domingo, 21 de abril de 2013

O TRÂNSITO E O CORPO HUMANO




 
                                                     
 


O TRÂNSITO


IDERVAL REGINALDO TENÓRIO
Como Médico e estudioso do corpo humano que é a minha obrigação , tenho me deparado com os engarrafamentos do trânsito e passo a imaginar:

SERÁ QUE OS HOMENS QUE ORGANIZAM ESTA TAREFA NÃO ATENTARAM ,  QUE NÃO DEVEM INVETAR, DEVEM APENAS COPIAR O QUE EXISTE DE MAIS SUBLIME, QUE É O CORPO HUMANO PARA ELABORAREM UM TRÂNSITO MAIS TRANQUILO?

SERÁ TAMBÉM QUE, OS MOTORISTAS , OS GUIADORES DEVERIAM ENTENDER QUE EXISTEM DIRETRIZES, EXISTEM LEIS E ESTAS DIRETRIZES DEVERIAM SER SEGUIDAS PELOS PORTADORES DA CARTA MAGNA DE MOTORISTA?

AO ASSUNTO:

O corpo humano é o mais complexo sistema que existe no Universo ,  possui os seus sistemas viários: o elétrico, o telefônico e os hidráulicos .   nos apegaremos apenas neste último, o hidráulico.

O Sistema Hidráulico é constituído das Artérias, das Veias e do sistema linfático.


As Artérias são os vasos que conduzem o sangue oxigenado para o consumo celular , as veias os recolhe devolvendo ao coração e aos pulmões para ser recarregado, depois  redistribuído para consumo, isto acontece até o dia da morte do ser vivo.

As artérias são as vias que percorrem todo o corpo, à proporção que vão se distanciado do coração, vão ficando menos calibrosas, vão ficando mais finas até recebere o nome de capilares, não diferente destas grosseiras e fajutas imitações chamadas Avenidas, ruas , travessas e depois caminhos . Acontece que as artérias obedecem a um sistema lógico que é a DICOTOMIA, quando uma artéria no seu trajeto origina duas artérias menores, estas mantêm , apresentam e suportam a mesma capacidade da original, isto é : não existem engargalamentos neste sistema.

Fato relevante também, é que nas curvas, nas dobras, nos entroncamentos,  existem acabamentos buliando e polindo estas quinas para que as hemácias, que são os veículos principais, não encontrem dificuldades nas suas manobras, fato também de suma importância é que, nestas artérias,  as hemácias   não podem parar ou estacionar ao seu bel prazer , se não serão atropeladas e causarão um grande prejuízo ao sistema como um todo.

Os veículos que transitam por estas artérias são de diversas variedades: Hemácias, leucócitos, plaquetas, proteínas, vitaminas, sais minerais, gorduras, açucares e um cem números de outras estruturas , mais uma vez, imitados pelos seres humanos, com os seus carros, caminhões, tratores, motocicletas, bicletas, patins, transeuntes de diversas naturezas . Agora,  todos estes elementos sangüineos têm consciências de suas funções e obedecem uma lei maior- alei do corpo humano, que os conduzem com maestria e muita harmonia , numa conduta diretiva chamada laminar.

Não vou me prolongar, uma vez que o recado já foi dado, apenas apelo,  para que as autoridades do setor convoquem quem realmente entende de trânsito:

UMA EQUIPE DE MÉDICOS, OS ENGENHEIROS DE TRÂNSITO, BONS MOTORISTAS DE TAXIS, DE ÔNIBUS , DE GRANDES CARRETAS E ALGUNS CIDADÃOS QUE TRANSITAM A PÉ NESTAS ARTÉRIAS.
 
ALGUNS ACONSELHAMENTOS BÁSICOS

1-Que as quinas das ruas sejam buliadas, não deixem nenhuma quina pontiaguda , com bicos,  dificultando as curvas do veículos.
2-Que acabem com todos os gargalos construídos nas bifurcações E ENTRADAS das grandes avenidas e ruas calibrosas.
 
3-Que as grandes avenidas sejam portadoras de saídas de veículos com mais freqüência, exemplo nosso : A PARALELA tem que ter mais saídas, uma para cada bairro  ou grandes empreendimentos.
 
4-Que abram os retornos inteligentementes, pois  os motoristas inocentes , despreparados ou irresponsáveis não têm esta visão, freiam bruscamente e entram em qualquer rua sem avisar.

Para se abrir um retorno numa grande avenida,  se faz necessários,  que se faça uma entrada com alargamento progressivo bem antes do retorno , e logo que se faça a curva a saída obedece o principio inverso, vai se estreitando paulatinamente até a saída total, o detalhe é que o veículo que transita na mesma direção deste retorno não tenha a menor condição de atropelar o veiculo que realizou o retorno, o veículo que saido retorno, esta manobra é feita construindo o retorno sempre nos limites do canteiro, saindobem mais na frente, dando a entedner que o retorno faz parte da avenida.
 Meus amigos, está claro que é isso o que faz o corpo o humano, basta imitá-lo sem emendas.

Não vou falar mais, pois muitas são as idéias , basta vontade política. A urbanização tem que ser plena, todos os cidadãos tem que tratar os outros com urbanismo.
Sejam mais pela sua cidade.
Do amigo que pensa na comunidade e por dias melhores

O TRÂNSITO TEM SOLUÇÃO- BASTA EDUCAÇÃO E INTELIGÊNCIA, A LOGÍSTICA É A SOLUÇÃO SEM MUITOS GASTOS.


OUTRO FATOR IMPORTANTE,   É CORRIGIR E ELIMINAR TODOS OS ESPORÕES QUE EXISTEM, POIS OS MESMOS   ATRAPALHAAM  O FLUXO DOS VEÍCULOS.
 SÃO OS CRUZAMENTOS MAL FEITOS, AS CURVAS COM ALGUNS BICOS, SÃO REGIÕES PONTUAIS QUE PRECISAM DE CONSERTOS.


CLARO QUE NÃO SE RESOLVE TUDO, AGORA QUE AJUDARIA MUITO , AJUDARIA, AGUARDO COMENTÁRIOS .

Iderval Reginaldo Tenório

VISITEM ,ACESSEM E DIVULGUEM UM BLOG CULTURAL

sábado, 20 de abril de 2013

PUDIM GELADO

Para quem gosta de sobremesas. Para quem não tem medo de comer coisas boas. Para quem não tem paranóia na alimentação. Aprendam fazer um bom pudim, fácil, rápido e muito bom.
Iderval Reginaldo Tenório
culinaria é cultura
Leuza faria de Oliveira



PUDIM GELADO
(Não vai ao forno)

Ingredientes
- 2 lata de leite condensado;
... - 2 caixinhas de creme de leite;
- 1 envelope de gelatina em pó sem sabor hidratada;
- 1 xícara de leite.

Modo de preparo

A receita é bem simples. Primeiramente esquente a xícara de leite em uma penela e dissolva a gelatina no leite. Em seguida coloque o creme de leite, o leite condensado e a gelatina dissolvida no leite e bata tudo no liquidificador até ganhar uma massa homogênea.

Para a calda derreta o açúcar e acrescente um pouco de água. A dica é não deixar a calda ficar muito grossa. Em seguida despeje a calda em uma forma de sua preferência e despeje o pudim na forma caramelada e leve a geladeira para gelar. Após três horas já é possível saborear .




sexta-feira, 19 de abril de 2013

MANHÃ DE DOMINGO NA SERRA DO ARARIPE



                                                                   
                                                             

MANHÃ DE DOMINGO NA SERRA DO ARARIPE

É domingo , seis da manhã, caminhonete Chevrolet na porta, carroceria varrida, pneus lavados e calibrados, água do radiador conferida e completada, vidros limpos, nível do óleo do motor e água da bateria conferidos e completados, documentos repassados, sacos de farinha arrumados,alguns animais já prontos amarrados num mourão da cerca que faz continuidade com a parede da casa, chegando aos poucos, um a um, os diversos cidadãos que também irão ao vilarejo para a grande feira .

Na sala dos fundos uma bacia com água barrenta, um espelho retangular marrom 20cm por 30cm,  pincel feito de calda de cavalo, um barbeador alimentado por uma banda de lâmina de barbear Gillete, espuma produzida por sabonete Gessy , é o dono da casa e patrão dando um trato na barba, enquanto isso a patroa prepara o gostoso desjejum.

Momentos depois já na sala do café, numa longa mesa, o grande anfitrião , alguns filhos e os amigos mais chegados saboreando um prato de coalhada,  café, café com leite , queijo , tapioca, ovos estrelados e um bom cuscuz de milho feito em casa.

A patroa vai até o terreiro da frente e convida todos os cidadão para um bom café, todas as visitas se aproximam e abastecem o corpo com um bom papo, um reconfortante café da manhã, depois os funcionários são chamados um por cada vez , para receber o salário da semana com intuito de manter a privacidade necessária . Terminada esta fase, todos muito bem vestidos , barbas tiradas, chapéus novos, peixeiras nos quartos, se aboletam na carroceria do veículo, ajeitam os pequenos animais, seus sacos, suas tralhas . Os mais velhos na boléia com o patrão ou compadre e partem para a grande feira do Domingo em Feira Nova.

O motorista que é o patrão e anfitrião com o seu belo chapéu preto de massa, camisa branca mangas compridas, calça de linho , sapato preto passo doublé , liga o carro, passa a primeira macha, pega a retilínea e longa estrada defronte de sua casa e some com destino ao povoado, estrada esta, fruto de sua lavra, pois , mesmo sem estudo, era um verdadeiro  engenheiro praticante. Eram assim os domingos nas minhas férias na Serra do Araripe logo ao amanhecer.

O resto do dia era cheio de outras atividades, era o dia do banho semanal, pois nos outros dias apenas se lavavam os pés para dormir, iniciava-se visitas a parentes, partidas de futebol com todos da redondeza, cortes de cabelos e muitas vezes aparecia um rábula para extração dentária, era um dia de festa que esquentava no fim da tarde com a chegada dos que tinham ido à feira, sempre carregados de novidades, traziam na bagagem roupas, espingardas, munição, pregos, martelos, sabonetes, remédios, biscoitos, víveres que só se encontram nas cidades e até mesmo o saboroso pão , coisa rara naquele sertão, disputados por todas as crianças que aguardavam ansiosas pelos pais naquele momento.

Domingo era o melhor dia da semana, como era bom acordar cedo aos domingos, como era bom, eram assim os domingos nos longínquos sertões na Chapada do Araripe..

 Viva a infância e viva a minha querida Serra aonde todos de lá são compadres.

Iderval Reginaldo Tenório

Último Pau-de-arara (Venâncio / Corumba / J. Guimarães)

A vida aqui só é ruim quando não chove 



quinta-feira, 18 de abril de 2013

O Cachorro Leão e a Tatu Bola


Amigos do blog cultural, tenho um amigo chamado Aldo Souza,   é um grande compositor musical aqui da Bahia. O mesmo me enviou uma fotografia na qual existia uma família de tatús, não fiquei calado , procurei responde-lo com este conto,  que saiu da mente como se já  estivesse pronto no meu cérebro. Como não sou egoísta, ofereço também a todos que tenham acesso a esta matéria.
 Obrigado Aldo pelo depertar deste texto que dormia na minha massa cinzenta.
Iderval Reginaldo Tenório
Espero o seu comentário
o blog écultural










O Cachorro Leão e a Tatu Bola
  
Era fim de tarde, de repente mais do que de repente, o cachorro leão saiu em disparada, as glândulas olfativas acusaram tatus há mil metros de distância ,  tatús  no seu raio de ação. O dono do cachorro de bornal à tiracolo, facão colino na cintura e cordas de couro nos ombros seguiu os seus rastros e latidos, o cachorro estava acuado com alguma caça.

O cachorro chegou primeiro na toca, de longe avistou o confabular de três pequenos e jovens tatus, um corria para um lado, pulava para o outro, ficava com os cascos no chão e as pernas para cima , estava a bailar, outro com o seu bicudo focinho amarelo cutucava a sua barriga freneticamente e um terceiro grunhindo em tom alto e musical, se jogava por cima dos outros como a gargalhar.

Na boca do buraco, na boca da toca surgiu uma velha e cuidadosa   tatu, da porta de sua residência vigiava os seus rebentos e observava o cachorro leão. Os três filhotes eram semelhantes em tudo, do mesmo tamanho, da mesma cor, do mesmo porte e com as mesmas características,  todos do mesmo sexo, eram todas fêmeas com quatro meses de idade, todas da mesma ninhada.

O cachorro de longe a observar, pensou em capturar os três filhotes e ficou a matutar, quando da boca da toca, a mãe Tatu enfiou o focinho entre as pernas  por baixo  da amarela e peluda barriga , como uma bola se jogou nas duas patas dianteiras do cachorro leão, os três filhotes de tatu de olhos arregalados pararam diante da inebriante  cena, ficaram petrificados com o choque, eles não conheciam o bicho cachorro.

O cachorro ficou assustado com a velha tatu bola na  sua frente,  cheirou o casco da velha matriarca, a tocou com a ponta do frio nariz, lambeu com a sua língua molhada.  A corajosa tatu desfez a bola defensiva e ficou sentada cara a cara com o cachorro leão a desafiá-lo ou a se oferecer em troca das vidas dos seus inocentes filhotes.

O predador levantou a cabeça, observou os três tatus mirins, olhou mais uma vez para a matriarca e foi vagarosamente até a boca da toca de onda saíra  a  velha matriz , medindo um raio de  cem metro ao redor da toca, o cachorro leão num movimento lento e preciso urinou em mais de 08 pontos demarcando  em círculo o seu reduto, depois abandonou o local  após  se despedir daquela família de tatus.

De volta à sede da fazenda , o cachorro leão  encontrou o seu esbaforido dono, os dois voltaram pelo mesmo caminho, foi dada como perdida a caçada.

Durante mais de 03 anos, o velho cão visitava semanalmente aquela bela família, fazia os mesmos movimentos, urinava nos mesmos locais, sempre a renovar o seu reduto. 

Os outros cachorros que chegavam na região,  logo        que sentiam o cheiro da uréia e dos hormônios ao redor da toca do Tatu,  davam meia volta e diziam, aqui não, deu chabú,   este é reduto do compadre leão. 

E aquela família de tatus,  com o passar do tempo e livre das garras dos predadores progrediu e procriou, deixando de ser uma das raças ameaçadas de  extinção.

Belo cachorro, exemplar e corajosa mãe, inocentes filhotes e sábia natureza.  

Predominou o instinto animal, que sempre preza pela preservação natural  em detrimento do racional, que naturalmente conspira pela destruição indiscriminadamente.

Iderval ReginaldoTenório

O blog é cultural









PARA OUVIR O FORRÓ DO DR IDERVAL CLIQUEM LOGO ABAIXO.








Uma música de Aldo Souza/Israel Filho...simbora espalhar uma overdose de forró por esse Brasil a fora!!! Vambora na




Iderval Reginaldo Tenório




Nome popular: Tatu-bola

Nome científico: Tolypeutes tricinctus

Quanto mede: 50 centímetros


Onde vive: Na caatinga do Nordeste
O que come: Formigas, escorpiões, frutas, ovos
O tatu-bola é o menor tatu brasileiro, o único tatu endêmico, isto é, que existe apenas no nosso Brasil e o mais ameaçado, porque, como não cava bem como os outros tatus, é mais fácil de ser caçado na região de seca, onde há pouca comida.
Para se defender, esse tatu se enrola completamente, formando uma bola, daí o nome popular, e o rabo e a cabeça se adaptam como num quebra-cabeça, protegendo o corpo do tatu, o que não o defende do homem, porém, porque fica fácil pegar a bola que é o tatu e enfiar num saco.
Por ser ainda muito caçado, o tatu-bola desapareceu em Sergipe e no Ceará, mas ainda existe na Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, nas regiões ainda despovoadas. Apesar de protegido por lei, esse animalzinho é caçado até dentro do Parque Nacional da Serra da Capivara e da Estação Ecológica do Raso da Catarina, áreas de conservação, onde no passado o tatu-bola existia em quantidade.
Para salvar essa espécie, os cientistas estão propondo estudos para criação em cativeiro e principalmente programas de educação ambiental para a população da área onde ainda sobrevive esse tatu. O problema é que esse bicho vive justamente na região mais pobre e carente do Brasil e, sem educação, nunca se conseguirá que um caboclo com fome deixe de pegar o tatu para comê-lo, se tiver oportunidade.
Fonte: www.jperegrino.com.br

Adicionar legenda




O CACHORRO,O TIGRE E O MACACO por Iderval Reginaldo Tenório

O CACHORRO,O TIGRE E O MACACO por Iderval Reginaldo Tenório
Adicionar legenda




















                           O CACHORRO,O TIGRE E O MACACO
                                por Iderval Reginaldo Tenório

Um pequeno e magrelo cachorro já faminto e aos pedaços, procura algo na floresta para matar a fome, anda, perambula e nada encontra, quando  já estava para se entregar ao fracasso, se debate com uma carcaça de um tigre ressecado e quase sem nenhum recheio, mesmo assim, põe-se a roer os últimos nacos que ainda recobriam os envelhecidos e ressecados ossos. 

Nesta mesma floresta,  próximo à velha carcaça,  se encontrava trepado num desidratado umbuzeiro um encrenqueiro macaco a observar os passos e os movimentos do maltratado cão. 

Quando saboreava as migalhas da carcaça , o pequeno cachorro de soslaios  nota  o vulto de um magro e ansioso tigre à procura de algo para saciar a famigerada fome, o cão de imediato e na espera do bote do tigre, enche os pulmões e em voz alta pronuncia :

___Que tigre gostoso termino de saborear, me falaram que existe outro nesta mesma floresta e só me contento quando pegá-lo e triturá-lo nos dentes.

O Tigre recuou ,  trêmulo e cabisbaixo saiu devagarinho para não importunar o valente cachorro. O Safado do Macaco que ouvia a tudo, balançou a cabeça desaprovando a atitude do cachorro , correu até o tigre que se afastava da cena  e lhes disse:

__Comadre Onça deixe de ser besta, aquilo foi bravata, o cachorro encontrou aquela velha carcaça já em fase de ressecamento e estava era roendo para não morrer de fome, a senhora foi enganada pelo magrelo cão. O Tigre pegou corda, acreditou no Macaco e deu meia volta para sacrificar o cachorro, o Macaco que queria vê o circo pegar fôgo, acompanhou por cima os passos do faminto tigre. 

O pequeno cão que se encontrava deitado no tronco do umbuzeiro mais uma vez sentiu e viu o Tigre se aproximar, não contou conversa , numa atitude de argúcia , sabedoria e espirito de sobrevivência, levantou o tórax, equilibrou a cabeça, abriu os olhos, insuflou os pulmões na carga maior, escangalhou os dentes e num tom seguro e de correção, abriu a bocarra e bradou em voz alta.

__Onde anda aquele macaco safado, este sujeito  que  contratei paga arranjar mais uma onça que não aparece, se não aparecer,  farei dele a  minha próxima refeição.

O velho e amedrontado Tigre ficou mais assombrado com o pequeno cão e tomou o caminho da floresta para nunca mais aparecer. 

São atitudes como esta, que o homem tem que tomar para enfrentar as dificuldades da vida. Muitos são os tigres e numerosos os macacos. Agora a inteligência é a principal arma do homem.

           Esta Lenda é de domínio  popular e foi rescrita nesta versão simples e descontraída por este mortal.

                       por Iderval Reginaldo Tenório 

acesse e divulguem o blog 
http://www.iderval.blogspot.com