terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Homo Sapiens E A Ficção Humana. Crianças São Crianças. Coisas De Menino.

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Homo Sapiens E A  Ficção Humana.

Crianças São Crianças.

Coisas De Menino.

 

 Criancas Brincando Imagens – Download Grátis no Freepik

Como usar brincadeiras para ensinar habilidades essenciais a crianças,  segundo Harvard - BBC News Brasil

 
Brincadeira na Escola: Perda de Tempo ou Preciosa Ajuda?

                                                    Velho mal-humorado: por que alguns idosos ficam tão ranzinzas? - 11/12/2020  - UOL VivaBem 

Homo Sapiens e a Ficção Humana.

Crianças São Crianças.

Coisas De Menino.

                            Eu sou pequenininho do tamanho de um botão,
                             Carrego papai no bolso e mamãe no coração,
                             como o bolso se furou, 
                              carrego o  Papai nas minhas mãos.
    

Conta Zezinho, que  quando criança, lá no seu arrebol, ao olhar a lua , ele e os seus amigos   tinham certeza absoluta,   que lá morava  São Jorge e ficava olhando para todas as pessoas da terra, nodatamente à noite. 

Na sua claridade macia e prateada, existia a imagem do Santo guerreiro a defender a terra. Capa preta, calça bronze, um grande lenço vermelho,  montado  num  valente cavalo branco, a espetar,  com  sua espada afiada a bocarra de uma  serpente voadora, estava ali a defender a humanidade, era o seu herói.


Depois de adultos, um dos seus  amigos falou: 

 __ "vocês eram uns bobos, vocês foram enganados, ali nunca houve, não existe e nunca haverá  um São Jorge".

 Zezinho achou o seu amigo um revoltado, viu e sentiu que ele nunca foi criança, nunca viveu a verdadeira felicidade, nunca viveu a inocência da primeira fase da vida, nunca habitou um mundo pequeno, um universo só seu e dos mais próximos. 

Zezinho foi enfático, falou  que  na rua na qual  moravam,  nas noites de lua corriam na estreita calçada subindo e descendo,  sempre com  o rosto para cima a olhar para a  lua, o interessante  era que a lua os seguia. Não entendiam como a lua poderia está com todos os meninos ao mesmo tempo, era uma verdadeira mágica. 

Um menino ficava na cabeça da rua, outro  no meio e outro ficava no fim, a rua era enladeirada, não tinha segredo, a lua continuava com os três ao mesmo tempo. Todos  corriam ao mesmo tempo e o astro não os abandonavam, enquanto mais rápidos corriam, mais rápido também corria a lua. Perguntou ao colega, sabe tudo,  se isso não era verdade e qual seria a sua explicação: 

 O colega disse:
 __”Continuam falando bobagens, vocês eram uns bestas, a lua não corre coisa nenhuma. Pela distância era uma visão de ótica, um fenômeno natural”.

 Falou o Zezinho que continuava a acreditar em tudo que viveu, que a lua corria  e que os acompanhava.

  O colega replicou

__“ Vocês eram umas crianças bobas”. 

 Relata Zezinho que ficou bobo com as suas explicações e nem sabia o que era essa tal de visão de ótica, conscientemente disse para si: 

" Tem cada coisa neste mundo que realmente pode até deixar o sujeito abobalhado, esta tal de visão de ótica é uma delas".


Zezinho logo chegou  a uma conclusão. Viu e sentiu  que o seu amigo, por ser adulto desde o nascimento, hoje faz uso de muitos sedativos, ansiolíticos, antidepressivos, muitos tranquilizantes e não sabe rir, vive com a cara fechada, o seu rosto parece um desenho.  
 
Vive com muitos rancores e dissabores. Zezinho acredita que os grilos começaram a entrar na sua cabeça desde o  tempo de criança e grilos na cabeça não é brinquedo, ainda bem que quando criança a sua  cabeça não existiam buracos para ser a   morada de grilos. A boca era para se alimentar, os ouvidos para ouvir, o nariz para respirar e os olhos , que não eram buracos,  para olhar tudo que exitia no mundo.

Notou que o colega nunca brincou de cobra cega, nunca brincou com os animais, com as borboletas,  maracujás e vértebras de bois, como se fossem  a sua boiada, nunca possuiu um cavalo feito de cabo de vassoura. Tem convicção que o colega nunca foi amigo da lua, nunca tomou banho de rio e nem  de chuva,  nem contou as estrelas do céu, por isso nunca teve uma verruga nas mãos. Parece que nunca viveu o sol e nem a lua, ele viveu foi o dia, a noite e as horas  com todas as agruras que lhes são peculiares: problemas, desentendimentos, regras, compromissos,  ditames  e insônias, coisas de adultos. 
 
Acredita que ele nunca conversou com as árvores, com os animais e com os seus simples pertences pessoais, que os chamavam de brinquedos. O colega já nasceu adulto e muito sabido, nunca foi um bobo, ele  já  nasceu sabido, por isso é que hoje é um bobão.

O magnânimo  Zezinho inquiriu  ao sabido sobre a caipora, a mula sem cabeça, o bicho papão, branca de neve, o papa-figo, a coruja rasga mortalha, a mãe d”água, o catelobo, o lobisomem, as sereias, o saci pererê e outros segredos da infância, ele deu uma risada de reprovação, balançou a cabeça.   Foi enfático e irônico, vocês eram uns abobalhados. Amigo tudo isso eram invencionices e vocês como preás  caiam  de bobos, vocês foram enganados, aliás muitas eram as besteiras que inventavam e os bestas da época acreditavam, vocês acreditavam até em cegonhas e Papai Noel.

O Zezinho ficou surpreso e admirado com a sabedoria do amigo, viu que o seu colega era um pequeno adulto desde criança, sentiu que o amigo sabe de tanta coisa,   que hoje não tem mais o que aprender, sabe tanto que precisa frear e inibir as circunvoluções cerebrais com múltiplas   substancias químicas, se não o encéfalo explode com  a quantidade de conhecimentos ali armazenados, porém são conhecimentos sem base, sem vivencia e pelo tempo deteriorados. São conhecimentos vencidos, diferentes dos vividos pelas crianças, pelos adolescentes e pelos adultos na primeira fase. São conhecimentos saboreados gota a gota, pedaço por pedaço e que são aprimorados com o passar dos tempos, são apredizados em eterna evolução, são apredizados em eterna  metaformose e sempre atualizados. 

O menino Zezinho  saiu silenciosamente pela tangente. O sabidão falou:
 
__ ” Até mais bobão, vê se aprende algo”.
 
O menino Zezinho  respondeu
__ “ Até mais sabidão”.

Diz o Zezinho que pensou em silêncio pra ele próprio  :

“EU QUERIA SER CRIANÇA OUTRA VEZ, SÓ PARA SER AINDA MAIS BOBO. ALIÁS PARA SER OUTRA VEZ MAIS UMA PEÇA DA NATUREZA E VIVER IRRESTRITAMENTE  COMO UM ANIMAL, COMO UMA CRIANÇA".

Olhou para o céu, mirou o  sol e viu quando o astro rei, com um brilhante sorriso,   piscou os olhos para ele e falou letra por letra, compassadamente 

"VAI ESTUDAR MENINO, VAI ESTUDAR, VOCÊ FOI UMA CRIANÇA FELIZ E  CONSTRUIU UM FORTE ALICERCE PARA A VIDA".

Deu um pequeno sorriso, fechou os olhos e só os abriu quando o dia amanheceu. O  sol encheu o seu quarto  e disse, levanta e vai estudar rapaz, o futuro  lhe espera.

 Zezinho pensou:
 Tem cada sonho verídico! 


Iderval Reginaldo Tenório

 - YouTube
29 de abr de 2013 - Vídeo enviado por alison c.
Álbum lançado em 1977 1. Coração Selvagem (0:00) 2. Paralelas (4:39) 3. Todo Sujo de Batom (8:57) 4 ...

Belchior - Saia do Meu Caminho - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=gGV1yyDMGSM
2 de nov de 2012 - Vídeo enviado por Granuhha
Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes nasceu em Sobral, CE, em 26 de Outubro de ...

BELCHIOR - TUDO OUTRA VEZ - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=EmdyZWrdcXs
25 de ago de 2009 - Vídeo enviado por fernando1cunha
Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes (Sobral, 26 de outubro de 1946) é um cantor e ...

 

HOMO SAPIENS E A FICÇÃO HUMANA. Crianças são crianças. COISAS DE MENINO

 

 Criancas Brincando Imagens – Download Grátis no Freepik

Como usar brincadeiras para ensinar habilidades essenciais a crianças,  segundo Harvard - BBC News Brasil

 
Brincadeira na Escola: Perda de Tempo ou Preciosa Ajuda?
Velho mal-humorado: por que alguns idosos ficam tão ranzinzas? - 11/12/2020  - UOL VivaBem
 HOMO SAPIENS E A  FICÇÃO HUMANA. 
Crianças são crianças.
COISAS DE MENINO.

                            Eu sou pequenininho do tamanho de um botão,
                             Carrego papai no bolso e mamãe no coração,
                             como o bolso se furou, 
                              carrego o  Papai nas minhas mãos.
    

Conta Zezinho, que  quando criança, lá no seu arrebol, ao olhar a lua , ele e os seus amigos,   tinham certeza absoluta   que lá morava  São Jorge. 

Na sua claridade macia e prateada, existia a imagem do Santo guerreiro a defender a terra. Capa preta, calça bronze, um grande lenço vermelho,  montado  num  valente cavalo branco, a espetar,  com  sua espada afiada a bocarra de uma  serpente voadora, estava ali a defender a humanidade, era o seu herói.


Depois de adultos, um dos seus  amigos falou: 

 __ "vocês eram uns bobos, vocês foram enganados, ali nunca houve, não existe e nunca haverá  um São Jorge".

 Zezinho achou o seu amigo um revoltado, viu e sentiu que ele nunca foi criança, nunca viveu a verdadeira felicidade, nunca viveu a inocência da primeira fase da vida, nunca habitou um mundo pequeno, um universo só seu e dos mais próximos. 

Zezinho foi enfático, falou  que  na rua na qual  moravam,  nas noites de lua corriam na estreita calçada subindo e descendo,  sempre com  o rosto para cima a olhar para a  lua, o interessante  era que a lua os seguia. Não entendiam como a lua poderia está com todos os meninos ao mesmo tempo, era uma verdadeira mágica. 

Um menino ficava na cabeça da rua, outro  no meio e outro ficava no fim, a rua era enladeirada, não tinha segredo, a lua continuava com os três ao mesmo tempo. Todos  corriam ao mesmo tempo e o astro não os abandonavam, enquanto mais rápidos corriam, mais rápido também corria a lua. Perguntou ao colega, sabe tudo,  se isso não era verdade e qual seria a sua explicação: 

 O colega disse:
 __”Continuam falando bobagens, vocês eram uns bestas, a lua não corre coisa nenhuma. Pela distância era uma visão de ótica, um fenômeno natural”.

 Falou o Zezinho que continuava a acreditar em tudo que viveu, que a lua corria  e que os acompanhava.

  O colega replicou

__“ Vocês eram umas crianças bobas”. 

 Relata Zezinho que ficou bobo com as suas explicações e nem sabia o que era essa tal de visão de ótica, conscientemente disse para si: 

" Tem cada coisa neste mundo que realmente pode até deixar o sujeito abobalhado, esta tal de visão de ótica é uma delas".


Zezinho logo chegou  a uma conclusão. Viu e sentiu  que o seu amigo, por ser adulto desde o nascimento, hoje faz uso de muitos sedativos, ansiolíticos, antidepressivos, muitos tranquilizantes e não sabe rir, vive com a cara fechada, o seu rosto parece um desenho.  
 
Vive com muitos rancores e dissabores. Zezinho acredita que os grilos começaram a entrar na sua cabeça desde o  tempo de criança e grilos na cabeça não é brinquedo, ainda bem que quando criança a sua  cabeça não existiam buracos para ser a   morada de grilos. A boca era para se alimentar, os ouvidos para ouvir, o nariz para respirar e os olhos , que não eram buracos,  para olhar tudo que exitia no mundo.

Notou que o colega nunca brincou de cobra cega, nunca brincou com os animais, com as borboletas,  maracujás e vértebras de bois, como se fossem  a sua boiada, nunca possuiu um cavalo feito de cabo de vassoura. Tem convicção que o colega nunca foi amigo da lua, nunca tomou banho de rio e nem  de chuva,  nem contou as estrelas do céu, por isso nunca teve uma verruga nas mãos. Parece que nunca viveu o sol e nem a lua, ele viveu foi o dia, a noite e as horas  com todas as agruras que lhes são peculiares: problemas, desentendimentos, regras, compromissos,  ditames  e insônias, coisas de adultos. 
 
Acredita que ele nunca conversou com as árvores, com os animais e com os seus simples pertences pessoais, que os chamavam de brinquedos. O colega já nasceu adulto e muito sabido, nunca foi um bobo, ele  já  nasceu sabido, por isso é que hoje é um bobão.

O magnânimo  Zezinho inquiriu  ao sabido sobre a caipora, a mula sem cabeça, o bicho papão, branca de neve, o papa-figo, a coruja rasga mortalha, a mãe d”água, o catelobo, o lobisomem, as sereias, o saci pererê e outros segredos da infância, ele deu uma risada de reprovação, balançou a cabeça.   Foi enfático e irônico, vocês eram uns abobalhados. Amigo tudo isso eram invencionices e vocês como preás  caiam  de bobos, vocês foram enganados, aliás muitas eram as besteiras que inventavam e os bestas da época acreditavam, vocês acreditavam até em cegonhas e Papai Noel.

O Zezinho ficou surpreso e admirado com a sabedoria do amigo, viu que o seu colega era um pequeno adulto desde criança, sentiu que o amigo sabe de tanta coisa,   que hoje não tem mais o que aprender, sabe tanto que precisa frear e inibir as circunvoluções cerebrais com múltiplas   substancias químicas, se não o encéfalo explode com  a quantidade de conhecimentos ali armazenados, porém são conhecimentos sem base, sem vivencia e pelo tempo deteriorados. São conhecimentos vencidos, diferentes dos vividos pelas crianças, pelos adolescentes e pelos adultos na primeira fase. São conhecimentos saboreados gota a gota, pedaço por pedaço e que são aprimorados com o passar dos tempos, são apredizados em eterna evolução, são apredizados em eterna  metaformose e sempre atualizados. 

O menino Zezinho  saiu silenciosamente pela tangente. O sabidão falou:
 
__ ” Até mais bobão, vê se aprende algo”.
 
O menino Zezinho  respondeu
__ “ Até mais sabidão”.

Diz o Zezinho que pensou em silêncio pra ele próprio  :

“EU QUERIA SER CRIANÇA OUTRA VEZ, SÓ PARA SER AINDA MAIS BOBO. ALIÁS PARA SER OUTRA VEZ MAIS UMA PEÇA DA NATUREZA E VIVER IRRESTRITAMENTE  COMO UM ANIMAL, COMO UMA CRIANÇA".

Olhou para o céu, mirou o  sol e viu quando o astro rei, com um brilhante sorriso,   piscou os olhos para ele e falou letra por letra, compassadamente 

"VAI ESTUDAR MENINO, VAI ESTUDAR, VOCÊ FOI UMA CRIANÇA FELIZ E  CONSTRUIU UM FORTE ALICERCE PARA A VIDA".

Deu um pequeno sorriso, fechou os olhos e só os abriu quando o dia amanheceu. O  sol encheu o seu quarto  e disse, levanta e vai estudar rapaz, o futuro  lhe espera.

 Zezinho pensou:
 Tem cada sonho verídico! 


Iderval Reginaldo Tenório

 - YouTube
29 de abr de 2013 - Vídeo enviado por alison c.
Álbum lançado em 1977 1. Coração Selvagem (0:00) 2. Paralelas (4:39) 3. Todo Sujo de Batom (8:57) 4 ...

Belchior - Saia do Meu Caminho - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=gGV1yyDMGSM
2 de nov de 2012 - Vídeo enviado por Granuhha
Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes nasceu em Sobral, CE, em 26 de Outubro de ...

BELCHIOR - TUDO OUTRA VEZ - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=EmdyZWrdcXs
25 de ago de 2009 - Vídeo enviado por fernando1cunha
Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes (Sobral, 26 de outubro de 1946) é um cantor e ...