domingo, 25 de fevereiro de 2018

BALANÇO DA DITADURA VARGAS-O balanço da revolução de 1930 e de seus 15 anos de governo, por Getúlio.

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TODOS OS DITADORES DIZEM A MESMA COISA PARA CONQUISTAR O POVO.
GETULIO   FOI O MAISDURO PRESIDENTE DO BRASIL
O HOMEM ERA MALVADO 
ERA O MÃO, O PÉ E O PENSAMENTO DE FERRO


O balanço da revolução de 1930 e de seus 15 anos de governo, por Getúlio, foi feito, no Dia do Trabalho de 1945, em um discurso feito no Rio de Janeiro, no qual disse:

A qualquer observador de bom senso não escapa a evidência do progresso que alcançamos no curto prazo de 15 anos. Éramos, antes de 1930, um país fraco, dividido, ameaçado na sua unidade, retardado cultural e economicamente, e somos hoje uma nação forte e respeitada, desfrutando de crédito e tratada de igual para igual no concerto das potências mundiais!
Legado
Política
Três ex-ministros de Getúlio Vargas chegaram à Presidência da República: Eurico Dutra, João Goulart e Tancredo Neves. Este último não chegou a assumir o cargo, pois, na véspera da posse, sentiu fortes dores abdominais sequenciais durante uma cerimônia religiosa no Santuário Dom Bosco, recebendo o diagnóstico de diverticulite que o levou à morte em 21 de abril de 1985, em São Paulo.

Três tenentes de 1930 chegaram à Presidência da República: Castelo Branco, Médici e Geisel.


O ex-tenente Juarez Távora foi o segundo colocado nas eleições presidenciais de 1955, e o ex-tenente Eduardo Gomes, o segundo colocado, em 1945 e 1950. Ambos foram candidatos pela UDN, o que mostra também a influência dos ex-tenentes na UDN, partido que tinha ainda, entre seus líderes, o ex-tenente Juraci Magalhães, que quase foi candidato em 1960.

Os partidos fundados por Getúlio Vargas, PSD (partido dos ex-interventores no Estado Novo e intervencionista na economia) e o antigo PTB, dominaram a cena política de 1946 até 1964.

PSD, UDN e PTB, os maiores partidos políticos daquele período, eram liderados por mineiros (PSD e UDN) e por gaúchos (o PTB).

Apesar de quinze anos (1930-1945) não serem um período longo em se tratando de carreira política, poucos políticos da República Velha conseguiram retomar suas carreiras políticas depois da queda de Getúlio em 1945. A renovação do quadro político foi quase total, tanto de pessoas quanto da maneira de se fazer política.

Sobre a queda da qualidade da representação política após 1930, Gilberto Amado em seu livro "Presença na Política", explica:

Na República Velha, as eleições eram falsas, mas a representação era verdadeira… As eleições não prestavam, mas os deputados e senadores eram os melhores que podíamos ter!

Getúlio foi o primeiro a fazer no Brasil propaganda pessoal em larga escala, com a Voz do Brasil. A aliança elite-proletariado, criada por Getúlio, tornou-se típica no Brasil, como a Aliança PTB-PSD apoiada pelo clandestino PCB.

Economia
A política trabalhista é alvo de polêmicas até hoje e foi tachada de "paternalista" por intelectuais de esquerda. Esses intelectuais acusavam Getúlio de tentar anular a influência desta esquerda sobre o proletariado, desejando transformar a classe operária num setor sob seu controle, nos moldes da Carta do Trabalho do fascista italiano Benito Mussolini.

Os defensores de Getúlio Vargas contra-argumentam, dizendo que em nenhum outro momento da história do Brasil houve avanços comparáveis nos direitos dos trabalhadores. Os expoentes máximos dessa posição foram João Goulart e Leonel Brizola. Brizola foi considerado, por muitos estudiosos,[quem?] como último herdeiro político do "Getulismo", ou da "Era Vargas", na linguagem dos brasilianistas.


A crítica de direita, ou liberal, argumenta que, a longo prazo, estas leis trabalhistas prejudicam os trabalhadores porque aumentam o chamado custo Brasil, onerando muito as empresas e gerando a inflação, que corrói o valor real dos salários.
Segundo esta versão, o custo Brasil faz com que as empresas brasileiras contratem menos trabalhadores, aumentem a informalidade e faz que as empresas estrangeiras se tornem receosas de investir no Brasil. Assim, segundo a crítica liberal, as leis trabalhistas gerariam, além da inflação, mais desemprego e subemprego entre os trabalhadores.


Os liberais afirmam também que intervencionismo estatal na economia iniciado por Getúlio só cresceu com o passar dos anos,com a única exceção de Castelo Branco atingindo seu máximo no governo do ex-tenente de 1930 Ernesto Geisel. Somente a partir do Governo de Fernando Collor se começou a fazer o desmonte do Estado intervencionista. Durante sessenta anos, após 1930, todos os ministros da área econômica do governo federal foram favoráveis a intervenção do Estado na economia, exceto Eugênio Gudin por sete meses em 1954, e a dupla Roberto Campos - Octávio Bulhões, por menos de três anos (1964 -1967).

sábado, 24 de fevereiro de 2018

NÚMERO DE ENFERMEIROS, TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM NO BRASIL, SALÁRIO QUE VAI DE MIL REAIS(R$ 1.000,00) A CINCO MIL REAIS(R$ 5.000,00) JÁ SÃO MAIS DE DOIS MILHÕES MILHÕES(2.000.000 DE PROFISSIONAIS ).

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 NÚMERO DE ENFERMEIROS, TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM NO BRASIL, SALÁRIO QUE VAI DE MIL REAIS(R$ 1.000,00) A CINCO MIL REAIS(R$ 5.000,00), POUCOS ULTRAPASSAM OS R$10.000,00 . JÁ SÃO MAIS DE DOIS  MILHÕES  MILHÕES(2.000.000) DE PROFISSIONAIS ).


A maior parte dos profissionais de enfermagem do Brasil, correspondente a 77% do total, é de técnicos e auxiliares, enquanto somente 23% são enfermeiros formados, com curso superior, cuja grande maioria está concentrada na Região Sudeste, enquanto o Norte e o Nordeste sofrem com a carência desses profissionais.


Essa constatação é de pesquisa realizada pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (ENSP-Fiocruz), por encomenda do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que traça o Perfil  da Enfermagem no Brasil, divulgada hoje (11), em Minas Gerais, e que será apresentada amanhã (12), no Rio de Janeiro, e na quinta-feira (13), em São Paulo.

A coordenadora-geral do estudo e pesquisadora da ENSP, Maria Helena Machado, considera essa situação um problema “Porque nós estamos falando de 2,2 milhão de trabalhadores em enfermagem e, infelizmente, o Brasil apresenta um volume (de profissionais formados) muito pequeno. Pensar que são 23% de enfermeiros para dar conta de toda a estrutura de assistência à saúde, supervisão e coordenação de todas as atividades de enfermagem do país, é muito pouco”.

Maria Helena diz que esse percentual de 23% é baixo em comparação a toda a América Latina. Segundo ela, o país elevou a qualificação dos auxiliares e técnicos, mas o índice de enfermeiros graduados ainda é baixo, como no estado do Rio de Janeiro, onde a enfermagem é composta hoje por 80,9% de técnicos e auxiliares e 19,1% de enfermeiros.

Outro problema apontado pelo estudo é a grande concentração dos profissionais na Região Sudeste, formada por Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, com destaque para os dois primeiros estados. Outra situação delicada é a concentração de enfermeiros nos grandes centros do país, especialmente nas capitais.

As regiões Norte e Nordeste têm carência de outros profissionais ligados à saúde, além de enfermeiros, como farmacêuticos, odontólogos e médicos. O mais grave, segundo ela, é que esses 23% de enfermeiros formados não estão distribuídos no país como um todo e há carência de enfermeiros no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a pesquisa, o grande empregador da enfermagem no Brasil é o setor público nos três níveis (federal, estadual e municipal), com 70,1% do total. Os restantes 29,2% estão no setor privado,  9,8% nas atividades de ensino e 1,4% na área filantrópica.

Em termos de renda, Maria Helena explica que a enfermagem é mal paga no país inteiro, sendo que nos setores privado e filantrópico há maior concentração de subsalários, com 22,8% e 32,7%,  respectivamente. “É um volume grande de profissionais que ganha igual ou menos do que R$ 1 mil por mês”. Ela diz  que o setor público (10,6%) e o de ensino (11,3%) também pagam mal. Uma parcela de 13,6% dos entrevistados declararam ter renda total mensal de até R$ 1 mil, condição de subsalário. A maioria dos profissionais (53,7%) tem apenas uma atividade ou trabalho. Pouco ultrapassam os R$10.000,00.   Podem ter mais de um emprego.


Quantitativo de Profissionais por Regional
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UF Data de Referência Total Auxiliares Total Técnicos Total Enfermeiros Total Obstetrizes Total
AC 01/01/2018 654 4.711 2.102 0 7.467
AL 01/12/2017 5.449 11.775 5.770 0 22.994
AM 01/01/2018 3.422 28.303 9.051 0 40.776
AP 01/01/2018 914 9.130 1.826 0 11.870
BA 01/01/2018 14.492 72.159 33.010 0 119.661
CE 01/12/2017 15.108 35.130 18.433 0 68.671
DF 01/01/2018 3.293 30.786 11.735 0 45.814
ES 01/01/2018 4.117 24.755 8.203 42 37.117
GO 01/01/2018 5.174 34.445 14.287 81 53.987
MA 01/12/2017 4.174 33.378 12.338 0 49.890
MG 01/01/2018 22.852 105.783 46.013 1 174.649
MS 01/01/2018 3.490 12.333 6.189 1 22.013
MT 01/01/2018 2.722 15.615 8.140 0 26.477
PA 01/01/2018 8.214 43.531 10.967 0 62.712
PB 01/01/2018 4.096 21.200 11.613 0 36.909
PE 01/01/2018 13.041 57.813 21.345 0 92.199
PI 01/01/2018 5.835 17.731 8.799 1 32.366
PR 01/01/2018 23.796 45.790 23.515 0 93.101
RJ 01/01/2018 50.694 153.398 50.416 3 254.511
RN 01/01/2018 6.080 19.031 8.144 0 33.255
RO 01/01/2018 2.916 9.360 3.378 1 15.655
RR 01/01/2018 1.389 4.684 1.454 0 7.527
RS 01/01/2018 14.129 82.819 23.892 0 120.840
SC 01/12/2017 6.696 35.338 13.495 1 55.530
SE 01/01/2018 6.687 9.183 4.631 0 20.501
SP 01/01/2018 192.323 188.420 121.006 237 501.986
TO 01/12/2017 1.016 10.808 4.778 0 16.602
Total Geral 422.773 1.117.409 484.530 368 2.025.080
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