terça-feira, 29 de abril de 2025

MAUS-TRAT0S NA INFÂNCIA ( físicos, sexuais e emocionais )

 

MAUS-TRAT0S NA INFÂNCIA ( físicos, sexuais e emocionais )


                                                     

                                                       

Você conhece a síndrome do bebê sacudido? | GZH
 

              MAUS-TRAT0S NA INFÂNCIA ( físicos, sexuais e emocionais )

Diariamente vivencia-se cenas de  maus-tratos a crianças.  Proteger as crianças, os recém nascidos e os vulneráveis é obrigação do Estado e da sociedade organizada. 



A violência sob todas as formas, pode causar graves prejuízos em seu desenvolvimento a médio e  longo prazo.  Os maus-tratos na infância são problemas importantes da saúde pública, afeta  a família, a criança e a sociedade.
 
Para muitos, maus-tratos são sinônimos de abuso físico ou sexual, porém estes representam apenas 24% e 3% dos casos, respectivamente. Na verdade as formas mais comuns de maus-tratos são a negligência 30%, a exposição à violência doméstica (28%) e o abuso emocional (15%). 
 
Estudos realizados entre 1998 e 2003 mostram que a incidência de maus-tratos na infância aumentou em 125%, de 9,64 para 21,71 casos documentados para cada mil crianças. Esse aumento pode ser atribuído à melhoria dos procedimentos de registro e investigação, frise bem a palavra  DOCUMENTADOS.
 
De modo geral, os maus-tratos na infância podem ser agrupados em quatro categorias principaisabuso físico, sexual,  emocional (incluindo a exposição à violência doméstica) e negligência. 

Em alguns casos, os efeitos dos maus-tratos são observados de imediato. 


Em alguns casos, os efeitos dos maus-tratos são observados de imediato. No entanto, o impacto dos maus-tratos nem sempre é tão evidente. Transtornos ou traumas no início da vida podem resultar em uma variedade de problemas no futuro:  depressão, agressividade, abuso de drogas, problemas de saúde e infelicidade, mesmo estagnados os maus-tratos.
 
Quando adultos, as vítimas de maus-tratos têm altas taxas de ansiedade e de transtornos de estresse pós-traumático, e são mais propensas a se envolverem em comportamentos criminosos. 
 
Maus-tratos na infância podem resultar em apegos inseguros com os cuidadores, que são transferidos para relações futuras. 
 
Crianças que presenciam violência doméstica correm risco de problemas psicológicos, emocionais, comportamentais, sociais e acadêmicos. Apresentam problemas semelhantes aos de crianças que são vítimas de abuso físico. Filhos de famílias que praticam abusos estão expostos a formas desajustadas de comunicação e de comportamento emocional, e recebem modelos deficientes de autorregulação adaptativa.

Os mecanismos precisos que associam a experiência de maus-tratos ao desenvolvimento desses problemas são, em sua maior parte, desconhecidos. É possível que as crianças sejam mais sensíveis a certas emoções – por exemplo, raiva – em comparação com outras emoções importantes para seu comportamento social; ou é possível que o estresse elevado afete o processo pelo qual aprendem a regular suas emoções. 
 
A pesquisa sobre os efeitos de maus-tratos enfrenta diversos desafios. Não há consenso entre os pesquisadores sobre a melhor forma de definir e medir maus-tratos. Também é difícil fazer distinção entre os efeitos de diferentes formas de maus-tratos, que muitas vezes vitima uma mesma criança; e entre os efeitos de maus-tratos e os efeitos associados à pobreza ou a outros fatores relacionados ao ambiente e a eventos da vida. 

Predisposições genéticas podem ajudar a explicar por que algumas crianças são mais resilientes do que outras a maus-tratos na infância. 


 
A intervenção tem o potencial de ajudar crianças e pais. A identificação precoce de crianças em risco de Síndrome do Bebê Sacudido pode reduzir os custos individuais, médicos e sociais associados a essa forma de abuso. Os profissionais da área da saúde podem desempenhar um papel-chave na avaliação das condições domésticas e para ajudar os pais a identificarem situações de risco, como o choro excessivo. Intervenções para crianças expostas à violência doméstica visam a ajudá-las a lidar com os estressores associados e a reduzir problemas nos cuidados parentais.
 
Embora tenham sido observados impactos positivos, é preciso notar que não podemos extrapolar esses resultados para todas as situações. Urge cuidado, vigilância, educação e a presença do Estado em todas as demandas de maus-tratos.
 
 
                        SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO.

Síndrome do bebê sacudido | Facebook

 

 
Existe um tipo de mau-trato as crianças dos zero aos cinco anos, chamado de Síndrome do Bebê Sacudido. Este mau-trato pode ser intencional, por desconhecimentos e muitas vezes por brincadeiras de adultos, é pratricado geralmente por familiares. Trata-se do costume  de jogar a criança para cima dando risadas. Muitas vezes a criança é jogada de um adulto  para outro, como se o menino fosse uma bola. Isto tráz traumas psíquicos e traumas físicos ao cérebro da criança.   Cabe vigilância por parte dos pais.
 

 
Síndrome do bebê sacudido é uma lesão cerebral grave causada por sacudir o bebê com força para frente e para trás, sem que a cabeça esteja bem apoiada. Isso faz com que possam existir sangramentos e diminuição de oxigênio no cérebro, levando ao surgimento de sintomas como irritabilidade excessiva, vômitos ou dificuldade para respirar. 
 
Essa síndrome pode acontecer até os 4 ou 5 anos, mas é mais frequente em bebês entre as 6 e 8 semanas, especialmente devido a brincadeiras inocentes, como jogar a criança para cima, ou como tentativa de fazer com que a criança pare de chorar, sendo essa a causa mais comum. É também conhecida como trauma craniano não acidental. 
 
Entre os bebês, vitimados pela Síndrome do Bebê Sacudido (SBS), registram-se entre 7% e 30% de casos de morte, 30% a 50%  déficits cognitivos ou neurológicos graves, tais como distúrbios de comportamento, atraso de desenvolvimento, déficits visuais e motores.
 


 
Iderval Reginaldo Tenório
 


MAUS-TRAT0S NA INFÂNCIA, FÍSCOS, SEXUAIS E EMOCIONAIS

 

     MAUS-TRAT0S NA INFÂNCIA ( físicos, sexuais e emocionais )


                                                     

                                                       

Você conhece a síndrome do bebê sacudido? | GZH
 


Diariamenete vivencia-se cenas de  maus-tratos a crianças.  Proteger as crianças, os recém nascidos e os vulneráveis é obrigação do Estado e da sociedade organizada. 



A violência sob todas as formas, pode causar graves prejuízos em seu desenvolvimento a médio e  longo prazo.  Os maus-tratos na infância são problemas importantes da saúde pública, afeta  a família, a criança e a sociedade.
 
Para muitos, maus-tratos são sinônimos de abuso físico ou sexual, porém estes representam apenas 24% e 3% dos casos, respectivamente. Na verdade as formas mais comuns de maus-tratos são a negligência 30%, a exposição à violência doméstica (28%) e o abuso emocional (15%). 
 
Estudos realizados entre 1998 e 2003 mostram que a incidência de maus-tratos na infância aumentou em 125%, de 9,64 para 21,71 casos documentados para cada mil crianças. Esse aumento pode ser atribuído à melhoria dos procedimentos de registro e investigação, frise bem a palavra  DOCUMENTADOS.
 
De modo geral, os maus-tratos na infância podem ser agrupados em quatro categorias principaisabuso físico, sexual,  emocional (incluindo a exposição à violência doméstica) e negligência. 

Em alguns casos, os efeitos dos maus-tratos são observados de imediato. 


Em alguns casos, os efeitos dos maus-tratos são observados de imediato. No entanto, o impacto dos maus-tratos nem sempre é tão evidente. Transtornos ou traumas no início da vida podem resultar em uma variedade de problemas no futuro:  depressão, agressividade, abuso de drogas, problemas de saúde e infelicidade, mesmo estagnados os maus-tratos.
 
Quando adultos, as vítimas de maus-tratos têm altas taxas de ansiedade e de transtornos de estresse pós-traumático, e são mais propensas a se envolverem em comportamentos criminosos. 
 
Maus-tratos na infância podem resultar em apegos inseguros com os cuidadores, que são transferidos para relações futuras. 
 
Crianças que presenciam violência doméstica correm risco de problemas psicológicos, emocionais, comportamentais, sociais e acadêmicos. Apresentam problemas semelhantes aos de crianças que são vítimas de abuso físico. Filhos de famílias que praticam abusos estão expostos a formas desajustadas de comunicação e de comportamento emocional, e recebem modelos deficientes de autorregulação adaptativa.

Os mecanismos precisos que associam a experiência de maus-tratos ao desenvolvimento desses problemas são, em sua maior parte, desconhecidos. É possível que as crianças sejam mais sensíveis a certas emoções – por exemplo, raiva – em comparação com outras emoções importantes para seu comportamento social; ou é possível que o estresse elevado afete o processo pelo qual aprendem a regular suas emoções. 
 
A pesquisa sobre os efeitos de maus-tratos enfrenta diversos desafios. Não há consenso entre os pesquisadores sobre a melhor forma de definir e medir maus-tratos. Também é difícil fazer distinção entre os efeitos de diferentes formas de maus-tratos, que muitas vezes vitima uma mesma criança; e entre os efeitos de maus-tratos e os efeitos associados à pobreza ou a outros fatores relacionados ao ambiente e a eventos da vida. 

Predisposições genéticas podem ajudar a explicar por que algumas crianças são mais resilientes do que outras a maus-tratos na infância. 


 
A intervenção tem o potencial de ajudar crianças e pais. A identificação precoce de crianças em risco de Síndrome do Bebê Sacudido pode reduzir os custos individuais, médicos e sociais associados a essa forma de abuso. Os profissionais da área da saúde podem desempenhar um papel-chave na avaliação das condições domésticas e para ajudar os pais a identificarem situações de risco, como o choro excessivo. Intervenções para crianças expostas à violência doméstica visam a ajudá-las a lidar com os estressores associados e a reduzir problemas nos cuidados parentais.
 
Embora tenham sido observados impactos positivos, é preciso notar que não podemos extrapolar esses resultados para todas as situações. Urge cuidado, vigilância, educação e a presença do Estado em todas as demandas de maus-tratos.
 
 
                        SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO.

Síndrome do bebê sacudido | Facebook

 

 
Existe um tipo de mau-trato as crianças dos zero aos cinco anos, chamado de Síndrome do Bebê Sacudido. Este mau-trato pode ser intencional, por desconhecimentos e muitas vezes por brincadeiras de adultos, é pratricado geralmente por familiares. Trata-se do costume  de jogar a criança para cima dando risadas. Muitas vezes a criança é jogada de um adulto  para outro, como se o menino fosse uma bola. Isto tráz traumas psíquicos e traumas físicos ao cérebro da criança.   Cabe vigilância por parte dos pais.
 

 
Síndrome do bebê sacudido é uma lesão cerebral grave causada por sacudir o bebê com força para frente e para trás, sem que a cabeça esteja bem apoiada. Isso faz com que possam existir sangramentos e diminuição de oxigênio no cérebro, levando ao surgimento de sintomas como irritabilidade excessiva, vômitos ou dificuldade para respirar. 
 
Essa síndrome pode acontecer até os 4 ou 5 anos, mas é mais frequente em bebês entre as 6 e 8 semanas, especialmente devido a brincadeiras inocentes, como jogar a criança para cima, ou como tentativa de fazer com que a criança pare de chorar, sendo essa a causa mais comum. É também conhecida como trauma craniano não acidental. 
 
Entre os bebês, vitimados pela Síndrome do Bebê Sacudido (SBS), registram-se entre 7% e 30% de casos de morte, 30% a 50%  déficits cognitivos ou neurológicos graves, tais como distúrbios de comportamento, atraso de desenvolvimento, déficits visuais e motores.
 


 
Iderval Reginaldo Tenório