quinta-feira, 22 de maio de 2014

Rodoviários aprovam início de greve a partir de terça-feira

SALVADOR

Rodoviários aprovam início de greve a partir de terça-feira

Categoria pede aumento salarial de 15%, entre outras reivindicações

Da Redação
Atualizado em 22/05/2014 16:25:49

  
Os rodoviários decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (27). A decisão foi tomada em assembleia na tarde desta quinta-feira (22), no Sindicato dos Eletricitários do Estado da Bahia (Sinergia). 

"Por unanimidade, os trabalhadores decretaram a greve para o dia 27. Já estamos em estado de greve, mas a Bahia amanhecerá sem ônibus na próxima terça-feira", afirmou Fábio Primo, vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários. "Os ônibus vão circular normalmente até segunda". 

Segundo Primo, o sindicato divulgará um edital nesta sexta-feira (23), informando a população sobre a paralisação da categoria. A partir de agora, os rodoviários entram no prazo legal de 72 horas para que a greve comece. 

Desde o começo de abril, a categoria debate com o sindicato dos patrões 31 pontos de uma pauta de reivindicações. Entre outros pontos, a categoria pede aumento salarial de 15%, aumento no ticket alimentação de R$ 12,24 para R$ 20, fim da hora fracionada, fim da dupla função e direito ao PLR. 
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Categoria tomou decisão em assembleias realizadas no Sinergia (Foto: Divulgação/Sindicato dos Bancários)










Na quarta-feira (21), terminou sem avanços a mediação proposta conjuntamente entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) para buscar um acordo entre trabalhadores e empresários do setor de transportes urbanos de Salvador. 

Segundo o MPT, os mediadores encerraram a mediação, que teve três reuniões, iniciadas na semana no último dia 8, por falta de bases para negociar, já que não há contraproposta patronal. As três reuniões de mediação foram realizadas na sede da  Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-BA), na avenida Sete de Setembro.  
Protesto
Os motoristas e cobradores já haviam se reunido durante a manhã. Após a assembleia, a categoria realizou um protesto no Aquidabã por volta das 10h30. Eles bloquearam o tráfego de veículos nos dois sentidos da via em frente ao Sinergia, depois estacionaram os coletivos no local e os deixaram lá. 

Em seguida, eles foram até o Barbalho, de onde transitaram pelo bairro da Sete Portas, subindo pelo Pelourinho até a Praça Municipal.



Aprenda a diferenciar o uso dos "porquês" 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

DANIEL WALKER HISTORIADOR CEARENSE

É com muito orgulho que edito neste blog a biografia de um escritor cearense, um dos nomes  de maior importância para o Brasil e para o mundo, pois  trata-se de um dos maiores conhecedores da História do Padre Cicero Romão Batista  o  ( Padim Ciço) e da cidade de Juazeiro do Norte o maior município do interior do Ceará, cidade fundada pelo Santo Padre do povo Nordestino.

Juazeiro está situado no sul do estado e comanda toda uma região metropolitana chamada o CARIRI CEARENSE. 

O Daniel Walker a cada dia que passa se agiganta, se interessa pelas coisas da região e cotidianamente documenta as duas histórias.

 Daniel Walker é figura de destaque no mundo cultural brasileiro e homem de valor, hoje participa ativamente do processo que tramita na Igreja Católica para a reabilitação, beatificação e canonização do Padre Cícero , o padre que já é considerado Santo pelos seus milhões de devotos do nordeste brasileiro.

Daniel faz parte desta história, é uma lenda viva, é patrimônio histórico da região e persona de grande destaque. 
Daniel é gente, é pérola, é diamante, é ouro, é pedra polida, Daniel é  HUMANO.
É DO JUAZEIRO DO NORTE É GENTE NOSSA.
ACORDA BRASIL E RECONHECE OS TEUS FILHOS.
   Iderval Reginaldo Tenório



DANIEL WALKER
Biografia

Daniel Walker, biólogo, escritor, professor-adjunto da Universidade Regional do Cariri-URCA, nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará, no dia 6 de setembro de 1947. Graduado em História Natural pela Faculdade de Filosofia do Crato, hoje URCA, com Curso de Especialização em Ciências pela Universidade Federal do Ceará e Especialização em Sexologia pela Universidade Cândido Mendes do Rio de Janeiro. Começou a escrever para jornais em 1965, como jornalista amador, no Jornal Juvenil, de São Paulo, sendo seu Correspondente na cidade de Juazeiro do Norte. No mesmo ano, passou a ocupar a função de Correspondente de Juazeiro do Norte do jornal O Povo, de Fortaleza. Em 1966 é eleito “Jornalista do Ano” de sua terra natal. A partir de 1966 ocupa a função de redator e apresentador do noticiário local do “Grande Jornal Sonoro Iracema”, apresentado pela Rádio Iracema de Juazeiro. Como jornalista foi também colaborador de vários jornais, entre os quais “Tribuna do Ceará” e “Diário do Nordeste” de Fortaleza e “Folha de Juazeiro”, “Tribuna de Juazeiro”, “A Imprensa”, “O CEJ Informa”, “Jornal do Cariri”, todos de Juazeiro do Norte. Em 1974 inicia sua vida literária associando-se ao Instituto Cultural do Vale Caririense e publicando vários trabalhos no Boletim do ICVC, editado por essa instituição. Foi Coordenador de Editoração do IPESC-Instituto José Marrocos de Estudos e Pesquisas Sociais da URCA. A partir de 1970 passou a pesquisar a história caririense e a vida de Padre Cícero sobre quem escreveu vários trabalhos. Como escritor publicou em 1977 seu primeiro livro, intitulado “Padre Cícero na berlinda”. Depois lançou: “Como preparar trabalhos escolares” (1987), “O Pensamento vivo de Padre Cícero” (1988), “História de Padre Cícero em resumo” (1992), “O Corpo Humano é engraçado” (1993), “Pequena biografia de Padre Cícero” (1994), “Padre Cícero na berlinda”, “Juazeiro do Norte, a Terra de Padre Cícero” (1995), “Curiosidades sobre Padre Cícero” (1996), “Maria de Araújo, a beata do milagre de Juazeiro” (1996), “Biografia resumida de Padre Cícero” (1997), “O Livro das Diferenças” (1999, 1ª edição e 2000 2ª edição), “Comenius, o criador da Didática Moderna” (2001), “Repensando o Cariri – História Regional” (2002, Co-autor) “A Sabedoria de Padre Cícero” (2002 1ª edição e 2003 2ª edição), “Guerra dos Sexos: o que os homens pensam das mulheres e vice-versa”,(2004) “As diferenças entre o homem e a mulher” (2005) e “Deus: quem é Ele – Coletânea de pensamentos” (2005). Atualmente é o Editor do jornal eletrônico semanal “Juazeiro do Norte online” e do Blog do Juaonline. Também edita o site www.padrecicero.cjb.net

Contato por e-mail: danielwalker@oi.com.br
www.juaonline.info
www.blogdojuaonline.rg3.net
www.padrecicero.cjb.net

  • Luiz Gonzaga e Benito di Paula - Viva meu padim (João ...

    www.youtube.com/watch?v=nBgyB6Jb2_Y
    21/05/2011 - Vídeo enviado por vitrolanoberro
    Luiz Gonzaga - Disco "Forró de cabo a rabo" (1986) "Viva meu padim". Participação: Benito di Paula.
  • Juazeiro do Norte - Luiz Gonzaga - Viva meu padim com ...

    www.youtube.com/watch?v=Xri-xELA-Pg
    14/10/2012 - Vídeo enviado por Júlio Popó
    Minha homenagem a colina do Horto em Juazeiro do Norte, um lugar que desde a primeira vez em que ...
  • Viva meu Padim Juazeiro do norte - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=17oSyCQqXQM
    22/10/2013 - Vídeo enviado por Só Músicas
    3:28. Watch Later Juazeiro do Norte - Luiz Gonzaga - Viva meu padim com incerts by Júlio Popó 7,833 ...
  • SOU CEARENSE , MAS AMO A MINHA PARAÍBA. PARABÉNS PARAIBANOS.

    Quando falo na Paraíba , sempre digo. Oh que Paraiba macha, Paraiba de grandes homens, de grandes mulheres, Paraiba deste Brasil do meu Deus.  Viva a Paraiba e os seus filhos de todos os tempos.
    Paraibanos, se orgulhem deste torrão abençoado por Deus.
    Iderval Reginaldo Tenório


    Quando se fala em mulher macho , não é mulher masculinizada, fala-se da mulher que ficou sozinha no nordeste brasileiro no êxodo rural e no êxodo para as grandes metrópoles, principalmente Rio e São Paulo.
    Quando o marido viajava para ganhar o pão e a heroína ficava com os filhos, com a roça, com os animais, com a seca , com a honra e com tudo que tinha para sustentar a família, muitos maridos não voltavam e esta mulher se enclausurava  dentro de si e se dedicava à família para sempre.
    Esta mulher macho é a verdadeira mulher que todas deveriam imitar.
     A mulher da Paraíba é muito  , muito feminina.  
    Tem mais , hoje não se discute as preferências sexuais do ser humano, já são favas contadas, século XXI .

    O importante  é ser humano.
    Iderval Reginaldo Tenório


    Grandes Nomes Paraibanos na Unidade Acadêmica de Arte e Mídia da UFGC
    Nomes como Ariano Suassuna, Assis Chateaubriand, Celso Furtado, Augusto dos Anjos, José Américo, Leandro Gomes de Barros, Marinês, Pedro Américo, Sivuca, Zé Limeira, José Lins do Rego, dentre outros nomes podem ser encontrados na Unidade Acadêmica de Arte e Mídia da UFCG através da exposição "Paraíba Grandes Nomes: A Xilogravura e o Cordel, Apresentando Importantes Personalidades do Estado" até amanhã, quarta-feira (18).

    A exposição mostra através de 30 banners a vida e a obra de nomes paraibanos que fizeram história e destacaram no campo da poesia, da literatura, da música, da política, das artes plásticas dentre outras.

    As personalidades são apresentadas através estrofes rimadas do poeta cordelista Manoel Monteiro (coordenador do projeto) e ilustrados por xilogravuras artista plástico-gravador Josafá de Orós, que retratam o semblante de cada personalidade. Ambos são identificados pelos talentos e pela qualidade de suas obras, conhecidas na Paraíba no Brasil e no exterior.

    O projeto tem o financiamento do Fundo de Incentivo a Cultura Augusto dos Anjos, da empresa de telefonia Oi e o apoio da Oi Futuro. Dentre os seus objetivos o projeto visa possibilitar que cerca de 10 mil pessoas entre alunos, professores e funcionários de escolas, instituições culturais e artísticas do Estado e a população como um todo conheçam nomes e obras de personagens importantes de nossa história através da realização de exposições em alguns municípios paraibanos.

    A exposição que é itinerante estará na quinta-feira (19) e sexta-feira (20) no Centro de Educação e Saúde da UFCG (Campus Cuité).
    As personalidades são apresentadas através estrofes rimadas do poeta cordelista Manoel Monteiro (coordenador do projeto) e ilustrados por xilogravuras artista plástico-gravador Josafá de Orós, que retratam o semblante de cada personalidade. Ambos são identificados pelos talentos e pela qualidade de suas obras, conhecidas na Paraíba no Brasil e no exterior.

    Na exposição o visitante poderá conhecer um pouco sobre Aluízio Campos, Antônio Dias, Ariano Suassuna, Argemiro de Figueiredo, Ascendino Leite, Assis Chateaubriand, Félix Araújo, Celso Furtado, João Pedro Teixeira, Augusto dos Anjos, José Américo, Leandro Gomes de Barros, Manoel Camilo dos Santos, Marinês, Padre Ibiapina, Padre Inácio Rolim, Paulo Pontes, Pedro Américo, Pinto do Monteiro, Raimundo Asfora, Ritinha Suassuna, Sivuca, Zé Limeira, José Lins do Rego, Geraldo Vandré, José Joffily, Maestro José Siqueira, Severino Cabral, Tomaz Santa Rosa e Virgínius da Gama e Melo. Cada exposição está sendo acompanhada de palestras temáticas que enfocam a importância destes nomes para a Paraíba e suas contribuições para o memorialismo, a história, a cultura, as artes etc.



    ESCUTEM ESTA MUSICA, BASTA UM CLICK E CONHEÇA A OVERDOSE DE FORRÓ Aconselhado por Dr Iderval









    TORTA ALEMÃ , APESAR DO NOME QUE ALÉM DE TORTA É ALEMÃ, É MUITO BOA.


    Torta alemã (fácil- simples e deliciosa)
    Ingredientes:
    200 g de manteiga, sem sal ...
    1 xícara (chá) de açúcar
    1 lata de creme de leite
    1 pacote de bolacha, maisena
    leite, o quanto baste, para molhar a bolacha
    1 lata de leite condensado, sabor chocolate (ou cobertura de sorvete)


    Modo de Preparo:
    Coloque a manteiga e o açúcar na batedeira e bata até obter um creme bem fofo e liso.
    Acrescente o creme de leite e bata rapidamente apenas para misturar, depois reserve.
    Separe um recipiente médio para montar o doce.
    Acrescente um pouco de leite num prato fundo e molhe. rapidamente algumas bolachas maisena no leite.
    Forre o fundo do recipiente escolhido com uma camada de bolachas.
    Acrescente uma camada do creme reservado sobre as bolachas.
    Acrescente mais uma camada de bolachas molhadas no leite e repita o procedimento finalizando com a bolacha.
    Cubra a última camada de bolachas com o leite condensado sabor chocolate (comprado pronto ou a cobertura).
    Leve à geladeira por no mínimo 3 horas ou até que o doce fique bem gelado.
    Retire o doce da geladeira e sirva a seguir.
    Você pode substituir o leite condensado de chocolate por cobertura de sorvete sabor chocolate, fica ótimo por ser meio amargo quebra um pouco o doce.

    Custo Médio: 10 reais
    Tempo de Preparo: 20 minutos
    Rendimento: 9 porções

    segunda-feira, 19 de maio de 2014

    O HOMEM DO SERTÃO E A SUA SOBREVIVÊNCIA

                                                                                
    

                          O HOMEM DO SERTÃO E A SUA SOBREVIVÊNCIA




     
                                                                                       
           O HOMEM DO SERTÃO  E A SUA SOBREVIVÊNCIA    

                   Seu Joaquim do alto dos seus 76 anos toma o caminho da capoeira de jequiri e xique-xique, guiado pelo latido de sua cadela  chega esbaforido onde se encontra a cachorra Baleia, animal  de  latido forte, respiração ofegante e grunhido  estridente, fungava desgovernadamente,    do lado da cadela, duas de suas filhas, Piaba e Peixinha ,  abaixo do focinho certeiro da matriarca, um tatu peba  prestes a escapar, brigava ferozmente pela vida, esperneava desesperadamente, não estava ali para morrer de graça, três  contra um, era uma briga hercúlea. Uma briga desigual.

                      Baleia uma cadela anciã  já muito cansada,  estava sem forças, Peixinha a caçula , uma cadela branca,  muito magra, preguiçosa,  mal tinha coragem para latir e quando latia, era um latido fino, curto, incompleto, um latido sem expressão, um latido sem identificação, sem força e sem coragem, Peixinha era a retratação fiel do insucesso,  o latir de Peixinha soava sem registro dos racionais ou dos  irracionais, Peixinha sempre teve  tudo nas mãos sem fazer esforço, era uma grande consumidora , na linguagem sertaneja, nascera sem faro, latia amiudado para tudo e para todos, no primeiro grito que levava, botava o rabo entre as pernas, baixava o pescoço, se transformava num pacote e saia sorrateiramente medindo os passos, apesar de nova, dormia muito .
                     Piaba a sua irmã mais velha era uma  cadela musculosa, dentes afiados, pontiagudos, amolados  , língua grande e molhada, olhar fixo, pele sem defeito, focinho preto, patas largas, rabo comprido, branco com rajas  laranja,  o seu latido era forte, era o latido de uma guerreira, o latido que até os grandes cachorros da redondeza  respeitavam, o seu latido era conhecido até pelos amigos de seu Joaquim; onde Piaba latisse, estava garantido a caçada.  Tem mais, Piaba tinha a inteligência aguçada, nunca se deitava dentro de casa, sempre  no oitão  dos fundos ou da frente da morada do seu dono, pouco latia, apenas observa ao seu redor, os olhos entre abertos e as narinas dilatadas, sempre de prontidão.
                     No mato quando saia para caçar, deixava o patrão junto à fogueira e de orelhas atentas, narinas abertas sempre a sondar o ambiente por todos os lados, qualquer balançar de um arbusto, estava lá Piaba a averiguar, com relação à presa,  primeiro deixava a caça cansar, exauridas  as forças, Baleia  aplicava o golpe final, o animal era sacrificado. Piaba herdara dos pais todas estas qualidades.  Foi assim que a valente cadela se comportou diante de sua mãe no encalço do tatu peba, a caça  não media esforço para escapar das garras da velha cadela, disputava com a senil a loteria da vida, todo o esforço é pouco para conquistar a ameaçada vida.   
                        Peixinha, a magrela,  latia para dentro, latia com medo, latia por latir,  Baleia exausta, ofegante, coração a mais de  mil   estava  entregando os pontos , diante da cena, diante dos fatos e da luta,  a cachorra Piaba tomou a dianteira, o tatu peba desorientado, cansado e acuado estava prestes a entrar na toca, e uma vez  lá dentro, só sai quando se sente seguro, muitas vezes a toca tem duas bocas, ele entra por uma e sai pela outra e deixa os caninos a latir, a fuçar, a farejar a boca de entrada até desistirem, na maioria das vezes só vira comida se o caçador cavar à sua procura, a cachorra Piaba sabe muito bem destes detalhes, nasceu vendo a sua mãe  caçar. A nova líder não titubeou , ficou frente a frente com a caça, mirou a sua cabeça, fixou as patas trazeiras no banco de areia vermelha e fincou as presas no abatido tatu peba, foi a gloria de seu Joaquim, foi o golpe final , mais uma etapa no ciclo da sobrevivência, ciclo da lida diária dos seres vivos sejam homens ou animais, que fazem de tudo para  escapar da fome e permanecerem vivos   nos  esquecidos e abandonados sertões do Nordeste.
                   Os irracionais brigam entre si pela sobrevivência , os maiores eliminam os menores , lutam pela bóia diária, mas não contribuem para o desequilíbrio da natureza, os  homens em busca do pão de cada dia, abandonados pelos poderes dos poderosos , sem uma sustentação econômica,  lutam entre si e contra os animais, muitos em processo acelerado de extinção e  que deveriam ser preservados. Os capiaus  inocentementes com as suas peixeiras, enxadas e foices nas mãos propiciam uma  ferrenha devastação da fauna, dos fósseis e da flora regional , numa luta desigual e desumana  num  salve-se quem poder, lutam contra os animais, entre si e contra a natureza.  
                  Neste dia seu Joaquim, a sua esposa e os seus dois filhos tiveram  carne para comer. Foi assim por muitos anos a vida do Nordestino nato que conheci e convivi, do nordestino  da Caatinga, das mãos grossas, da voz gutural, da tez esturricada, dos dentes falhos, de pensamento curto e de mente limitada, nordestino do cangaço, dos currais e da subserviência, foi assim por muitos anos a vida desta raça forte, trabalhadora e eternamente abandonada.
                Salve-se quem puder. Foi e continua sendo o lema do árido Nordeste, regado pelos trovões da desinformação e da inexistência das chuvas de  cidadania .
                                      Iderval Reginaldo Tenório

    UOL Mais > Zé Ramalho - Admirável "Gado Novo".

    mais.uol.com.br/.../ze-ramalho--admiravel-gado-novo-...
    05/07/2011
    ... vida de gado Povo marcado Êh, povo feliz! Êh, oô, vida de gado Povo marcado Êh, povo feliz! Lá ...