o horrendo crime. Quem teria motivos para tal desventura ? roubo não foi, só poderia ter sido vingança, a melhor maneira de cobrar dos desafetos os males cometidos em datas anteriores, só poderia ser vingança, não haveria outra explicação, só poderia ser vingança, no nordeste é assim, fez mal a alguém um dia o mal será devolvido, muitas vezes com juros e correções.
 


                                        O PASSADO


                  Conta o velho Malaquias, do alto dos seus 90 anos, que  tempos atrás, lá pelos meados de 1871, quando um jovem padre, de 27 anos de idade,  assumiu a capela do povoado Tabuleiro Grande no Sul do Ceará, hoje Juazeiro do Norte, duas famílias de Alagoanos foram morar na  região para ajudar o jovem missionário, com as duas famílias completas o jovem Padre aconselhou aos amiguinhos que fossem morar na Serra  do Araripe, fossem criar caprinos , ovinos  e  suínos, plantar mandioca,  feijão de corda, de arranca e  feijão de pau, este último conhecido como  ANDÚmuito apreciado em toda aquela Chapada.


               As famílias se deslocaram e por manterem um distante parentesco começaram a habitar a mesma gleba de terra,   viviam em paz até o dia  em  que o governo de Pernambuco resolveu legalizar as posses e criar uma escritura, houve desentendimento entre os líderes de cada família e   numa noite escura do dia 23 de junho de 1897, ano em que nasceu Virgulino Ferreira  Lampião, uma das famílias aniquilou  todos os componentes adultos da outra  , todavia, cometeu um grande pecado, não vistoriou todos os aposentos da pequena casa, lá deixou vivo uma criança de 09 meses que engatinhava por debaixo da cama do  infeliz casal aniquilado .

                A criança sem pais e sem parentes  foi assumida por tropeiros,  almocreves que  cruzavam a velha serra Pernambucana com destino à mais nova vila  Nordestina no sul do Ceará, a famosa vila do Juazeiro,   povoado que  crescia com muitos fanáticos religiosos devido o milagre da Beata Maria de Araújo em 1889, quando na comunhão a hóstia saída das mãos do Padre Cícero se transformava em sangue na boca da beata de 28 anos de idade   . 

              A criança foi criada no mais diferente mundo que deveria ser criada, não tinha paradeiros, não tinha endereço fixo. À proporção que crescia tomava conhecimento da grande chacina que aniquilou uma determinada família no topo da Serra do Araripe no idos de 1897, ano que nascera em Vila Bela o facínora lampião, a criança cresceu, virou homem .

              Naquela redondeza  não se conhecia o seu destino, a família que cometera a esquecida e distante chacina   encontrava-se bem instalada e próspera no cume daquela abençoada Serra , o cangaço que reinava na região estava em baixa devido acordos feitos pelos governadores da época, dando total poderes à polícia a entrar no território do outro Estado  à caça de qualquer desordeiro, principalmente o bando de Lampião, foi a primeira  manobra  para acabar com o cangaço , um dos meios de vida da época. 
 
             Na região só existia quatro maneiras de se viver e de comer, a primeira era ser patrão, chefe político, coroné, latifundiário e   dono do poder , a segunda era ser subserviente, capacho, jagunço, capanga ou pistoleiro,   a terceira era entrar no cangaço ou ser  coiteiro , a quarta era pertencer à sofredora classe de   agricultores de subsistencia  ou criadores de pequenos animais: bovinos  pé duro, suinos, caprinos, asininos, ovinos, galináceos, cães e gatos   , eram  os honestos, geralmente  dominados por todos, eram reféns  .
 
               Grassava no arrebol  o sentimento de congraçamento e descontração  devido o grande número de parentes casados entre si, existia calmaria, a população era constituída dos que mandavam e daqueles que obedeciam.



                                          A VINGANÇA


                O Jovem morava num pequeno sítio, distrito da  então e próspera cidade de  Juazeiro do Norte ,  conhecia muito bem a Chapada do Araripe ,  divisa do Ceará com Pernambuco, grande celeiro fóssil das Americas , hoje fazendo parte do Geopark  do Araripe.


              O jovem procurou  familiarizar-se com os moradores do distrito , aos poucos foi mapeando o fatídico acontecimento de 1897 , foi localizando os familiares que junto com os seus pais se mudaram  para a velha serra a pedido do jovem padre em 1871, ficou claro e ciente de cada componente, colheu  a história da época e como mercante compareceu à sede da fazenda e conheceu cada membro.   Voltou aos seus afazeres  de almocreve e numa noite de são João, quando os fogos de artifícios pipocavam  nos ares da silenciosa serra, o jovem estrategista na sorrelfa executou o seu vingativo e mirabolante plano, eliminando de uma só vez todos os descendentes dos criminosos da noite de São João do século passado , tomando o cuidado de vistoriar exaustivamente todos os aposentos, todos os  ambientes e arredores  para não cometer os mesmos erros dos autores da chacina de 1897, com esta atitude fechou o ciclo do grande ditado do povo nordestino: quem comete um mal um dia será vingado pela vitima, pelo filho da vítima, pelo neto ou bisneto da vítima, um dia o crime será vingado. E foi assim que se desenrolou a grande chacina de 1897.


            Iderval Reginaldo Tenório    

            Salvador,12 de Janeiro de 2008
  1. Miniatura1:58
  • É Lampa - Trilha do FILME Lampião - Rei do cangaço

  • de Forrobodó Puxa o fole9 meses atrás754 views
  • Lampião, o rei do cangaço é um filme brasileiro de 1964, do gênero aventura,
  • 15. Cancioneiro de Lampião - É Lamp, É Lamp, É Lampa - Coro da OSESP

    de ederaugustto1 ano atrás550 views
    Cancioneiro de Lampião - É Lamp, É Lamp, É Lampa - Marlos Nobre 15ª Faixa
    • HD

    Meio ou meia: aprenda quando usar-- Professor João Bolognesi ensina como evitar um dos erros mais comuns em língua portuguesa




    Meio ou meia: aprenda quando usar

    Professor João Bolognesi ensina como evitar um dos erros mais comuns em língua portuguesa



    Dica de João Bolognesi, professor de português do Complexo Educacional Damásio de Jesus
    Somos um povo enfático, até exagerado às vezes. Por isso, palavras que expressam intensidade estão na boca do povo. A palavra “meio” é uma delas e merece atenção.

    É muito comum no dia a dia o uso de “estou meia cansada, meia distraída, meia louca, meia triste”. Isso ocorre principalmente às mulheres por causa da concordância feminina.

    Alguém desatento logo diria que “meia triste” é uma meia, aquela que usamos no pé, com fragrância prejudicada, com odor negativo, com fedor, ou seja, com o popular chulé. Meia triste só pode ser isso. A mulher, se não está completamente feliz, deve dizer “Estou meio triste”.

    A dúvida existe porque “meio” tem mais de um uso. Atente-se à diferença:

    Meio = numeral fracionário. Virá vinculado a um substantivo e concorda normalmente: meia-noite, meia garrafa, meia folha.
    Meio = advérbio de intensidade. Virá vinculado a um adjetivo e não se flexiona: meio cansada, meio distraída, meio louca, meio triste.

    Para sair de vez da dúvida, pense na palavra muito: se muito não varia, meio também não. Compare:
    Ela estava muito feliz.
    Ela estava meio feliz.
    A mulher era muito rápida.
    A mulher era meio rápida.

    Embora o sentido seja diferente, o uso é igual e, por isso, serve de comparação. Diga com tranquilidade: “Ela estava meio triste, mas depois ficou muito feliz”. Mas “meia triste” nunca mais. 

    João Bolognesi é professor de português para concursos no Complexo Educacional Damásio de Jesus
    João Bolognese, professor de português

    ZECONILDO - UM JOVEM DE FUTURO

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                               ZECONILDO
                    UM JOVEM DE FUTURO

                        Zeconildo  continua na cama, o sol se aproxima  do meio do mundo, é quase meio dia, a esta altura o pai já se encontra no batente , o velho já cumpriu meia jornada de trabalho e o Zeconildo escornado na cama, não estuda, não trabalha e nem respeita a privacidade da casa, ainda meio dormindo e meio acordado circula no meio da casa com meia bunda à mostra, meio humorado dirige  à  genitora meias palavras, a mãe meio chateada  diz que o Zeconildo é meio atrevido , meio folgado e totalmente desrespeitador, meio desnorteado o moço volta para a sua cama, a mãe fica totalmente  sem jeito, Zeconildo é um jovem de futuro.

                                      Iderval Reginaldo Tenório

    O MEDICO ,O PACIENTE, A MEDICINA, A CIDADANIA E O RESPEITO.

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    O MEDICO ,O PACIENTE, A MEDICINA,  A CIDADANIA E O RESPEITO

    Quando o médico se depara com um cidadão   em busca  de uma orientação , em busca de uma  solução para um problema na sua  saúde , deve o profissional buscar todos os seus conhecimentos e naturalmente como uma  sábia aranha,  formar uma rede lógica de raciocínio. 

    Sem perder o fio da meada,  o médico procurará envidar todos os esforços com o intuito de chegar ao cerne da questão e resolver o mais rápido possível aquele desequilíbrio.
       Após a aplicação da SEMIOLOGIA MÉDICA até a exaustão , pode e deve o médico fazer uso do que existe de mais moderno na medicina , os exames complementares  , sem ferir a Fisiologia ou a teia fisiopatológica  fundamentais  para o bom exercício da boa MEDICINA.





                                        A   CULTURA DO CONHECIMENTO
                            CONSULTA MÉDICA , HUMANISMO E CIDADANIA
    A consulta médica não é um ato qualquer, a consulta médica é um rito sagrado , na  qual um ser humano deposita a  história da sua vida nas mãos de um estranho ou de um grande amigo,  simplesmente por entender que aquele profissional trará a tão sonhada solução , colocando a sua saúde nos trilhos.

     Tem que ser realizada com humanismo, respeito , cidadania, descontração , seriedade e sabedoria. 

    Nesta consulta um  dos humanos saberá de tudo da vida  do outro, da vida da filha, do pai ou da sua mãe  , fatos muitas vezes jamais revelados aos seus mais íntimos.

    A consulta  é um ato sublime,  neste ato está sob júdice o seu maior patrimônio: A  SUA VIDA . Sendo  o médico  o seu guardião.


    Ai deixar o seu médico, o paciente deve sair alegre, já deve sair com uma pontinha de saudade , o paciente deve sair com algum conhecimento sobre o seu problema, de preferemncia que siarindo, contente e confiante na sua soluação, o médico deve transmitir alegria, confiança, segurança, fé , tranquilidade e muita compaixão, o médico não é uma cidadão qualquer, naquela hora ele tem muito significado, o médico tem ser extremamente humano, exageradamente compreensivo e extrapolar  a sua disponibilidade para os que lhe procuram, ser médico é ser acolhedor.
                                                                                       Iderval Reginaldo Tenório

                   Como chegar ao diagnóstico com  a semiologia
         Quando o  médico  é abordado   por um ser humano  em busca do restabelecimento da sua saúde,  deve o profissional abordar o assunto com seriedade ,  compaixão e buscar o diagnóstico  mais próximo da realidade  utilizando todos os conhecimentos possíveis,  procura oferecer a melhor conduta e solução, seja concreta ou abstrata (orgânica ou psíquica )   

    Citarei  algumas  técnicas e táticas utilizadas para a boa condução de uma consulta médica.                              
                                                                    
    1-SENSIBILIDADE COGNITIVA.
    O Médico ao se deparar com um paciente,  deve    sem nenhuma palavra , apenas na observação dos gestos, do andar, do odor, com o olhar e do impacto súbito da apresentação corporal,  sentir parte daquele ser humano que adentra nos seus aposentos em busca de ajuda e já colhe muitas informações neste primeiro ato de conhecimento.
    O médico deve enxergar a alma, a aura e o astral daquele ser humano  , com estes pontos atenta para o distúrbio que está acometendo aquele cidadão.



    2-A UTILIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS .
                                                               a)OS OLHOS(VISÃO)     
     OS OLHOS BEM ABERTOS FAZEM UMA VISÃO DETALHADA DO SER HUMANO, OLHA OS CABELOS, A PELE, A DISTRIBUIÇÃO DOS TECIDOS, A PROPORCIONALIDADE E O VIGOR DE CADA ESTRUTURA, OS FÂNEROS E DEMAIS ELEMENTOS.
    Utilizando os seus olhos como uma águia , o médico faz uma visão detalhada de cada segmento do seu paciente, olha todos os pontos e como se encontram , uma vez que  cada detalhe externo, tal qual um grande  painel,  mostra as alterações dos órgãos internos, dos órgãos invisíveis aos olhos humanos.
    b)O NARIZ(OLFATO)          
    ESTE FAZ UMA INSPEÇÃO DOS ODORES DO SER HUMANO, REGIÃO POR REGIÃO  E CONSEGUE DETECTAR OS ODORES NORMAIS , NATURAIS E OS CONTAMINADOS COM VERMES , FUNGOS, SAPRÓFITAS ,  BACTÉRIAS , OS CAUSADOS POR ALTA OU BAIXA DO METABOLISMO PERTINENTES ÀS DOENÇAS METABÓLICAS , OS INVISÍVEIS E PRESENTES NEUROTRANSMISSORES RESPONSÁVEIS POR DOENÇAS PSIQUICAS  EXISTENCIAIS E SENTIMENTAIS, AS DOENÇAS ABSTRATAS .
    Com  o seu nariz , o olfato , tal qual  um canino ou um urso, o médico  faz uma exaustiva e suave inspeção  dos odores do seu paciente, faz uma abordagem silenciosa e pessoal  , uma vez que cada órgão, cada segmento e cada elemento da natureza  tem o seu odor característico e que se  modificam quando em perturbação.


    C)AS  MÃOS(TATO)   :  
      COM A PALPAÇÃO CONSEGUE O  MÉDICO AVERIGUAR A FORMA, O VOLUME, A CONSISTÊNCIA , A LOCALIZAÇÃO , A INTERAÇÃO COM AS OUTRAS ESTRUTURAS , A CONFIANÇA  E A INTERAÇÃO COM O PACIENTE.


    Voltando à infância,  o médico fecha os olhos , coloca uma venda  imaginária nos mesmos e procura com a palpação acertar no que está pegando, palpando, segurando e examinando, tem que ter um conhecimento prévio de cada órgão detalhadamente:
    a localização, os seus limites, a consistência, os órgãos vizinhos, a elasticidade, a parte motora, a forma anatômica e a sensibilidade, principalmente para avaliar a dor.
    d)OS OUVIDOS (AUDIÇÃO) -  

    COM OS OUVIDOS ATENTOS, PRESTA  ATENÇÃO NAS PALAVRAS DO PACIENTE, DO ACOMPANHANTE E NOS SONS E RUÍDOS PRODUZIDOS PELO CORPO HUMANO NA SUA FUNCIONALIDADE. INTESTINOS, CORAÇÃO, PULMÕES , VASOS E ARTICULAÇÕES  TÊM OS SEUS SONS E TONS , O AR, OS LIQUIDOS E OS SÓLIDOS TÊM SONS PECULIARES,   ELES FALAM E REVELAM O QUE TEM DE ANORMAL E DE NORMAL.

    Na audição o médico tem que pedir ajuda aos animais:
     aos elefantes que detectam até abalos sísmicos, aos cães , às baleias e até aos morcegos, utilizando destas propriedades,  procura se aproximar dos ruídos diferentes , pois cada órgão tem um ruído próprio e por demais conhecido do examinador.
    PALADAR (GOSTO)          
          COM O PALADAR O MÉDICO CONSEGUE SENTIR O DESSABOR DA MAIORIA DAS PATOLOGIAS, PRINCIPALMENTE AS DOENÇAS QUE CONSOMEM O CIDADÃO  COM O SEU CATABOLISMO, O PALADAR MESMO NÃO SENDO SABOREADO PODE O HOMEM CONFECCIONA-LO COM OS MÚLTIPLOS DADOS ADQUIRIDOS.
    Todos os órgãos tem um sabor peculiar, todos as bactérias tem também o seu dessabor e cabe ao médico sentir  sem tocar , o sabor de cada elemento, o médico sente o gosto das anormalidades, exemplo maior é  a pseudômonas e  a tuberculose, as neoplasias malignas e as grandes infecções têm os seus dessabores, captados pelos olhos, nariz, ouvido e o tato.
    Está aí a base de um diagnóstico, depois o médico entra na ciência médica propriamente dita, entra no cerne humano em todas as suas vertentes,  entra na medicina ocidental, oriental, védica e muitas vezes holística.
    Com este pensamento,  fica o médico mais próximo do ser humano, mais próximo do verdadeiro diagnóstico e mais próximo dos preceitos da medicina :
    beneficência , benevolência, autonomia e compaixão.

     Passa à prática   dos direitos humanos:
    Igualdade, Fraternidade e Liberdade.
    É o simples  médico mais perto do ser humano, pois antes de tudo e com orgulho, é o médico  também um ser humano.
    Baseado neste preâmbulo, cai o médico na teoria védica, onde mostra a evolução do homem e da natureza, quando aborda e fala dos  reinos da natureza.
    Nós estudamos e  aprendemos que são três os reinos da natureza:   
     Reino animal, vegetal e mineral , quando na teoria védica são sete .
    Aplicando esta teoria  e ao praticar , o médico chegará com mais facilidade à alma do seu paciente.
                                                    Ideval Reginaldo Tenório
                                                                                            
     
    Os sete reinos da natureza   VÉDICA
    Segundo informações contidas nos mais antigos tratados de medicina, a fototerapia sempre acompanhou as mais diversas técnicas médicas de todos os tempos. 
    Os livros hindus dedicados ao conhecimento da origem do cosmos e do homem (cosmogênese e antropogênese, respectivamente) apontam os vegetais como parte importante nos chamados sete Reinos da natureza.

                                               OS REINOS DA NATUREZA
    De acordo com ciência ocidental, existem apenas três reinos, o Mineral, o Vegetal e o Animal,   o homem pertence a esse ultimo.
    Para os estudiosos das ciências mais profundas, no entanto, o homem faz parte de um quarto reino, o Reino Hominal, uma vez que se diferencia dos animais por ser portador de uma mente capaz de raciocinar, o homem possui a inteligência.
    Essa posição coincide com o conceito da sabedoria védica, cujo textos sagrados admitem a existência de sete reinos, e não apenas quatro:
    o Mineral, o Vegetal, o Animal, o Hominal, o Angelical, o Arcangelical e o Deífico.
    Os reinos Angelical, Arcangelical e Deífico são de difícil entendimento para a razão humana comum, pois representam estágios ainda não alcançados na evolução. 
    De acordo com a sabedoria sagrada, esses reinos ainda estão em fase de estruturação e são alimentados pelas vibrações de amor e devoção do homem à Ordem do Universo. Tais dimensões serão devidamente atingidas um dia, quando a consciência humana conseguir transcender suas limitações e seus condicionamentos.
    Os sete reinos, no entanto, constituem na verdade um só, cuja síntese resume o próprio Universo material e imaterial.
    São interdependentes e evolutivos,  um vegetal, por exemplo, apresenta elementos minerais em sua estrutura, e deles depende para viver; o animal, por sua vez, tem elementos vegetais e minerais, enquanto o homem possui elementos minerais, compostos vegetais (clorofila) e elementos animais (corpo, músculos, sangue, etc.).
    Tudo isso nos faz compreender melhor o papel dos minerais e dos vegetais na correção de desarranjos ou desarmonias nos reinos mais superiores,  eles são, enfim, a base de sustentação de todo o fenômeno cósmico da evolução. 
    Os vegetais são mais importantes que os minerais, pois já os contém em sua estrutura.
    Apesar de existirem muitos remédios de origem mineral, animal e homineral, eles são bem mais escassos que os provenientes das plantas.
    Iderval Reginaldo Tenório

    Gonzagão & Gonzaguinha - A vida do viajante (1979) - YouTube

    https://www.youtube.com/watch?v=9-nTWcG62zs
    18 de jul de 2010 - Vídeo enviado por SenhorDaVoz
    Gonzagão & Gonzaguinha - A vida do viajante (1979). SenhorDaVoz ...

    A Vida de Viajante - Luiz Gonzaga - YouTube

    https://www.youtube.com/watch?v=NeC8I7dODUc
    12 de out de 2011 - Vídeo enviado por Fernando Azenha
    Clipe com a música A Vida de Viajante, de Luiz Gonzaga.

    Luiz Gonzaga, Gonzaguinha - A Vida de Viajante (Festival da Canção ...

    https://www.youtube.com/watch?v=g3ONbwVoVvo
    24 de jul de 2015 - Vídeo enviado por luizgonzagaVEVO
    Music video by Luiz Gonzaga, Gonzaguinha performing A Vida de Viajante (Festival da Canção). (C ...

    Vida de Viajante - Luiz Gonzaga - VAGALUME

    www.vagalume.com.br › Forró › L › Luiz Gonzaga
    Luiz Gonzaga - Vida de Viajante (música para ouvir e letra da música com legenda)! Minha vida é andar