sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A BRIGA DE LUIZ GONZAGA, JOÃO SILVA EUM MEGA DIRETOR NO RIO DE JANEIRO


LUIZ GONZAGA, JOÃO SILVA E A BRIGA DO CANECÃO- Rio de janeiro

LUIZ GONZAGA E JOÃO SILVA


















O Brasil cresce, cresce mas  em alguns setores da vida  não muda.


Aconteceu um fato inusitado que o povo precisa saber:



O
RESUMO DOS FATOS.
 
O Grande Luiz Lua Gonzaga o Rei do Baião e o meu querido amigo João Silva , o maior compositor do rei do baião  nos últimos 20 anos  foram quase que proibidos de cantar no Canecão,  Rio de Janeiro no primeiro show de retorno do Luiz Gonzaga lá pelos anos de  80, (só cantaram pela coragem e valentia do João e do Luiz) , a platéia foi ao delírio, no outro dia depois do estouro e do grande sucesso, estavam lá os dirigentes que botaram gosto ruim e o Luiz pediu que os mesmos se ausentassem e parou o show, o seu pedido foi atendido, o Rei continuou, no outro dia desculpas e mais desculpas, como o João e o Luiz são do bem, tudo foi sanado), porém o João Leocádio, (João Silva ) fez uma música para respostar e o rei Luiz corajosamente gravou , o nome da música é: TAQUI PRA TU,  feito pra um dos maiores intelectuais do Brasil e era gente grande no Rio de Janeiro.

                                                           MORRE O REI DO BAIÃO PARA O POVO
Neste Show  o Rei foi ressuscitado pelo meu amigo João Silva.
Amigos  o Luiz  são dois , explico:
O Luiz  antes do João Silva, um  Luiz bucólico, triste como um  Assum Preto , um Luiz dos 400 mil Disco LP, um Luiz importante, o Luiz que cantou o sofrimento de um povo, o êxodo rural,  fome, a seca, a subserviência pela necessidade com a Triste Partida do Patativa do Assaré,  o Luiz que documentou a saga do Nordestino, este Luiz foi banido da mídia, foi suspenso  das gravadoras e as suas músicas só tocavam em AM de madrugada para acordar os saudosos nordestinos por este  Brasil afora, o Luiz entrou em exaustão , voltou para o seu EXU, voltou para o seu Cratim de açúcar, voltou para o Juazeiro do Norte . E existe  o outro  Luiz, o Luiz depois do anos  70,   depois  do João Leocádio  Silva((JOÃO SILVA), um Luiz Alegre, um Luiz do Zé Matuto Foi à Praia, um Luiz do Tanga  avoo,  do Danado de Bom, um Luiz da Juventude, um Luiz Urbano, um Luiz dos Jovens, um Luiz dos 6 milhões de CDS, o Luiz da FM e  LUIZ DE TODOS OS BRASILEIROS, o Luiz do Pagode Russo, do Viva meu Padim.


                                                             O CANECÃO E A SUBSERVIENCIA
Nesta época dirigia o Teatro Canecão, a maior casa de espetáculo do Rio de Janeiro,  o grande e intelectual Sergio Cabral, pai do atual Governador , os motivos da tentativa de proibição do show  com certeza ficaram sem esclarecimentos. O Teatro abrigava grandes Espetáculos de Óperas, Eruditos, Danças Internacionais e outras baboseiras internacionais, acho que a proibição vinha deste perfil , acredito que foi devido as propriedades  do Baião e  do Paraíba que tentaram proibir o Rei Ressuscitar, quando Luiz cantou o novo repertório e os grandes clássicos como Assum Preto, Asa Branca, Ultimo Pau de Arara o teatro foi abaixo, ali o Brasil conheceu o verdadeiro Rei da Música Brasileira de todos os tempos, a identificação foi de cem por cento.

                                 O NORDESTINO É ANTES DE TUDOUM FORTE
Cito estas propriedades abaixo.
O  nordestines, a nordestinidade, a sertanilização da música , a forrozização do Brasil,  enfim  a nordestinação do cenário mostraria o estouro da cidadania de  um povo sofrido, pobre, de trabalho braçal onde tudo é musical até na voz . Seria  o crescimento de um povo alegre, o nordeste ali plantaria a sua semente, ali o  nordeste nas pessoas do João Silva e do Luiz Gonzaga  plantava a  semente da cidadania

Nesta época o Rei sem gravadora, sem repertório e sem nenhum apoio morava na minha querida cidade do  EXU  na Serra do Araripe no Estado de Pernambuco, vivia  passeando pelos municípios do Crato e do Juazeiro do Norte , terra do Padre Cícero,  no Estado do Ceará que fazem divisa com o EXU Pe , foi neste período que me deparei várias vezes na companhia do Rei Luiz Gonzaga no Crato, no Juazeiro e no Exu  nas grandes vaquejadas da  região, foi ali onde prosei várias vezes com  esta estrela , Estrela Mor da Música do Brasil.

Neste período de afastamento o Rei foi visitado pelo grande João Silva , que já compusera algumas músicas para o rei e  lhes presenteou com um belo repertório que  vendeu na primeira gravação- 1.6milhões de cópias tirando  Luiz daquele repertório do sofrimento, da tristeza e do êxodo rural.    

Dizia o João Silva que o Brasil de 1970 para cá era um país da Copa, da Alegria , da Juventude e da Universidade, Luiz teria que cantar o Brasil já resolvido, o Luiz deveria agora conquistar  os filhos dos nordestinos sofridos que cresciam em todo o país e em todos os setores da vida, Luiz era o maior patrimônio artístico da nação e não poderia ficar recolhido na toca, bastaria soltar a voz que reconquistaria o seu posto.

Os hinos  Asa branca, Assum Preto, A Volta da  Asa Branca, A Triste Partida do grande Patativa do Assaré e outras pérolas são de suma importância mas,  são tristes, penosas e melancólicas, o Brasil precisava  de alegria. Dizia João Silva:" o Brasil hoje é urbano, é praieiro é do UNIVERSITÁRIO, é o país da  Juventude " e mostrou as seguintes músicas:

VIVA MEU PADIM, Pagode Russo, Ta Danado de Bom, Uma Pra eu outra Pra Tu , Forró do Bom, Morena Bela, Amei à toa, a Puxada, A mulher do Sanfoneiro e outras tão importantes como estas , foi o maior estouro da Discografia Brasileira , 1,6 milhões de cópias vendias em 06 meses e o renascimento do Luiz Lua Gonzaga para o mundo, foi deste período em diante que todas as estrelas brasileiras foram ao encontro do Rei do Baião o consagrando como a maior expressão da música brasileiras de todos os tempos, o Luiz é unanimidade em todas as faixas etárias e em todas  as classe sociais, de Norte a Sul, de Leste a Oeste e quem sabe lá pelo faroeste. 
Não direi os  nomes destas grandes estrelas, todos já sabem.

O que quero lembrar é que no Senado do Brasil na semana passada,   o Xambinho , o sanfoneiro que  faz Luiz Gonzaga na primeira etapa no filme  da vida do  Luiz foi barrado , foi proibido  tocar a sua sanfona para os Senadores do Brasil na TV SENADO: 
 O Eduardo Suplicy solicitou que o Xambinho tocasse e o presidente Mozarildo Cavalcante não permitiu. Negou e o Xambinho saiu em silêncio e triste, não tinha a força do rei, fazia apenas o papel  e quem faz o papel não é o Rei, faz apenas o papel do Rei.  Se por acaso fosse o rei Luiz Lua Gonzaga , a sessão teria o seu fim e seria iniciado o maior forró do senado brasileiro, com morenas belas, canjicas, milho cozido e tudo que o Brasil tem direito..

 O Luiz não morreu continua vivo , o rei Luiz Lua Gonzaga é imortal.
O  tempo passou mas as elites continuam  no mesmo pensamento.

Iderval Reginaldo Tenório

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18/03/2012 - Vídeo enviado por Pedro Macedo
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TAQUI PRA TU
DE JOÃO SILVA
Ai, ai, aiUi, ui, ui
Taqui, taqui
O pitoco, seu louco
Seu louco da êga
O galope da nêga
Da nêga arretada
Que veio das brenhas
Lá do Piancó
Taqui, taqui
O pitoco e a banana
Moleque sacana
Bebedor de cana
Te arranca e te dana
E deixa meu forró
Ainda bem que não chegasse
Me cabuletasse
Comigo arranjasse
O maior sururu
Se tu não respeitasse
Cecéu, Marcolino
Trio Nordestino,
Jackson do Pandeiro
O maior forrozeiro
E este sanfoneiro das terras de Exu
Então, taqui
Taqui pá tu




Miniatura

Viva Meu Padim (Luiz Gonzaga/João Silva)

de FolhadePernambuco  1 mês atrás  68 views
HD

Um comentário:

marcos Sales disse...

uma geração de genios Dr. Iderval . AGORA ARROCHA CAMBADA pra ver se faz o que presta.