sexta-feira, 27 de abril de 2012

Homenagem ao Professor Augusto Márcio Coimbra Teixeira


Amigos do blog iderval.blogspot, numa noite de plantão no H.Gentral com os doutores:Dr Antonio Maltez(Cirurgião Geral),Dr Paulo Menezes(Cirurgião Vascular),Dr.Manuel Juncal(Urologista),Dra Carmem(otorrinolaringologista) e outros profissionais , foi discutido a desvalorização dos reais cidadãos  que mereciam ser ovacionados pela população e pelas autoridades,todos os interlocutores lamentaram e se envergonharam da amnésia da sociedade para com os baluartes desta terra,citando alguns nomes deste país que deveriam cair no esquecimento ou nem serem  lembrados para qualquer homenagem,como também enumeram outros que deveriam ser lembrados no dia a dia,principalmente pelos médicos ,pelos estudantes,pelas entidades de classe e autoridades do Município e do Estado,lembro que estes nomes deveriam ser nomes de rua,de praças,de prédios,de escolas,de estação de metrô,de hospitais,de salas ou de prêmios para os mais novos,o que não se admite , é deixar cair no esquecimento.

                                          Iderval Reginaldo Tenório



“Augusto Márcio Coimbra Teixeira nasceu a 22 de novembro de 1929 na cidade de senhor do Bonfim, filho do desembargador Manoel de Andrade Teixeira e de D. Irene Coimbra Teixeira. Fez o curso primário no Instituto Glória na terra natal, o secundário no colégio Sofia Costa Pinto, em Salvador. Aprovado no exame vestibular fez o curso na Faculdade de Medicina da Bahia. Foi interno acadêmico do Hospital Getúlio Vargas – pronto socorro do estado e interno acadêmico da Segunda Cadeira de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina.

Ao longo de sua vida profissional, Augusto trabalhou em diversos locais: Hospital Getúlio Vargas, Hospital Universitário Professor Edgar Santos, Hospital Português, Hospital Aliança e Clínica Atemde. Além disso, atuou na Universidade Federal da Bahia como Assistente da Cadeira de Histologia e Embriologia Geral, Assistente Voluntário da Segunda Cadeira de Clínica Cirúrgica, docente livre de cirurgia por concurso de provas e títulos (clínica cirúrgica), Professor Adjunto de Clínica Cirúrgica, membro da comissão de supervisão do internato da FMUFBA, representante das clínicas cirúrgicas no colegiado de cursos, chefe do departamento XI da Faculdade de Medicina.”Cremeb

Quero a sua opinião,quero o seu comentário,participe

quinta-feira, 26 de abril de 2012

HOMENAGEM -AUGUSTO TEIXEIRA

     HOMENAGEM  AO MEU GRANDE PROFESSOR.

AUGUSTO MARCIO COIMBRA TEIXEIRA   

UM DOS MAIORES FORMADORES DE CIRUGIÕES DA BAHIA    .

HOMENAGEANDO ESTE MESTRE SAÚDO TODOS OS PROFESSORES DO BRASIL  ,INCLUSIVE A MINHA MESTRA LÁ DE JUAZEIRO DO NORTE. PROFESSORA  ASSUNÇÃO GONÇALVES.                                                        

Amigos do blog iderval.blogspot, numa noite de plantão no H.Gentral com os doutores:Dr Antonio Maltez(Cirurgião Geral),Dr Paulo Menezes(Cirurgião Vascular),Dr.Manuel Juncal(Urologista),Dra Carmem(otorrinolaringologista) e outros profissionais , foi discutido a desvalorização dos reais cidadãos  que mereciam ser ovacionados pela população e pelas autoridades,todos os interlocutores lamentaram e se envergonharam da amnésia da sociedade para com os baluartes desta terra,citando alguns nomes deste país que deveriam cair no esquecimento ou nem serem  lembrados para qualquer homenagem,como também enumeram outros que deveriam ser lembrados no dia a dia,principalmente pelos médicos ,pelos estudantes,pelas entidades de classe e autoridades do Município e do Estado,lembro que estes nomes deveriam ser nomes de rua,de praças,de prédios,de escolas,de estação de metrô,de hospitais,de salas ou de prêmios para os mais novos,o que não se admite , é deixar cair no esquecimento.

                                          Iderval Reginaldo Tenório


“Augusto Márcio Coimbra Teixeira nasceu a 22 de novembro de 1929 na cidade de senhor do Bonfim, filho do desembargador Manoel de Andrade Teixeira e de D. Irene Coimbra Teixeira. Fez o curso primário no Instituto Glória na terra natal, o secundário no colégio Sofia Costa Pinto, em Salvador. Aprovado no exame vestibular fez o curso na Faculdade de Medicina da Bahia. Foi interno acadêmico do Hospital Getúlio Vargas – pronto socorro do estado e interno acadêmico da Segunda Cadeira de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina.

Ao longo de sua vida profissional, Augusto trabalhou em diversos locais: Hospital Getúlio Vargas, Hospital Universitário Professor Edgar Santos, Hospital Português, Hospital Aliança e Clínica Atemde. Além disso, atuou na Universidade Federal da Bahia como Assistente da Cadeira de Histologia e Embriologia Geral, Assistente Voluntário da Segunda Cadeira de Clínica Cirúrgica, docente livre de cirurgia por concurso de provas e títulos (clínica cirúrgica), Professor Adjunto de Clínica Cirúrgica, membro da comissão de supervisão do internato da FMUFBA, representante das clínicas cirúrgicas no colegiado de cursos, chefe do departamento XI da Faculdade de Medicina.”Cremeb

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Participe,comente,seja um seguidor do blog.



Pietá (pintura de Pietro Perugino - 1500)
Amigos ,não tem este mortal a pretensão  de tudo que for postado  neste blog seja a verdadeira história do Brasil ou do Mundo,primeiro por que na  formação escolar os dados não são passados na sua plenitude ou no seu total,cabe com o passar do tempo e com  a melhora da formação do cidadão o entendimento dos  conhecimentos e,de  gota em  gota ,de grão em grão,de descoberta  em descoberta construir o mais próximo da realidade.O mundo está em constante transformação ,tanto a ciência ,a filosofia , como a história estão em desenfreada  efervescência.



Palazzo Farnèse:
O baú da verdade ainda tem muito a ser mostrado ,muitos fatos ainda não foram revelados para os mortais,está aí o mistério da história da  humanidade,pouco se sabe do que aconteceu até os dias de hoje,o importante é estudar e atiçar a vontade de aprender,depois o estudioso ,o interessado mergulha em determinado assunto e nasce mais um a desvendar a verdadeira história que jamais será esgotada.O estudo é uma propriedade dinâmica e não estática,as sociedades ,os seus costumes,as idéias políticas e econômicas se transformam à proporção que  que se aproximam da democracia.




"Lição de Anatomia" (1632), de Rembrandt,
Amigos,caminhem fundo ao conhecimento da humanidade,mergulhem e procurem compreender a complexidade social deste ser em eterna formação-O HOMEM. 
As novas descobertas estão colocando a humanidade em xeque .
                                                     Iderval Reginaldo Tenório

Quero a sua opinião,quero o seu comentário, seja um construtor fiel da humanidade.Participe

PATATIVA DO ASSARÉ



Ingém de Ferro - Patativa do Assaré (1909 - CE - 2002), do livro Cante Lá Que Eu Canto Cá - filosofia de um trovador nordestino








                
Ingém de Ferro
Ingém de ferro, você
Com seu amigo motô,
Sabe bem desenvorvê,
É munto trabaiadô.
Arguém já me disse até
E afirmô que você é
Progressista em alto grau;
Tem força e tem energia,
Mas não tem a poesia
Que tem um ingém de pau.

O ingém de pau quando canta,
Tudo lhe presta atenção,
Parece que as coisa santa
Chega em nosso coração.
Mas você, ingém de ferro,
Com este horroroso berro,
É como quem qué brigá,
Com a sua grande afronta
Você tá tomando conta
De todos canaviá.

Do bom tempo que se foi
Faz mangofa, zomba, escarra.
Foi quem espursou os boi
Que puxava na manjarra.
Todo soberbo e sisudo,
Qué governá e mandá tudo,
É só quem qué sê ingém.
Você pode tê grandeza
E pode fazê riqueza,
Mas eu não lhe quero bem.

Mode esta suberba sua
Ninguém vê mais nas muage,
Nas bela noite de lua,
Aquela camaradage
De todos trabaiadô.
Um falando em seu amô
Outro dizendo uma rima,
Na mais doce brincadêra,
Deitado na bagacêra,
Tudo de papo pra cima.

Esse tempo que passô
Tão bom e tão divertido,
Foi você quem acabô,
Esguerado, esgalamido!
Come,come interessêro!
Lá dos confim do estrangêro,
Com seu baruio indecente,
Você vem todo prevesso,
Com históra de progresso,
Mode dá desgosto a gente!

Ingém de ferro, eu não quero
Abatê sua grandeza,
Mas eu não lhe considero
Como coisa de beleza,
Eu nunca lhe achei bonito,
Sempre lhe achei esquesito,
Orguioso e munto mau.
Até mesmo a rapadura
Não tem aquela doçura
Do tempo do ingém de pau.

Ingém de pau! Coitadinho!
Ficou no triste abandono
E você, você sozinho
Hoje é quem tá sendo dono
Das cana do meu país.
Derne o momento infeliz
Que o ingém de pau levou fim,
Eu sinto sem piedade
Três moenda de sodade
Ringindo dentro de mim.

Nunca mais tive prazê
Com muage neste mundo
E o causadô de eu vivê
Como um pobre vagabundo,
Pezaroso, triste e pérro,
Foi você, ingém de ferro,
Seu safado, seu ladrão1
Você me dexô à toa,
Robou as coisinha boa
Que eu tinha em meu coração!

“Patativa, apelido que (...) ganhou por analogia à mais canora das aves nativas da Chapada do Araripe, (...) escritas no que ele próprio qualifica de linguagem cabocla, o linguajar da rude gente sertaneja, tão crivado de erros, mutilações e acréscimos, de permutas e transposições que os vocábulos, com frequência, se desfiguram completamente. Mas, no dizer de Arrais de Alencar, tais adulterações constituem uma fonte inesgotável de ensinamentos no estudo do idioma, na apreensão de sua índole (...)
O autor tem em inúmeros folhetos de cordel e poesias publicados em revistas e jornais. Estudado na Sorbonne, na cadeira de Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel.
- Nota: o presente livro é em 8ª edição; em co-edição com Fundação Padre Ibiapina e com Instituto Cultural do Cariri; Crato: Ceará, 1992 -
O Centro de Documentação Estudos e Pesquisas (CENDEP) da Fundação Padre Ibiapina, do Crato, no Ceará, inclui também entre seus objetivos manter estreita colaboração com os artistas populares, grupos folclóricos e artesãos da região dos Cariri¹, (...) tem procurado efetuar levantamentos para catalogação destes artistas (...) Esse trabalho tem se mostrado penoso e atraente. Penoso, enquanto dificultado pelo isolamento, dispersão e asfixia a que os modernos meios de comunicação estão submetendo os traços culturais da gente do povo. Atraente, cada vez mais, quando se descobre a riqueza expressiva e mensagem do conteúdo que se transmite. Contudo, há um estímulo permanente: a certeza de melhor alcançar a alma do povo ao se identificar seu código de valores, suas formas expressivas e as ocasiões marcantes de comunicação intensa. (...) o Cendep procurou compilar sua obra poética e enfeixá-la neste volume que contém parte antológica (...) a ele mesmo foi confiada a tarefa de selecionar e ordenar os poemas (...) o leitor poderá senti-lo em sua força original e o estudioso procurar compreendê-lo in natura, sem comentários nem interpretações (...)”

Antonio Gonçalves da Silva, dito Patativa do Assaré ou Ave Poesia. Poeta, agricultor, nasceu a 5 de março de 1909 no pequeno sítio chamado de Serra de Santana, distante três léguas do município de Assaré, no sul do Ceará e faleceu aos noventa e três anos de idade em 08 de julho de 2002 no mesmo município.


Em Autobiografia refere que (...) “quando completei oito anos fiquei órfão de pai e tive que trabalhar muito (...) com a idade de doze anos, frequentei uma escola muito atrasada, na qual passei quatro meses (...) daquele tempo pra cá não frequentei mais escola nenhuma, porém, sempre lidando com as letras quando dispunha de tempo para este fim. (...) De treze a quatorze anos comecei a fazer versinhos que serviam de graça para os serranos, pois o sentido de tais versos era o seguinte: Brincadeiras da noite de São João, testamento do Juda, ataque aos preguiçosos, que deixavam o mato estragar os plantios das roças, etc. Com 16 anos de idade, comprei uma viola e comecei a cantar de improviso (...) Perdi a vista direita, no período da dentição, em consequencia da moléstia (...) conhecida por Dor-d’olhos.”

ASSARÉ, Patativa. Cante lá que eu canto cá. 8ª edição; Crato; Vozes; 1992
em co-edição com Fundação Padre Ibiapina e Instituto Cultural do Cariri - Crato - Ceará

INGÉM DE FERRO - PATATIVA DO ASSARÉ ~ RADIO CAIO ...

www.radiocaioprado.com.br/.../ingem-de-ferro-p...28 fev. 2012
INGÉM DE FERRO - PATATIVA DO ASSARÉ Ingém de ferro, você. Com seu