terça-feira, 15 de abril de 2014

‘Não foi um bom negócio. Isso é inquestionável do ponto de vista contábil’, diz Graça sobre Pasadnae


‘Não foi um bom negócio. Isso é inquestionável do ponto de vista contábil’, diz Graça sobre Pasadnae

 
Danilo Fariello e Ramona Ordoñez ()
 
Acompanha dos senadores Renan Calheiros e Eduardo Braga, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, chega para audiência sobre denúncias de irregularidades na estatal Foto: Ailton de Freitas / O Globo
Acompanha dos senadores Renan Calheiros e Eduardo Braga, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, chega para audiência sobre denúncias de irregularidades na estatal Ailton de Freitas / O Globo


BRASÍLIA E RIO - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, admitiu nesta terça-feira que a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, foi um mau negócio. Em audiência pública no Senado, ela disse que o Conselho de Administração da estatal aprovou a compra de Pasadena sem saber de cláusulas importantes do contrato. Segundo Foster, era fundamental ter conhecimento das cláusulas de Put Option e de Marlin, que não constavam do resumo executivo apresentado pela diretoria Internacional da estatal na reunião do conselho que aprovou a compra de 50% da refinaria no dia 3 de fevereiro de 2006.
- Hoje, olhando aqueles dados, não foi um bom negócio. Isso é inquestionável do ponto de vista contábil. Mesmo que margens voltem a valores mais altos, a Petrobras hoje tem outras prioridades.
Graça tentou relativizar o prejuízo da Petrobras no investimento da refinaria, ponderando com um “valor real” do ativo pago pela Astra Oil pela aquisição do investimento de sua antiga dona, a empresa Crown, e comparando o valor pago pela Petrobras com outros ativos no exterior à época. Graça ainda defendeu a presidente Dilma Rousseff, que explicou que o conselho de administração da empresa não foi informado pela diretoria executiva da Petrobras sobre duas cláusulas que contribuíram com o aumento do valor pago pela estatal para aquisição de Pasadena.
- Não seguiu para o conselho de administração da Petrobras o resumo executivo completo. Não havia menção das duas cláusulas extremamente importantes para tomada de decisão - disse Graça.
Segundo Graça, a Astra pagou à Crown muito mais do que US$ 42,5 milhões frequentemente apontados. Ela disse que, no mínimo, a refinaria custou à Astra US$ 360 milhões, porque, além do valor investido, teria havido um contrato de US$ 104 milhões entre a Astra e a Crown prevendo a possibilidade de, ao fim do contrato, haver um processo de compra completa pela Astra. Houve, ainda, levantamento feito no livro contábil da companhia de investimentos de US$ 112 milhões feitos na refinaria antes da compra pela Petrobras.
- No mínimo, temos o pagamento de US$ 360 milhões por 100% da refinaria. Então pagamos pela refinaria US$ 885 milhões e a Astra pagou US$ 360 milhões. Fora isso, houve juros, honorários, que pagamos por conta desse processo (arbitral e judicial) que caminhou até 2012.
A presidente da Petrobras reconhece que o valor total investido na refinaria foi de US$ 1,25 bilhão. Para relativizar o preço pago por Pasadena, Graça comparou esse valor total investido com aquisições similares no exterior feitas à época. Ela disse, ainda, que a compra do estoque se refere à sua relação com clientes e fornecedores.
- O maior valor pago foi por estar dentro de uma atividade (nos EUA).
De acordo com Graça, a Petrobras avalia hoje Pasadena como um “empreendimento de baixo retorno sobre o capital investido”. Entretanto, já foi reconhecida perda de US$ 530 milhões em Pasadena, a partir do que o ativo passa a ser "de qualidade":
- Temos uma refinaria que opera com segurança e que, em janeiro, fevereiro e março, deu resultado positivo.
Ainda durante a audiência, Graça afirmou que houve um “grande constrangimento” na Petrobras com a prisão do ex-diretor Paulo Roberto Costa na operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Segundo ela, todos os contratos que sofreram interferência de Costa estão sendo reavaliados pela empresa neste momento. Ela, porém, deixou claro que não responde pelo ex-colega.
- Tanto diretoria anterior quanto a atual são técnicas. Esta, eu tenho responsabilidade sobre ela. (...) A Petrobras não pode ser medida por uma pessoa e aquelas com que essa pessoa interage dentro da companhia. Nós não vivemos num abismo ético - disse ela, quando questionada pela oposição sobre a existência de um “abismo ético” na estatal.
Oposição faz críticas e rebate Dilma
A oposição aproveitou a audiência para atacar a Petrobras. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), primeiro da oposição a falar, rebateu a declaração da presidente Dilma Rousseff de que existem políticos que querem acabar com a estatal. Segundo ele, é a situação atual de gestão da empresa que trilha esse caminho.
- A história da Petrobras é de loteamento de cargos, propina, superfaturamento e desvio do dinheiro público, que a coloca nessa situação, próxima do abismo - disse Dias, completando: - A audiência pública não elimina a necessidade da CPI. O que justifica a instalação da CPI é a omissão do governo, a leniência.
Governo quer esvaziar pedido de CPI
A manifestação da presidente da Petrobras na audiência pública no Senado é uma tentativa do governo federal de esvaziar o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar denúncias sobre a aquisição da refinaria, que teria custado R$ 1,2 bilhão à estatal.
Graça Foster começou sua exposição apresentado justificativas para a aquisição de Pasadena, assim como das refinarias de Baía Blanca (Argentina) e de Okinawa (Japão).
- Em 2004, voltamos para falar de Pasadena, não tínhamos o pré-sal, nem a produção atual do pós-sal, nem a orientação de ampliação do parque de refino do Brasil. (…) Seria interessante que a Petrobras refinasse petróleo fora, em sintonia com o crescimento dos mercados locais. Deveríamos agregar valor à produção de óleo pesado da Petrobras.

O QUE DISSE PELÉ, XUXA ,RONALDO E O ABRAHAM LINCOLN

Francisco Humberto Menezes Bezerra comentou esta publicação de janeiro.
Curtir ·  · 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

PSB- EDUARDO, MARINA E LÍDICE DA MATTA




                                                                                




Curtam: https://www.facebook.com/AncBrasilConstituinte?ref=hl

 Collor recebeu dinheiro de ‘banco clandestino’ operado por ex-diretor da Petrobras

Para os policiais, o senador seria mais um dos beneficiários de uma central de distribuição de propina a políticos de diversos partidos

Protagonista de um dos principais fatos políticos da recente história do Brasil, o senador alagoano Fernando Collor de Mello (PTB-AL), alvo de impeachment no Congresso Nacional, aparece como um dos beneficiários de uma espécie de “banco clandestino” operado pelo ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso na operação Lava Jato, da Polícia Federal. Na agenda de Costa apreendida pelos policiais veio à tona uma contabilidade financeira paralela envolvendo políticos e, para a surpresa dos investigadores, o recibo de um depósito bancário de 8.000 reais em favor de Collor. A revelação está na edição de VEJA desta semana, em reportagem de Rodrigo Rangel e Hugo Marques.

Os valores, ainda que quase simbólicos, intrigam os policiais principalmente após documentos da Lava Jato terem apontado que a Investminas, empresa controlada por Pedro Paulo Leoni Ramos, secretário de Assuntos Estratégicos no próprio governo de Fernando Collor, também já havia feito um pagamento de 4,3 milhões de reais para a consultoria de Paulo Roberto Costa. Para os policiais, Collor seria mais um dos beneficiários de uma central de distribuição de propina a políticos dos mais diversos partidos.

Leia também
Ex-diretor da Petrobras fez fortuna vendendo facilidades na estatal
PF cumpre mandado de busca na presidência da Petrobras

Na caderneta apreendida pela Polícia Federal junto aos documentos de Paulo Roberto Costa, os investigadores acreditam terem encontrado mais um braço do esquema operado pelo ex-diretor da Petrobras em parceria com o notório doleiro Alberto Youssef. De acordo com os documentos, trata-se de negociatas na venda de facilidades a empreiteiras e na subsequente distribuição de dinheiro, via caixa dois, a políticos.

Na contabilidade paralela do ex-diretor da Petrobras, apontado como homem-bomba na provável CPI a ser instalada no Congresso, está registrado, com referência a 2010, repasse de 28,5 milhões de reais ao Partido Progressista (PP), sendo 7,5 milhões de reais ao que os policiais apontam como o Diretório Nacional da legenda. O PP é o padrinho político de Costa na poderosa diretoria da Petrobras.

Costa construiu a carreira na estatal de petróleo desde os anos 1970. Chegou à diretoria de Abastecimento da companhia em maio de 2004 pelas mãos do ex-presidente Lula e após indicação do PP. Mesmo tendo sido alçado ao cargo com as bênçãos do PP, contava com respaldo de setores do PMDB e do grupo ligado ao deputado petista Cândido Vaccarezza (SP).“Ele era indicado do PP, mas depois virou [apadrinhado de] uma constelação de partidos”, diz um político ligado à estatal. No posto, passou a intermediar clandestinamente negócios entre empreiteiras e empresas e abastecer os cofres não contabilizados dos políticos.

Leia mais
Cela de Youssef tinha escuta clandestina
Mensagens revelam cobrança de André Vargas a doleiro preso

Na caderneta, em linguagem cifrada, aparecem, além dos nomes de políticos, referências à empreiteira Queiroz Galvão, uma das prestadoras de serviço da Petrobras, à empresa UTC, que também fornece à petroleira, e à Engevix, companhia que gerencia empreendimentos nas áreas de energia, indústria e infraestrutura. Em todos os casos, há indicativos de que as companhias estariam “dispostas a colaborar” com o banco clandestino de financiamento a políticos. Procuradas por VEJA, as três disseram desconhecer a lista. Também contatado, o senador Fernando Collor de Mello não deu informações sobre o caso.

Fonte http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/collor-recebeu-dinheiro-de-banco-clandestino-operado-por-ex-diretor-da-petrobras
Adicionar legenda
                                                        
               PSB- EDUARDO, MARINA E LÍDICE DA MATTA
Povo brasileiro, será que o país tem solução? Os nossos de antigamente estão envergonhando o seu povo, estão tal qual os das grandes dinastias logo após a ditadura militar, será que ainda existem defensores ferrenhos? Dilma, Lula, Sarney, Renan, Cabral, Vacarezza, Collor,  Maluf, André Vargas,Otto , Leão, Alberto Yussef este é grupo que governa, do outro lado juntos :  Aécio, Hugo Napoleão, ACM Neto, Imbassay,  Gedel, Paulo Souto e toda a arena, as duas chapas do mesmo balaio. Chapas semelhantes. 
Sobraram de bom o Eduardo Campos, a Marina , a Lídice da Mata e muitos dos seus seguidores, Gilberto Gil, Juca, Roberto Freire, Roberto  Simon, Joaquim Barbosa, Ariano Suassuna e Luiza Erundina. É uma chapa diferente e nova.  PENSEM EM QUEM VOTAR.

ISRAEL FILHO - FICHA LIMPA, O XOTE.wmv - YouTube

www.youtube.com/watch?v=RIij8m1Mwjs
03/09/2010 - Vídeo enviado por JEOVAJSANTOS
ESTA É UMA SIMPLES FORMA DE ALERTA A TODO POVO BRASILEIRO, TENDO COMO OBJETIVO
 

 

POPULUS - BELCHIOR - DIVULGUEM

Adicionar legenda
Escutem na voz do grande Belchior uma das músicas mais importantes do país, nesta o mestre sutilmente fala do Brasil, do  brasileiro, das classes sociais e dos políticos, fala das dinastias, da perpetuação no poder e da pobreza crônica do povo. O povo precisa é de educação.
Idwerval Reginaldo Tenório

Olhem o que diz o mestre de Sobral(BELCHIOR): Primeiro foi seu pai, O segundo o seu irmão, o terceiro agora é ele, AGORA É ELE  de geração em geração. Esta estrofe se bifurca tanto para os mandantes que se perpetuam no poder, quanto para os pobres que continuam  cada dia mais e mais...e subservientes.
 É uma letra magistral, é uma tirada de gênio.

Populus

Belchior

Populus, meu cão...
O escravo, indiferente, que trabalha
e, por presente, tem migalhas sobre o chão.
Populus, meu cão.
Primeiro, foi seu pai,
segundo, seu irmão;
terceiro, agora, é ele... agora é ele,
de geração, em geração, em geração.
No congresso do medo internacional
ouvi o segredo do enredo final
sobre Populus, meu cão:
documento oficial, em
testamento especial,
sobre a morte, sem razão
de Populus, meu cão.
Populus, Populus, Populus, meu chão.
Delírios sanguíneos
espumas nos teus lábios...
Tudo em vão.
Tenho medo de Populus, meu cão,
roto no esgoto do porão.
Seu olhar de quase gente,
as fileiras dos seus dentes...
Trago o rosto marcado
e eles me conhecerão, me conhecerão.
Populus, Populus, Populus, meu cão


  • Belchior - Populus - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=1XsheARH2-M

    17/10/2012 - Vídeo enviado por Marcos Pessoa
    Belchior - Populus CORAÇÃO SELVAGEM De Belchior "Populus,meu cão... O escravo, indiferente ...
  • Tudo Outra Vez - Belchior - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=xXoOHwllx7U

    05/06/2011 - Vídeo enviado por Naucruz
    Meu cachorro ligeiro. Sertão, olha o Concorde Que vem vindo do estrangeiro. O fim do termo "saudade 
  • SE OS TUBARÕES FOSSEM HOMENS

    Adicionar legenda



    Se os Tubarões Fossem Homens

    Bertold Brecht

    Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentís com os peixes pequenos. Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais. Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim de que não moressem antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos.
    Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. Aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos. Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista. E denunciaria imediatamente os tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações.
    Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros.As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que, entre os peixinhos e outros tubarões existem gigantescas diferenças. Eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói.
    Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, haveria belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nas quais se poderia brincar magnificamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões.A música seria tão bela, tão bela, que os peixinhos sob seus acordes e a orquestra na frente, entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos. Também haveria uma religião ali.

    Se os tubarões fossem homens, eles ensinariam essa religião. E só na barriga dos tubarões é que começaria verdadeiramente a vida. Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros. Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões, pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente maiores bocados para devorar. E os peixinhos maiores que deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os peixinhos para que estes chegassem a ser, professores, oficiais, engenheiros da construção de caixas e assim por diante. Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens.

    Belchior - Populus - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=RWOOxFEnOR4
    02/10/2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa
    Belchior - Populus - YouTube. Subscribe 3,934. All comments (13). Share your thoughts. Top comments