sexta-feira, 23 de junho de 2017

Brasília dopada A banalização dos psicotrópicos na capital federal e em todo o Brasil

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Brasília dopada

A banalização dos psicotrópicos na capital federal e em todo o Brasil



A ingestão exagerada de remédios psicotrópicos — aqueles usados no tratamento da depressão, da ansiedade e de outros transtornos mentais preocupa. Entre 2015 e o ano passado, o uso de antipsicóticos em Brasília cresceu 53,4%.

Observar o avanço desses tipos de enfermidades, entender os efeitos nocivos provocados pelo alto consumo desses remédios e analisar os reflexos na sociedade é um desafio complexo que o Correio aborda, a partir de hoje, na série Brasília dopada
São dramas revelados a cada laudo médico. Uma ponte difícil de cruzar na história de milhares de famílias. Rotina duramente afetada pelo tabu, pela discriminação, pelo autoconhecimento e pelo sonho de cura. Enquanto isso, muitos desses pacientes sobrevivem dia após dia com soluções passageiras, vindas de caixas compradas nas farmácias.

Apesar da banalização, há quem precise do uso contínuo de psicotrópico. Muitos pacientes resistem em admitir doenças como a depressão. Eles têm vergonha do diagnóstico e vivem entre o tabu e o preconceito.

Cresce o uso de medicamentos para controlar emoções

No ano passado, Secretaria de Saúde distribuiu 7,2 milhões de doses de antidepressivos. 

 

O mundo moderno cada vez mais impõe efeitos colaterais à condição humana. O estresse do dia a dia cobra seu preço e sentimentos como agitação, melancolia e depressão atingem a população independentemente da condição social. O consumo de remédios para controlar ou estabilizar essas sensações, os psicotrópicos, tem crescido na capital federal. Para se ter dimensão da quantidade desse tipo de medicamento ingerida pelo brasiliense, é como se todos os 2,9 milhões de habitantes do Distrito Federal tivessem tomado mais de duas doses de antidepressivo no ano passado. Somente a Secretaria de Saúde distribuiu 7,2 milhões de comprimidos em 2016, como revela levantamento realizado a pedido do Correio

Psicólogos, psiquiatras e terapeutas são unânimes: o alto consumo e a banalização desses medicamentos podem se tornar um grave problema de saúde pública. O uso, para os estudiosos, está acima do que seria aceitável. Eles consideram que somente os casos graves deveriam ser submetidos a tratamento medicamentoso prolongado. Não saber lidar com emoções, fracassos e dilemas do cotidiano revela como a sociedade tem tratado com negligência as perspectivas da mente. Relatório divulgado em abril pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra a expansão da depressão, por exemplo. O documento diz que 6% da população com mais de 18 anos no DF já recebeu o diagnóstico da doença — percentual inédito até então.



Um detalhe acende o sinal de alerta. Entre 2015 e 2016, o consumo de medicamentos antipsicóticos em Brasília cresceu 53,4%. O cálculo é ancorado na lista dos 10 remédios psicotrópicos mais distribuídos pela Secretaria de Saúde. Essas drogas são usadas para o controle de colapsos e perturbações extremas da mente, como alucinações. Elas são mais fortes que os antidepressivos, por exemplo.



Preconceito

Os problemas mentais, geralmente, são socialmente considerados menos grave. Um erro que acentua o embaraço provocado por essas doenças. Os custos desse tipo de enfermidade são altos para quem sofre — constantemente alvo de preconceito e assédio moral — e até mesmo para a economia. Segundo levantamento da Universidade de Brasília (UnB), com dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), 48,8% dos trabalhadores que se afastam por mais de 15 dias do emprego sofrem algum transtorno mental, sendo a depressão o principal deles. 



A banalização desses tipos de medicamentos separa, de um lado, pessoas que vendem psicotrópicos sem capacitação. De outro, aqueles que consomem indiscriminadamente. É o caso de um estudante contabilidade de 27 anos. Ele não quis ter a identidade revelada por receio da reação da família. “O medicamento melhora minha concentração e me deixa mais focado. A primeira vez que tive contato com alguém que vende sem ser médico foi em uma festa no Park Way. Isso deve ter uns dois anos. Desde então, sempre tenho alguns comprimidos de ritalina para focar nos estudos”, conta o morador de Águas Claras. Ritalina é um tranquilizante, indicado para o controle do transtorno de deficit de atenção e hiperatividade (TDAH), muito consumido por estudantes e concurseiros para aumentar a concentração.
Remédios como o tranquilizante clonazepam são de uso restrito e exigem prescrição médica | Foto: Ed Alves
O rapaz diz que vai parar assim que for aprovado em um concurso público. A compra é sempre com um mesmo vendedor. Um colega de um conhecido da faculdade. O “reforço” custa caro e ele não sabe a origem do remédio. “Já gastei R$ 200 com menos de 20 comprimidos. Uso pouco, só em casos que preciso estudar muito. Sei que isso mexe com meu organismo, mas é só por um período”, minimiza. Quem conhece o estudante não desconfia do uso desregrado de psicotrópico. O porte atlético, conquistado nas academias de Brasília, a alimentação equilibrada e o estilo de vida saudável disfarçam esse terrível hábito. Os efeitos colaterais são perigosos, como ansiedade, aumento da pressão arterial e taquicardia. 

O crime da venda ilegal

Homem de 28 anos foi preso em Ceilândia com 497 comprimidos de rohypnol — medicamento de venda restrita | Foto: Divulgação/PCDF
A banalização dos medicamentos psicotrópicos criou um mercado ilegal de compra e venda que despertou a atenção da polícia. Nos últimos 10 dias, pelo menos dois casos ganharam repercussão na capital federal. Em uma única apreensão, em Ceilândia, Jonathan Cordeiro Santos, 28 anos (foto), acabou preso com 497 comprimidos de rohypnol — um ansiolítico de uso restrito —, 165 folhas de receituário médico e carimbos com inscrições dos conselhos regionais de medicina do DF e de Goiás. Ele vendia, segundo as investigações da 23ª Delegacia de Polícia (P-Sul), o medicamento a pessoas sem qualquer diagnóstico. Agora, a polícia investiga se há participação de profissionais da saúde no crime e onde o remédio era conseguido. Dois dias depois, um homem de 20 anos também acabou preso pela Polícia Militar. Ele ofereceu, no Riacho Fundo 2, comprimidos de rohypnol a quatro meninas entre 12 e 17 anos. 

ARTIGO | 

Diagnóstico e consumo de remédio adequados

Antônio Geraldo da Silva
Diante do significativo aumento do uso de medicamentos psiquiátricos ao longo dos últimos anos, precisamos ressaltar a real necessidade do consumo de tais remédios. Infelizmente, devido à escassez de informações acerca do assunto, as pessoas confundem a doença psiquiátrica com o sofrimento mental. O sofrimento não caracteriza a doença em si, não necessita de acompanhamento médico ou tratamento medicamentoso para tal. No que concerne aos transtornos mentais, necessitamos de tratamento, cuidado e atenção específica. 



No Brasil e no mundo, há uma severa desigualdade relacionada a esse assunto: ao mesmo tempo em que o número de consumo de psicotrópicos cresce, apenas um terço das pessoas que sofrem de depressão grave são tratadas. Encontramos então, um paradoxo que nos dá um panorama da sociedade atual, em que muitos consomem psicotrópicos sem necessidade e as pessoas que realmente precisam não recebem o tratamento adequado.


Defendemos o devido acompanhamento periódico com médico psiquiatra, para identificação do tempo de uso específico para cada substância, possíveis interações medicamentosas e efeitos colaterais, que é fundamental para o sucesso de qualquer tratamento, psiquiátrico ou não.


Outro ponto a ser debatido é a questão do aumento do número de diagnósticos de transtornos psiquiátricos. O consumo de medicamentos tem crescido de forma proporcional a transtornos como depressão, ansiedade, bipolaridade, esquizofrenia e demais doenças mentais? Toda vez em que falamos do excesso de medicamentos, precisamos analisar os dados de maneira criteriosa e responsável. 


Em nosso país, por exemplo, há um subtratamento das doenças psiquiátricas, com grande quantidade dos doentes mentais nas cadeias, nas ruas, cercados de muito preconceito e descaso em relação a esses pacientes. A assistência pública em saúde mental no Brasil é vítima de um descaso significativo dos gestores das últimas duas décadas, com esperança de modificação a partir deste ano.
Antônio Geraldo da Silva é presidente eleito da Associação Psiquiátrica da América Latina (Apal) e superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)

Bezerra da Silva - Malandragem dá um Tempo - YouTube

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7 de mai de 2015 - Vídeo enviado por Samba e Pagode S&P
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Vou apertar mas não vou acender agora - YouTube

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15 de ago de 2011 - Vídeo enviado por Brasil Loves
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Mãe , o passo para a liberdade, Mama África resistencia e liberdade, personalidade, Brasil .


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Mãe , o passo para a liberdade, Mama  África resistencia e liberdade, personalidade, Brasil .


13 DE MAIO DE 2012- 13 de Maio de 1888 Abolição da Escravatura

Mãe é vida , mãe é a sacralização do amor, mãe é segurança , mãe é a perpetuação de uma espécie, mãe é passado, presente e futuro, mãe é a esperança de todos os reinos :
 animal,vegetal e mineral , mãe significa a infinitude do Universo.
        Iderval Reginaldo Tenório
13 DE MAIO DE 1888

A Bahia foi o Estado que mais negros recebeu durante o maior desastre da humanidade, a comercialização de seres humanos oriundos do  continente africano, calcula-se que 5,7 milhões de negros saíram da Africa e mais de 700 mil pereceram nas viagens, foram comercializados no Brasil mais 5milhões de seres humanos, não pode a Bahia e nem o Brasil esquecer destes fatos, já está na hora de valorizar as nossas batalhas :

Revoltas dos Malés, Palmares, Conjuração Baiana e os nossos heróis: Luiz Gama, André Rebouças, Antonio Rebouças, José do Patrocínio, Tobias Barreto, Castro Alves,  Antonio Bento, Luiz Clapp, Joaquim Nabuco, Manoel Querino, Machado de Assis e outros que estão no esquecimento, 13 de maio de 1888 não pode cair no esquecimento.

" Manuel Raimundo Querino (Santo Amaro, 28 de julho de 1851 — Salvador, 14 de fevereiro de ... do Brasil enquanto política oficial de estado, visto que o pensamento dominante era o de que a cultura negra era inferior em relação à branca"
"De candomblés a negros ilustres. In:Nascimento e Gama (orgs.), Manuel R. Querino, seus artigos na Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia."

"Manuel Raimundo Querino foi um intelectual afro-descendente, aluno fundador do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia e da Escola de Belas Artes, pintor, escritor, líder abolicionista e pioneiro nos registros antropológicos da cultura africana na Bahia"

Iderval Reginaldo Tenório
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Abolição da Escravatura - Lei ÁureaA História da Abolição da Escravatura, a Lei Áurea, Movimento Abolicionista, 13 de maio, libertação dos escravos, História do Brasil, abolição dos escravos, escravidão no Brasil, os abolicionistas, escravos no Brasil,  Lei do Ventre Livre, Lei dos Sexagenários, abolição da escravidão no Brasil

assinou a Lei Áurea em 13 de maio de 1888


Introdução 

Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.

Processo de abolição da escravatura no Brasil 
Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.  

Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.

A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.

Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos. Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.

A vida dos negros brasileiros após a abolição
Após a abolição, a vida dos negros brasileiros continuou muito difícil. O estado brasileiro não se preocupou em oferecer condições para que os ex-escravos pudessem ser integrados no mercado de trabalho formal e assalariado. Muitos setores da elite brasileira continuaram com o preconceito. Prova disso, foi a preferência pela mão-de-obra europeia, que aumentou muito no Brasil após a abolição. Portanto, a maioria dos  negros encontrou grandes dificuldades para conseguir empregos e manter uma vida com o mínimo de condições necessárias (moradia e educação principalmente).

Dona Ivone Lara - Sorriso Negro - YouTube

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6 de jan de 2011 - Vídeo enviado por BrazilGoodMuzik
Prezada Nivea Araujo, o dia da Consciência Negra, é uma homenagem ao grande líder negro, Zumbi ...

Fundo de Quintal - Sorriso Negro / Sorriso Aberto - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=pxa6wBy2d9c
9 de abr de 2009 - Vídeo enviado por Vintage Hip Hop
Aqui um cara branco de alma negra....cor mais linda do mundo,meu respeito.... esta faltando o kleber ...

Sorriso Negro « Diogo Nogueira e Dona Ivone Lara - YouTube

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5 de abr de 2011 - Vídeo enviado por tvbrasil
Sorriso Negro « Diogo Nogueira e Dona Ivone Lara ... Um sorriso negro Um abraço negro Traz ...

Dona Ivone Lara - SORRISO NEGRO - Jorge Portela-Adilson Barbado ...

https://www.youtube.com/watch?v=BbEYP-GvJks
14 de nov de 2013 - Vídeo enviado por luciano hortencio
Dona Ivone Lara - SORRISO NEGRO - Jorge Portela-Adilson Barbado - Dia Nacional da Consciência ...

Sorriso Negro - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=dXty1FQ-7w4
5 de nov de 2008 - Vídeo enviado por Tuka Scaletti
Sorriso