Governo planeja reduzir benefícios de servidores públicos do Executivo
Por ano, o governo chega a desembolsar R$ 3,878 bilhões para o
pagamento de 562 mil auxílios-alimentação, 84 mil auxílios pré-escola e
191 mil auxílios-transporte
Tribuna da Bahia, Salvador
28/07/2017 07:30 | Atualizado há 3 dias, 4 horas e 45 minutos
28/07/2017 07:30 | Atualizado há 3 dias, 4 horas e 45 minutos
O governo prepara uma revisão nas regras de concessão de
auxílios para os servidores públicos do Executivo. Esses benefícios
funcionam como uma espécie de complemento salarial. A medida faz parte
da estratégia do governo para reduzir as despesas e melhorar o resultado
fiscal, principalmente em 2018.
Por ano, o governo chega a
desembolsar R$ 3,878 bilhões para o pagamento de 562 mil
auxílios-alimentação, 84 mil auxílios pré-escola e 191 mil
auxílios-transporte. Segundo uma fonte da equipe econômica, a proposta
não é acabar com os auxílios, mas reduzir os valores que a União gasta
com esses benefícios. Cada servidor público do executivo, se cumprir as
regras, tem direito a R$ 458 por mês de auxílio-alimentação, R$ 321 de
auxílio pré-escola e R$ 204,19 de auxílio-transportes.
Segundo
AE Conteúdo, muitos complementos têm feito com que servidores acabem
ganhando acima do teto funcionalismo, que é de R$ 33,763 mil
(remuneração de ministro do Supremo Tribunal Federal). O problema é
maior no Judiciário e Ministério Público. Já existem propostas de lei
para incluir no cálculo do teto esses complementos salariais (exceto
recursos indenizatórios e comprovados) tramitando no Congresso, mas elas
não avançam diante da resistência dessas classes, que exercem grande
influência entre os parlamentares.
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