O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
ACESSEM DO AMIGO E RADIALISTA PERFILINO NETO O SEU SITE DE MUSICA eradoradio.com.br
Escravidão
branca, desrespeito aos direitos internacionais dos trabalhadores e outras
denominações idênticas marcaram as críticas iniciais ao programa Mais Médicos do
Governo Federal destinado a trazer, principalmente, de Cuba para o Brasil
profissionais médicos que se propusessem a morar nas mais longínquas comunidades
ou nas periferias dos centros urbanos para atender às pessoas mais pobres.
Em um país onde o bolsa família tem garantido sucessivas vitórias ao PT,
cuidou-se de blindar o Mais Médicos para que ele pudesse se transformar em nova
mina de votos para a presidente Dilma agora que a economia declina, a inflação
cresce e a população vai às ruas clamar pelos seus direitos nas mais variadas
áreas.
De carona no programa, o ex-ministro da saúde Alexandre Padilha sonhou, e
ainda sonha, em ser governador de São Paulo onde o bolsa família não é
suficiente para dar vitórias ao PT, há décadas. Quem sabe, deve ter pensado
Padilha, – agora em campanha – os médicos cubanos consigam quebrar a resistência
paulista aos petistas dos mais variados costados. O próprio Lula nunca venceu
eleição majoritária no estado.
Há quinze dias, porém, como um castelo de cartas, o mosaico do programa
começou a se desfazer aos olhos nacionais e internacionais.
O que muitos brasileiros mais atentos já sabiam foi desvendado ao público
externo quando a médica cubana Ramona Rodriguez, protegida em Brasília por
parlamentares da oposição, denunciou que estava abandonando o programa e pedindo
asilo porque havia sido enganada.
Este artigo mostra a importância dos animais domésticos na vida das pessoas , mostra também o risco e a variedade de doenças que os mesmos trazem na sua existência e faz um alerta para a grande quantidade de dejetos jogados nas ruas sendo sem dúvidas um grande problema para a saúde pública . Os dejetos são carreados pelas águas ou secam nas avenidas e ruas , pó e são pulverizados no meio ambiente , neles os ovos dos parasitas são semeados cotidianamente nos alimentos. Imagine um cidadão se alimentando na rua , passa um carro , sacode a poeira e lá se vão milhares de ovos para a sua merenda, é assim que se adquire vermes e doenças. Dejetos de animais tem que ter o mesmo tratamento dos dejetos humanos, não pode ser despejados diariamente nas ruas. Tenho visto pelas manhãs nas calçadas da cidade centenas de pessoas com os seus animais eliminando os seus dejetos por onde passam. Urge cuidado e compromisso com a sociedade.
Informo que da mesma maneira que os animais são de suma importância para o homem , torna-se de suma importância também o descarte de seus dejetos.
citarei as sete principais doenças caninas.
As sete principais doenças caninas
Há sete doenças caninas comuns e potencialmente fatais contra as quais você deve proteger seu cão com vacinas regulares: tosse canina, coronavírus, cinomose, hepatite infecciosa canina, leptospirose, parvovirose e, a mais terrível de todas, a raiva.
VIAS DE TRANSMISSÃO A transmissão das zoonoses pode ocorrer através das seguintes vias:
1 ) TRANSMISSÃO DIRETA: Um hospedeiro vertebrado infectado transmite o parasita a outro hospedeiro vertebrado suscetível através do contato direto. Ex.: a raiva, brucelose, carbúnculo hemático, sarnas, microsporidioses, tricofitoses. 2) TRANSMISSÃO INDIRETA: Pode ocorrer através de diferentes vias: 2.1 ) Alimentos - Ex.: leptospirose, botulismo, carbúnculo hemático, brucelose, tuberculose, salmoneloses, teníases, triquinelose. 2.2) Secreções - Ex.: Raiva, brucelose. 2.3) Vômitos - Ex.: leptospirose, peste, sarna, brucelose. 2.4) Artrópodes - Ex.: febre amarela, encefalomielite equina, tifo e peste.
Iderval Reginaldo Tenório
OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E AS ZOONOSES
Diversos são os estudos a respeito da melhora da qualidade de vida e de como é boa a convivência com animais domésticos principalmente para as crianças, os idosos, os solitários e alguns portadores de doenças neurológica ou mental. Comprovado também que o homem é um ser social e procura em algum setor a liderança. Não é a toa que o homem, independente da classe social procura um ser para comandar, seja financeira ou intelectualmente ,na família, na sua ocupação ou na sua comunidade. Exemplo maior é o desejo milenar de possuir um ser vivo eternamente amigo e submisso, elemento este que seja comandado em todas as circunstancias mesmo que seja maltratado ou passando fome não arrede o pé da submissão, veja como os que ocupam as mais baixas camadas sociais se preocupam em possuir um cão amigo, cão este sem pedigree, sem saúde, sem teto, sem comida, mas acima de tudo fiel, acima de tudo amigo e obediente. Aquele homem não manda em nada, aquele homem nada possui, aquele homem é acima de tudo um abandonado, porém o seu cão continua aos seus pés, obediente e em contínua lambição, lambe os pés, os dedos, a boca, a pele, lambe o homem, esta é a função milenar do verdadeiro subserviente, motivo mais do que suficiente para que o seu amo se sinta contemplado.
O que dizer dos que vivem solitariamente nas grandes mansões, nos casebres, nas ruas, famílias pequenas, filhos sem pais, pais sem filhos, famílias sem crianças, sem netos, sem bisnetos, sem amigos e muitos com sobra do vil metal.
Substituindo o humano por animais domésticos, estes animais passam a ser o melhor achado para companhia, o homem conversa com os animais como se estes fossem humanos, partem para verdadeiros bate-papos e os tratam como humanos, dão todas as características, oferecem confortos, problemas psíquicos, orgânicos como também de relacionamentos, levando a estes animais os mesmos trajetos que passam os humanos como: obesidade, psicoses, depressões e uma infinidade de doenças da modernidade, tudo pelo poder sobre aquele subserviente, obediente, amigo e dedicado animal.
Volto aos animais domésticos principalmente ao cão. Levantamento efetuado nas grandes metrópoles mostrou que para cada 10 humanos existe em média 01 animal doméstico o que corresponde a 10%. Para uma população de 1,0 milhão de habitantes são 100 mil animais, muitos soltos nas artérias e logradouros das cidades. Cada espécie animal é portadora de características peculiares, para se manter viva obedece a determinados parâmetros, cada uma tem uma função bem definida e nada impede que as espécies vivam em harmonia desde quando cada um no seu verdadeiro mundo e não perca os conceitos basilares. A humanização das outras espécies é uma afronta antropológica e sem lógica que muito prejuízo trará a esta civilização, nada impede que vivam no mesmo torrão como espécie diferentes .
Para viver em comunidade os aglomerados humanos tiveram que se submeter a diversos ajustes: instalações elétricas, moradias, drenagens fluviais, aterros sanitários, drenagem dos esgotos e dos dejetos humanos ou restos de alimentos, condição mínima para a não proliferação das doenças peculiares. Para este intento o homem passa por um período de educação e de adaptação ao novo modo de vida, mesmo assim com a falta de recursos, na não aplicação dos poucos existentes nestas infra-estruturas, fica a maior parte da população sem estes serviços vivendo nos bolsões à margem da civilidade, tudo a céu aberto, vulnerável a proliferação de diversas patologias.
Imaginem as conseqüências para os poderes públicos e para a população ao enxergar os animais na ótica dos que não se preocupam, dos que não cuidam, na ótica dos humanos desumanos e que não têm compromisso com a comunidade, sem sombra de dúvidas a maioria.
Imaginem as conseqüências: se cada animal numa média aritmética produz de 500 a 700gramas de dejetos dia, como não existem sanitários apropriados, como não são escolarizados e mais de 80% despejam nas calçadas, nas ruas, nas avenidas, nos logradouros públicos e os outros 20% são descartados por seus donos nos cestos de lixo, configura uma forte ameaça à saúde de toda a comunidade.
O que preocupa é que existe como já mencionado 10 animais para cada 100 habitantes, para uma população de três milhões, são 300 mil animais, chega-se à seguinte conclusão: Para cada mil animais são produzidos 700 kilogramas de dejetos dia, para cada 100mil, 70mil kilogramas dia (70 toneladas) e para cada 300mil,270 toneladas de dejetos pulverizados diariamente na cidade, equivale a 27 caminhões pipas por dia, 810 por mês ,nestes dejetos existem milhares de parasitos, bilhões de bactérias e outros trilhões de vírus que de diversas maneiras contribuem para a proliferação das temidas zoonoses. Faça uma conta deste volume para uma cidade de 3 milhões de habitantes (300 mil animais) durante 365 dias, assim: 270 toneladas vezes 365 dias dão exatamente 98 mil 550 toneladas de fezes e urina, isto é 9.885 carros pipas de 10 mil kg por ano. É de assombrar.
Como se livrar de tantas patologias,(como exemplo cito a leishimaniose, antes rural ,hoje urbana) se a fonte geradora não pára de crescer, para onde vão os restos placentários após os partos, os animais que vão a óbito e o que se faz com os enfermos portadores de doenças de alto contágio. A população tem o direito de conhecer, tem o direito de se familiarizar com estes pontos para poder se posicionar e optar em possuir um ser submisso, um ser importante, porém gerador de tantos problemas para a comunidade solucionar, uma vez que os animais vivem confinados nos lares da população, muitas vezes dividindo o mesmo quarto quiçá a mesma cama.
Este artigo mostra a importância dos animais domésticos na vida das
pessoas , mostra também o risco e a variedade de doenças que os mesmos
trazem na sua existência e faz um alerta para a grande quantidade de
dejetos jogados nas ruas sendo sem dúvidas um grande problema para a saúde
pública . Os dejetos são carreados pelas águas ou secam
nas avenidas e ruas , pó e são pulverizados no meio ambiente , neles os
ovos dos parasitas são semeados cotidianamente nos alimentos. Imagine um
cidadão se alimentando na rua , passa um carro , sacode a poeira e lá se
vão milhares de ovos para a sua merenda, é assim que se adquire vermes e
doenças. Dejetos de animais tem que ter o mesmo tratamento
dos dejetos humanos, não pode ser despejados diariamente nas ruas. Tenho visto
pelas manhãs nas calçadas da cidade centenas de pessoas com os seus animais
eliminando os seus dejetos por onde passam. Urge cuidado e compromisso com a sociedade.
Informo que da
mesma maneira que os animais são de suma importância para o homem ,
torna-se de suma importância também o descarte de seus
dejetos.
citarei as
sete principais doenças caninas.
As sete principais
doenças caninas
Há
sete doenças caninas comuns e potencialmente fatais contra as quais você deve
proteger seu cão com vacinas regulares: tosse canina, coronavírus, cinomose,
hepatite infecciosa canina, leptospirose, parvovirose e, a mais terrível
de todas, a raiva.
VIAS DE TRANSMISSÃO A transmissão das zoonoses pode ocorrer através das
seguintes vias:
1 ) TRANSMISSÃO DIRETA: Um hospedeiro vertebrado
infectado transmite o parasita a outro hospedeiro vertebrado suscetível através
do contato direto. Ex.: a raiva, brucelose, carbúnculo hemático, sarnas,
microsporidioses, tricofitoses. 2) TRANSMISSÃO INDIRETA: Pode ocorrer através de
diferentes vias: 2.1 ) Alimentos - Ex.: leptospirose, botulismo,
carbúnculo hemático, brucelose, tuberculose, salmoneloses, teníases,
triquinelose. 2.2) Secreções - Ex.: Raiva, brucelose. 2.3) Vômitos - Ex.: leptospirose, peste, sarna,
brucelose. 2.4) Artrópodes - Ex.: febre amarela, encefalomielite
equina, tifo e peste.
Iderval
Reginaldo Tenório
OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E AS ZOONOSES
Diversos são
os estudos a respeito da melhora da qualidade de vida e de como é boa a
convivência com animais domésticos principalmente para as crianças, os idosos,
os solitários e alguns portadores de doenças neurológica ou mental.
Comprovado também que o homem é um ser social e procura em algum setor a
liderança. Não é a toa que o homem, independente da classe social procura um
ser para comandar, seja financeira ou intelectualmente ,na família, na sua
ocupação ou na sua comunidade. Exemplo maior é o desejo milenar de possuir um
ser vivo eternamente amigo e submisso, elemento este que seja comandado em
todas as circunstancias mesmo que seja maltratado ou passando fome não arrede o
pé da submissão, veja como os que ocupam as mais baixas camadas sociais se
preocupam em possuir um cão amigo, cão este sem pedigree, sem saúde, sem teto,
sem comida, mas acima de tudo fiel, acima de tudo amigo e obediente. Aquele
homem não manda em nada, aquele homem nada possui, aquele homem é acima de tudo
um abandonado, porém o seu cão continua aos seus pés, obediente e em contínua
lambição, lambe os pés, os dedos, a boca, a pele, lambe o homem, esta é a
função milenar do verdadeiro subserviente, motivo mais do que suficiente para
que o seu amo se sinta contemplado.
O que dizer dos que vivem solitariamente nas grandes mansões, nos casebres, nas
ruas, famílias pequenas, filhos sem pais, pais sem filhos, famílias sem
crianças, sem netos, sem bisnetos, sem amigos e muitos com sobra do vil metal.
Substituindo o humano por animais domésticos, estes animais passam a ser o
melhor achado para companhia, o homem conversa com os animais como se estes
fossem humanos, partem para verdadeiros bate-papos e os tratam como humanos,
dão todas as características, oferecem confortos, problemas psíquicos,
orgânicos como também de relacionamentos, levando a estes animais os mesmos
trajetos que passam os humanos como: obesidade, psicoses, depressões e uma
infinidade de doenças da modernidade, tudo pelo poder sobre aquele
subserviente, obediente, amigo e dedicado animal.
Volto aos animais domésticos principalmente ao cão. Levantamento efetuado nas
grandes metrópoles mostrou que para cada 10 humanos existe em média 01 animal
doméstico o que corresponde a 10%. Para uma população de 1,0 milhão de
habitantes são 100 mil animais, muitos soltos nas artérias e
logradouros das cidades. Cada espécie animal é portadora de características
peculiares, para se manter viva obedece a determinados parâmetros, cada uma tem
uma função bem definida e nada impede que as espécies vivam em harmonia desde
quando cada um no seu verdadeiro mundo e não perca os conceitos basilares. A humanização
das outras espécies é uma afronta antropológica e sem lógica que muito prejuízo
trará a esta civilização, nada impede que vivam no mesmo torrão como espécie
diferentes .
Para viver em comunidade os aglomerados humanos tiveram que se submeter a
diversos ajustes: instalações elétricas, moradias, drenagens fluviais, aterros
sanitários, drenagem dos esgotos e dos dejetos humanos ou restos de alimentos,
condição mínima para a não proliferação das doenças peculiares. Para este
intento o homem passa por um período de educação e de adaptação ao novo modo de
vida, mesmo assim com a falta de recursos, na não aplicação dos poucos
existentes nestas infra-estruturas, fica a maior parte da população sem estes
serviços vivendo nos bolsões à margem da civilidade, tudo a céu aberto,
vulnerável a proliferação de diversas patologias.
Imaginem as conseqüências para os poderes públicos e para a população ao
enxergar os animais na ótica dos que não se preocupam, dos que não cuidam, na
ótica dos humanos desumanos e que não têm compromisso com a comunidade, sem
sombra de dúvidas a maioria.
Imaginem
as conseqüências: se cada animal numa média aritmética produz de 500 a
700gramas de dejetos dia, como não existem sanitários apropriados, como não são
escolarizados e mais de 80% despejam nas calçadas, nas ruas, nas avenidas, nos
logradouros públicos e os outros 20% são descartados por seus donos nos cestos
de lixo, configura uma forte ameaça à saúde de toda a comunidade.
O que preocupa é que existe como já mencionado 10 animais para cada 100
habitantes, para uma população de três milhões, são 300 mil animais,
chega-se à seguinte conclusão:
Para cada mil animais são produzidos 700 kilogramas de
dejetos dia, para cada 100mil, 70mil kilogramas dia (70 toneladas) e
para cada 300mil,270 toneladas de dejetos pulverizados diariamente na
cidade, equivale a 27 caminhões pipas por dia, 810
por mês ,nestes dejetos existem milhares de parasitos,
bilhões de bactérias e outros trilhões de vírus que
de diversas maneiras contribuem para a proliferação das temidas zoonoses.
Faça uma conta deste volume para uma cidade de 3 milhões de habitantes
(300 mil animais) durante 365 dias, assim: 270 toneladas vezes
365 dias dão exatamente 98 mil 550 toneladas de fezes e urina,
isto é 9.885 carros pipas de 10 mil kg por ano.
É de assombrar.
Como se livrar de tantas patologias,(como exemplo cito a leishimaniose, antes
rural ,hoje urbana) se a fonte geradora não pára de crescer, para onde vão os
restos placentários após os partos, os animais que vão a óbito e o que se faz
com os enfermos portadores de doenças de alto contágio.
A população tem o direito de conhecer, tem o direito de se familiarizar com
estes pontos para poder se posicionar e optar em possuir um ser submisso, um
ser importante, porém gerador de tantos problemas para a comunidade solucionar,
uma vez que os animais vivem confinados nos lares da população, muitas vezes
dividindo o mesmo quarto quiçá a mesma cama.
Desgaste após denúncias faz governo rever bolsa de médicos cubanosPreocupado com o impacto eleitoral, Ministério da Saúde define aumento do salário líquido dos profissionais da ilha João Valadares Julia Chaib - i Publicação: 14/02/2014 06:00 Atualização:
Adicionar legenda
Ramona Rodríguez abandonou o programa após saber que recebia menos de 10% do valor integral da bolsa
Depois do desgaste sofrido pela denúncia de que os cubanos do Mais Médicos recebem, no Brasil, menos de 10% dos R$ 10 mil pagos pelo governo brasileiro como bolsa aos integrantes do programa, o Ministério da Saúde elaborou uma proposta para aumentar em mais de R$ 1,5 mil o salário dos profissionais da ilha caribenha. A pasta quer que o repasse fique entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil. O aumento já foi discutido com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para ser levado a presidente Dilma Rousseff. Agora, cabe a ela e ao governo de Cuba definir se é possível alterar o valor. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que intermedeia o contrato do Brasil com a ilha, também participará da negociação.
A medida vem com a intenção de melhorar a imagem do governo, desgastada com as críticas de que a mão de obra cubana estariam sendo explorada. O receio nem é pelo risco de aumento do número de desertores — a expectativa do governo é que as desistências fiquem em torno de 3% do total de participantes do programa —, mas que isso prejudique a vitrine eleitoral do PT no pleito de outubro. Pela proposta, a bolsa de R$ 10 mil repassada à Opas para pagamento de cada cubano inscrito no Mais Médicos fica mantida. A parcela que vai para os cofres do governo dos irmãos Castro é que seria reduzida.
O convênio com Cuba foi bastante criticado por entidades médicas assim que o programa foi lançado, em junho do ano passado, e voltou à pauta após a revelação de que médicos do país caribenho estão aproveitando a presença no Brasil para desertar. O primeiro caso a se tornar público foi o de Ramona Matos Rodríguez, que diz ter deixado o programa por se sentir enganada, após descobrir que outros colegas recebiam a bolsa integral de R$ 10 mil. Ela saiu de Pacajá (PA) em 1º de fevereiro e viajou para Brasília, onde foi acolhida por parlamentares do DEM. O contrato assinado por Ramona com uma estatal cubana previa pagamento mensal de US$ 1 mil (US$ 400 pagos em reais no Brasil, cerca de R$ 950, e US$ 600 depositados em conta em Cuba), para serem sacados apenas quando ela voltasse à ilha.