segunda-feira, 20 de abril de 2015

MENINA SAPECA- MENINA SE EU FOSSE MACHO

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MENINA SAPECA

Menina se eu fosse macho
E se  tu fosse só minha,

Ti Carregava  nos braços
Ti deitava numa caminha,
Pedia ao papai do céu
Muita força   sem meizinha,
Quando fosse de manhã
Tu estavas  cansadinha




Mas como eu não sou macho
e  tu nunca foste minha,
Fico sonhando dia e noite
Nesta vida  bem mesquinha,
Fecho os olhos e vejo tu
Bem faceira e atrevidinha,
Rogo ao todo poderoso
Pelo menos uma chancinha.







SERGIO REIS _ PANELA VELHA - YouTube

www.youtube.com/watch?v=WH6vSwv5Vpg

19 de nov de 2011 - Vídeo enviado por drika melody
SERGIO REIS _ PANELA VELHA ... Resposta ao helio gontijo: " amigo, tudo bom? olha o Sérgio ..

sábado, 18 de abril de 2015

MAIS UMA CENA DE UM GRANDE PRONTO SOCORRO.



                                                                                    
                          MAIS UMA CENA DE UM GRANDE PRONTO SOCORRO.
                         TUDO EM NOME DA VIDA E DO RESPEITO

Nos dias atuais são grandes os desentendimentos nas emergências públicas e privadas. Num dos meus plantões na maior Emergência  do Estado,  fui atraído por uma mega confusão, uma senhora deitada numa fria, suja e nua maca, duas mulheres de meia idade a blasfemar,  com os braços rijos e o dedo em riste escrachavam o abnegado e penitente trabalhador, do outro lado,  de  jaleco quase que branco, surrado, suado e  amarrotado  um jovem esculápio com os olhos arregalados , esbugalhados,  tez engordurada,  semblante de medo e com sinais de cansaço, não saia de sua lavra nenhuma atitude , o jovem não possuía palavras, gestos e nem argumentos que resgatasse a paz no seu duro trabalho, o jovem estava engessado, congelado, estupefato .
Como providencial  invasor,  quebrei a cena dramática , me pus entre os quatro e toda uma plateia de paramédicos, outros pacientes,  seus acompanhantes e alguns curiosos que adentram onde não deveriam estar. 
Fui até a surrada maca, expus os meus cabelos brancos olhando para o solo e os  meus óculos de lentes grossas a limpa-los com um branco guardanapo.  Sem luvas alisei o rosto, os cabelos e o abdome da enferma, mirei a sua face , acertei nos seus olhos , entrei  vagarosamente na  sua alma, pausadamente e com a voz macia perguntei  o seu nome, onde morava, o que fazia , a sua idade, a sua profissão,  levantei a cabeça, olhei para as acompanhantes, suas duas filhas,  botei um dos braços no ombro do jovem assistente e o outro no ombro de uma das mulheres, mirei uma das grandes janelas de vidro que mostrava as nuvens , um pedaço do céu e uma nesga da lua,  sem pensar, guiado por uma força vindo não sei de onde, lembrei a todos que  Deus existe  e ali estava presente, o ambiente conspirava pela presença do criador, não existia outra possibilidade, naquele momento não existia outra explicação, ali se encontrava  uma anciã quase santa, que na vida só havia praticado o bem, grande mãe, eximia avó, magistral esposa, honesta  pagadora de impostos   e eterna sofredora por não conseguir consertar as mazelas do mundo, uma anciã quase pura , em sofrimento, debilitada, nunca assistida pelos poderes públicos, naquele momento fragilizada, subserviente, sem força e sem ação,  sendo assistida  por um dos seguidores de Deus , o médico,  que só pensa no bem, que faz tudo pelo bem e é guiado pelo bem, do lado  suas  filhas, duas guerreiras  que lutavam desbravada e  consanguineamente  ao seu favor,   enxergavam naquela relíquia humana  o que existia de mais precioso, valioso e sublime  nas suas vidas, a sua joia abençoada, a sua querida e insubstituível mãe, queriam a sua recuperação e  exigiam os seus direitos,  o momento  era a prova concreta da presença do grande mestre,  ali estavam todos de mãos dadas para a recuperação daquela heroína, parei o discurso, quase uma homilia ,   sai da cena e  deixei  o ambiente .
O jovem   prosseguiu o seu atendimento, agora,   ele, as filhas, a quase santa, os olhares dos demais , a puída maca, a velha janela, as nuvens , um pedaço do céu e a  nesga da lua , todos sob a tutela e o olhar atento do grande Criador do universo.
O silencio reinou no recinto, as filhas se aproximaram do compenetrado  Esculápio, o diálogo sadio colocou nos eixos o tumultuado momento, todos entenderam os esforços dos guerreiros  e sofridos médicos nos momentos atuais   em que passa a humanidade, compreenderam que,  os humanos  que estudam a funcionalidade da vida   ,   também fazem parte do teorema atual como vitimas e não como algozes  . 
Continuei a minha rotina nesta grande casa de saúde,  uma casa que cotidianamente,    hoje como ontem e como no amanhã , salva vidas e só sabe salvar,  e que  tudo faz para salvar   apesar de todas as dificuldades sofridas.
Como médico quase que calejado, fiquei feliz com o desenrolar daquele momento sublime que estava se transformando num funesto imbróglio, ainda bem que Deus existe .
 Viva a paz, o respeito, a ética , o homem, a benevolência, a beneficência, a autonomia e a cidadania, é assim que se constrói um grande povo, viva a medicina, viva a mãe da humanidade.
Viva a capacidade de se estudar a vida.
Viva a abnegação da Medicina
Doutor,  muito obrigado.
Iderval Reginaldo Tenório

DEUS - The Fevers - YouTube

www.youtube.com/watch?v=XX_YUtwfuPA
2 de out de 2010 - Vídeo enviado por ivocarvalhosalles
Deus Deus, vem me ajudar, pois estou só, aqui. Eu não sei, por onde vou, qual o caminho que vou ...


  • The Fevers - Ninguém vive sem amor / Deus - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=IM28Y3LuePE
    12 de mar de 2011 - Vídeo enviado por Daniela Vieira
    The Fevers - Ninguém vive sem amor / Deus .... Meu pai era muito fã dos The Fevers e lá pelos idos ...
  • The Fevers - Deus - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=6f4Fsfi6xrY
    5 de out de 2009 - Vídeo enviado por Daniela Vieira
    DEUS" uma linda canção com The Fevers, uma mensagem bem atual, .... Um desabafo com Deus ...
  • sexta-feira, 17 de abril de 2015

    HISTÓRIA DE UM VERDADEIRO PAI


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    HISTÓRIA DE UM VERDADEIRO PAI
    No inicio de minha vida profissional fui plantonista de um sério pronto atendimento.

    Nestes plantões eram lotados dois médicos , os atendimentos eram para pacientes emergenciais, os casos mais graves  eram transferidos e recebidos com todo prazer pelos plantonistas da unidade Hospitalar que davam suporte a este pronto atendimento.

    Era discutido naquela época, como nos dias atuais, o que é um atendimento de urgência, o que deve o médico atender, até que ponto é ético o médico dizer que este caso não é emergência e não deve ser atendido nesta casa e sim por outra unidade, unidade esta que neste complexo existia e muitas vezes com especialistas.

    Era domingo,  , chovia torrencialmente e a cidade estava deserta, não me recordo o motivo, a pediatria se encontrava desativada , recomendado cautela. Os pacientes eram atendidos alternadamente , até a meia noite era intenso o movimento, depois caia consideravelmente, era 03h30min da manhã, chegou um senhor de uns 40 anos de idade, trazia embalado nos braços envolto num grosso lençol uma crianças de 4 a 5 anos , foi até a recepção , disse que o filho estava com febre e dor na garganta .

    A recepcionista explicou que não se tratava de uma emergência e que deveria procurar o outro serviço logo que o dia clareasse .

    Humildemente o senhor sentou numa cadeira defronte a televisão, pensou, refletiu , voltou para a recepcionista, tentou explicar e sem sucesso. Solicitou que lhe mostrasse quem eram os médicos, queria falar e solicitar pelo o amor de Deus que atendessem o seu filho, o médico da vez respondeu que aquele caso não configurava uma emergência e poderia muito bem esperar até o amanhecer.

    Pensou: amigdalite às 3:30h da manhã, era brincadeira, porque não levou o garoto durante o dia no ambulatório apropriado, resmungou para si, amigdalite às 3 e 30, é demais .

    Ao ver a cena e sentir naquele pai um semblante de diminuição, de inferioridade e de desvalorização como cidadão, chamei o colega, solicitei que atendesse , foi irredutível.

    Não pensei duas vezes, mandei fazer a ficha , solicitei que colocasse o pai e o filho no consultório, chamei o colega e frente a frente, iniciei a consulta, não uma consulta médico-clínico, mas uma consulta médico-social. 

    O pai revelou que morava na periferia, que saíra de casa às 06horas da manhã, trabalhava numa empresa encostada noutra, nem mais era terceirizada, o transporte era uma casinha adaptada sobre a carroceria de um caminhão, não tinha alimentação, nem garantia de emprego e era o último a chegar em casa no subúrbio ferroviário, depois de uma peregrinação por toda a cidade, devido o despejo dos seus pares que moravam em pontos diversos.

    Naquele dia havia deixado a fábrica às 22 horas, rodara por mais de 150 quilômetros , ao chegar em casa, sem almoço e sem jantar, sem banho e possuído pelo cansaço, foi avisado pela esposa que o menino estava com febre e esperava o pai para levá-lo ao médico , matou a sede, encostou a mochila e a marmita, embalou a criança e debaixo de chuva, andou a pé três mil metros, pegou o trem suburbano que se conectava com o ultimo ônibus e depois de rodar 30 quilômetros atingiu o fim de linha, um turístico logradouro, desceu a pé um íngreme , enladeirado , longo e deserto percurso da grande praça ao longínquo serviço de urgência.

    Na solidão do caminho, na escuridão da noite, sob o frio da úmida e torrencial chuva, arriscando as suas vidas, mergulhou na realidade .  Na cabeça um turbilhão de pensamentos, todos de baixa estima: pobre, não bonito, suburbano, pertencente a uma categoria sem valor, afro descente, cansado, naquele dia sem se alimentar, foi tomado pelo desânimo, porém, tinha um filho, possuía um rei, possuía uma das razões que justificava viver, que justificava todo e qualquer sacrifício, aliás, levar o seu filho a um médico, não era sacrifício, era um prazer e pensava no seu trabalho, na sua família, no seu pai, via e sentia naquela hora, naquele momento como era difícil a vida, como era dura, como era insignificante diante do mundo, ainda bem que existia o médico, este sim me compreendia, este sim era homem de coração bom, este sim atendia a toda hora, atendia em todos os momentos, nos momentos de necessidades e sempre alegre, sempre rindo, ainda bem que existia o médico, deste mundo só o médico, somente o médico era verdadeiramente humano, quem era ele para ser atendido, para receber a atenção daquela espécie de homem, homem estudado e importante, inclusive por ele ser um simples operário era condição suficiente para não ser atendido, ainda assim , o médico atendia.  Atendia porque era humano, porque era bom, porque era gente , apesar de médico era gente e foi assim que veio pensando em todo o seu longo e difícil trajeto, imaginava encontrar um amigo, um amigo que lhe escutasse, que lhe desse atenção, que lhe desse socorro, ainda bem que existe o médico.

    Disse também que saiu preocupado como voltaria ,com que carro, com qual dinheiro e para ir ao trabalho no outro dia, sem dormir, sem comer , sem condições de faltar e se fosse demitido? porém, nada disso era mais importante do que aquele filho, nada tinha mais importância do que a saúde do seu filho. 

    O colega frente a frente , escutava silenciosamente  o lamento do pai . Aquele depoimento era mais um desabafo, um desabafo social, um desabafo para com ele mesmo, um desabafo quem sabe, talvez para com DEUS, e o colega escutava calado, silencioso, olhar perdido, o colega estava noutro mundo bem distante, não sei aonde, num lugar longínquo; cabisbaixo.

     Repentinamente, com os olhos marejados , voz trêmula, rompeu o silencio , abraçou o guerreiro pai e balbuciou: PAI, AH SE TODOS OS PAIS FOSSEM ASSIM! COMO SERIA DIFERENTE.


    Pegou as rédeas do atendimento, arranjou energia não sei aonde, atendeu, conversou, riu, ofereceu o seu lanche noturno e o café da manhã para aquele pai exemplar , alimentou a criança , pediu-me que passasse o plantão pela manhã e com a criança medicada, a bolsa cheia de amostras e muita disposição foi conhecer na periferia onde morava um homem, onde morava um cidadão , onde morava um verdadeiro pai e saíram os três na mesma condução .

    Ainda hoje, nos encontros da vida escuto do nobre e gentil colega:__meu amigo, muito obrigado, a medicina não é só conhecimentos técnicos é muito mais. A medicina é o social, é o humanismo, é a ética, é o altruísmo, a medicina é a essência da cidadania , a medicina é uma das representantes fiel de Deus.

    Ser médico enfim, é ser um misto de tudo quanto é de bom, ser médico é ser provedor, acolhedor e compreender os encontros e os desencontros do homem , ser médico é apenas ser Médico. APENAS. 
    Iderval Reginaldo Tenório

    Mais que Pai e Filho - Rick e Renner - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=7gUxdPN4GHw
    8 de ago de 2010 - Vídeo enviado por Franexpectance
    Pai "Tuas crianças não são tuas crianças. Elas são os filhos e filhas da Vida que anseia por si. Elas ...

    HISTORIA DE UM VERDADEIRO PAI













    HISTORIA DE UM VERDADEIRO PAI

    HISTÓRIA DE UM VERDADEIRO PAI
    No inicio de minha vida profissional fui plantonista de um sério pronto atendimento.

    Nestes plantões eram lotados dois médicos , os atendimentos eram para pacientes emergenciais, os casos mais graves  eram transferidos e recebidos com todo prazer pelos plantonistas da unidade Hospitalar que davam suporte a este pronto atendimento.

    Era discutido naquela época, como nos dias atuais, o que é um atendimento de urgência, o que deve o médico atender, até que ponto é ético o médico dizer que este caso não é emergência e não deve ser atendido nesta casa e sim por outra unidade, unidade esta que neste complexo existia e muitas vezes com especialistas.

    Era domingo,  , chovia torrencialmente e a cidade estava deserta, não me recordo o motivo, a pediatria se encontrava desativada , recomendado cautela. Os pacientes eram atendidos alternadamente , até a meia noite era intenso o movimento, depois caia consideravelmente, era 03h30min da manhã, chegou um senhor de uns 40 anos de idade, trazia embalado nos braços envolto num grosso lençol uma crianças de 4 a 5 anos , foi até a recepção , disse que o filho estava com febre e dor na garganta .

    A recepcionista explicou que não se tratava de uma emergência e que deveria procurar o outro serviço logo que o dia clareasse .

    Humildemente o senhor sentou numa cadeira defronte a televisão, pensou, refletiu , voltou para a recepcionista, tentou explicar e sem sucesso. Solicitou que lhe mostrasse quem eram os médicos, queria falar e solicitar pelo o amor de Deus que atendessem o seu filho, o médico da vez respondeu que aquele caso não configurava uma emergência e poderia muito bem esperar até o amanhecer.

    Pensou: amigdalite às 3:30h da manhã, era brincadeira, porque não levou o garoto durante o dia no ambulatório apropriado, resmungou para si, amigdalite às 3 e 30, é demais .

    Ao ver a cena e sentir naquele pai um semblante de diminuição, de inferioridade e de desvalorização como cidadão, chamei o colega, solicitei que atendesse , foi irredutível.

    Não pensei duas vezes, mandei fazer a ficha , solicitei que colocasse o pai e o filho no consultório, chamei o colega e frente a frente, iniciei a consulta, não uma consulta médico-clínico, mas uma consulta médico-social. 

    O pai revelou que morava na periferia, que saíra de casa às 06horas da manhã, trabalhava numa empresa encostada noutra, nem mais era terceirizada, o transporte era uma casinha adaptada sobre a carroceria de um caminhão,não tinha alimentação, nem garantia de emprego e era o último a chegar em casa no subúrbio ferroviário, depois de uma peregrinação por toda a cidade, devido o despejo dos seus pares que moravam em pontos diversos.

    Naquele dia havia deixado a fábrica às 22 horas, rodara por mais de 150 quilômetros , ao chegar em casa, sem almoço e sem jantar, sem banho e possuído pelo cansaço, foi avisado pela esposa que o menino estava com febre e esperava o pai para levá-lo ao médico , matou a sede, encostou a mochila e a marmita, embalou a criança e debaixo de chuva,andou a pé três mil metros,pegou o trem suburbano que se conectava com o ultimo ônibus e depois de rodar 30 quilômetros atingiu o fim de linha,um turístico logradouro, desceu a pé um íngreme , enladeirado , longo e deserto percurso da grande praça ao longínquo serviço de urgência.

    Na solidão do caminho,na escuridão da noite, sob o frio da úmida e torrencial chuva,arriscando as suas vidas, mergulhou na realidade .  Na cabeça um turbilhão de pensamentos, todos de baixa estima: pobre, não bonito, suburbano, pertencente a uma categoria sem valor, afro descente, cansado, naquele dia sem se alimentar, foi tomado pelo desânimo, porém, tinha um filho, possuía um rei,possuía uma das razões que justificava viver,que justificava todo e qualquer sacrifício, aliás, levar o seu filho a um médico, não era sacrifício,era um prazer e pensava no seu trabalho, na sua família, no seu pai, via e sentia naquela hora,naquele momento como era difícil a vida,como era dura,como era insignificante diante do mundo, ainda bem que existia o médico,este sim me compreendia,este sim era homem de coração bom,este sim atendia a toda hora,atendia em todos os momentos, nos momentos de necessidades e sempre alegre,sempre rindo,ainda bem que existia o médico, deste mundo só o médico,somente o médico era verdadeiramente humano,quem era ele para ser atendido,para receber a atenção daquela espécie de homem,homem estudado e importante,inclusive por ele ser um simples operário era condição suficiente para não ser atendido, ainda assim , o médico atendia.  Atendia porque era humano, porque era bom, porque era gente , apesar de médico era gente e foi assim que veio pensando em todo o seu longo e difícil trajeto,imaginava encontrar um amigo,um amigo que lhe escutasse, que lhe desse atenção, que lhe desse socorro, ainda bem que existe o médico.

    Disse também que saiu preocupado como voltaria,com que carro, com qual dinheiro e para ir ao trabalho no outro dia, sem dormir, sem comer , sem condições de faltar e se fosse demitido? porém, nada disso era mais importante do que aquele filho, nada tinha mais importância do que a saúde do seu filho. 

    O colega frente a frente , escutava silenciosamente  o lamento do pai . Aquele depoimento era mais um desabafo, um desabafo social, um desabafo para com ele mesmo,um desabafo quem sabe, talvez para com DEUS, e o colega escutava calado, silencioso,olhar perdido,o colega estava noutro mundo bem distante, não sei aonde, num lugar longínquo; cabisbaixo.

     Repentinamente, com os olhos marejados , voz trêmula, rompeu o silencio , abraçou o guerreiro pai e balbuciou: PAI, AH SE TODOS OS PAIS FOSSEM ASSIM! COMO SERIA DIFERENTE.


    Pegou as rédeas do atendimento, arranjou energia não sei aonde, atendeu, conversou, riu, ofereceu o seu lanche noturno e o café da manhã para aquele pai exemplar , alimentou a criança , pediu-me que passasse o plantão pela manhã e com a criança medicada,a bolsa cheia de amostras e muita disposição foi conhecer na periferia onde morava um homem, onde morava um cidadão , onde morava um verdadeiro pai e saíram os três na mesma condução .

    Ainda hoje, nos encontros da vida escuto do nobre e gentil colega:__meu amigo, muito obrigado, a medicina não é só conhecimentos técnicos é muito mais. A medicina é o social, é o humanismo, é a ética, é o altruísmo, a medicina é a essência da cidadania , a medicina é uma das representantes fiel de Deus.

    Ser médico enfim, é ser um misto de tudo quanto é de bom, ser médico é ser provedor, acolhedor e compreender os encontros e os desencontros do homem , ser médico é apenas ser Médico. APENAS. 
    Iderval Reginaldo Tenório

    1. Miniatura

      A Vida de Viajante - Luiz Gonzaga

      de Fernando Azenha  1 ano atrás  16488 views
      Clipe com a música A Vida de Viajante, de Luiz Gonzaga
    2. Luiz Gonzaga e Gonzaguinha - "A Vida do Viajante"

      de calulinho  3 anos atrás  88986 views
      Luiz Gonzaga e Gonzaguinha cantam "A Vida do Viajante







    quarta-feira, 15 de abril de 2015

    Tesoureiro do PT, João Vaccari Neto é preso pela PF em São Paulo

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    BRASIL    

    Tesoureiro do PT, João Vaccari Neto é preso pela PF em São Paulo

    Detido será levado a Curitiba, em uma nova fase da operação Lava-Jato, informou a Polícia Federal.

    PARA A LEITURA CLICK NA MATÉRIA FUNDO BRANCO.

    SR JOSÉ JAIME BEZERRA DE MELO, UM GRANDE HOMEM, ESTE JAMAIS MORRERÁ.



    





    89 ANOS DE IDADE A SERVIÇO DO BEM



    SR JAIME BEZERRA DE MELO,  UM GRANDE HOMEM, ESTE JAMAIS MORRERÁ.
    UM AGROPECUARISTA DE VISÃO

    Amigos do Cariri, principalmente da nossa Juazeiro do Norte, quando se aborda os grandes nomes de uma comunidade, logo vem à mente os grandes políticos, os artistas, os profissionais liberais como advogados, dentistas, médicos e engenheiros, o clero, os professores, os homens de negócios e os que atuam na justiça, geralmente olvidam-se de personagens importantes que muito contribuem ou contribuíram para o engrandecimento da cidade e da região.

    Esta semana um grande personagem de Juazeiro do Norte nos deixou e pouco deste homem se falou, salvo uma matéria no sempre presente jornal do Daniel Walker e do Renato Casimiro . Procurarei nesta tribuna eclética e democrática relembrar para todos a importância deste grande cidadão,  trata-se  de um homem trabalhador, extremamente honesto e de uma visão profética, sem muito recurso e sem ocupar nenhuma das posições elencadas, este baluarte provavelmente em nada perde para aqueles outros na popularização, divulgação e   colocação do município na mídia local, regional, estadual, nacional e internacional, além de proporcionar o azeitamento da economia e mostrar para o Brasil a importância do município sul cearense.

    Este cidadão vindo do povo e que viveu para o povo, é considerado um dos nomes ou o principal nome na fundação do Icasa Esporte Clube, que tem projetado o nome do Juazeiro do Norte em todo o Brasil, estou falando do Sr. José Jaime Bezerra de Melo, um dos administradores da Indústria  de Algodão Icasa, de onde nasceu o clube.

    Não é comum em todo o território nacional ouvir da mídia a afirmativa, que o Icasa de Juazeiro do Padre Cícero é um time simpático e que deu destaque para a cidade , para a região e para o Ceará, muitos passaram a conhecer a pujança do município devido o Verdão  do Cariri. Aqui na Bahia a torcida do Icasa é  imensa, fruto das derrotas sofridas pelo Bahia e pelo Vitória contra o nosso querido VERDÃO na Fonte Nova e no Barradão e  pelas belas campanhas na série B claramente surrupiadas pelo tapetão,   pela Confederação Brasileira do Desporto por interesse político e pecuniário, mesmo assim o time continua vivo , pulsante e respeitado pelos seus adversários esportivos.

    O Sr Jaime Bezerra de Melo,  merece deste município uma homenagem por ser um dos fundadores deste excrete e por ter vaticinado em 1966,quando fundou o clube, que o nome do Juazeiro do Norte seria propagado para milhares de radio ouvintes e telespectadores em todo o mundo nas transmissões esportivas.

    Amigos, além da força do Padre Cícero Romão Batista, o Juazeiro passou ser conhecido pela Cidade do Icasa Esporte Clube, um time pequeno, porém, ousado, atrevido, valente, de garra, predestinado ao sucesso e este crédito possui a alma, as mãos e a força do Sr Jaime Melo, um visionário do esporte, do progresso, do turismo e da popularização da terra do Padre Cícero. Guardadas as devidas proporções, primeiro o Patriarca em todos os vieses, depois o esporte , e nesta seara , sem desmerecer o nosso querido Guarany, o Leão do Mercado, o Verdão do Cariri é o seu maior representante, que tem a garra, a força, as mãos, a coragem, o cérebro e a insistência do mestre Jaime Melo que nos deixou no inicio  do mês de abril de 2015.

    A comunidade Juazeirense,  citando o nome do seu ilustre filho, o médico ginecologista Dr. Francisco Humberto Bezerra de Menezes,  que presta um belo trabalho a toda região,  lhe agradece  pelo belo trabalho executado em prol do município.

    Com a palavra as autoridades, de parabéns a população.

    Sr José Jaime Bezerra de Melo (In memoriam) e família recebam o meu muito obrigado, DEUS sabe o que faz.

     

    Iderval Reginaldo Tenório

     

    Assistam no fim da matéria uma entrevista com o Sr Jaime Bezerra de Melo, que considero uma aula de geografia, história, economia, administração, política e de ética. Grandes ensinamentos para todos nós que aqui vivemos.
    

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