segunda-feira, 29 de abril de 2013

UNIVERSITARIA DE PROGRAMA-VEJAM A REPORTAGEM. Lola Benvenutti mantém blog em que relata experiências com seus clientes. Formada pela UFSCar em São Carlos, jovem tenta quebrar tabu sobre sexo. ESTUDOS MOSTRAM QUE ESTA CENA SE REPETE EM TODO O BRASIL NAS GRANDES E MÉDIAS CIDADES UNIVERSITÁRIAS.


Felipe TurioniDo G1 São Carlos
Gabriela Natália da Silva, ou Lola Benvenutti, se formou no curso de letras em São Carlos, SP (Foto: Felipe Turioni/G1)
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Gabriela Natália da Silva, ou Lola Benvenutti, se formou no curso de letras na UFSCar, em São Carlos, SP, mas optou por fazer carreira como garota de programa (Foto: Felipe Turioni/G1)
Ela tem 21 anos, é recém-formada em letras pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), exibe em tatuagens pelo corpo frases de Guimarães Rosa e Manuel Bandeira, adotou como pseudônimo um nome que faz referência a um personagem do escritor russo Vladimir Nabokov e assume, sem problemas, ser garota de programa. Gabriela Natália da Silva, ou Lola Benvenutti, mantém um blog em que escreve contos baseados nas experiências com seus clientes e chama a atenção ao tentar quebrar o tabu do sexo. “Sempre gostei de sexo, então tinha um desejo secreto de trabalhar com isso e não há nada mais justo, faço porque gosto”, afirmou em entrevista ao G1.
Lola Benvenutti mantém blog com histórias de seus clientes em São Carlos, SP (Foto: Felipe Turioni/G1)
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Lola Benvenutti mantém blog com histórias dos
clientes em São Carlos (Foto: Felipe Turioni/G1)
A realidade de Gabriela sempre foi diferente da vida de uma parcela das garotas de programa que são universitárias e optam por se prostituir para manter as despesas com os estudos. "Tem uma categoria nos sites de acompanhantes que são de universitárias e fazem isso porque fazem faculdade particular e precisam pagar, mas eu nunca precisei disso, sou inteligente, fiz faculdade, optei por isso, qual o problema?", questionou.
Natural de Pirassununga (SP), se mudou para São Carlos para fazer faculdade, mas por temer algum tipo de retaliação resolveu manter sua identidade como prostituta com discrição até concluir o curso. “Fiquei com um pouco de medo de isso reverberar de alguma forma na faculdade, então achei melhor terminar a graduação para colocar o blog no ar”, disse.

O site recebe cerca de duas mil visitas por dia e é nele que Lola posta sua rotina como prostituta. Entretanto, vê diferença entre sua história e o fenômeno Bruna Surfistinha, pseudônimo de Raquel Pacheco, ex-prostituta que fez fama na internet e teve sua história publicada em livro e roteirizada em um filme. “Ela teve uma vida diferente da minha, com outras oportunidades”, comentou.

Além de manter seus contos e servir como contato entre seus clientes, que chegam a cinco por dia, o blog serve também para levantar discussão sobre o prazer no sexo. “As pessoas são hipócritas, vivem de sexo, veem vídeo pornográfico, mas não falam porque têm vergonha. Um monte de mulher entra no blog e fala que adoraria fazer o que eu faço, mas não tem coragem; e dos homens escuto as confissões mais loucas e cada vez mais esse tabu do sexo é uma coisa besta”, avaliou.

Barreiras
Apesar da escolha em ser uma profissional do sexo, Gabriela não desistiu de seguir carreira acadêmica ou dar aulas após a conclusão do curso de letras. “Também quero dar aula, mas por hobby, e além disso também tem a questão financeira, porque dando aula hoje você quase não se sustenta”, analisou. “Acho que as duas coisas são difíceis de casar, é muito difícil que uma escola que sabe o que eu faço me permita trabalhar com eles, vou ter que derrubar barreiras”.

Ainda este ano, ela pretende se mudar para São Paulo, onde vai continuar trabalhando como garota de programa e acumulando um mestrado na Universidade de São Paulo (USP). “Cansei um pouco de São Carlos e agora quero outras coisas, tanto que o mestrado para o qual estou estudando é na USP, converso com alguns professores e quero pesquisar na área de prostituição ou fetiche”, considerou.

Esse tipo de assunto, segundo ela, já é seu objeto de estudo desde a adolescência. “Desde os 14 anos estudo o sadomasoquismo, que hoje está ficando mais popularizado com ajuda do livro ‘Cinquenta Tons de Cinza’, que é marginalizado para quem curte, mas abriu um leque para as pessoas que não conheciam”, explicou.
Lola Benvenutti, de São Carlos, diz que sua virgidade era um fardo (Foto: Reprodução/Lola Benvenutti)
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Lola Benvenutti considerava sua virgindade um
fardo (Foto: Reprodução/Lola Benvenutti)
Interesse pelo sexo
O interesse precoce por sexo começou com uma vontade íntima de deixar de ser virgem, o que considerava ser um ‘fardo’. “Desde os 11 anos queria me livrar desse fardo, mas perdi a virgindade com 13 anos e a primeira vez foi péssima, com um homem de 30 anos que conheci pela internet”, relembrou.
No início, Gabriela ficou em dúvida sobre o prazer causado pelo sexo.“Não fiquei confortável, fiquei um tempo sem fazer pensando em como era possível as pessoas falarem tanto disso, mas aí depois de um tempo eu fui gostando e a percepção mudou”, revelou.

Segundo Gabriela, nunca houve um episódio em sua vida que despertasse um interesse incomum para sexo. “Todo mundo fica me perguntando qual foi o fato que desencadeou isso, eu respondo que nada, meus pais foram ótimos, tive uma ótima educação, entrei na faculdade direto, fiz uma boa universidade e só”, garantiu.

Relação com a família
Como a personagem Tieta, da obra de Jorge Amado, Lola causa alvoroço quando retorna para sua cidade natal, mas a relação com a a família atualmente é estável. “Eu não vou muito pra lá, sinto que toda vez que vou, levanto uma poeira de discórdia e os vizinhos ficam comentando. Minha mãe já desconfiava porque nunca pedia dinheiro para ela e a relação foi muito mais difícil porque ela se importa muito com o que os outros dizem, mas a gente se fala”, disse.

Com o pai, militar da reserva, há uma relação de respeito e separação entre Gabriela e Lola. “Meu pai ficou seis meses sem falar comigo, eu achei que fosse pra vida toda, mas aí teve a minha formatura e ele veio. Na ocasião, disse que a filha dele era a Gabriela, não a outra, deixando bem claro que não compactua com isso. Mas ele ficou do meu lado e acho ele um herói porque não me abandonou”, confessou.
Gabriela Natália da Silva, ou Lola Benvenutti, se formou no curso de letras em São Carlos, SP (Foto: Felipe Turioni/G1)
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Gabriela Natália da Silva, ou Lola Benvenutti, se formou no curso de letras na UFScar (Foto: Felipe Turioni/G1)

O HOMEM DO SERTÃO E A SUA SOBREVIVÊNCIA



 
                                                                                   
       O HOMEM DO SERTÃO  E A SUA SOBREVIVÊNCIA    

               Seu Joaquim do alto dos seus 76 anos toma o caminho da capoeira de jequiri e xique-xique, guiado pelo latido de sua cadela,  chega esbaforido onde se encontra a cachorra Baleia, animal  de  latido forte, respiração ofegante e grunhido  estridente, fungava desgovernadamente,    do lado da cadela, duas de suas filhas, Piaba e Peixinha ,  abaixo do focinho certeiro da matriarca, um tatu peba  prestes a escapar, brigava ferozmente pela vida, esperneava desesperadamente, não estava ali para morrer de graça, três  contra um, era uma briga hercúlea. Uma briga desigual.

                  Baleia uma cadela anciã,  já muito cansada,  estava sem forças, Peixinha a caçula , uma cadela branca,  muito magra, preguiçosa,  mal tinha coragem para latir e quando latia, era um latido fino, curto, incompleto, um latido sem expressão, um latido sem identificação, sem força e sem coragem, Peixinha era a retratação fiel do insucesso,  o latir de Peixinha soava sem registro dos racionais ou dos  irracionais, Peixinha sempre teve  tudo nas mãos sem fazer esforço, era uma grande consumidora , na linguagem sertaneja, nascera sem faro, latia amiudado para tudo e para todos, no primeiro grito que levava, botava o rabo entre as pernas, baixava o pescoço, se transformava num pacote e saia sorrateiramente medindo os passos, apesar de nova, dormia muito . Piaba a sua irmã mais velha,  não, era uma  cadela musculosa, dentes afiados, pontiagudos, amolados  , língua grande e molhada, olhar fixo, pele sem defeito, focinho preto, patas largas, rabo comprido, branco com rajas  laranja,  o seu latido era forte, era o latido de uma guerreira, o latido que até os grandes cachorros da redondeza  respeitavam, o seu latido era conhecido até pelos amigos de seu Joaquim, onde Piaba latisse, estava garantido a caçada.  Tem mais, Piaba tinha a inteligência aguçada, nunca se deitava dentro de casa, sempre  no oitão  dos fundos ou da frente da morada do seu dono, pouco latia, apenas observa ao seu redor, os olhos entre abertos e as narinas dilatadas, sempre de prontidão. No mato quando saia para caçar, deixava o patrão junto à fogueira e de orelhas atentas, narinas abertas sempre a sondar o ambiente por todos os lados, qualquer balançar de um arbusto, estava lá Piaba a averiguar, com relação à presa,  primeiro deixava a caça cansar, exauridas  as forças, Baleia  aplicava o golpe final, o animal era sacrificado.

                   Foi assim que ela se comportou diante de sua mãe no encalço do tatu peba, a caça  não media esforço para escapar das garras da velha cadela, disputava com a senil a loteria da vida, todo o esforço é pouco para conquistar a ameaçada vida.   

                    Peixinha, a magrela,  latia para dentro, latia com medo, latia por latir,  Baleia exausta, ofegante, coração a mais de  mil   estava  entregando os pontos , diante da cena, diante dos fatos e da luta,  a cachorra Piaba tomou a dianteira, o tatu peba desorientado, cansado e acuado estava prestes a entrar na toca, e uma vez  lá dentro, só sai quando se sente seguro, muitas vezes a toca tem duas bocas, ele entra por uma e sai pela outra e deixa os caninos a latir, a fuçar, a farejar a boca de entrada até desistirem, na maioria das vezes só vira comida se o caçador cavar à sua procura, a cachorra Piaba sabe muito bem destes detalhes, nasceu vendo a sua mãe a caçar. A nova líder não titubeou , ficou frente a frente com a caça, mirou a sua cabeça, fixou as patas trazeiras no banco de areia vermelha e fincou as presas no abatido tatu peba, foi a gloria de seu Joaquim, foi o golpe final , mais uma etapa no ciclo da sobrevivência, ciclo da lida diária dos seres vivos, sejam homens ou animais, que fazem de tudo para  escapar da fome e permanecerem vivos   nos  esquecidos e abandonados sertões do Nordeste.

               Os irracionais brigam entre si pela sobrevivência , os maiores eliminam os menores , lutam pela bóia diária, mas não contribuem para o desequilíbrio da natureza, os  homens em busca do pão de cada dia, abandonados pelos poderes dos poderosos , sem uma sustentação econômica,  lutam entre si e contra os animais, muitos em processo acelerado de extinção e  que deveriam ser preservados. Os capiaus  inocentementes com as suas peixeiras, enxadas e foices nas mãos propiciam uma  ferrenha devastação da fauna, dos fósseis e da flora regional , numa luta desigual e desumana  num  salve-se quem poder, lutam contra os animais, entre si e contra a natureza.  

              Neste dia seu Joaquim, a sua esposa e os seus dois filhos tiveram  carne para comer. Foi assim por muitos anos a vida do Nordestino nato que conheci e convivi, do nordestino  da Caatinga, das mãos grossas, da voz gutural, da tez esturricada, dos dentes falhos, de pensamento curto e de mente limitada, nordestino do cangaço, dos currais e da subserviência, foi assim por muitos anos a vida desta raça forte, trabalhadora e eternamente abandonada. Salve-se quem puder. Foi e continua sendo o lema do árido Nordeste, regado pelos trovões da desinformação e da inexistência das chuvas de  cidadania .

Iderval Reginaldo Tenório

domingo, 28 de abril de 2013

Dalinha Catunda - MONTADA NO CAVALO DO CÃO

Dalinha Catunda - MONTADA NO CAVALO DO CÃO



PARA: @[1759676742:2048:Renato Casimiro], @[100000547376763:2048:Lu Bezerra], @[760944472:2048:Celia Morais], @[100002776116881:2048:Franci Timótio], @[100000310302137:2048:Marconi Landim], @[100001071002320:2048:Jose Irlando Sampaio Morais]
MONTADA NO CAVALO DO CÃO
.
Resolvi dar umas voltas
Pras bandas do meu sertão
Por falta de um bom cavalo
Fui no cavalo do cão
O bicho era tão ligeiro
E com seu jeito lampeiro
Quase me jogou no chão.
*
Eu vi um cachorro d’água
Com seu jeitinho apressado
Ele tentava fugir
Do negro cavalo alado
O cachorrinho com medo
Acabou ganhando o bredo
Pra não ser atropelado.
*
Um rola-bosta errante
Atravessou meu caminho
Avistando a montaria
Foi saindo de mansinho
Bem pertinho d’uma cuia
Ele encontrou uma tuia
E enfiou o seu focinho.
*
O cavalo em disparada,
Arrumava confusão
Esbarrou num Mané magro
Vejam que situação
Só de ver o Bicho-pau
Nas garras dum inseto mau
Sofreu o meu coração.
*
Eu vi a Tiranaboia,
Besouro bem afamado
Para evitar desavenças
Tirando o corpo de lado,
Sem querer ficar aqui
Se mandou pro Piauí
Temendo o endiabrado.
*
O pobre do caga-fogo
Que brilhava noite e dia
Apagou sua lanterna
Que quase sempre luzia
Com medo do furacão
O tal Cavalo do cão
Que comigo se exibia.
*
Eu agradeci a Deus
Quando o dia amanheceu
Estava toda suada
Com tudo que aconteceu
Pois esta minha aventura
Não foi surto de loucura!
Foi somente um sonho meu.
*
Texto: Dalinha Catunda
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Amigos do blog cultural, só quem tem coração e viveu estes fatos, pode entender o que a mestra Dalinha Catunda expôs .
A poetisa laça pelo focinho um Cavalo do Cão e viaja pelo Nordeste , visita todos os recantos da caatiga e faz o leitor viver e reviver a querida infância.
Dalinha, não foi um sonho, a usa exposição foi uma sequência de fatos reais na vida de cada um de nós do Ceará. Parabéns pela bela página e conte com este seu amigo.
Iderval Reginaldo Tenóorio

PARA: @[1759676742:2048:Renato Casimiro], @[100000547376763:2048:Lu Bezerra], @[760944472:2048:Celia Morais], @[100002776116881:2048:Franci Timótio], @[100000310302137:2048:Marconi Landim], @[100001071002320:2048:Jose Irlando Sampaio Morais]
MONTADA NO CAVALO DO CÃO
.
Resolvi dar umas voltas
Pras bandas do meu sertão
Por falta de um bom cavalo
Fui no cavalo do cão
O bicho era tão ligeiro
E com seu jeito lampeiro
Quase me jogou no chão.
*
Eu vi um cachorro d’água
Com seu jeitinho apressado
Ele tentava fugir
Do negro cavalo alado
O cachorrinho com medo
Acabou ganhando o bredo
Pra não ser atropelado.
*
Um rola-bosta errante
Atravessou meu caminho
Avistando a montaria
Foi saindo de mansinho
Bem pertinho d’uma cuia
Ele encontrou uma tuia
E enfiou o seu focinho.
*
O cavalo em disparada,
Arrumava confusão
Esbarrou num Mané magro
Vejam que situação
Só de ver o Bicho-pau
Nas garras dum inseto mau
Sofreu o meu coração.
*
Eu vi a Tiranaboia,
Besouro bem afamado
Para evitar desavenças
Tirando o corpo de lado,
Sem querer ficar aqui
Se mandou pro Piauí
Temendo o endiabrado.
*
O pobre do caga-fogo
Que brilhava noite e dia
Apagou sua lanterna
Que quase sempre luzia
Com medo do furacão
O tal Cavalo do cão
Que comigo se exibia.
*
Eu agradeci a Deus
Quando o dia amanheceu
Estava toda suada
Com tudo que aconteceu
Pois esta minha aventura
Não foi surto de loucura!
Foi somente um sonho meu.
*
Texto: Dalinha Catunda
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MONTADA NO CAVALO DO CÃO
.
Resolvi dar umas voltas
Pras bandas do meu sertão
... Por falta de um bom cavalo
Fui no cavalo do cão
O bicho era tão ligeiro
E com seu jeito lampeiro
Quase me jogou no chão.
*
Eu vi um cachorro d’água
Com seu jeitinho apressado
Ele tentava fugir
Do negro cavalo alado
O cachorrinho com medo
Acabou ganhando o bredo
Pra não ser atropelado.
*
Um rola-bosta errante
Atravessou meu caminho
Avistando a montaria
Foi saindo de mansinho
Bem pertinho d’uma cuia
Ele encontrou uma tuia
E enfiou o seu focinho.
*
O cavalo em disparada,
Arrumava confusão
Esbarrou num Mané magro
Vejam que situação
Só de ver o Bicho-pau
Nas garras dum inseto mau
Sofreu o meu coração.
*
Eu vi a Tiranaboia,
Besouro bem afamado
Para evitar desavenças
Tirando o corpo de lado,
Sem querer ficar aqui
Se mandou pro Piauí
Temendo o endiabrado.
*
O pobre do caga-fogo
Que brilhava noite e dia
Apagou sua lanterna
Que quase sempre luzia
Com medo do furacão
O tal Cavalo do cão
Que comigo se exibia.
*
Eu agradeci a Deus
Quando o dia amanheceu
Estava toda suada
Com tudo que aconteceu
Pois esta minha aventura
Não foi surto de loucura!
Foi somente um sonho meu.
*
Texto: Dalinha Catunda


Dalinha Catunda

Maria de Lourdes Aragão Catunda, mais conhecida como Dalinha Catunda é uma cordelista natural de Ipueiras, Ceará. Dalinha ocupa a cadeira número 25 da ABLC que tem como patrono Juvenal Galeno. Possui vários folhetos publicados com temáticas de cunho social e sua vivência em sua terra natal; além disso, possui dois blogs, o Cantinho da Dalinha e o Cordel de Saia, que divide com a também cordelista e pesquisadora Maria do Rosário. Além disso, faz recitais, escreve no jornal Gazeta de Notícias do Vale do Cariri no sul do Ceará e é membro correspondente da AILCA - Academia Ipuense de Letras, Ciências e artes.

Abaixo um trecho do cordel “Filha do Nordeste” de autoria da Dalinha:

Sou Dalinha, sou da lida.
Sou cria do meu Sertão.
Devota de São Francisco
E de Padre Cícero Romão. (...)

O prestígio de Dalinha dentro do universo do cordel é tão grande que ela foi homenageada pela Academia dos Cordelistas do Crato - ACC, ocasião em que ganhou da cordelista Josenir Lacerda um cordel contando sua trajetória dentro desse universo.



Dalinha vem fazendo a diferença dentro do campo da literatura de cordel sem "levantar bandeiras" e nem brigar com ninguém. Ela tem grande importância tanto para os acadêmicos, que a procuram para suas pesquisas, quanto para os cordelistas, já que ela reinventou maneiras de fazer pelejas e cordéis através de seus blogs, e tudo por conta de seu amor por essa literatura.

Referências:
Cantinho da Dalinha - http://cantinhodadalinha.blogspot.com.br/
Cordel de Saia - http://cordeldesaia.blogspot.com.br/
Dallinha na Gazeta de Notícias - http://cantinhodadalinha.blogspot.com.br/2012/09/cantinho-da-poesia-no-gazeta-de-noticias.html







CLIQUEM E ESCUTEM A MUSICA - UM FORRÓ DOS MELHORES.
OVERDOSE DE FORRÓ. SE GOSTAR EU CEGUE.

PT pressiona Dilma a romper com Eduardo Campos

PT pressiona Dilma a romper com Eduardo Campos

A presidente Dilma Rousseff recebe pressão de integrantes da cúpula do PT para declarar rompimento com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e seus aliados
ROBERTO STUCKERT FILHO/PR
Dilma Roussef e Eduardo Campos: os petistas que defendem rompimento querem maior liberdade para tratá-lo como adversário
 

Integrantes da cúpula do PT estão pressionando a presidente Dilma Rousseff para declarar seu divórcio do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que ameaça romper com o governo para desafiá-la nas eleições de 2014.

O objetivo é afastar o que os petistas veem como um aliado ambíguo, que passou a criticar o governo publicamente de forma metódica sem abrir mão dos cargos que tem na administração federal.

No PT, os que defendem o expurgo de Campos e seus aliados argumentam que assim teriam maior liberdade para tratá-lo como adversário, revidar seus ataques e expor as suas fragilidades.

Além disso, os petistas querem os cargos que ele controla na máquina para contemplar outros partidos da base insatisfeitos com o espaço que têm no governo. Avaliam ser melhor entregá-los a siglas comprometidas com o apoio à reeleição de Dilma.

O PSB controla atualmente o Ministério da Integração Nacional, a Secretaria Especial de Portos e a Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), uma das maiores estatais do setor elétrico.

O PP, que apoia Dilma e tem o Ministério das Cidades, já deixou claro que gostaria de assumir também a Integração Nacional, hoje nas mãos de Fernando Bezerra, indicado por Campos.

Bezerra defende a reeleição de Dilma. Políticos de Pernambuco apostam que ele trocará o PSB pelo PT para disputar o governo do Estado com o apoio da presidente. Ele nega que esteja de mudança de partido.

Dilma não respondeu a nenhuma das críticas mais duras que Campos fez contra sua gestão, embora as tenha considerado acima do tom. Na semana passada, ele usou o programa de rádio e TV do PSB para dizer que o partido tem melhores condições de fazer o Brasil avançar.

A presidente hesita em ceder às pressões do PT para endurecer com Campos, porque teme transformá-lo em vítima. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal conselheiro, concorda.

No início de abril, num encontro reservado com a sucessora, ele disse ainda considerar possível que Campos simplesmente desista de concorrer à Presidência em 2014.

Exatamente por isso, Lula tem adiado um encontro com o governador. Quer lhe dar tempo para rever seu projeto.

Grandes Nomes Paraibanos na Unidade Acadêmica de Arte e Mídia da UFGC

Quando falo na Paraíba , sempre digo. Oh que Paraiba macha, Paraiba de grandes homens, de grandes mulheres, Paraiba deste Brasil do meu Deus.  Viva a Paraiba e os seus filhos de todos os tempos.
Paraibanos, se orgulhem deste torrão abençoado por Deus.
Iderval Reginaldo Tenório


Grandes Nomes Paraibanos na Unidade Acadêmica de Arte e Mídia da UFGC
Nomes como Ariano Suassuna, Assis Chateaubriand, Celso Furtado, Augusto dos Anjos, José Américo, Leandro Gomes de Barros, Marinês, Pedro Américo, Sivuca, Zé Limeira, José Lins do Rego, dentre outros nomes podem ser encontrados na Unidade Acadêmica de Arte e Mídia da UFCG através da exposição "Paraíba Grandes Nomes: A Xilogravura e o Cordel, Apresentando Importantes Personalidades do Estado" até amanhã, quarta-feira (18).

A exposição mostra através de 30 banners a vida e a obra de nomes paraibanos que fizeram história e destacaram no campo da poesia, da literatura, da música, da política, das artes plásticas dentre outras.

As personalidades são apresentadas através estrofes rimadas do poeta cordelista Manoel Monteiro (coordenador do projeto) e ilustrados por xilogravuras artista plástico-gravador Josafá de Orós, que retratam o semblante de cada personalidade. Ambos são identificados pelos talentos e pela qualidade de suas obras, conhecidas na Paraíba no Brasil e no exterior.

O projeto tem o financiamento do Fundo de Incentivo a Cultura Augusto dos Anjos, da empresa de telefonia Oi e o apoio da Oi Futuro. Dentre os seus objetivos o projeto visa possibilitar que cerca de 10 mil pessoas entre alunos, professores e funcionários de escolas, instituições culturais e artísticas do Estado e a população como um todo conheçam nomes e obras de personagens importantes de nossa história através da realização de exposições em alguns municípios paraibanos.

A exposição que é itinerante estará na quinta-feira (19) e sexta-feira (20) no Centro de Educação e Saúde da UFCG (Campus Cuité).
As personalidades são apresentadas através estrofes rimadas do poeta cordelista Manoel Monteiro (coordenador do projeto) e ilustrados por xilogravuras artista plástico-gravador Josafá de Orós, que retratam o semblante de cada personalidade. Ambos são identificados pelos talentos e pela qualidade de suas obras, conhecidas na Paraíba no Brasil e no exterior.

Na exposição o visitante poderá conhecer um pouco sobre Aluízio Campos, Antônio Dias, Ariano Suassuna, Argemiro de Figueiredo, Ascendino Leite, Assis Chateaubriand, Félix Araújo, Celso Furtado, João Pedro Teixeira, Augusto dos Anjos, José Américo, Leandro Gomes de Barros, Manoel Camilo dos Santos, Marinês, Padre Ibiapina, Padre Inácio Rolim, Paulo Pontes, Pedro Américo, Pinto do Monteiro, Raimundo Asfora, Ritinha Suassuna, Sivuca, Zé Limeira, José Lins do Rego, Geraldo Vandré, José Joffily, Maestro José Siqueira, Severino Cabral, Tomaz Santa Rosa e Virgínius da Gama e Melo. Cada exposição está sendo acompanhada de palestras temáticas que enfocam a importância destes nomes para a Paraíba e suas contribuições para o memorialismo, a história, a cultura, as artes etc.






CAMPINA GRANDE- PARAIBA

Conheçam esta bela cidade. CAMPINA GRANDE

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Conheçam esta bela cidade.
CAMPINA GRANDE 
O MAIOR FORRÓ DO MUNDO
  Campina Grande, a cidade de interior com vontade de ser 'gente grande', se orgulha de seus títulos, pois já é para todo o Brasil a mais importante cidade do Nordeste , uma vez que representa o mais importante polo uniuversitário do Nordeste,  um pólo insdustrial do maior quilate , um complexo cultural só visto nas grandes capitais como o Rio, São Paulo, Recife, Belém , São Luiz  e Salvador . 
Com 400 mil habitantes, é considerada uma das maiores do interior nordestino e um dos polos tecnológicos mais importantes da América Latina; já foi a segunda principal exportadora de algodão em todo o mundo - em uma época em que esse produto era o ouro branco da região; e se autoproclama dona do 'Maior São João do Mundo', esse, sim, o grande (e indiscutível) orgulho da Paraiba.
 Fica   apenas a 120 km de João Pessoa, capital da Paraíba  ou melhor , João Pessoa fica a 120 Km de Campina Grande .
Conheça a Capital da Borborema um dos  celeiros artisticos deste país:    JACKSON DO PANDEIRO- GENIVAL LACERDA- ROSIL CAVALCANTE E MAIS DE UMA CENTENA  BEBERAM DA ÁGUA DE CAMPINA GRANDE ANTES DE IMORTALIZAREM.

Iderval Reginaldo Tenório

 


 




Ensino superior

Universidades públicas
Possui duas universidades públicas e um instituto federal:
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) é uma instituição de ensino superior e técnico, pública e federal, que possui uma campus em Campina Grande. A instituição conta com os cursos superiores de Tecnólogo em Telemática, Tecnólogo em construção de edifícios e Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Física e Bacharelado em Engenharia da Computação, além dos cursos técnicos integrados e subsequentes em Mineração, Manutenção e Suporte em Informática, Petróleo e Gás e Informática. O IFPB também dispõe de cursos do Pronatec entre outros cursos de extensão que é disponível para a comunidade interna e externa. O início das atividades do IFPB em Campina Grande ocorreu no final de 2006, suas turmas pioneiras iniciaram suas atividades no início de 2007. O campus do IFPB - Campina Grande, está localizado no bairro Dinamérica nas proximidades do ginásio de esportes "O Meninão".
Universidade Federal de Campina Grande
A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) é uma instituição de ensino superior, pública e federal, fundada em 2002 como um desmembramento da UFPB. É considerada um dos pólos de desenvolvimento científico e tecnológico do Nordeste, onde realizam-se diversos cursos de pós-graduação, nos níveis de especialização de mestrado e doutorado. A universidade possui 95 cursos de graduação distribuídos em sete campi, localizados nas cidades de Campina Grande(sede), Pombal, Patos, Sousa, Cajazeiras, Cuité e Sumé no interior do estado.' O maior número de cursos de graduação, mestrado e doutorado estão localizados na sede da instituição.
A UFCG é considerada uma das melhores instituições de ensino superior do Brasil e a sétima melhor universidade do nordeste. Na última avaliação do Ministério da Educação, obteve conceito 4 (de um máximo de 5) no Índice Geral de Cursos (IGC) o que a credencia como uma das mais prestigiadas instituições de ensino superior do país.
Universidade Estadual da Paraíba
A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) possui sede em Campina Grande com outros campus em Lagoa Seca, Guarabira e Catolé do Rocha. Em 2006 foram inaugurados campi da universidade estadual em Monteiro, Patos e João Pessoa.
Foi fundada em 11 de outubro de 1987 pelo então Governador da Paraíba, Tarcísio de Miranda Buriti, deixou de ser chamada de Universidade Regional do Nordeste para se transformar em Universidade Pública Estadual, reconhecida pelo Conselho Federal de Educação em 1996.
A UEPB hoje possui cerca de 46 cursos de graduação,divididos em Licenciatura e Bacharelado, tais como Letras, Direito, Engenharia Sanitária e Ambiental, Odontologia, Filosofia, Geografia, Fisioterapia e Enfermagem.
A UEPB oferece ainda 2 cursos de nível técnico e 17 programas de Pós-Graduação divididos em Mestrados Profissionais, Mestrados e Doutorados Acadêmicos e conta com aproximadamente 20 mil estudantes.
Destacam-se os seguintes programas de Pós-Graduação: PPG em Literatura e Interculturalidade (Nota 04 na CAPES, nível Mestrado e Doutorado), PPG em Ecologia e Conservação, PPG em Odontologia, PPG em Serviço Social, PPG em Saúde Pública, PPG em Relações Internacionais entre outros.
A Universidade destaca-se ainda por oferecer cursos de graduação na modalidade a distância (EAD) e conta com mais de 35 cursos de Especialização.
A Pós-Graduação da UEPB está se consolidando a partir de parcerias com outros programas de pós-graduação, como UFRJ, UERJ, UFBA, UFPE e USP.
Universidades particulares
Outras escolas de ensino superior, particulares, são:


Dalinha Catunda - MONTADA NO CAVALO DO CÃO




PARA: @[1759676742:2048:Renato Casimiro], @[100000547376763:2048:Lu Bezerra], @[760944472:2048:Celia Morais], @[100002776116881:2048:Franci Timótio], @[100000310302137:2048:Marconi Landim], @[100001071002320:2048:Jose Irlando Sampaio Morais]
MONTADA NO CAVALO DO CÃO
.
Resolvi dar umas voltas
Pras bandas do meu sertão
Por falta de um bom cavalo
Fui no cavalo do cão
O bicho era tão ligeiro
E com seu jeito lampeiro
Quase me jogou no chão.
*
Eu vi um cachorro d’água
Com seu jeitinho apressado
Ele tentava fugir
Do negro cavalo alado
O cachorrinho com medo
Acabou ganhando o bredo
Pra não ser atropelado.
*
Um rola-bosta errante
Atravessou meu caminho
Avistando a montaria
Foi saindo de mansinho
Bem pertinho d’uma cuia
Ele encontrou uma tuia
E enfiou o seu focinho.
*
O cavalo em disparada,
Arrumava confusão
Esbarrou num Mané magro
Vejam que situação
Só de ver o Bicho-pau
Nas garras dum inseto mau
Sofreu o meu coração.
*
Eu vi a Tiranaboia,
Besouro bem afamado
Para evitar desavenças
Tirando o corpo de lado,
Sem querer ficar aqui
Se mandou pro Piauí
Temendo o endiabrado.
*
O pobre do caga-fogo
Que brilhava noite e dia
Apagou sua lanterna
Que quase sempre luzia
Com medo do furacão
O tal Cavalo do cão
Que comigo se exibia.
*
Eu agradeci a Deus
Quando o dia amanheceu
Estava toda suada
Com tudo que aconteceu
Pois esta minha aventura
Não foi surto de loucura!
Foi somente um sonho meu.
*
Texto: Dalinha Catunda
Adicionar legenda
Amigos do blog cultural, só quem tem coração e viveu estes fatos, pode entender o que a mestra Dalinha Catunda expôs . 
A poetisa laça pelo focinho um  Cavalo do Cão e viaja  pelo Nordeste , visita todos os recantos da caatiga e faz o leitor viver e reviver a querida infância.
 Dalinha, não foi um sonho, a usa exposição foi uma sequência de fatos reais na vida de cada um de nós do Ceará. Parabéns pela bela página e conte com este seu amigo.
Iderval Reginaldo Tenóorio

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MONTADA NO CAVALO DO CÃO
.
Resolvi dar umas voltas
Pras bandas do meu sertão
Por falta de um bom cavalo
Fui no cavalo do cão
O bicho era tão ligeiro
E com seu jeito lampeiro
Quase me jogou no chão.
*
Eu vi um cachorro d’água
Com seu jeitinho apressado
Ele tentava fugir
Do negro cavalo alado
O cachorrinho com medo
Acabou ganhando o bredo
Pra não ser atropelado.
*
Um rola-bosta errante
Atravessou meu caminho
Avistando a montaria
Foi saindo de mansinho
Bem pertinho d’uma cuia
Ele encontrou uma tuia
E enfiou o seu focinho.
*
O cavalo em disparada,
Arrumava confusão
Esbarrou num Mané magro
Vejam que situação
Só de ver o Bicho-pau
Nas garras dum inseto mau
Sofreu o meu coração.
*
Eu vi a Tiranaboia,
Besouro bem afamado
Para evitar desavenças
Tirando o corpo de lado,
Sem querer ficar aqui
Se mandou pro Piauí
Temendo o endiabrado.
*
O pobre do caga-fogo
Que brilhava noite e dia
Apagou sua lanterna
Que quase sempre luzia
Com medo do furacão
O tal Cavalo do cão
Que comigo se exibia.
*
Eu agradeci a Deus
Quando o dia amanheceu
Estava toda suada
Com tudo que aconteceu
Pois esta minha aventura
Não foi surto de loucura!
Foi somente um sonho meu.
*
Texto: Dalinha Catunda
Adicionar legenda
MONTADA NO CAVALO DO CÃO
.
Resolvi dar umas voltas
Pras bandas do meu sertão
... Por falta de um bom cavalo
Fui no cavalo do cão
O bicho era tão ligeiro
E com seu jeito lampeiro
Quase me jogou no chão.
*
Eu vi um cachorro d’água
Com seu jeitinho apressado
Ele tentava fugir
Do negro cavalo alado
O cachorrinho com medo
Acabou ganhando o bredo
Pra não ser atropelado.
*
Um rola-bosta errante
Atravessou meu caminho
Avistando a montaria
Foi saindo de mansinho
Bem pertinho d’uma cuia
Ele encontrou uma tuia
E enfiou o seu focinho.
*
O cavalo em disparada,
Arrumava confusão
Esbarrou num Mané magro
Vejam que situação
Só de ver o Bicho-pau
Nas garras dum inseto mau
Sofreu o meu coração.
*
Eu vi a Tiranaboia,
Besouro bem afamado
Para evitar desavenças
Tirando o corpo de lado,
Sem querer ficar aqui
Se mandou pro Piauí
Temendo o endiabrado.
*
O pobre do caga-fogo
Que brilhava noite e dia
Apagou sua lanterna
Que quase sempre luzia
Com medo do furacão
O tal Cavalo do cão
Que comigo se exibia.
*
Eu agradeci a Deus
Quando o dia amanheceu
Estava toda suada
Com tudo que aconteceu
Pois esta minha aventura
Não foi surto de loucura!
Foi somente um sonho meu.
*
Texto: Dalinha Catunda


Dalinha Catunda

Maria de Lourdes Aragão Catunda, mais conhecida como Dalinha Catunda é uma cordelista natural de Ipueiras, Ceará. Dalinha ocupa a cadeira número 25 da ABLC que tem como patrono Juvenal Galeno. Possui vários folhetos publicados com temáticas de cunho social e sua vivência em sua terra natal; além disso, possui dois blogs, o Cantinho da Dalinha e o Cordel de Saia, que divide com a também cordelista e pesquisadora Maria do Rosário. Além disso, faz recitais, escreve no jornal Gazeta de Notícias do Vale do Cariri no sul do Ceará e é membro correspondente da AILCA - Academia Ipuense de Letras, Ciências e artes.

Abaixo um trecho do cordel “Filha do Nordeste” de autoria da Dalinha:

Sou Dalinha, sou da lida.
Sou cria do meu Sertão.
Devota de São Francisco
E de Padre Cícero Romão. (...)

O prestígio de Dalinha dentro do universo do cordel é tão grande que ela foi homenageada pela Academia dos Cordelistas do Crato - ACC, ocasião em que ganhou da cordelista Josenir Lacerda um cordel contando sua trajetória dentro desse universo.



Dalinha vem fazendo a diferença dentro do campo da literatura de cordel sem "levantar bandeiras" e nem brigar com ninguém. Ela tem grande importância tanto para os acadêmicos, que a procuram para suas pesquisas, quanto para os cordelistas, já que ela reinventou maneiras de fazer pelejas e cordéis através de seus blogs, e tudo por conta de seu amor por essa literatura.

Referências:
Cantinho da Dalinha - http://cantinhodadalinha.blogspot.com.br/
Cordel de Saia - http://cordeldesaia.blogspot.com.br/
Dallinha na Gazeta de Notícias - http://cantinhodadalinha.blogspot.com.br/2012/09/cantinho-da-poesia-no-gazeta-de-noticias.html

                                                                        





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