sexta-feira, 17 de abril de 2015

HISTÓRIA DE UM VERDADEIRO PAI


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HISTÓRIA DE UM VERDADEIRO PAI
No inicio de minha vida profissional fui plantonista de um sério pronto atendimento.

Nestes plantões eram lotados dois médicos , os atendimentos eram para pacientes emergenciais, os casos mais graves  eram transferidos e recebidos com todo prazer pelos plantonistas da unidade Hospitalar que davam suporte a este pronto atendimento.

Era discutido naquela época, como nos dias atuais, o que é um atendimento de urgência, o que deve o médico atender, até que ponto é ético o médico dizer que este caso não é emergência e não deve ser atendido nesta casa e sim por outra unidade, unidade esta que neste complexo existia e muitas vezes com especialistas.

Era domingo,  , chovia torrencialmente e a cidade estava deserta, não me recordo o motivo, a pediatria se encontrava desativada , recomendado cautela. Os pacientes eram atendidos alternadamente , até a meia noite era intenso o movimento, depois caia consideravelmente, era 03h30min da manhã, chegou um senhor de uns 40 anos de idade, trazia embalado nos braços envolto num grosso lençol uma crianças de 4 a 5 anos , foi até a recepção , disse que o filho estava com febre e dor na garganta .

A recepcionista explicou que não se tratava de uma emergência e que deveria procurar o outro serviço logo que o dia clareasse .

Humildemente o senhor sentou numa cadeira defronte a televisão, pensou, refletiu , voltou para a recepcionista, tentou explicar e sem sucesso. Solicitou que lhe mostrasse quem eram os médicos, queria falar e solicitar pelo o amor de Deus que atendessem o seu filho, o médico da vez respondeu que aquele caso não configurava uma emergência e poderia muito bem esperar até o amanhecer.

Pensou: amigdalite às 3:30h da manhã, era brincadeira, porque não levou o garoto durante o dia no ambulatório apropriado, resmungou para si, amigdalite às 3 e 30, é demais .

Ao ver a cena e sentir naquele pai um semblante de diminuição, de inferioridade e de desvalorização como cidadão, chamei o colega, solicitei que atendesse , foi irredutível.

Não pensei duas vezes, mandei fazer a ficha , solicitei que colocasse o pai e o filho no consultório, chamei o colega e frente a frente, iniciei a consulta, não uma consulta médico-clínico, mas uma consulta médico-social. 

O pai revelou que morava na periferia, que saíra de casa às 06horas da manhã, trabalhava numa empresa encostada noutra, nem mais era terceirizada, o transporte era uma casinha adaptada sobre a carroceria de um caminhão, não tinha alimentação, nem garantia de emprego e era o último a chegar em casa no subúrbio ferroviário, depois de uma peregrinação por toda a cidade, devido o despejo dos seus pares que moravam em pontos diversos.

Naquele dia havia deixado a fábrica às 22 horas, rodara por mais de 150 quilômetros , ao chegar em casa, sem almoço e sem jantar, sem banho e possuído pelo cansaço, foi avisado pela esposa que o menino estava com febre e esperava o pai para levá-lo ao médico , matou a sede, encostou a mochila e a marmita, embalou a criança e debaixo de chuva, andou a pé três mil metros, pegou o trem suburbano que se conectava com o ultimo ônibus e depois de rodar 30 quilômetros atingiu o fim de linha, um turístico logradouro, desceu a pé um íngreme , enladeirado , longo e deserto percurso da grande praça ao longínquo serviço de urgência.

Na solidão do caminho, na escuridão da noite, sob o frio da úmida e torrencial chuva, arriscando as suas vidas, mergulhou na realidade .  Na cabeça um turbilhão de pensamentos, todos de baixa estima: pobre, não bonito, suburbano, pertencente a uma categoria sem valor, afro descente, cansado, naquele dia sem se alimentar, foi tomado pelo desânimo, porém, tinha um filho, possuía um rei, possuía uma das razões que justificava viver, que justificava todo e qualquer sacrifício, aliás, levar o seu filho a um médico, não era sacrifício, era um prazer e pensava no seu trabalho, na sua família, no seu pai, via e sentia naquela hora, naquele momento como era difícil a vida, como era dura, como era insignificante diante do mundo, ainda bem que existia o médico, este sim me compreendia, este sim era homem de coração bom, este sim atendia a toda hora, atendia em todos os momentos, nos momentos de necessidades e sempre alegre, sempre rindo, ainda bem que existia o médico, deste mundo só o médico, somente o médico era verdadeiramente humano, quem era ele para ser atendido, para receber a atenção daquela espécie de homem, homem estudado e importante, inclusive por ele ser um simples operário era condição suficiente para não ser atendido, ainda assim , o médico atendia.  Atendia porque era humano, porque era bom, porque era gente , apesar de médico era gente e foi assim que veio pensando em todo o seu longo e difícil trajeto, imaginava encontrar um amigo, um amigo que lhe escutasse, que lhe desse atenção, que lhe desse socorro, ainda bem que existe o médico.

Disse também que saiu preocupado como voltaria ,com que carro, com qual dinheiro e para ir ao trabalho no outro dia, sem dormir, sem comer , sem condições de faltar e se fosse demitido? porém, nada disso era mais importante do que aquele filho, nada tinha mais importância do que a saúde do seu filho. 

O colega frente a frente , escutava silenciosamente  o lamento do pai . Aquele depoimento era mais um desabafo, um desabafo social, um desabafo para com ele mesmo, um desabafo quem sabe, talvez para com DEUS, e o colega escutava calado, silencioso, olhar perdido, o colega estava noutro mundo bem distante, não sei aonde, num lugar longínquo; cabisbaixo.

 Repentinamente, com os olhos marejados , voz trêmula, rompeu o silencio , abraçou o guerreiro pai e balbuciou: PAI, AH SE TODOS OS PAIS FOSSEM ASSIM! COMO SERIA DIFERENTE.


Pegou as rédeas do atendimento, arranjou energia não sei aonde, atendeu, conversou, riu, ofereceu o seu lanche noturno e o café da manhã para aquele pai exemplar , alimentou a criança , pediu-me que passasse o plantão pela manhã e com a criança medicada, a bolsa cheia de amostras e muita disposição foi conhecer na periferia onde morava um homem, onde morava um cidadão , onde morava um verdadeiro pai e saíram os três na mesma condução .

Ainda hoje, nos encontros da vida escuto do nobre e gentil colega:__meu amigo, muito obrigado, a medicina não é só conhecimentos técnicos é muito mais. A medicina é o social, é o humanismo, é a ética, é o altruísmo, a medicina é a essência da cidadania , a medicina é uma das representantes fiel de Deus.

Ser médico enfim, é ser um misto de tudo quanto é de bom, ser médico é ser provedor, acolhedor e compreender os encontros e os desencontros do homem , ser médico é apenas ser Médico. APENAS. 
Iderval Reginaldo Tenório

Mais que Pai e Filho - Rick e Renner - YouTube

www.youtube.com/watch?v=7gUxdPN4GHw
8 de ago de 2010 - Vídeo enviado por Franexpectance
Pai "Tuas crianças não são tuas crianças. Elas são os filhos e filhas da Vida que anseia por si. Elas ...

HISTORIA DE UM VERDADEIRO PAI













HISTORIA DE UM VERDADEIRO PAI

HISTÓRIA DE UM VERDADEIRO PAI
No inicio de minha vida profissional fui plantonista de um sério pronto atendimento.

Nestes plantões eram lotados dois médicos , os atendimentos eram para pacientes emergenciais, os casos mais graves  eram transferidos e recebidos com todo prazer pelos plantonistas da unidade Hospitalar que davam suporte a este pronto atendimento.

Era discutido naquela época, como nos dias atuais, o que é um atendimento de urgência, o que deve o médico atender, até que ponto é ético o médico dizer que este caso não é emergência e não deve ser atendido nesta casa e sim por outra unidade, unidade esta que neste complexo existia e muitas vezes com especialistas.

Era domingo,  , chovia torrencialmente e a cidade estava deserta, não me recordo o motivo, a pediatria se encontrava desativada , recomendado cautela. Os pacientes eram atendidos alternadamente , até a meia noite era intenso o movimento, depois caia consideravelmente, era 03h30min da manhã, chegou um senhor de uns 40 anos de idade, trazia embalado nos braços envolto num grosso lençol uma crianças de 4 a 5 anos , foi até a recepção , disse que o filho estava com febre e dor na garganta .

A recepcionista explicou que não se tratava de uma emergência e que deveria procurar o outro serviço logo que o dia clareasse .

Humildemente o senhor sentou numa cadeira defronte a televisão, pensou, refletiu , voltou para a recepcionista, tentou explicar e sem sucesso. Solicitou que lhe mostrasse quem eram os médicos, queria falar e solicitar pelo o amor de Deus que atendessem o seu filho, o médico da vez respondeu que aquele caso não configurava uma emergência e poderia muito bem esperar até o amanhecer.

Pensou: amigdalite às 3:30h da manhã, era brincadeira, porque não levou o garoto durante o dia no ambulatório apropriado, resmungou para si, amigdalite às 3 e 30, é demais .

Ao ver a cena e sentir naquele pai um semblante de diminuição, de inferioridade e de desvalorização como cidadão, chamei o colega, solicitei que atendesse , foi irredutível.

Não pensei duas vezes, mandei fazer a ficha , solicitei que colocasse o pai e o filho no consultório, chamei o colega e frente a frente, iniciei a consulta, não uma consulta médico-clínico, mas uma consulta médico-social. 

O pai revelou que morava na periferia, que saíra de casa às 06horas da manhã, trabalhava numa empresa encostada noutra, nem mais era terceirizada, o transporte era uma casinha adaptada sobre a carroceria de um caminhão,não tinha alimentação, nem garantia de emprego e era o último a chegar em casa no subúrbio ferroviário, depois de uma peregrinação por toda a cidade, devido o despejo dos seus pares que moravam em pontos diversos.

Naquele dia havia deixado a fábrica às 22 horas, rodara por mais de 150 quilômetros , ao chegar em casa, sem almoço e sem jantar, sem banho e possuído pelo cansaço, foi avisado pela esposa que o menino estava com febre e esperava o pai para levá-lo ao médico , matou a sede, encostou a mochila e a marmita, embalou a criança e debaixo de chuva,andou a pé três mil metros,pegou o trem suburbano que se conectava com o ultimo ônibus e depois de rodar 30 quilômetros atingiu o fim de linha,um turístico logradouro, desceu a pé um íngreme , enladeirado , longo e deserto percurso da grande praça ao longínquo serviço de urgência.

Na solidão do caminho,na escuridão da noite, sob o frio da úmida e torrencial chuva,arriscando as suas vidas, mergulhou na realidade .  Na cabeça um turbilhão de pensamentos, todos de baixa estima: pobre, não bonito, suburbano, pertencente a uma categoria sem valor, afro descente, cansado, naquele dia sem se alimentar, foi tomado pelo desânimo, porém, tinha um filho, possuía um rei,possuía uma das razões que justificava viver,que justificava todo e qualquer sacrifício, aliás, levar o seu filho a um médico, não era sacrifício,era um prazer e pensava no seu trabalho, na sua família, no seu pai, via e sentia naquela hora,naquele momento como era difícil a vida,como era dura,como era insignificante diante do mundo, ainda bem que existia o médico,este sim me compreendia,este sim era homem de coração bom,este sim atendia a toda hora,atendia em todos os momentos, nos momentos de necessidades e sempre alegre,sempre rindo,ainda bem que existia o médico, deste mundo só o médico,somente o médico era verdadeiramente humano,quem era ele para ser atendido,para receber a atenção daquela espécie de homem,homem estudado e importante,inclusive por ele ser um simples operário era condição suficiente para não ser atendido, ainda assim , o médico atendia.  Atendia porque era humano, porque era bom, porque era gente , apesar de médico era gente e foi assim que veio pensando em todo o seu longo e difícil trajeto,imaginava encontrar um amigo,um amigo que lhe escutasse, que lhe desse atenção, que lhe desse socorro, ainda bem que existe o médico.

Disse também que saiu preocupado como voltaria,com que carro, com qual dinheiro e para ir ao trabalho no outro dia, sem dormir, sem comer , sem condições de faltar e se fosse demitido? porém, nada disso era mais importante do que aquele filho, nada tinha mais importância do que a saúde do seu filho. 

O colega frente a frente , escutava silenciosamente  o lamento do pai . Aquele depoimento era mais um desabafo, um desabafo social, um desabafo para com ele mesmo,um desabafo quem sabe, talvez para com DEUS, e o colega escutava calado, silencioso,olhar perdido,o colega estava noutro mundo bem distante, não sei aonde, num lugar longínquo; cabisbaixo.

 Repentinamente, com os olhos marejados , voz trêmula, rompeu o silencio , abraçou o guerreiro pai e balbuciou: PAI, AH SE TODOS OS PAIS FOSSEM ASSIM! COMO SERIA DIFERENTE.


Pegou as rédeas do atendimento, arranjou energia não sei aonde, atendeu, conversou, riu, ofereceu o seu lanche noturno e o café da manhã para aquele pai exemplar , alimentou a criança , pediu-me que passasse o plantão pela manhã e com a criança medicada,a bolsa cheia de amostras e muita disposição foi conhecer na periferia onde morava um homem, onde morava um cidadão , onde morava um verdadeiro pai e saíram os três na mesma condução .

Ainda hoje, nos encontros da vida escuto do nobre e gentil colega:__meu amigo, muito obrigado, a medicina não é só conhecimentos técnicos é muito mais. A medicina é o social, é o humanismo, é a ética, é o altruísmo, a medicina é a essência da cidadania , a medicina é uma das representantes fiel de Deus.

Ser médico enfim, é ser um misto de tudo quanto é de bom, ser médico é ser provedor, acolhedor e compreender os encontros e os desencontros do homem , ser médico é apenas ser Médico. APENAS. 
Iderval Reginaldo Tenório

  1. Miniatura

    A Vida de Viajante - Luiz Gonzaga

    de Fernando Azenha  1 ano atrás  16488 views
    Clipe com a música A Vida de Viajante, de Luiz Gonzaga
  2. Luiz Gonzaga e Gonzaguinha - "A Vida do Viajante"

    de calulinho  3 anos atrás  88986 views
    Luiz Gonzaga e Gonzaguinha cantam "A Vida do Viajante







quarta-feira, 15 de abril de 2015

Tesoureiro do PT, João Vaccari Neto é preso pela PF em São Paulo

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BRASIL    

Tesoureiro do PT, João Vaccari Neto é preso pela PF em São Paulo

Detido será levado a Curitiba, em uma nova fase da operação Lava-Jato, informou a Polícia Federal.

PARA A LEITURA CLICK NA MATÉRIA FUNDO BRANCO.

SR JOSÉ JAIME BEZERRA DE MELO, UM GRANDE HOMEM, ESTE JAMAIS MORRERÁ.









89 ANOS DE IDADE A SERVIÇO DO BEM



SR JAIME BEZERRA DE MELO,  UM GRANDE HOMEM, ESTE JAMAIS MORRERÁ.
UM AGROPECUARISTA DE VISÃO

Amigos do Cariri, principalmente da nossa Juazeiro do Norte, quando se aborda os grandes nomes de uma comunidade, logo vem à mente os grandes políticos, os artistas, os profissionais liberais como advogados, dentistas, médicos e engenheiros, o clero, os professores, os homens de negócios e os que atuam na justiça, geralmente olvidam-se de personagens importantes que muito contribuem ou contribuíram para o engrandecimento da cidade e da região.

Esta semana um grande personagem de Juazeiro do Norte nos deixou e pouco deste homem se falou, salvo uma matéria no sempre presente jornal do Daniel Walker e do Renato Casimiro . Procurarei nesta tribuna eclética e democrática relembrar para todos a importância deste grande cidadão,  trata-se  de um homem trabalhador, extremamente honesto e de uma visão profética, sem muito recurso e sem ocupar nenhuma das posições elencadas, este baluarte provavelmente em nada perde para aqueles outros na popularização, divulgação e   colocação do município na mídia local, regional, estadual, nacional e internacional, além de proporcionar o azeitamento da economia e mostrar para o Brasil a importância do município sul cearense.

Este cidadão vindo do povo e que viveu para o povo, é considerado um dos nomes ou o principal nome na fundação do Icasa Esporte Clube, que tem projetado o nome do Juazeiro do Norte em todo o Brasil, estou falando do Sr. José Jaime Bezerra de Melo, um dos administradores da Indústria  de Algodão Icasa, de onde nasceu o clube.

Não é comum em todo o território nacional ouvir da mídia a afirmativa, que o Icasa de Juazeiro do Padre Cícero é um time simpático e que deu destaque para a cidade , para a região e para o Ceará, muitos passaram a conhecer a pujança do município devido o Verdão  do Cariri. Aqui na Bahia a torcida do Icasa é  imensa, fruto das derrotas sofridas pelo Bahia e pelo Vitória contra o nosso querido VERDÃO na Fonte Nova e no Barradão e  pelas belas campanhas na série B claramente surrupiadas pelo tapetão,   pela Confederação Brasileira do Desporto por interesse político e pecuniário, mesmo assim o time continua vivo , pulsante e respeitado pelos seus adversários esportivos.

O Sr Jaime Bezerra de Melo,  merece deste município uma homenagem por ser um dos fundadores deste excrete e por ter vaticinado em 1966,quando fundou o clube, que o nome do Juazeiro do Norte seria propagado para milhares de radio ouvintes e telespectadores em todo o mundo nas transmissões esportivas.

Amigos, além da força do Padre Cícero Romão Batista, o Juazeiro passou ser conhecido pela Cidade do Icasa Esporte Clube, um time pequeno, porém, ousado, atrevido, valente, de garra, predestinado ao sucesso e este crédito possui a alma, as mãos e a força do Sr Jaime Melo, um visionário do esporte, do progresso, do turismo e da popularização da terra do Padre Cícero. Guardadas as devidas proporções, primeiro o Patriarca em todos os vieses, depois o esporte , e nesta seara , sem desmerecer o nosso querido Guarany, o Leão do Mercado, o Verdão do Cariri é o seu maior representante, que tem a garra, a força, as mãos, a coragem, o cérebro e a insistência do mestre Jaime Melo que nos deixou no inicio  do mês de abril de 2015.

A comunidade Juazeirense,  citando o nome do seu ilustre filho, o médico ginecologista Dr. Francisco Humberto Bezerra de Menezes,  que presta um belo trabalho a toda região,  lhe agradece  pelo belo trabalho executado em prol do município.

Com a palavra as autoridades, de parabéns a população.

Sr José Jaime Bezerra de Melo (In memoriam) e família recebam o meu muito obrigado, DEUS sabe o que faz.

 

Iderval Reginaldo Tenório

 

Assistam no fim da matéria uma entrevista com o Sr Jaime Bezerra de Melo, que considero uma aula de geografia, história, economia, administração, política e de ética. Grandes ensinamentos para todos nós que aqui vivemos.


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domingo, 12 de abril de 2015

Dr Roberto Simon Filho-CIRURGIÃO GERAL -CREMEB 259- EM ATIVIDADE- 1952

Dr Roberto Simon Filho-CIRURGIÃO GERAL -CREMEB 259- EM ATIVIDADE- 1952






DR JORGE CERQUEIRA NO PÚLPITO

Dr Roberto Simon Filho
CIRURGIÃO GERAL -CREMEB 259
ATIVO
Mais um dos ícones da Medicina  Baiana
Completa 90 anos de idade no dia 24 de abril de 2015
 63 anos do exercício profissional no dia 15 de dezembro de 2015.
Será homenageado pelos familiares e os seus eternos alunos médicos da Bahia. 
EVENTO
Uma Missa realizada às 11horas na Igreja da Vitória.
 Dia 25 de Abril de 2015.

A família  convida todos os seus amigos e admiradores para esta homenagem.

Está completando 90 anos de idade o mestre Dr Roberto Simon Filho, médico cirurgião dos mais importantes na formação médica na Bahia.

Formado pela Universidade Federal da Bahia  em 1952,  militou no Hospital Santa Izabel,  Professor de Anatomia na Escola de medicina e Saúde Pública, Clínica de Tisiologia, Delegacia Federal de Saúde.

No  Hospital Getúlio Vargas, a maior unidade de Emergência do Estado,  foi chefe de equipe, chefe de Residência  e Diretor Geral  por duas vezes,  no Hospital Santo Antonio –Irmã Dulce  foi preceptor de  residência médica em Cirurgia Geral.

O Professor Roberto Simon Filho, CREMEB 259 ATIVO,  além de médico dedicado, teve destaque como um dos baluartes do Pronto Socorro Getúlio Vargas  no Canela, considerado um dos mais comprometidos diretor  de todos os tempos, deixou a sua marca como o maior defensor dos médicos e sem dúvida , o mais amigo dos amigos dos Médicos Residentes, o professor Simon é unanimidade, chegou a brigar na defesa dos seus médicos, na vida só conseguiu fazer amigos.

O mestre foi um diretor que fez Escola, de sua lavra saíram centenas  de cirurgiões, clínicos, pediatras , médicos de todas as especialidades que atuam em todo o território nacional  , da sua lavra nasceram compenetrados diretores que deram continuidade ao seu serviço no HGV e no HGE,  o competente Jorge Raimundo de Cerqueira e Silva, que também  presidiu o CREMEB por mais de 05 anos e o HCRS em duas gestões como superintendente,  é também da sua lavra , o baluarte, o  atual, o compromissado jovem Dr André Luciano , que dirige o Hospital Geral  com competência, diplomacia, dedicação e com rigor , porém, sem ferir a ética . Este diretor  tem  apoio de todos os funcionários  médicos e não médicos da casa e do Estado,  fruto da escola SIMONIANA, o Dr André Luciano, excelente cirurgião  ,  já está na história da maior casa de Emergência do Estado( HGE) e da medicina da Bahia como grande gestor e colega, é competência em pessoa.

O Dr Roberto Simon Filho no ano de 2010 recebeu das mãos do Presidente do Conselho Regional de Medicina da Bahia, o Professor Jorge Raimundo de Cerqueira e Silva  , a outorga da Medalha de Alto Mérito, a mais importante comenda que um profissional poderá receber do seu Conselho,  num reconhecimento claro de sua importância para a Medicina Mundial. O Presidente  Encerrou o seu discurso de homenagem  com  estas palavras  :   

  “Não poderíamos silenciar diante da sua grandeza, da sua luminosa trajetória de vida, pois cientes de que nunca será demais exaltar o mérito, precisamos mostrar aos mais jovens exemplos edificantes a seguir, alertando-os que o sucesso em Medicina, não se traduz por amealhar fortuna, mas,  pelo que foi feito para curar, aliviar o sofrimento, consolar os enfermos e ensinar tudo isso àqueles que nos sucederão” .

Foi casado com a pediatra- Laudice Almeida Simon, formada pela Ufba em 1956 com quem teve 03 filhos- Ana Cristina Almeida Simon, Roberto Simon Neto e Ana Beatriz Simon Factum, casada com o cirurgião e músico Ulisses Factum. Hoje o professor é casado com a Sra. Ana Neri. O professor ainda atua como médico.

O professor  Roberto Simon Filho vem de uma turma constituída de grandes nomes .
1)Antonio Carlos Aleixo Sepúlveda
2)Antonio Carlos Peixoto de Magalhães
3)Carlindo dos Santos Barbosa
4)Carlos Lopes Bastos
5)Italvar Nilson da Cruz Rios
6)Moysés Schiper
7)Plínio Garcez de Sena
8)Ruy Machado da Silva

A Bahia por mais que faça homenagem a este mestre,  ainda será pouco,  pelo belo,  grande e valioso trabalho dedicado diuturnamente à Medicina e à população mais carente.
 O Professor Roberto Simon Filho é um dos pais das emergências Modernas  da Bahia e do Brasil, todos os Hospitais Modernos que hoje  funcionam na Bahia tem uma pitada do mestre  no estafe cirúrgico, clinico e de UTI, foi o maior lutador pela modernização , pela compra de equipamentos e na realização de encontros e seminários para o Estafe , os Residentes e os Internos do HGV  com os maiores mestres  do Brasil, muitos foram os debates com o Professor Dário Biroline, Professor Silvano Raia, Professor  Anybal Silvany , Professor  Edmundo Ferraz e outras sumidades do quilate do Professor Augusto Marcio Coimbra Teixeira, Professor Rodolfo Teixeira, Professor Zilton Andrade, Professor Alicio Peltier de Queiroz, Professor Waldir Medrado e outros nomes que engrandecem a Medicina da Bahia.

O Professor Roberto Simon Filho é  GENTE DA AGENTE, É UMA FONTE DE FORÇA E CORAGEM EM DEFESA DO MÉDICO E DA MEDICINA, É UM DOS EXEMPLOS QUE DEVE SER SEGUIDO POR TODOS.

Obrigado Mestre e que siga por muitos e muitos anos ensinando aos seus discípulos o caminho das pedras.

Por derradeiro vai uma sugestão que a Bahia deveria encampar ,  que o nome do Professor Roberto Simon Filho fosse  colocado no maior hospital de urgência da Bahia.

HOSPITAL GERAL DR ROBERTO SIMON FILHO
UMA JUSTA HOMENAGEM

Iderval Reginaldo Tenório
http://www.iderval.blogspot.com.br 


 Convite ao Conselho Regional de Medicina da Bahia

 Ao Conselho Regional  de Medicina do Estado da Bahia
Sr.Presidente Dr. Jose Abelardo  Garcia de Menezes

A família do Dr. Roberto Simom Filho. CRM 259 e um grupo de colegas que foram orientados pelo emérito  professor, convidam todos os componentes desta casa e todos os colegas da Bahia para  prestar uma homenagem no dia 25 de abril de 2015 , 01 dia após o mesmo completar 90 anos de idade  e 63 anos do exercício ininterrupto da medicina, como cirurgião, diretor e formador de grandes profissionais no Estrado da Bahia, uma vez que nasceu no dia 24 de abril de 1925 e colou grau no dia 15 de dez de 1952  .

A homenagem será realizada na Igreja da Vitória com um encontro que terá inicio às 11 horas, com uma Missa , logo  após serão feitas as homenagens por quem quiser usar a palavra.

Informo que o Dr. Roberto Simom Filho insiste peremptoriamente em não aceitar a realização de um  almoço neste dia, uma vez que nada fez, tudo foi por obrigação do ofício e nada mais.. O convite oficial,  no momento em confecção devido esta pendência,  será posteriormente encaminhado a este Conselho na próxima semana.

Salvador, 10 de Abril de 2015
Iderval Reginaldo Tenório

http://www.iderval.blogspot.com 





  • Dom e Ravel - Você também é responsável. - YouTube

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    3 de jan de 2008 - Vídeo enviado por Rafael Carvalho
    "Ravel", ex. integrante da famosa e polêmica dupla da MPB "DomRavel" , que à partir dos anos ...
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    23 de out de 2009 - Vídeo enviado por caminhoneirosp
    DOM E RAVEL - ANIMAIS IRRACIONAIS ..... Silvio Santos fala sobre o caso da Dupla Dom e Ravel