segunda-feira, 6 de março de 2017

O CAFÉ NA CHAPADA DO ARARIPE- O Amanhecer no meu sertão, A SERRA DO ARARIPE.

                                                                     
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O Amanhecer no meu sertão, A SERRA DO ARARIPE.
Cantava o galo Chulipa três vezes antes do sol nascer, isto,  para informar aos outros animais , inclusive para  os outros galos,   quem era o verdadeiro dono do terreiro, quem era o senhor daquele arrebol, na outra extremidade , zurrava o jumento Jericó por três vezes, isto  com a finalidade de mostrar aos seus companheiros e companheiras  a sua localização num raio de quatro a cinco quilômetros  e que chegara a hora de transportar a água para encher os potes da casa. 
 É o asinino  um animal de origem desértica, possui uma grande cabeça, olhos laterais , para proteção ,  duas longas  orelhas forradas com pelos macios, ouvidos atentos e de bocas grandes que se afunilam ao chegar à sua inserção,  o cume da cabeça,  como se fossem um par de chifres ou duas antenas de  abas  largas   tais quais    dois radares em movimentos rotativos, numa varredura de  280º, ora para cima , ora para baixo , para frente e para trás com a finalidade de captar longínquos sons . É o Jumento um animal inteligente, cheio de manhas , pantins,  manias,  mistérios e superstições, é um bicho de grande adaptação, come de tudo, de camisas nas cercas a sola de sapatos encontrada nos monturos , precisa de pouca água , é resistente as intempéries da natureza,  chova ou faça sol,   lá está o asno a sobreviver, num raio de cinco mil metros é quem manda na caatinga, é um animal testosterônico em demasia, é cheio de presepada,  enfeitiçado pelo hormonio feminino é um perigo.   Foi ele quem ajudou o menino Jesus  a escapar em Belém das garras do Rei Herodes, quando este autorizou o maior infanticídio da face da terra, o Jumento é nosso irmão.
Neste cenário bucólico, a brisa fria batia  nas gramíneas, nas babujas  e nos arbustos, o orvalho da noite, que se  precipitava sobre as folhagens da caatinga,   molhava o rosto e as vestes  de algodão grosseiro  que protegia a pele áspera do  homem serrano, quando este Corema caminhava em direção ao curral   em busca do necta branco da vida,  oriundo do ubre  das pacientes e abençoadas  vacas.  
Com o cheiro contagiante vindo da terra orvalhada , com os cantos dos pássaros e o zoar dos sons  de dezenas de chocalhos   os viventes do arraial despertavam.
O vaqueiro com a sua corda de croá e o seu balde a tiracolo chegava ao curral, a vaca diligentemente chamava  a sua cria, abriam-se as porteiras e o bezerro logo ia até as  edemaciadas tetas , cabeça junto ao ubre ,  peia nas pernas da vaca leiteira  , para contê-las, mãos grossas do  sitiante a amaciar o túrgido alforje natural  repleto de leite,     neste momento a cuidadosa e desconfiada mãe liberava o proteico líquido. 
Enquanto a vaca  mugia,   mungia o vaqueiro, e entre um mugido e outro , o vaqueiro ia mungindo, ia mungindo até o momento em que o bezerro faminto berrava, era um  alerta , era um pedido de socorro, informava  que o  leite não estava lhe sendo entregue, estava sendo desviado para outro mamador, a sua mãe estava sendo enganada,  de imediato a vaca segurava o necta  da vida ,  só liberava para a boca faminta de sua cria,  este com muita sede   ordenhava as  tetas com a sua língua de lixa, beiços grossos lubrificados  e duas ou três marradas  no  ubre pseudovazio , num aforismo nordestino que diz , bezerro que não berra não mama, daquele momento em diante  só o bezerro poderia mamar,   terminada esta ordenha, partia o vaqueiro para outra  vaca que mugia a procura do seu rebento ,  enquanto a vaca mugia, o vaqueiro mungia, mungia de uma a uma, de teta em teta, era assim o amanhecer na minha querida Serra do Araripe, o vaqueiro mungido e a vaca mugir.
O galo  cantava, o Jumento Zurrava, as vacas mugiam, os bezerros berravam, os pássaros cantavam, os chocalhos zoavam e o vaqueiro mungia, nascia o sol, abriam-se as porteiras, os animais corriam, enchiam os pastos e as mangas  ,  o tilintar dos chocalhos preenchiam sonoricamente os espaços, estes com   cheiros de flores, jasmins, cedros, cidreiras, capins, estercos e urinas espumantes cobertas por milhares de borboletas de asas grandes e amareladas.
Mesa posta, aroma de café em toda a casa, queijos de coalho e de manteiga na mesa,   prato fundo com leite fresco, espumante e fervendo de quente, farinha de milho ou de mandioca, sal, carne do sol, tigelas de qualhadas, um prato de macaxeira cozida, bule vermelho  esmaltado  cheio de   café  torrado e pilado em casa,  tapioca untada com muita manteiga de garrafa , ovos estrelados na banha de porco, que na maioria das vezes  a gordura caia  pelos cantos da boca, era assim o amanhecer na minha querida Serra do Araripe e haja saudades e haja.
Iderval Reginaldo Tenório

APOLOGIA AO JUMENTO - O JUMENTO É NOSSO IRMÃO - LUIZ ...

https://www.youtube.com/watch?v=Cu_puVwWhZo
28 de mai de 2013 - Vídeo enviado por Lídio Barreto Filho
... do Jequitinhonha também reconhece o Jumento como nosso irmão ... AO JUMENTO - O JUMENTO É ...

O Jumento é nosso Irmão - Luiz Gonzaga.wmv - Giba - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=L6SIkrlTRGk
22 de abr de 2011 - Vídeo enviado por gilvan4422
todos Jumentos são nossos Irmãos, e tem cada "Jumento"

Luiz Gonzaga - Apologia ao Jumento.wmv - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=-Mbi7J5KEwI
28 de jul de 2010 - Vídeo enviado por Cassio Aires
meu facebook https://www.facebook.com/livrariaaires.br O jumento do vídeo não sofreu nenhum tipo de ...

O Jumento é Nosso Irmão - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=k2_XhLRKm9c
18 de mar de 2012 - Vídeo enviado por apfrezende G
Música O Jumento é Nosso Irmão com Luiz Gonzaga.

Apologia ao jumento - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=h-jBeuB5osM
17 de jan de 2009 - Vídeo enviado por KayooArrudaMusic
Mix - Apologia ao jumentoYouTube. samarica parteira luiz gonzaga - Duration: 11:02. Luiz Douglas ...

O Jumento é Nosso Irmão - Luíz Gonzaga - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=opMELYKZkG8
5 de nov de 2012 - Vídeo enviado por Michael Ventura de Souza
O Jumento é Nosso Irmão Luíz Gonzaga, Sanfona/Forró.
27 de abr de 2014 - Vídeo enviado por Roberto Olivero
ripped from my vinyl robertoliverocollection LP : disco de ouro LABEL : RCA dynaflex - brasile YEAR ...

Luiz Gonzaga - O Jumento é Nosso Irmão - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=t1HFHQLuhzE
19 de out de 2015 - Vídeo enviado por Era Uma Vez o Forró
Up next. APOLOGIA AO JUMENTO - O JUMENTO É NOSSO IRMÃO - LUIZ GONZAGA - Duration: 5 ...

Apologia ao Jumento: O Jumento é nosso irmão (Luiz Gonzaga)_ ...

https://www.youtube.com/watch?v=PfgsvpOKzHg
20 de mai de 2012 - Vídeo enviado por Ylu Brazil - Afonsinho Menino
Apresentação feita no Sesc Pinheiros (São Paulo/SP), no dia 14/08/2011. Acompanham Márcio Dedéu (voz ...

Luiz Gonzaga - O Jumento é Nosso Irmão - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=YNUT8asZF8s
24 de fev de 2016 - Vídeo enviado por Geylsson Ylsson
Música do CD: Luiz Gonzaga – 50 Anos de Chão. ... Luiz Gonzaga - O Jumento é Nosso Irmão. Geylsson

domingo, 5 de março de 2017

Em ação, Trindade sugere prisão de Kannário ao MP Para o procurador da Câmara, José Trindade, vereador do PHS "feriu a honra" da Câmara, ultrapassou os “limites da liberdade de expressão” e “narrou fáticos inverídicos




Em ação, Trindade sugere prisão de Kannário ao MP

Para o procurador da Câmara, José Trindade, vereador do PHS "feriu a honra" da Câmara, ultrapassou os “limites da liberdade de expressão” e “narrou fáticos inverídicos”

Rodrigo Daniel Silva
 
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ bahia.ba
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Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ bahia.ba

Na representação ingressada nesta sexta-feira (3) pelo procurador e líder da minoria na Câmara de Salvador, José Trindade (PSL), no Ministério Público da Bahia (MP-BA), o vereador-cantor Igor Kannário (PHS) é acusado de “ferir” a “honra e a imagem dos integrantes” da Casa, ao comparar o Legislativo Municipal a uma “organização criminosa”, e requer enquadramento do edil nos artigos 138 (calúnia), 139 (difamação) e 140 (injúria), do Código Penal, que preveem pena de até um ano de prisão, além de multa.
Ainda no documento, o chefe da bancada da minoria afirma que o artista ultrapassou os “limites da liberdade de expressão” e “narrou fáticos inverídicos tentando destruir a imagem e credibilidade da Câmara Municipal de Salvador, além de imputar o cometimento do crime de organização criminosa pelos vereadores integrantes desta respeitável Casa Legislativa”.


Na peça, Trindade pede que haja uma investigação na Câmara de Salvador para que, segundo ele, não restem “dúvidas acerca da conduta dos vereadores esta casa Legislativa, por ser medida da mais lídima justiça”.

Luiz Gonzaga - Bom pra uns - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=72xuRgBBk9c
2 de fev de 2014 - Vídeo enviado por Crisforroots
Luiz Gonzaga - O bom improvisador - Duration: 2:34. Crisforroots 290 views · 2:34 · 100 MAIORES ...

LUIZ GONZAGA Bom Pra Eu 1988 - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=0aLmPSeBPeI
3 de abr de 2016 - Vídeo enviado por Raridade Musical
100 MAIORES SUCESSOS DE LUIZ GONZAGA - O REI DO BAIÃO - PARTE 1 - Duration: 1:38:37. The ...

Luiz Gonzaga - Danado de Bom - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=6gtHWbkqpxU
28 de jul de 2015 - Vídeo enviado por luizgonzagaVEVO
Music video by Luiz Gonzaga performing Danado de Bom. (C) 1984 BMG BRASIL LTDA. http://vevo ...

Luiz Gonzaga - Aquilo Bom - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=_WyNzDEPKRU
27 de set de 2012 - Vídeo enviado por edugentil20
Luiz Gonzaga - Aquilo Bom (Garotas do Leblon) (Severino Ramos -- Luiz ... Adeus, Rio - Aquilo Bom ...

Bom Prá Eu - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=HF0g915KuxQ
23 de mar de 2012 - Vídeo enviado por apfrezende G
Música Bom Prá Eu com Luiz Gonzaga. ... 100 MAIORES SUCESSOS DE LUIZ GONZAGA - O REI DO ...

LUIZ GONZAGA Taqui Pra Tu 1988 - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=Fyos9mHgAX4
3 de abr de 2016 - Vídeo enviado por Raridade Musical
Uma pra mim, uma pra tu, por João Silva - Sr. Brasil 19/05/2013 - Duration: 7:39. Sr. Brasil 65,727 ...

Coroneia Fideralina Augusto Lima a matriarca das Lavras da Mangabeira,uma mulher que vivia a cem anos à frente.- Elas fizeram a história do Ceará edo Brasil.


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   Esta é a primeira postagem de uma série de três, onde mostrarei três cearenses de fibra, cada uma na atuação.

Conheçam a força das mulheres.

1-Jovita Feitosa 
 ( a Guerreira) 
 2-Bárbara de Alencar  
( a matriarca dos Alencar 
3- Coroneia Fideralina Augusto Lima 
 a matriarca das Lavras da Mangabeira,uma mulher que vivia a cem anos à frente.- 
  Elas fizeram a história do Ceará edo Brasil.

2- FIDERALINA LIMA 
LAVRAS DA MANGABEIRA - CEARÁ.

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Coroneia Fideralina Augusto Lima


A Força de Dona Fideralina I

A força que Dona Fideralina exercia em Lavras era de um verdadeiro coronel. A primeira foi 26 de novembro de 1907, quando seu filho, Cel. Honório Correia Lima, chefe do partido governista, foi deposto pela força do bacamarte de Dona Fideralina, que estava a frente do combate junto com seu filho Cel. Gustavo e o Intendente Municipal, Manoel José de Barros, por ela indicado para o cargo. Fato noticiado pelos jornais da época. O Cel. Honório ocupava largo espaço político com as posições conquistadas ao longo dos anos. Só esqueceu-se que aquela situação lhe fora propiciada por sua mãe, a quem cabia, de fato, o comando. A partir do momento em que Cel.Honório passou a divergir de Fideralina, foi forçado a deixar a chefia do partido. Foi deposto e substituído pelo irmão, Cel. Gustavo, detentor da confiança da mãe.

A Força de Dona Fideralina II

Do episódio da deposição de Honório deriva a briga de Fideralina com sua irmã Pombinha. Era privilégio da matriarca orientar os casamentos da família; destinou ela a Honório e Gustavo, as filhas de Pombinha, Petronila e Joaninha, primos em primeiro grau. E, para mal de Fideralina, o filho que ela escorraçara de Lavras era o genro preferido de pombinha, que jamais lhe perdoou a ofensa. Na primeira vez em que Fideralina perdeu o poder no município, para os rabelistas, a irmã atravessou a cidade de joelhos, em direção à igreja. Defronte ao altar de São Vicente, ficou beijando o chão em sinal de agradecimento. E quando, antes de morrer, Fideralina pediu a presença da irmã, obteve fria e dura resposta: “Se ela quer me pedir perdão, diga que perdôo”. Mas ir vê-la, diga que não vou.

O Assassinato do neto de Dona Fideralina!

Ildefonso Lacerda Leite, médico que logo depois de formado pela Faculdade do Rio de Janeiro, começou a exercer a profissão em Princesa, terra de seu pai, Luiz Leônidas Lacerda Leite, marido de Joana Augusto Leite, filha de Fideralina. Lá, Ildefonso casou-se com Dulce Campos, filha de um chefe político do município, Cel. Erasmo Alves Campos. Com esse casamento o doutor arranjou um inimigo, Manoel Florentino que desejava ter Dulce por esposa e enraivado ao vê-la se casar com um forasteiro juntou-se a José Policarpo, ex-aluno do Seminário da Paraíba e ligado ao vigário de Princesa, Pe. Manoel Raimundo Donato Pita e resolveu se vingar de Ildefonso. Em 6 de janeiro, feriado de Dia de Reis, Florentino e Policarpo mataram com uma punhalada no peito e um tiro no coração, o neto de Fideralina. O moço ia à farmácia providenciar remédios para aliviar aos antojos da mulher. Após o crime tentaram os criminosos enterrar o cadáver. Mas, por imperícia deixaram o corpo com os pés de fora. Vingança pior aguardava a dupla de assassinos!
Tá aqui que Dona Fideralina mandou!
Dona Fideralina reuniu no Sítio Tatu os cem cabras que havia conseguido juntar com a ajuda de outros coronéis da região. Tudo isso, para vingar a morte do seu neto. Ildefonso Lacerda Leite, assassinado em Princesa - Pb. A Velha Fideralina despachara seu estranho exército com a incumbência de lhe trazer as orelhas de cada um dos assassinos do neto. Não era à toa que se dizia nas Lavras que a velha do Tatu rezava toda noite num rosário feito das orelhas dos seus inimigos mortos. Depois dos seus cabras entrarem em Princesa e fazer o serviço, arrancaram as orelhas dos assassinos do neto da matriarca e disseram a célebre frase: “Tá aqui que Dona Fideralina mandou!”. Esse crime de princesa, ocorrido em 1903, marca o início da projeção de Dona Fideralina para além dos sertões do Cariri, e a extensão da sua influência junto ao governo do Estado do Ceará.

Fideralina e seu inimigo Mons. Miceno!

Herdeira de dois grandes chefes, acostumada ao poderio, não admitia oposição. Sendo preciso, esqueceria a religião e lutaria contra a Igreja. Mons. Miceno Clodoaldo Linhares, vigário em Lavras por 49 anos, de 1879 a 1925, que ousou opor-se a Fideralina, provou-lhe o ódio. Era conhecido pela sua retidão de caráter, pela facilidade para o discurso, tinha admiração do clero. Mas tinha uma mancha na vida. Quando jovem, tivera uma filha em Tauá. Fideralina levou a peito tornar público o erro do vigário. Mons. Miceno, ao partir de Lavras, profetizou que as crianças daquela época veriam a queda de Fideralina. Errou: Passou-se muito tempo até o dia em que ela, ou os seus, não conseguiram mais eleger o prefeito.
 
 
 

Jovita Feitosa
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Jovita Alves Feitosa (Tauá, 8 de março de 1848 - Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1867) foi uma voluntária que lutou na Guerra do Paraguai.

 
Jovita alistou-se, atendendo à campanha que se fazia em todo o país, aos 17 anos de idade, travestida de homem - para tanto tendo cortado os cabelos e usado vestes masculinas. Conseguiu enganar os policiais, porém, foi delatada por uma mulher que logo reconheceu os traços femininos.
Ao ser levada para interrogatório policial, chorou copiosamente e manifestou o desejo de ir lutar nas trincheiras, com a mão no bacamarte.Não queria ser auxiliar de enfermeira, pois, se assim o desejasse poderia fazê-lo. Dizia querer vingar “a humilhação passada por seus compatriotas nas mãos dos desalmados paraguaios”.
Foi aceita no efetivo do Estado, após o caso chamar a atenção de Franklin Dória, então presidente da Província do Piauí, que lhe incluiu no Exército Nacional como segundo sargento. Recebeu fardamento e embarcou com o corpo de voluntários.
Ao chegar ao Rio de Janeiro, Jovita tornou-se personalidade pública e notória. Todos buscam conhecer a mulher que queria ir a guerra. Na capital imperial foi entrevistada numa das salas do quartel do campo de aclamação.
Dois meses depois de chegar ao Rio de Janeiro, Jovita Feitosa teve seu embarque negado pelo Ministro da Guerra, que julgou sua condição de mulher incompatível com o serviço no fronte de batalha. 
Caiu em profunda depressão, após ser abandonada pelo amado, o engenheiro inglês, Guilherme Noot. Aos 19 anos de idade, em 1867, cometeu suicídio com uma punhalada no coração.
 
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Bárbara Pereira de Alencar


(1760 - 1832)



Revolucionária brasileira nascida na fazenda Caiçara de propriedade de seu avô Leonel Alencar Rego, patriarca da família Alencar, antiga freguesia de Cabrobó e atualmente no município de Exu, interior do Estado de Pernambuco, que participou ativamente, já viúva, de movimentos militares como a Revolução Pernambucana (1817) e da Confederação do Equador (1824) e considerada localmente como a primeira prisioneira política da História do Brasil. A primeira, também conhecida como Revolução dos Padres, fomentada pela crise econômica regional, combatia o absolutismo monárquico português e a influência das ideias Iluministas, propagadas pelas sociedades maçônicas.
 A segunda (1824), foi um movimento de caráter emancipacionista e republicano no Nordeste do Brasil em reação a política absolutista e centralizadora preconizada pela primeira Constituição do Império (1824). Filha de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodora Rodrigues da Conceição, casou-se (1782) com o capitão e comerciante português, José Gonçalves do Santos ( ?-1805) e mudou-se para a fazenda Salamanca, próxima da então para a Vila do Crato, na região do Cariri do Ceará. 
Tornou-se mãe de quatro filhos, entre eles os também revolucionários Tristão Gonçalves de Alencar Araripe (1789-1824) e José Martiniano Pereira de Alencar (1794-1860), este pai do famoso jornalista, político, romancista e dramaturgo brasileiro, o escritor José Martiniano de Alencar (1829-1877), e de uma filha apenas conhecida como Joaquina Maria de São José. Durante a Revolução Pernambucana, esteve detida em uma das celas da Fortaleza de Nossa Senhora do Assunção, e assim passou a história como a primeira prisioneira política da História do Brasil (in: Passeio pela História do Ceará. Rio de Janeiro: O Globo, 30 de agosto de 2001. p. 20). A heroína do Crato morreu viúva, aos 72 anos, depois de várias peregrinações em fuga da perseguição política, na Fazenda Alecrim, no hoje município piauiense de Fronteiras, mas foi sepultada foi sepultada no interior da pequena igreja de Nossa Senhora do Rosário, no distrito de Itaguá, a 10 quilômetros da sede de Campos Sales, Ceará. Postumamente, séculos depois, tem recebido as devidas homenagens por suas lutas. Foi lançada pelo Centro Cultural Bárbara de Alencar (11/02/2005) a Medalha Bárbara de Alencar, para premiar anualmente, três mulheres, sempre no dia 11 de fevereiro, por suas ações junto a sociedade. 
O centro administrativo do Governo do Ceará foi batizado de Centro Administrativo Bárbara de Alencar. Também foi erigida uma estátua da heroína na Praça da Medianeira na Avenida Heráclito Graça próxima ao Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza. (Com a colaboração da historiadora Isabel Aguiar: www.profisabelaguiar.blogspot.com).

 
 

Musica: Paraíba Mulher Macho - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=5w_HM5_ykPI
11 de out de 2012 - Vídeo enviado por Folha de Pernambuco
Mix - Musica: Paraíba Mulher MachoYouTube · PARAÍBA MASCULINA COREOGRAFIA 3ª C - Duration .