terça-feira, 21 de maio de 2013

Coquetel interromperia embranquecimento dos cabelos


Coquetel interromperia embranquecimento dos cabelos

  • Tratamento foi descoberto quando cientistas pesquisavam o vitiligo
  • Acúmulo de peróxido de hidrogênio no folículo piloso faz cabelo ficar branco de dentro para fora


Pseudocatalise combateria envelhecimento capilar
Foto: Marcos Alves/28-2-2013
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Pseudocatalise combateria envelhecimento capilar Marcos Alves/28-2-2013
O branqueamento capilar, que hoje muitos tentam esconder com a tintura, pode ser curado. Pesquisadores americanos descobriram que pessoas que estão ficando grisalhas acumulam peróxido de hidrogênio no folículo piloso, o que faz com que o cabelo se torne branco de dentro para fora.
Este processo natural pode ser revertido por um coquetel “antioxidante” que permite a “repigmentação” do cabelo.
A descoberta, publicada na revista da Federação de Sociedades Americanas para Biologia Experimental (Faseb, na sigla em inglês), foi, na verdade, feita enquanto se pesquisava o vitiligo, uma doença da pele.
Esta doença, da qual Michael Jackson afirmava sofrer, causa perda da pele hereditária e da cor do cabelo.
Para o estudo, os cientistas analisaram um grupo internacional de 2.411 pacientes com vitiligo. Eles foram tratados com uma droga chamada pseudocatalase, ativada pela luz do sol. Os pesquisadores averiguaram que o pigmento da pele e dos cílios dos voluntários retornaram.
Gerald Weissman, editor-chefe do jornal da Faseb, afirmou que o mesmo tratamento poderia ser desenvolvido para permitir a “repigmentação” do cabelo grisalho - ou até interromper seu processo de embranquecimento.
- Por gerações, diversas soluções foram criadas para esconder o cabelo grisalho, mas agora, pela primeira vez, há um verdadeiro tratamento que chega à raiz do problema - destacou.
Por enquanto, segundo ele, a prioridade é desenvolver um tratamento para o vitiligo, que pode causar grandes problemas sociais para os pacientes.
- Esta doença, embora seja tecnicamente estética, pode causar efeitos socioemocionais - lembrou. - Desenvolver um tratamento efetivo para esta condição melhoraria radicalmente a vida de muita gente.
A professora Karin Schallreuter, autora principal do estudo e especialista em vitiligo, concordou que a prioridade deve ser a elaboração de um tratamento para esta doença.
- Não há qualquer dúvida de que a perda súbita da pele hereditária e a perda localizada da cor do cabelo podem afetar indivíduos de maneiras fundamentais - ressaltou. - A melhora da qualidade de vida depois de uma “repigmentação” total, ou mesmo parcial, foi documentada.


 shttp://oglobo.globo.com/saude/

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Marcello Antony e Thiago Fragoso acham que vão protagonizar primeiro beijo gay nas novelas


O mundo gay em foco- a sociedade em foco - a concretização da tendência da natureza em foco - tenho  explanado nas minhas palestras que o universo é gay- mais de 53% dos animais são gays- os peixes são  gays em mais de 90 %  ,  os seres unicelulares são gays , enfim  , no futuro o natural será ser gay, não estou colocando neste universo o hermafroditismo.  
A sociedade tem que evoluir e aceitar de bom grado as diferenças , as minorias e as maiorias. 

Independente das questões religiosas, todos os seres humanos são filhos de Deus,  e se uma vez, os seres humanos pecadores que são pais e mães de homossexuais  aceitam os seus filhos de bom grado independente de suas preferências sexuais , porque Deus , que é o pai de todos os seres humanos,  Deus que é bom,  Deus que não é preconceituoso, que não é racista,  não os aceitariam de bom coração .  
Então amigos , pensem e sejam mais flexível com  a natureza, procurem imitar  e seguir o caminho de  Deus.
  
Vejam o tema do próximo folhetim da globo, não confundir papel de gay com gay. Hoje o importante é o ser humano e não a sua preferência sexual.
O respeito é a chave da cidadania.


Se a cena acontecer, será uma cena muito forte , será um desafio à sociedade , acho que será um marco, poderá ser até um trauma que precisará de muito tempo para o seu apaziguamento, o Walcyr Carrasco e a Globo deveriam refletir mais .

O público televisivo brasileiro na sua grande maioria  não tem  olho crítico, ele é muito passivo, aceita, aceita, aceita e não participa, apenas aceita. 

A sociedade está em plena efervescência da formação cognitiva e não pode sofrer tamanho grau de informação e tendência mundial , o jovem brasileiro precisa de um maior alicerce cultural .
Precisa de mais Escolas.
Precisa de mais cuidados.
Precisa de mais pais e mães.

Iderval  Reginaldo Tenório


Marcello Antony e Thiago Fragoso acham que vão protagonizar primeiro beijo gay nas novelas

  • Trama de Walcyr Carrasco que estreia amanhã, no horário nobre, ‘Amor à vida’ traz os atores como um casal que sonha com um filho
  • ‘O meu comportamento em cena será como os que tive com outros pares românticos. Já atuei ao lado da Ana Paula Arósio e da Patrícia Pillar. Agora terei Thiago Fragoso! Quer melhor?’, brinca Marcello
Z




Marcelo Anthony e Thiago Fragoso farão um casal
Foto: Fabio Seixo / Fabio Seixo



Marcelo Anthony e Thiago Fragoso farão um casal Fabio Seixo / Fabio Seixo
RIO - Marcello Antony e Thiago Fragoso estão certos de que esta é a hora. E de que serão eles os primeiros atores a protagonizar uma cena já comum em seriados americanos, mas ainda inédita (e cercada de polêmica) nas novelas brasileiras: um beijo que represente o amor entre dois homens.
— É o timing perfeito — acredita Thiago.
Com o casamento de pessoas do mesmo sexo na ordem do dia, os atores argumentam que o autor da trama, Walcyr Carrasco, não perderá a chance de avançar nesta abordagem com o casal interpretado por eles. Os dois terão papéis de destaque em “Amor à vida”, trama das 21h que estreia amanhã na Globo e marca a entrada de Walcyr no horário nobre da emissora.
O folhetim vai retratar diferentes núcleos familiares. Dos mais tradicionais aos novos, como o casal formado por Eron (Marcello) e Niko (Thiago). Na trama, os dois são homossexuais assumidos e bem-sucedidos. E suas questões são mais complexas do que um possível beijo. Eles moram juntos, dividem uma vida e sonham ter um filho. É uma história que deve significar um avanço em relação a outros casais gays já mostrados em novelas.
— A intenção é falar de dois homens que querem formar uma família. Seria até bem tradicional se não fossem parceiros do mesmo sexo. Não estou preocupado se vão politizar ou não a questão. Eu sinto que há um movimento muito forte na sociedade para que gays e lésbicas tenham seu espaço como famílias constituídas e tive vontade de retratar este momento — explica Walcyr que, no entanto, desconversa e não revela se mostrará um beijo do casal na trama.

 assuntoemhttp://oglobo.globo.com/


VEJAM A IMPORTÂNCIA DA FOTOGRAFIA

Vejam a importância  da Fotografia.




"World Press Photo 2012" - O fotógrafo Wei Seng Chen, da Malásia, foi premiado na categoria "Esportes". A imagem mostra um homem segurando

"World Press Photo 2011" - O segundo lugar na categoria "Esportes" foi para a imagem do irlandês Ray McManus, que mostra o flagrante da partida de rúgbi entre os rivais Old Belvedere e Blackrock em Dublin Ray McManus - 5.fev.11/Associated Press
"World Press Photo 2011" - Brent Stirton, da África do Sul, ganhou o primeiro lugar na categoria "Natureza", com essa imagem de rinocerontes em guerra na reserva de Tugela, em Colenso, na África do Sul Brent Stirton - 9.nov.10/Associated Press
"World Press Photo 2011" - O primeiro lugar da categoria "Natureza", foi de Jenny E. Ross (EUA) e mostra um urso polar na beira de um abismo em Ostrova Oranski, na Rússia Jenny E. Ross/Associated Press
"World Press Photo 2010" - Touro acerta toureiro na Espanha. Fotografia ficou em segundo lugar na categoria "Esporte" 
"World Press Photo 2010" - Pessoas fogem de inundação no Paquistão. A foto foi primeiro lugar na categoria "Notícias de Pessoas" Daniel Berehulak/Getty Images
"World Press Photo 2008" - Foto de Luiz Vasconcelos mostra mulher que tenta impedir despejo de campo de assentamento em Manaus, no Amazonas. Na edição 2009 do prêmio World Press Photo, o Brasil teve três fotógrafos premiados: Eraldo Peres, Luiz Vasconcelos e André Vieira 




"World Press Photo 1968" - O fotógrafo Eddie Adams ganhou o prêmio com uma foto na qual o chefe nacional de polícia do Vietnã do Sul, Nguyen Ngoc Loan, executa um suposto membro do Vietnã do Norte Eddie Adams

"World Press Photo 1972" - Nick Ut chocou o mundo com a foto da garota Phan Thi Kim Phuc (centro), que fugia de um ataque de aviões do Vietnã do Sul, que derrubou Napalm, agente químico responsável por causar queimaduras em civis do próprio país Nick Ut

"World Press Photo 1977" - Leslie Hammond foi o vencedor na categoria melhor foto com a imagem de policiais jogando gás lacrimogênio em moradores da favela de Modderdam, na Cidade do Cabo (África do Sul). Eles protestavam contra as demolições de suas casas Leslie Hammond
"World Press Photo 1989" - Charlie Cole captou o símbolo da resistência chinesa com a foto de um estudante anônimo enfrentando os canhões do poder militar do Exército de Libertação do Povo, na China. Ele lutava por uma reforma democrática Charlie Cole

"World Press Photo 2010" - O retrato de uma mulher afegã cujo nariz e orelhas foram cortados pelo marido ganhou o prêmio de "Foto do Ano", um dos mais cobiçados do fotojornalismo internacional. A fotografia foi clicada pela sul-africana Jodi Bieber, e contrasta a beleza da mulher com o sinal evidente da violência cometida pelo marido abusivo. A imagem foi capa da revista "Time" de 1º de agosto de 2010













MORRE A PROFESSORA ASSUNÇÃO GONÇALVES EM JUAZEIRO DO NORTE CEARÁ- UMA DAS MAIORES CONHECEDORA DA VIDA DO PADRE CICERO ROMÃO BATISTA

Faleceu ontem, às 21h, em Juazeiro do Norte, aos 97 anos (completaria no próximo dia 1º de junho) a conhecida artista plástica e educadora juazeirense Maria Assunção Gonçalves. Com sua morte, o Juazeiro tradicional, aquele do Padre Cícero, de Monsenhor Murilo de Sá Barreto, dos romeiros, da Escola Normal, do Ginásio Municipal Dr. Antônio Xavier de Oliveira e das famílias tradicionais que a conheciam e a respeitavam está de luto, de luto fechado dado a importância da pranteada extinta. 
Seu corpo está sendo velado no Circulo Operário São José. Às 16h haverá missa na Basílica Santuário de Nossa Senhora das Dores e depois o sepultamento no Cemitério do Socorro.
                                                               




                                                                   

Morreu na noite deste domingo em Juazeiro do Norte a professora e artista plástica Maria Assunção Gonçalves ou simplesmente Dona Assunção, que residia na Rua Padre Cícero próximo à Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores. Nascida em 1916, no próximo dia 1º de junho ela completaria 97 anos de idade. O seu sepultamento está marcado para a tarde de hoje no Cemitério do Socorro logo após missa de corpo presente prevista para as 16 horas.

A morte de Dona Assunção ocorreu no mesmo dia do sepultamento da Irmã Ana Terezinha que era grande amiga sua. Além disso, se constitui na partida de uma das poucas pessoas vivas que tiveram a oportunidade de conhecer o Padre Cícero. Quando o sacerdote faleceu em 1934 ela tinha 18 anos e costumava lembrar com orgulho um dia em que o mesmo saiu de casa sem por perfume e ela o fez com o seu. Dona Assunção repetia sempre que só queria morrer após ser avisada sobre a reabilitação sacerdotal do “Padim”, o que não aconteceu.

O repórter Demontier Tenório teve a primazia de vê-la concluindo a pintura de sua última tela a convite da mesma em meados de 2003 quando produziu uma réplica do seu clássico Juazeiro Primitivo. Nascida em Juazeiro, era filha de Francisco Gonçalves de Menezes e Isabel Teles de Menezes. Inicialmente morou no Sítio Logradouro, passando, depois, a residir na Rua Padre Cícero, onde de lá não mais saiu.Era professora formada pela famosa Escola Normal Rural de Juazeiro, a pioneira do ensino ruralista no Brasil da qual foi depois integrante do seu quadro de docentes.


Demontier Tenório

Juazeiro do Norte -Ceará.
SITE MISERA impressa local


BIOGRAFIA
Maria Assunção Gonçalves - Nasceu em Juazeiro do Norte, no dia 1º de junho de 1916. É filha de Francisco Gonçalves de Menezes e Isabel Telles de Menezes. São seus irmãos: Pedro, Joaquim, João, José e Maria Gonçalves, todos falecidos.
Em 1923, Assunção Gonçalves fez seus primeiros estudos com a Profa. Argentina e aprendeu Tabuada com Pedro Vicente, um motorista muito conhecido que residia em sua (dela) casa, na época, localizada no Sítio Logradouro.
Em 1924, estudou com Dona Adelaide de Sousa Melo, e até 1928, no Externato Santa Terezinha, cujas mestras eram Stela Pita e Maria Gonçalves da Rocha Leal.
Em 1929, fez o 4º Ano Primário no Grupo Escolar Padre Cícero, com a Profa. Amália Xavier de Oliveira e o famoso Exame de Admissão no ano de 1930, no Colégio Santa Terezinha do Crato.
Concluiu o Curso Normal na Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte. Como professora - são palavras dela - recebi influência dos Professores que muito marcaram minha vida: Mozart Cardoso de Alencar (que lecionava Botânica) e Vicente Xavier de Oliveira (que lecionava Matemática).
Em 1954, substituiu a Profa. Amália Xavier de Oliveira na Direção da Escola Normal Rural, quando a mesma afastou-se por motivo de viagem.
Em 1970, assumiu a Direção do Ginásio Municipal Antônio Xavier de Oliveira, tendo sido fundadora e primeira diretora daquele conceituado estabelecimento de ensino.
Assunção Gronçalves é artista plástica, com estilo e temática, contudo, ê autodidata na arte de pintar. No início desta atividade, recebeu aulas de sua prima, a Professora Amália Xavier de Oliveira, com aquarela, depois passou a pintai a óleo sobre tela.
Foi professora de Pintura no Ginásio Santa Teresinha de Desenho no Ginásio Salesiano São João Bosco.
As telas mais expressivas da artista plástica Assunção Gonçalves são: "Juazeiro Primitivo - 1827", "Padre Cícero", "O Pacto dos Coroneis” e  “As Ceias Largas".
Em sua homenagem foram escritos os livros: "Assunção Gonçalves, uma Grande Educadora" de autoria de Maria do Socorro Lucena Lima e "Assunção Gonçalves, uma Vida Dedicada à Arte" de autoria de Íris Tavares. Foi também homenageada com o "Troféu Sesquicentenário do Padre Cicero" e uma creche e foi nomeada pelo governo do estado como Mestre da Cultura..
Outra homenagem lhe foi prestada pela Telemar que estampou uma das suas telas num cartão telefônico muito divulgado pelo Brasil. Assunção Gonçalves é uma das reservas morais da cidade de Juazeiro do Norte, é um exemplo de honradez, uma pessoa admirada, querida e respeitada por toda a comunidade juazeirense. Noutros termos: Assunção Gonçalves é um símbolo. (Texto de Raimundo Araújo, extraído do seu livro Mulheres de Juazeiro)

CONHECENDO OS GRANDES JORNALISTAS DO BRASIL- UM DOS MAIORES JORNALISTA DO BRASIL-Villas-Bôas Corrêa


                                                                   

Villas-Bôas Corrêa

Luiz Antonio Villas-Bôas Corrêa (Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1923) é um jornalista brasileiro, o mais antigo analista político em atividade no Brasil. Começou em 1948 e atualmente assina uma coluna no Jornal do Brasil.

Nascido no bairro da Tijuca, no Rio, formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, da antiga Universidade do Brasil, em 1947.

Casado com Regina Maria de Sá Corrêa, é pai de Marcos Sá Corrêa, também jornalista, e Marcelo Sá Corrêa, professor.

Iniciou sua atividade jornalística, sempre na área política, em 27 de outubro de 1948, no jornal "A Notícia". Trabalhou também no "Diário de Notícias", na Rádio Nacional e em diversas emissoras de televisão, notadamente na Rede Manchete, na qual atuou como comentarista político desde 1991 até o fechamento da emissora de Adolfo Bloch. Durante 23 anos, trabalhou na sucursal do Rio do jornal O Estado de S. Paulo, inicialmente como chefe da seção política e, mais tarde, como diretor da sucursal.

Fundador de O Dia, trabalhou nesse jornal até aposentar-se, em 1988.

Retornou ao Jornal do Brasil, em 1999, como editor de política.

Entre outros livros, escreveu Conversa com a Memória - A História de Meio Século de Jornalismo Público (Ed. Objetiva), onde narra as lembranças de mais de meio século como repórter político, e Casos da Fazenda do Retiro, livro de reminiscências da juventude.

domingo, 19 de maio de 2013

Alberto Dines (Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1932) jornalista e escritor brasileiro.


Alberto Dines
Conhecendo os grandes Jornalistas do Brasil. Alberto Dines.

                                                              



Em seus mais de cinquenta anos de carreira, Dines dirigiu e lançou diversas revistas e jornais no Brasil e em Portugal. Leciona jornalismo desde 1963, e, em 1974, foi professor visitante da Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, Nova York.

Foi editor-chefe do Jornal do Brasil durante doze anos e diretor da sucursal da Folha de São Paulo no Rio de Janeiro. Dirigiu o Grupo Abril em Portugal, onde lançou a revista Exame.

Depois de anos driblando a ditadura à frente do Jornal do Brasil, foi demitido em junho de 1984 justamente por publicar um artigo que contrariava a direção do jornal, ao criticar a relação amistosa de seus donos com o governo do estado do Rio de Janeiro.

Escreveu mais de 15 livros, entre eles Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig (1981) e Vínculos do fogo – Antônio José da Silva, o Judeu, e outras história da Inquisição em Portugal e no Brasil, Tomo I (1992). O livro sobre Stefan Zweig foi adaptado para o cinema por Sylvio Back em 2002 no filme Lost Zweig. Alberto Dines também fala sobre Stefan Zweig no documentário do mesmo diretor.

Criou o site Observatório da Imprensa, o primeiro periódico de acompanhamento da mídia no Brasil, que conta atualmente com versões no rádio e na TV.

Atualmente é pesquisador sênior do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, do qual foi co-fundador,1 além de coordenar o Observatório da Imprensa on-line e pela televisão.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O PEQUI E AS SUAS UTILIDADES- O CRATO É MUITO RICO NESTE FRUTO

Amigos do Crato e de todo o Cariri, a Serra do Araripe é celeiro desta maravilhosa fruta, deste maravilho tempero, desta importante fonte de proteína, deste produto que  funciona como um verdadeiro bife, um verdadeiro peito de frango ou uma saborosa picanha, um feijão sem pequi é como um carro sem gasolina, como um pão sem manteiga e como um filho sem mãe .
 O Estado de Goiás  sabe extrair o que existe de melhor neste fruto dado por Deus ,tem produzido diversas iguarias e complementos em vários setores da cadeia produtiva.
Pergunto: Não seria a vez do Crato e do Cariri olhar com mais atenção, com mais carinho e o Pequi passar a ser uma boa fonte de renda para a região, está aí o minha opinião. Com  o Pequi se faz uma pasta para se passar no pão, uma manteiga muito saborosa, pode ser vendida  em conserva , inteiro ou só a parte carnuda, pode ser produzido um óleo mais elaborado e um cem número de subprodutos, basta ATENÇÃO. O Pequi é uma boa fonte de renda para o Cariri.
Iderval Reginaldo Tenório
Pequi

Nome científico : Caryocar brasiliense Cambess

O pequi é uma fruta nativa do cerrado brasileiro, muito utilizada na cozinha nordestina, do centro-oeste e norte de Minas Gerais. Em Goiás e Mato Grosso, é conhecido como o rei do cerrado, tal o seu valor como alimento.
O pequizeiro é uma arvore protegida por lei que impede seu corte e comercialização em todo o território nacional.

A árvore do pequí atinge geralmente 10 metros de altura, tronco com ramos grossos, normalmente tortuosos, de casca áspera e rugosa de cor castanha acinzentada.

Folhas pilosas, recobertas com pelos curtos, compostas, formadas por três folíolos com as bordas recortadas, tendo as nervuras bem marcadas. Suas folhas, ricas em tanino, fornecem substância tintorial, usadas pelas tecelãs.

Grandes flores brancas-amareladas, vistosas e bastante decorativos. As flores, de até 8 cm de diâmetro, são hermafroditas. O pequizeiro floresce durante os meses de agosto a novembro.

Fruto tipo drupa, arredondado, casca esverdeada, como um abacate pequeno, só que mais rechonchudinho. O fruto, do tamanho de uma pequena laranja, está maduro quando sua casca, que permanece sempre da mesma cor verde-amarelada, amolece. Polpa de coloração amarela intensa que envolve uma semente dura, formada por grande quantidade de pequenos espinhos. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas. Frutificação de novembro a fevereiro.

Altamente calórico, perfumado, assim como o gosto meio adocicado, é usado como condimento. O fruto do pequizeiro é rico em Vit. A e C, principalmente. Sua polpa contém uma boa quantidade de óleo comestível, sendo muito rica em vitamina A e proteínas.
Os frutos são muito usados para se cozinhar com arroz ou outros pratos salgados, das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás. Seu grande atrativo, além do sabor, são os cristais que forma na garrafa, que dizem, são afrodisíacos.
A amêndoa ou castanha é comestível e muito saborosa. É utilizada na indústria de cosméticos para a produção de sabonetes e cremes, usado para fortalecer a pele.
O óleo da polpa tem efeito tonificante, sendo usado contra bronquites, gripes, resfriados e controle de tumores. O chá das folhas é tido como regulador menstrual, combatendo também enfermidades dos rins e bexiga.

O pequi deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres.
Deve ser levado a boca para então ser "raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os espinhos possam ser vistos.
Jamais atire os caroços ao chão: eles secam rápido e os espinhos podem se soltar.
A castanha existente dentro do caroço é muito saborosa; para comê-la, basta deixar os caroços secarem por uns dois dias e depois torrá-los.
A raiz é tóxica e, quando macerada, serve para matar peixes. Sua madeira é de ótima qualidade, alta resistência e boa durabilidade. A madeira fornece dormentes, postes, peças para carro-de-boi, construção naval e civil e obras de arte. Suas cinzas produzem potassa utilizada no preparo de sabões caseiros. A casca fornece tinta, de cor acastanhada, utilizada pelos artesãos no tingimento de algodão e lã.

No Parque Indígena do Xingu (MT), representa uma reserva alimentar para a época das chuvas, quando a caça e a pesca escasseiam.

É também conhecido como piqui, piquiá, pequerim, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo, suarí. A palavra pequi, na língua indígena, significa "casca espinhosa".






            

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- O uso do pequi e do pequizeiro no Sertão
Esta palestra a respeito do pequi, foi proferida pelo Doutor Hermes de Paula, folclorista e historiador de Montes Claros (MG), no dia 23 de agosto de 1972, como encerramento da Semana Folclórica, patrocinada pela Comissão Mineira de Folclore, em Belo Horizonte, quando ainda não havia uma grande consciência da necessidade de sua preservação!



- A Lenda do pequi - Marieta Teles Machado



- Vem aí o pequi sem espinhos : pesquisa obteve sucesso e produção começará em breve - A partir deste mês, a Embrapa Cerrados começará a desenvolver um pequi sem espinhos, com mais polpa e com sabor mais apurado - 04/09/09 - montesclaros.com




Licor de Pequi
Ingredientes:
1 kg de açúcar
1 litro de álcool de cereais ou vodka
1 xícara e meia de massa de pequi
1 litro de água

Modo de Preparo:
Lavar bem o pequi e colocar para cozinhar. Deixar esfriar, eliminando os caroços e colocar a massa do pequi na "infusão" por 15 dias no álcool ou vodka. Coar, filtrar e fazer o xarope com água e açúcar. Colocar a infusão no xarope frio, engarrafar e deixar envelhecer.





Frango com Pequi
Ingredientes:
Um quilo de frango
Cebolinha picada
Doze pequis.

Modo de fazer:
Corte o frango em pedaços, tempere com alho e sal e refogue. Deixe grelhar um pouco e, a seguir, acrescente os pequis e a cebolinha, cubra com água e cozinhe por cerca de 20 minutos. Sirva quente. Para acompanhar, arroz branco.



Arroz de Pequi

Arroz com Pequi - é o prato típico do Goiás, onde o fruto também é tradicionalmente preparado em gordas e saborosas galinhadas.

Ingredientes:
1/4 de xícara de chá de óleo ou banha de porco
1/2 litro de pequi lavado
2 dentes de alho espremidos
1 cebola grande picada
2 xícaras de chá de arroz
4 xícaras de chá de água quente
Sal a gosto
Pimenta-de-cheiro ou Malagueta a gosto
Salsinha, cebolinha picada a gosto

Modo de Preparo:
Coloque o pequi no óleo ou gordura fria (se usar o fruto inteiro, não é preciso cortar, mas cuidado com o caroço). Acrescente o alho e a cebola e deixe refogar em fogo baixo, mexendo sempre com uma colher de pau para não grudar na panela, e respingue um pouco de água quando for necessário. Quando o pequi já estiver macio e a água secado, acrescente o arroz e deixe fritar um pouco. Junte a água e o sal. Quando o arroz estiver quase pronto, coloque a pimenta-de-cheiro ou malagueta a gosto. Na hora de servir, polvilhe o arroz com salsa e cebolinha e um pouco de pimenta.

Observações:
Para esta receita, não utilize panela de ferro, pois a fruta fica preta.
Cuidado! Se você morder o caroço, ficará com a boca cheia de espinhos. O jeito certo de comer o pequi é roendo.

Dica:
Para acompanhar, carne-de-sol frita ou assada no espeto sobre brasas.





O Pequi também ameniza o tratamento de câncer

Pesquisadores da UnB mostram que fruto ameniza ação degenerativa de drogas do tratamento da doença

Há quem não goste, mas quem não dispensa o pequi, um dos mais tradicionais ingredientes da culinária goiana, tem agora mais motivos ainda para consumi-lo. O fruto típico do Cerrado tem propriedades que o indicam como coadjuvante eficiente no tratamento de câncer e, ainda, para o retardamento da velhice. Os dados foram levantados em pesquisa coordenada pelo professor César Koppe Grisólia, do Laboratório de Genética do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB).

A pesquisa concluiu que o pequi é capaz de proteger as células dos efeitos colaterais das drogas usadas no tratamento de câncer, que costumam ser muito violentos. Os testes realizados em camundongos submetidos a uma combinação de substâncias como ciclofosfamida e blomicina, usadas no tratamento de pacientes com câncer, revelaram que o pequi exerceu efeito protetor contra os danos causados às células pela combinação das drogas. “Verificamos que o pequi amenizou a ação degenerativa das substâncias”, informou Grisólia, que ministrou o extrato do fruto uma vez ao dia às cobaias.

A idéia de investigar as propriedades do pequi veio com a descoberta de que ele era rico em vitaminas A, C e E. Outro benefício do consumo do fruto detectado pelos pesquisadores é que ele retarda a ação dos chamados radicais livres, moléculas que se formam no organismo humano e provocam reação danosa às células. Essas substâncias podem levar à formação de tumores, ao surgimento de doenças cardiovasculares e ao envelhecimento.

Grisólia afirma que essa pesquisa é a primeira de uma série que ainda está por vir. “Ainda não foram feitos estudos em humanos e não sabemos qual o índice da proteção”, explica o professor. Ele salienta que o maior mérito da pesquisa é chamar a atenção para a necessidade de preservação do Cerrado, que está sendo destruído pela expansão da fronteira agrícola e, no caso do pequi, para o aproveitamento de sua madeira pela indústria carvoeira. “O pequi em pé é mais importante do que transformado em carvão”, ressalta Grisólia. O professor diz ainda que é provável que outras frutos do Cerrado, de cor amarela e também ricos em caroteno, tenham o mesmo potencial.