sexta-feira, 1 de julho de 2016

FÉRIAS NA SERRA DO ARARIPE- IDERVAL TENÓRIO

                                                   FÉRIAS NA SERRA DO ARARIPE         



FÉRIAS NA SERRA DO ARARIPE


Era 5 horas  da tarde, lusco-fusco,  o sol procurava o horizonte para se recolher enquanto a lua se preparava para viver a noite,  o jipe azul ano 1964 parou defronte da grande casa de parapeito alto, as crianças desceram  correndo, a prima Helena já se encontrava na porta à espera de “meu padrinho e minha madrinha”, como sempre os chamava, os cachorros abanando os rabos faziam a festa e mais de 10 moradores , uns com os cabos das suas facas-peixeiras  à mostra , outros alisando as sua  lazarina  observavam o desembarque, era a chegada da família citadina em gozo de férias escolares .


No veículo,  dois adultos e uma criança nos bancos da frente , 05 crianças atrás com idades variando de 08 a 16 aos, quase todas filhos, aqui e acolá um vizinho quase irmão, quase filho de consideração, eram assim os vizinhos nos pretéritos tempos.

Carga completa, viagem longa , mais de 100 quilômetros de estrada de barro , muitos buracos e muita poeira, duas paradas,  a primeira, no posto do Exu,  para abastecer o carro de gasolina na  única bomba a manivela   e encher as barrigas das crianças e dos adultos  com pão, café, doce de leite e queijo de manteiga , a outra, uma parada de cortesia, estrategicamente programada e esperada por todos, logo  na entrada da estrada vicinal de um pequeno vilarejo habitado praticamente por membros da família   , uma pausa para a valorização  dos amigos e dos parentes , que aos poucos iam  se aprochegando para desejar boas vindas , uns para pedir a benção , outros para abençoar e servir aquele belo e esperado saboroso café , grãos arábicos torrados no tacho,  regado a beiju de forno, manteiga de garrafa e o inesquecível   queijo coalho na brasa.

Trinta minutos depois,  chegava o caminhão Chevrolet 66 , neste, aboletados na boléia , com o velho  motorista  seu Chico Pié, alguns funcionários e os filhos mais velhos, na carroceria , tonéis de gasolina cada um com 200 litros , diversas malas, bolsas e sacos cheios de redes, lençóis, tolhas e roupas de frios, alguns sacos de cereais, latas de biscoitos, sacos de pães,  fardos de rapadura ,  sacos de açúcar e de sal grosso, sabão em pedra, anil, fósforos , sabonetes para as meninas,  cocos secos, dois centos de pequis comprados nos pequizeiros ,  cordas, arupembas de palha e de arame, cestas, fardos de paneiros para as prensas nas farinhadas,  enxadas tupy, sendo algumas delas meias lua,  enxadecos,  cavadores sem cabos , dois pés de bode,  grampos para arame farpados, do grande e do pequeno,  facões colinos, meia dúzia de foice,  roçadeiras bem afiadas , feitas de molas de caminhão, ciscadores,  espingardas soca-soca,  quilos de pólvoras da preta e sacos de chumbos de diversos calibres,  caixas de espoletas , algumas  para espingarda de cartucho, caixas de cartuchos da praça calibre 36 , cada uma com 100 unidades,  café em grãos, crus  e  torrados , pacotes de café pisados oriundos da cidade do Crato, latas de óleo salada, doces de goiaba e de banana, muito apreciadas pelo chefe da casa, duas ou três latas de biscoitos sortidos e cream craker pilar,  latas de querosene jacaré cada uma com 20 litros, algumas bolas de arame farpado do grosso e do fino,  fardos de fumo de rolo,  da marca Arapiraca  , caixas de papeis fino para cigarro , cada caixa com 10 pacotes de mil folhas 4 por 8 cms,  que eram vendidos aos fumantes em pacotinhos com 100 unidades, todos branquinhos separados por uma folha azul claro , muitos sacos de algodão vazios para ensacar farinha para a próxima viagem,  rolos de cordão para costura , agulhas de fardos, sem contar com caixas de cibalena, cibazol, melhoral, sonrisal, mercúrio cromo , pomada terramicina , pomada de penicilina, quilos de pimenta do reino,  cominho,  cebola roxa, erva doce ,  três tranças de alho do grande, que ficavam penduradas em pregos na parede da dispensa , 05 quilos de pedra hume para clarear a potável água barrenta, decantando as suas impurezas sólidas para o fundo do pote,  produzindo uma lama escura constituída de girinos, insetos variados, ferro, lodos e outras matérias ,  litros de creolina,  quilos de enxofre, pomadas calminex da grande para as bicheiras e os machucados dos animais, tudo isso coberto por uma grande grossa lona encerada de cor amarela, que quando chovia formava uma poça d´agua sobre a carga e não caia uma única gota nas mercadorias, salvo,  quando um dos passageiros devido o frio mergulhava por debaixo,  deixando apenas o cocorote de fora, uma verdadeira viagem.

Era festa para as crianças por três meses e trabalho para os adultos, apesar de não se levar brinquedos, estes faziam partes da natureza, faziam parte do ecossistema, faziam parte do bioma , eram eles o sol, o vento, a lua , as estrelas, as nuvens, os relâmpagos, os trovões, as chuvas, os redemoinhos, as poeiras , os sapos, os maracujás bravos, as lagartixas, os calangos, as borboletas, os imbuas, as joaninhas, os grilos soldadinhos de diversas cores para serem encangados,  os verdes gafanhotos, os besouros, os burregos, os bezerros, os potros, os cachorros , os gatos, as outras crianças que eram muitas e os adultos que vinham ou passavam no terreiro com os seus “BONDIAS” ,  tudo regados com os pássaros, as cobras,  muitas vezes cascavéis,  cavalos de paus feitos de cabos de vassouras , os umbuzeiros, as canafistas e tudo quanto pudesse alegrar uma criança, como a plantação de favas, feijão, andú, milho, a pega de guinés,  passeio de  bicicletas, de animais apenas na manta para serem utilizados  nas brincadeiras como se fossem índios.
A natureza era viva , apesar das armadilhas , dos mundés,  dos fojos , das arapucas e das baladeiras artesanais, feitas no capricho,  com os seus cabos de madeiras recobertos por ligas de borrachas pretas e  a sua atiradeira de couro,  tudo para o abate de caças menores , com balas esféricas de barros amarelo-laranja, feitas e secadas à mão nas beiradas dos barreiros, herança dos ancestrais da mama África.

 As zoonoses faziam parte deste universo , não havia distinção entres os três reinos da natureza , nem entre os racionais e irracionais, todos eram integrantes da divertida e empolgante vida, o importante era viver.
Enquanto descarregavam a carga para o armazém colado à grande casa, ficavam os barris de gasolina para o final,  os tonéis com o combustível , numa arriscada manobra  eram descarregados um por um ,  jogando-os e rolando-os da carroceria sobre grandes pneus sem câmaras de ar,  que ficavam no solo para amortecerem as quedas, o jipe era colocado na garagem com muitas manobras, pois nas laterais ficavam enfileirados os ditos vasilhames de gasolina,  para consumo próprio e para a comercialização a granel junto a todos do arrebol, num raio de 20 quilômetros.

A matriarca ia para a cozinha preparar o jantar, como primeira ajudante  a sobrinha Helena, por sinal, muito bonita apesar dos maus tratos da lida diária no campo ,  a outra,  era  dona Maria Passarim,  esposa de Véi Joaquim, velha dos seus 70anos , saias rodadas e fofas , sempre com mais de uma,  como casca de cebola uma por cima da outra , lenço enrolado na cabeça, pele grossa,  enrugada e maltratada pelo escaldante sol ,  grandes pterígios em ambos os olhos complicados pelo tracoma,  todavia muito disposta, as crianças corriam para olhar e conferir a quantidade de água armazenada  nos dois barreiros nas ultimas chuvas.  Antonio Passarim, filho de dona Maria e os primos bem menores , alguns eram filhos da prima Helena,   acompanhavam dando as coordenadas e as novidades dos quatros meses de ausência dos donos mirins da casa.

Chega a hora do jantar,  arroz ainda enfumaçando, galinha caipira cozida na hora , muito gostosa por sinal, farofa de banha de porco com nacos de toicim crocantes , lascas de queijos, pão de milho e depois café de coador com tapioca e ovo estrelado, o rádio a pilha sintonizado na Sociedade da Bahia ou na Tupy de São Paulo animava o ambiente,  terminado este manjá, era hora de retirar as redes dos sacos, cada um com a sua procurando o melhor armador, uns nos quartos de meia parede , outras na sala do grande purrão d’água,   assentado num pé de pote vazado e com um barro preto  sempre úmido,  para deixá-la  refrescante e saborosa , sem esquecer o porta copos e canecos, feito de madeira, as ultimas redes sempre as ultimas, ninguém queria , eram armadas na sala da frente bem defronte das frestas das janelas,  por onde passava de madrugada,  o ar frio e encanado , que os finos lençóis carimbados com os nomes das usinas de açucar,  de nada serviam. Primeiro se procuravam as cordas , os meninos maiores davam os esperados nós de porco nos punhos de cada uma, o meu irmão João,  era o maior especialista no assunto, armavam-se as redes uma ao lado da outra, em cada uma,  um pequeno lençol feito de sacos de açúcar, lavado com sabão em pedra pavão e clareado com anil, estavam prontos os leitos noturnos.

Abria-se a porta da frente, sentavam-se na alta e fria calçada de cimento bem na quina, era um verdadeiro batentão de fora a fora, de onde se avistava um grande pé de umbu, a casa de Helena, a de dona Maria Passarim , dois grandes pés de cedro , a estrada que ia para a central e a desembocadura do grande barreiro,  que durante o dia ,  de vez em quando, pelo  lado direito , tangenciando a casa de seu Joaquim e dona Maria Passarim,  chegava um senhor branco, barba por tirar, com um surrado chapéu de palha e  montado no seu jeguinho, animal que jamais aceitou outro humano no seu dorso ou na garupa, cabresto de corda de croá, sem sela, no seco, só na puída manta de algodão, não sei porque, muitas vezes de roupas rasgadas, alpercatas velhas e que só enxergava por um olho, dizem que um graveto furou o olho direito, era um proprietário rural e o maior criador de porcos que conheci, seus porcos chegavam a pesar 250 quilos, era o irmão do dono da Serra, era o Tio Ontõe.

Olhar para o céu era o entretenimento, a noite era curta, a lua cheia com São Jorge e o seu cavalo encravado no meio,  clareava o terreiro, na sua ausência,  eram as   distantes constelações celestes ,  com as pequenas e longínquas  estrelas  as luzes da vez, o cruzeiro do Sul, as três Marias, a estrela Dalva e muitas outras enfeitando o escuro azul do céu, não poderia contá-las devido o risco de no outro dia as mãos amanhecerem cheias de verrugas.

A lua surgia cedo , numa carreira macia e constante cruzava o céu  sempre a nos seguir , sem contar com as grandes e andantes nuvens, algumas muito brancas, outras acinzentadas formando imagens de carneiros, bois, castelos, mapas, bolas, perfis de caras e muitos outros objetos.

O vento frio açoitava lentamente a tez de cada um, era fim de novembro e começo de Dezembro, os sapos coaxavam  nos barreiros e nas poças das estradas, os cachorros latiam  acuados com alguns desavisados pebas , tatus ou gambás, os caseiros e moradores que labutavam  meia vinham trazer as ultimas novidades, as noticias, os nascimentos, os casamentos, as mortes e tudo quanto era necessário,  sempre regado a um bom e forte café.
A noite se aprofundava , a lua atravessava a linha imaginaria por cima das nossas cabeças no oitão do velho casarão,  as estrelas ficavam mais visíveis,  era hora de dormir, cada um na sua rede, antes era obrigatório esvaziar a bexiga por trás da casa junto a um pequeno matagal ou touceiras de bananas, lavavam-se os pés e se bebiam um chá hipnotizante, bebida amarela e muito  doce,  feita da erva capim  santo ou erva cidreira fresca , colhida do pé da parede da grande casa, escovavam-se os dentes e tibungavam nas suas já armadas redes, a noite era curta, longas eram as conversas entres os irmãos , até a hora em que se escutava a voz da mãe através da meia parede, mandando se calarem e que fossem dormir, os que dormiam na sala da frente  conferiam as pesadas tramelas de madeira, tampavam as frestas das janelas com panos,  impedindo a passagem do frio vento da madrugada , no meio da noite era comum ouvir o grito das corujas, dos rasgas mortalhas, o coaxar dos sapos , das rãs e o canto dos milhares de grilos , era assim o primeiro dia de férias , férias estas que se prolongavam por mais de 90 dias  num grande paraíso chamado Serra do Araripe.

 Só quem teve esta felicidade , sabe o que é um dia de férias em cima daquela Chapada, chapada esta que funciona como o maior elo entre os dois países , Ceará -Pernambucano, os unindo para a eternidade.

Um dia ainda serei criança, um dia  ainda reviverei cada momento vivido naquele pedaço do mundo, a minha queria Serra do Araripe.

Chapada minha chapada, minha querida terra e torrão,   me espere, ainda nos veremos, ainda dormiremos juntos.

Iderval Reginaldo Tenório

Salvador,2011/junho/23

Serra do Araripe Dr Iderval Reginaldo Tenório - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=dNaIsP1ju08
9 de fev de 2016 - Vídeo enviado por IDERVAL REGINALDO TENÓRIO Tenorio
Reginaldo Tenorio lhe enviou um arquivo de vídeo.

Serra do Araripe Dr Iderval - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=w5gI3IChINM
8 de fev de 2016 - Vídeo enviado por IDERVAL REGINALDO TENÓRIO Tenorio
Serra do Araripe Dr Iderval. IDERVAL REGINALDO TENÓRIO Tenorio ... Dr. Giovane Guedes ...

Serra do Araripe Dr Iderval - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=VbPG8wlkGa8
8 de fev de 2016 - Vídeo enviado por IDERVAL REGINALDO TENÓRIO Tenorio
Reginaldo Tenorio lhe enviou um arquivo de vídeo.

Serra do araripe Dr Iderval - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=O3QRkz4N3t0
8 de fev de 2016 - Vídeo enviado por IDERVAL REGINALDO TENÓRIO Tenorio
Reginaldo Tenorio lhe enviou um arquivo de vídeo.

Serra do Araripe Dr Iderval - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=kmm2aB7RCZw
8 de fev de 2016 - Vídeo enviado por IDERVAL REGINALDO TENÓRIO Tenorio



quinta-feira, 30 de junho de 2016

6 movimentos ainda melhores que agachamento para deixar o bumbum em pé

6 movimentos ainda melhores que agachamento para deixar o bumbum em pé

bumbum_nuca_agora
 
 
 
 
Além da sonhada barriga sarada e pernas torneadas, o bumbum em pé é um dos objetivos mais procurados por mulheres nas academias. Se você já enjoou das longas sessões de agachamento ou não se sente confortável realizando a modalidade, saiba que existem outros movimentos poderosos que também ajudam a empinar o bumbum.
 A sequência de exercícios indicada pelo site “Prevention” pode ser realizada em casa e ter sua intensidade aumentada ao longo do tempo com elásticos e caneleiras para turbinar ainda mais o treino. Procure um médico para verificar suas condições de saúde antes de iniciar os exercícios e conheça abaixo os diferentes movimentos para ter bumbum na nuca:
exercicios-bumbum-traseiro
Movimento 1: Comece na posição de quatro, com palmas das mãos alinhadas com os ombros e joelhos alinhados com os quadris. Levante a perna direita para trás um pouco acima do tronco. Segure por alguns segundos e volte para a posição inicial, repetindo 12 vezes o movimento e, em seguida, mude para a perna esquerda.
Movimento 2: De pé e com a coluna bem ereta, coloque as mãos sobre o quadril e os pés alinhados com os ombros. Leve o pé direito para trás e dobre ligeiramente perna esquerda. Segure por alguns segundos e volte para a posição inicial. Faça 12 repetições e, em seguida, mude de perna.
Movimento 3: De pé e com a coluna bem ereta, coloque as mãos sobre o quadril e os pés alinhados com os ombros. Eleve a perna esquerda para cima e para fora com o joelho dobrado. Segure por alguns segundos com a coxa paralela ao chão e volte lentamente para a posição inicial. Repita o movimento 12 vezes e, em seguida, mude de perna.
exercicios-levantamento-lateral
Movimento 4: Deite-se de lado, apoiando a cabeça sobre o bíceps do braço esquerdo estendido. Coloque a mão direita no chão na frente do peito. Com os dois pés alinhados, levante a perna direita em um ângulo de 45 de e segure por alguns segundos até voltar à posição inicial. Faça 12 repetições e, em seguida, mude de lado.
Movimento 5: Fique de pé com os joelhos levemente flexionados, com os pés alinhados com os ombros, braços dobrados e punhos fechados na altura do peito. Deslize a perna esquerda para fora, o máximo que conseguir e segure por alguns segundos antes de voltar para a posição inicial. Faça 12 repetições e, depois, mude de perna.
 
Movimento 6: De pé e com a coluna bem ereta, mantenha os pés alinhados aos ombros, braços flexionados e punhos fechados na altura do peito. Levante o joelho direito na altura do quadril e, em seguida, estique o pé para fora como se estivesse tentando chutar algo. Volte para a posição inicial e repita 12 vezes para, depois, mudar de perna.
 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

QUANDO AFLORA O MANDACARU /OS HORMÔNIOS SEXUAIS


 
QUANDO AFLORA O MANDACARU

OS HORMÔNIOS SEXUAIS

            O belo e meigo sorriso com os hormônios vão vagarosamente perdendo a inocência .

                        O olhar pueril se embassa e o rosto angelical em metamorfose se desfaz. 

A sagacidade, o espírito de competitividade e a propriedade de domínio  aflora, é o apagamento e a morte de uma criatura primária , é o surgimento de mais um  adulto, de mais um ser dotado de ambições, revoltas, raivas, conflitos e de disputas, é mais um à procura do seu espaço, nesta fase nasce um adulto que impregnado com o estrógeno ou a  testosterona trilha o seu caminho. 


                         Este  ser   deixa a criança inocente, meiga e cheia de sonhos para trás e incorpora o neo homem arquitetando o  futuro. 

                     Os hormônios sexuais são os senhores absolutos da evolução da humanidade, nasce mais um homem com a sua vasta e discutida complexidade , a testosterona é atraída pelo estrógeno e vice-versa , é o cio que  aflora.  


                     O toque na pele, o contato mucosa com mucosa e as novas funções surgem dando vida àquele corpo  ,  os espinhos invisíveis e conflitantes   o  distancia dos mais próximos e surge um novo núcleo, é mais um a participar com toda a força do seu ecossistema. 


                         Os pais perdem o controle , urge parcimônia e controle nos rompantes desejos até o surgimento da maturidade, muitos são os dilemas , as dúvidas e as incompreensões na sua socialização.

               Salvem-se quem puder , é primordial o  juízo, alguns andam e  muitos desandam,  lembro que , dos mil ovos postos pelas tartarugas,  apenas 02 chegam a idade adulta,   os outros 998 são postos para a perpetuação da   cadeia alimentar, são devorados pelos predadores  no próprio ninho ou quando eclodem para a vida, com o jovem não é diferente.

Para reflexão.
  Escute os seus pais, os seus tios, os seus professores , os amigos de juízo, um  adulto que tenha discernimento ou um colega que escuta os pais. Não seja presa fácil, o futuro depende de você.

Iderval Reginaldo Tenório

Luiz Gonzaga - O xote das meninas ( Mandacaru quando ...

www.youtube.com/watch?v=zT8y4brLke0
18 de jul de 2010 - Vídeo enviado por SenhorDaVoz
Luiz Gonzaga - O xote das meninas ( Mandacaru quando fulora na seca - 1953 ). SenhorDaVoz
N

O ECLODIR DOS HORMÔNIOS -QUANDO AFLORA O MANDACARU

O ECLODIR DOS HORMÔNIOS

 
QUANDO AFLORA O MANDACARU

OS HORMÔNIOS SEXUAIS

            O belo e meigo sorriso com os hormônios vão vagarosamente perdendo a inocência .

                        O olhar pueril se embassa e o rosto angelical em metamorfose se desfaz. 

A sagacidade, o espírito de competitividade e a propriedade de domínio  aflora, é o apagamento e a morte de uma criatura primária , é o surgimento de mais um  adulto, de mais um ser dotado de ambições, revoltas, raivas, conflitos e de disputas, é mais um à procura do seu espaço, nesta fase nasce um adulto que impregnado com o estrógeno ou a  testosterona trilha o seu caminho. 


                         Este  ser   deixa a criança inocente, meiga e cheia de sonhos para trás e incorpora o neo homem arquitetando o  futuro. 

                     Os hormônios sexuais são os senhores absolutos da evolução da humanidade, nasce mais um homem com a sua vasta e discutida complexidade , a testosterona é atraída pelo estrógeno e vice-versa , é o cio que  aflora.  


                     O toque na pele, o contato mucosa com mucosa e as novas funções surgem dando vida àquele corpo  ,  os espinhos invisíveis e conflitantes   o  distancia dos mais próximos e surge um novo núcleo, é mais um a participar com toda a força do seu ecossistema. 


                         Os pais perdem o controle , urge parcimônia e controle nos rompantes desejos até o surgimento da maturidade, muitos são os dilemas , as dúvidas e as incompreensões na sua socialização.

               Salvem-se quem puder , é primordial o  juízo, alguns andam e  muitos desandam,  lembro que , dos mil ovos postos pelas tartarugas,  apenas 02 chegam a idade adulta,   os outros 998 são postos para a perpetuação da   cadeia alimentar, são devorados pelos predadores  no próprio ninho ou quando eclodem para a vida, com o jovem não é diferente.

Para reflexão.
  Escute os seus pais, os seus tios, os seus professores , os amigos de juízo, um  adulto que tenha discernimento ou um colega que escuta os pais. Não seja presa fácil, o futuro depende de você.

Iderval Reginaldo Tenório

Luiz Gonzaga - O xote das meninas ( Mandacaru quando ...

www.youtube.com/watch?v=zT8y4brLke0
18 de jul de 2010 - Vídeo enviado por SenhorDaVoz
Luiz Gonzaga - O xote das meninas ( Mandacaru quando fulora na seca - 1953 ). SenhorDaVoz

sábado, 25 de junho de 2016

DONA LUCILA - 102 ANOS CANTANDO E CONTANDO HISTORIAS- SABE TUDO DO BRASIL - 100% LUCIDA.




Foto de Iderval Tenorio.
Adicionar legenda
 

Dona Lucila é uma grande amiga minha com 102 anos de idade. Professora aposentada , orientada no tempo e no espaço. Leitora assidua do jornal Atarde desde 1940. Dona Lucila é gente da gente, um poço de sabedoria. Orgulho da Bahia.


 
4 h


Dona Lucila é uma grande amiga minha com 102 anos de idade. Professora aposentada , orientada no tempo e no espaço. Leitora assidua do jornal Atarde desde 1940. Dona Lucila é gente da gente, um poço de sabedoria. Orgulho da Bahia.
Iderval.blogspot.com

DOR NA COLUNA NA PARTE BAIXA PODE SER UM CISTO PILONIDAL, DOENÇA SIMPLES, NADA PARA SE PREOCUPAR.

EXPLICAÇÃO SIMPLES
 
Para o cidadão não ficar preocupado , é um problema frequente, basta procurar um médico.
 
Muitos humanos tem queixas de dores na região inferior da coluna, exatamente na região do cóccix, na região Inter glútea, na região por onde corre o suor das costas para as nádegas, muitos pensam que o problema é de coluna , quando na verdade trata-se de um problema do revestimento do corpo, da pele e dos seus componentes, chama-se Cisto Pilonidal( que vem de folículo piloso) ou Cisto Sacrococcigiano( que vem do fim da coluna).
 
Seria oriundo de um trauma num complexo de glândula sebáceas  nesta região?, seria um processo infeccioso dos folículos pilosos ?, tudo indica que tanto um como o outro pode originar este problema, o que se sabe é que se  forma um cisto, que é um saco limitado por uma cápsula como se fosse uma pequena uva, que doe, que se inflama, que provoca febre e muito desconforto.
 
Pode acontecer em qualquer idade e o tratamento definitivo é cirúrgico.

DIAGRAMA SIMPLES.
 VEJAM QUE EXISTE UM PELO, UM FOLÍCULO, A GORDURA  E O OSSO SACRO, NESTE EMARANHADO  O CISTO , UM SACO CHEIO DE PUS.

TEM TUDO PARA DOER
Abscesso pilonidal
Esta primeira informação é prática  e simples .
Para se aprofundar mais um pouco leiam a matéria abaixo.

CISTO PILONIDAL – Causas, Sintomas e Cirurgia


Neste artigo vamos abordar os seguintes pontos sobre o cisto pilonidal:
 
  • O que é um cisto pilonidal.
  • Causas do cisto pilonidal.
  • Sintomas do cisto pilonidal.
  • Tratamento e cirurgia para o cisto pilonidal.

O que é um cisto pilonidal

Um cisto é uma um saco fechado, formado por uma membrana, e com algum conteúdo no seu interior. A maioria dos cistos que surgem em nosso corpo contém líquido, como é o caso do cisto renal (leia: CISTO RENAL SIMPLES). Se no interior do cisto houver pus, ele passa a ser chamado de abscesso. O termo pilonidal significa “ninho de pelos”. O cisto pilonidal recebeu este nome porque é muito frequente encontrarmos cabelo dentro do cisto.
Os cistos pilonidais se formam preferencialmente na parte superior da prega que divide as nádegas, 4 a 5 cm acima do ânus, na região do cóccix, mas pode também aparecer em outros locais, como ao redor do umbigo, axilas ou couro cabeludo.
O cisto pilonidal é uma doença que ocorre predominantemente em homens jovens, entre os 15 e 25 anos de idade. Homens acima de 40 anos raramente desenvolvem esta doença.

Causas o cisto pilonidal

A origem do cisto pilonidal ainda não está totalmente esclarecida. Quando a doença foi descrita pela primeira vez, no início do século XIX, pensava-se que sua origem era uma má formação, que provocava a permanência de tecidos embriológicos na região subcutânea. Porém, um grande aumento da incidência da doença em soldados durante a Segunda Guerra Mundial levou a comunidade científica a repensar suas origens. Só no exército americano, mais de 80 mil soldados apresentaram casos de cisto pilonidal durante as batalhas. Se era uma doença congênita, como poderiam tantos soldados desenvolvê-la em tão curto espaço de tempo?
Atualmente, considera-se o cisto pilonidal uma doença que se adquire durante a vida. O mecanismo atualmente proposto seria a penetração de pelos para dentro da pele. Estes pelos se acumulam no tecido subcutâneo e provocam uma reação inflamatória, que leva a formação dos cistos. Em alguns casos, o pelo entra na pele e forma um pequeno canal subcutâneo antes de dar origem ao cisto.
Os cistos pilonidais costumam apresentar pelos, mas não conseguimos encontrar um folículo piloso, o que mostra que o cabelo não nasceu neste local, mas sim, foi empurrado até lá.
Abscesso pilonidal
Adicionar legenda
Se junto com o pelo também houver invasão de bactérias, o cisto pode se infectar, formando pus. Como já explicamos, um cisto infectado dá origem a um abscesso.
O cisto pilonidal ocorre mais frequentemente em jovens, que costumam apresentar folículos pilosos mais amplos, facilitando a penetração do pelo para dentro da pele. Outros fatores de risco importantes são traumas na região do cóccix, atividades profissionais ou esportes que requerem muito tempo sentado, obesidade, excesso de pelos na região do cóccix ou ter uma prega das nádegas profunda. No caso da Segunda Guerra Mundial, a origem de tantos cistos pilonidais parece ter sido o tempo excessivo gasto em Jeeps, que mantinha os soldados sentados por muito tempo e ainda provocava pequenos traumatismos na região do cóccix devido ao instável terreno que os veículos andavam.
 
O cisto pilonidal pode se apresentar de maneiras diferentes. Há casos de pequenos cistos que não se infectam e, portanto, permanecem assintomáticos por muito tempo. Há cistos que inflamam e formam uma espécie nódulo avermelhado, quente e doloroso por baixo da pele. Os cistos pilonidais podem criar um ou mais canais, podendo fistulizar para pele (formar canais com orifícios de saída na pele). Se o cisto estiver infectado, o pus do abscesso pode escoar por estes canais e drenar pela pele.
Fotos de cisto pilonidal
Os cistos inflamados podem apresentam dor e impedir o paciente sentar. Febre não é comum e o paciente não costuma ter outras queixas além da lesão inflamada.
Metade dos paciente tem uma doença aguda, com rápida formação de abscesso, enquanto a outra metade apresenta uma forma mais crônica, com fistulização e drenagem persistente de material purulento pelo orifício.
Há relatos de que as formas crônicas, se negligenciadas, podem, após alguns anos, dar origem a um carcinoma de células escamosas, que é uma forma de câncer de pele (leia: O QUE É UM CARCINOMA?). Esta complicação, todavia, é rara.

Tratamento e cirurgia para o cisto pilonidal

O tratamento do cisto pilonidal é cirúrgico. Antibióticos ou medicamentos não resolvem o problema de forma definitiva. Inicialmente, uma pequena incisão da pele sob anestesia local é suficiente para drenar o conteúdo do cisto (leia: TIPOS DE ANESTESIA). Este procedimento é simples e pode ser feito ambulatorialmente, fora de ambiente hospitalar. O tempo de recuperação total deste procedimento pode chegar a 5 semanas. O problema é alta taxa de recorrência.
Se o cisto retornar após a drenagem, uma cirurgia mais extensa pode ser necessária para a remoção completa do mesmo. Nestes casos, o tempo de recuperação é bem mais prolongado, chegando a três meses.
A forma cirúrgica mais efetiva é também a de pior recuperação. O cirurgião pode abrir a pele, retirar o cisto e deixar a ferida aberta, sem dar pontos, para que ela cicatrize de forma natural (técnica chamada cicatrização por 2ª intenção). Esta técnica tem baixa taxa de recorrência, mas necessita de muitos cuidados com o curativo da ferida para evitar infecções do local enquanto ela ainda não estiver totalmente cicatrizada.

Morre o empresário Ivens Dias Branco


Morre o empresário Ivens Dias Branco

Causa da morte do empresário foi por complicações cardíacas. Ele era presidente do Conselho de Administração do Grupo M. Dias Branco
 
{'grupo': '', 'id_autor': 18866, 'email': 'beatrizsantos@opovo.com.br ', 'nome': 'Beatriz Cavalcante'}
Beatriz Cavalcante beatrizsantos@opovo.com.br
Roberto Kennedy/Especial para O POVO
Ivens Dias Branco tinha 81 anos
O empresário Ivens Dias Branco morreu aos 81 anos nesta sexta-feira, 24, às 18 horas, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A causa da morte foi complicações cardíacas durante uma cirurgia. Fotos: Acervo O POVO
 

O empresário Ivens Dias Branco morreu aos 81 anos nesta sexta-feira, 24, às 18 horas, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A causa da morte foi complicações cardíacas durante uma cirurgia. Ivens era presidente do Conselho de Administração do Grupo M. Dias Branco.
Conforme O POVO apurou, Ivens estava no Hospital Monte Klinikum e foi levado às pressas, no último sábado, para o Hospital Albert Einstein em São Paulo, onde foi submetido nesta sexta-feira, 24, a uma cirurgia no coração de oito horas de duração.
O velório, restrito à família, ocorrerá no sábado, 25, em São Paulo, onde o corpo será cremado. Durante todo o dia haverá missa de corpo presente. A ceromônia de sétimo dia será em Fortaleza.
Na última atualização do ranking dos maiores bilionários brasileiros da Forbes, Ivens ocupava a 17ª posição, com fortuna avaliada em R$ 8,2 bilhões. Hoje, a M. Dias Branco mantém a liderança no setor nacional de massas, com participação de 28,7% de mercado, e biscoitos, com participação de 27,9%, tendo sido eleita a maior empresa do Ceará em faturamento por quatro anos consecutivos (2011 a 2015), segundo o Prêmio Delmiro Gouveia.
 

O GRUPO
O Grupo M. Dias Branco começou em 1936, quando o português Manuel Dias Branco inaugurou a Padaria Imperial em Fortaleza. O ingresso do filho Ivens Dias Branco aconteceu em 1953, aos 19 anos. Com visão empreendedora, Ivens decide ampliar os negócios, investindo na fabricação de biscoitos em escala industrial. As décadas seguintes foram marcadas pela modernização e pelo crescimento das vendas e da produção.

Pesar
O governador Camilo Santana publicou nota de pesar: "Um dos mais notáveis empreendedores de nosso Estado e de nosso País. Assim foi Ivens Dias Branco. Um homem que, com sua visão de futuro e obstinação, construiu um dos mais sólidos e importantes grupos empresariais do Brasil, tendo contribuído de forma significativa para o desenvolvimento do Ceará.
Uma frase sua, dita por ocasião dos mais de sessenta anos de trabalho ininterrupto, representa bem sua trajetória de vida: “Sempre tive adversidades, mas também sempre tive condições de remover os espinhos.”
Na convivência mais próxima que tivemos, nos últimos dois anos, tive a satisfação de conhecer, além do empreendedor, um ser humano admirável.
No momento de sua partida expresso, em nome dos cearenses, o respeito e gratidão pela contribuição dada ao Ceará e me solidarizo com todos os familiares e amigos".
 O Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Zezinho Albuquerque, lançou nota de pesar nesta sexta-feira, 24, pelo falecimento do empresário.
“A sociedade cearense sofre uma perda irreparável com a partida do empreendedor Ivens Dias Branco. Empresário com atuação em vários setores, empregador de muitos brasileiros e ser humano exemplar, Ivens Dias Branco deixa grandes recordações para todos aqueles que com ele conviveram. Decreto, a partir de hoje, luto oficial de três dias, no Poder Legislativo Cearense."
O empresário João Carlos Paes Mendonça, dono do Grupo JCPM que atua nos segmentos de shopping center, imobiliário e de comunicação, divulgou um depoimento pela morte de Ivens Dias Branco.
"É uma enorme perda para o País. Sr. Ivens conseguiu construir uma trajetória marcada pelo trabalho, pela dedicação e pela ética. Ao longo de anos de convivência, passei a ter por ele uma grande admiração. Tinha uma visão de negócio como poucos. Deixa no seu grupo a marca de um homem que trabalhava para estar entre os melhores, sem perder o vínculo com suas raízes e que sempre mantinha uma simplicidade que poucos conseguem."