sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Carta aos amigos apaixonados , cuidado com as defesas politicas , o hoje e o amanhã são dias diferentes. OS POLITICOS E AS GUILHOTINAS

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Carta aos amigos apaixonados , cuidado com as defesas  politicas   , o hoje e o amanhã são dias diferentes.

Caros amigos a política é envolvente e muitas vezes apaixonante,  o pais desde a tomada do poder pelo Marechal Deodoro  da Fonseca e seus camaradas  tem  passado por  diversos fatos históricos , fatos   que se repetem.

Dom Pedro II(O  MONARCA) foi deposto em 1889 pelo Marechal Deodoro  da  Fonseca com o apoio do  Floriano Peixoto, seu vice ( O MÃO DE FERRO ), considerado um general  sanguinário , provavelmente o mais.

O FONSECA  empossou Ruy  Barbosa como ministro da fazenda (FEZ UMA GESTÃO PÍFIA) e outros civis amigos  noutras pastas, veio a derrocada, Deodoro  da Fonseca renunciou em  1891 e assumiu o Floriano,  o  mais militar dos militares e que detestava os casacas(os civis) . O Deodoro da Fonseca faleceu  em 1892.

Vejam o quanto o Floriano detestava os civis .
Quando o Fonseca antes da proclamação da Republica procurou o Floriano para pedir o seu apoio para derrubar o monarca,  este de imediato falou:

" Se a coisa é contra os casacas, lá em casa ainda eu tenho uma espingarda velha".  

Quando o vice  FLORIANO PEIXOTO assumiu o governo em 1891( ano em que morria na França o destronado D. Pedro II)  destituiu de imediato todos os civis e todos os representantes dos Estados, inclusive o próprio Ruy  Barbosa e o Epitácio Pessoa obrigando-os  ao exílio,  mandou para os confins da Amazônia  muitos escritores e pensadores, dentre  eles os grandes Olavo Bilac e o J.J.SEABRA, muitos morreram no esquecimento.

 O FLORIANO PEIXOTO   foi um desastre, não foi  reeleito e em 1894 assumiu a presidência  o cafeicultor paulista Prudente de Moraes que tinha como vice o baiano Manuel  Vitorino, foi no governo do Prudente que teve inicio o processo contra o Antonio Conselheiro, a Guerra de Canudos. O Prudente valorizou os casacas, isto é , os civis, voltando ao país todos os exilados, inclusive o Ruy Barbosa que se encontrava em Buenos Aires.  Em 1895 morria o Marechal Floriano Peixoto.

culto à personalidade de Floriano – o florianismo – foi o precursor dos demais "ismos" da política do Brasil: o getulismo, o ademarismo, o janismo, o brizolismo, o malufismo e o lulismo . 

 Em 1896 o presidente Prudente adoeceu, teve que ser operado e se afastou do governo, assumiu o governo  o seu Vice, o Médico baiano  Manuel Vitorino, este destituiu  todo o ministério do Prudente de Moraes  e nomeou um novo gabinete, muitos militares,  o estranho é que se aliou ao grupo  Florianista , os antes desafetos, nomeando muitos para serem seus assessores, de cara  nomeou   como comandante da  terceira expedição contra Canudos o Coronel  Moreira César, um  dos militares   mais sanguinário deste país, trazia no seu currículo fatos horripilantes até mesmo para a época,  uma vez que  sob o seu comando na Revolução Federalista em Santa Catarina  mandou fuzilar sumariamente milhares de civis e de militares contrários ao sistema do Floriano Peixoto , de 1893 a 1894, o mais sanguinário  governo do Brasil  , se o  Antônio Moreira César voltasse vitorioso ,  seria o Manuel Vitorino vangloriado, foi o maior fiasco da história do Brasil. O Moreira foi morto nesta terceira expedição pelos seguidores do Conselheiro no dia  04  março de 1897.

Então amigos, nós que estamos por fora e não sabemos dos meandros da política, não somos  do seu miolo, não podemos apaixonadamente ficar de um lado ou de outro, teremos que agir pela razão e sem paixão, hoje os homens da política estão com um e no amanhã a depender do andar da carruagem ficarão literalmente do outro lado.

Dilma, Lula, Serra , Sarney, Wagner, Neves, Campos, direita, esquerda, centrão  ou quais outras classificações são propriedades da política e pendem para o lado vitorioso e que mais convier aos seus interesses.

O país não está bem, o país não tem produção, o país não produz o suficiente para ser este grande consumidor, o país está comendo o principal, a poupança já foi, o país está dividindo a sua riqueza atabalhoadamente , não está olhando para a sua produção,  está olhando apenas para o consumo, enquanto mais consome mais pobre fica, pois está enviando dinheiro para os donos dos produtos, das marcas, das patentes e do capital  no exterior, para compensar vende a preços baratos as suas commodities, ferro, carnes, soja e os demais minerais, que depois voltam manufaturados a preços exorbitantes.

O Brasil não vai bem, o pais tem que produzir para poder consumir, caso isto não aconteça consumirá todos as suas economias, todos os  seus bens e  todo o seu patrimônio será transferido para o além mar.

Lula, Fernando e Dilma foram bons para o Brasil? não sei, o que está acontecendo é um desmonte da nação, ninguém faz nada, não sabe de nada e só pensa em consumo como se o país estivesse nadando em riqueza.

Pense mais no Brasil e deixe a paixão de lado, pense no melhor para a nação, o país virou um circo e tudo é entretenimento             

OS FATOS SE REPETEM E OS APAIXONADOS FICAM DE CARA PARA  CIMA ATABALHOADOS.
HOJE DE UM LADO E AMANHÃ?

Iderval Reginaldo Tenório

ESCUTEM E DIVULGUEM O XOTE FICHA LIMPA DE ISRAEL FILHO 
  1. 09/06/2012 - Vídeo enviado por Acesse TV
    Publicado em 08/05/2012 por cassiusliandro O XOTE DO FICHA LIMPA E ... ISRAEL FILHO - FICHA ...

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A juíza que prendeu uma garota por 26 dias na cela dos homens vai receber sem trabalhar nos próximos dois anos Acusada de tentativa de furto em 21 de outubro de 2007, L.A.B tinha 15 anos, pesava menos de 40 quilos e media 1m50 quando conheceu o inferno no interior do Pará


A juíza que prendeu uma garota por 26 dias na cela dos homens vai receber sem trabalhar nos próximos dois anos

Acusada de tentativa de furto em 21 de outubro de 2007, L.A.B tinha 15 anos, pesava menos de 40 quilos e media 1m50 quando conheceu o inferno no interior do Pará

Atualizado às 23h
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) demorou 9 anos para punir a juíza Clarice Maria de Andrade, responsável por manter a menor L.A.B. presa por 26 dias numa cela masculina em Abaetetuba, no Pará. Clarice já havia sido aposentada compulsoriamente pelo CNJ em 20 de abril de 2010, mas, em 14 de junho de 2012, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) anularam a decisão por considerá-la “excessiva”. No ano seguinte, quando Clarice foi nomeada juíza titular da comarca de Ananindeua, a coluna publicou a reportagem “Os algozes da menina estuprada na cadeia do Pará estão livres. Ela desapareceu” (leia abaixo). O texto reconstitui a trajetória dos principais personagens do episódio. Nos próximos dois anos, Clarice ficará afastada das funções, mas embolsando normalmente o salário. Vai receber sem trabalhar.
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Os algozes da menina estuprada na cadeia do Pará estão livres. Ela desapareceu
BRANCA NUNES
Em 21 de outubro de 2007, a menor L.A.B. foi presa em Abaetetuba, no Pará, sob a acusação de tentar furtar um telefone celular. Tinha 15 anos, menos de 40 quilos e um metro e meio de altura. Levada para a delegacia da cidade de 130 mil habitantes, a quase 100 quilômetros de Belém, passou os 26 dias seguintes numa cela ocupada por mais de 20 homens. Durante todo o tempo, o bando de machos serviu-se da única fêmea disponível. Estuprada incontáveis vezes, teve cigarros apagados em seu corpo e as plantas dos pés queimadas enquanto procurava dormir. Alguns detentos, aflitos com as cenas repulsivas, apelaram aos carcereiros para que interrompessem o calvário. Os policiais preferiram cortar o cabelo da adolescente com uma faca para camuflar a aparência feminina. A rotina de cinco ou seis relações sexuais diárias foi suspensa apenas nos três domingos reservados a visitas conjugais. O tormento só acabou com a intervenção do conselho tutelar, alertado por uma denúncia anônima.
De tão escabrosos, os fatos resumidos no parágrafo acima parecem extraídos de um filme de ficção. Mas o episódio aconteceu. E a realidade foi ainda mais apavorante.

Naquele 21 de outubro de 2007, um domingo, L.A.B. foi flagrada por Mayko Deyvison de Lima Santos tentando furtar um aparelho celular, algumas roupas e uma corrente de prata pertencentes ao dono da casa. Eram 9 horas da manhã. Depois de trancá-la num banheiro, Mayko ligou para um tio, Adilson Pires de Lima, e para os amigos Sérgio Teixeira da Silva e Francisco Carlos Fagundes Campos. Os três são investigadores de polícia.
Assim que chegou ao local do crime, Adilson se apresentou com um soco no estômago de L.A.B.. A arma colocada dentro da boca encerrou a primeira etapa do calvário. Encaminhada à delegacia, foi recepcionada por Sérgio teixeira com um chute nas costas.
(Era a quarta vez em menos de quatro meses que a adolescente entrava naquele lugar. Em 24 de junho, L.A.B. havia sido detida por tentativa de furto e liberada depois de pagar a fiança de R$ 180. Em 14 de setembro, foi presa por furto. O alvará de soltura, expedido em 18 de setembro, tem a assinatura da juíza Clarice Maria de Andrade. Não se sabe onde L.A.B. ficou por 72 horas. Nas duas ocasiões, alterou o sobrenome ─ para “da Silva Prestes” ─ e também a idade: afirmou ter 24 e 19 anos. Existe outro inquérito por furto aberto em 3 de julho.)
A história que teve início em 21 de outubro começou a percorrer descaminhos muito mais perturbadores quando a delegada Flávia Verônica Monteiro Pereira resolveu trancafiar L.A.B. ─ que nem precisaria de documentos para provar a menoridade denunciada aos gritos pelo físico ─ na jaula atulhada de machos.
Flávia foi a primeira mulher a cruzar o caminho da menina de 15 anos.
(A atitude da delegada não chega a ser surpreendente nos grotões do Brasil – muito menos nas lonjuras do Pará. No relatório da CPI do Sistema Carcerário, publicado em 2009, delegados, promotores, agentes penitenciários e juízes confirmaram que “quando não tem onde prender mulher, a gente coloca com os homens mesmo”. Ao vistoriar prisões paraenses, integrantes da CPI localizaram dois casos semelhantes ao de L.A.B.. No primeiro, uma presa engravidou depois de cinco meses numa cela com 38 homens. Noutro, a detenta teve dois filhos ao fim de temporadas distintas na cadeia. A quantidade de parceiros impede a identificação dos pais biológicos.)
Se não engravidou, L.A.B. teve sorte. Logo na primeira noite, foi atacada por Beto Júnior Castro da Conceição. Diante da resistência da presa, ele a levou para o banheiro e ali a estuprou. “A vítima gritou bastante, porém, como neste ambiente prevalece a lei do silêncio e os próprios presos tinham medo deste acusado, nada fizeram”, resume a denúncia do Ministério Público, à qual teve acesso o site de VEJA.
O segundo a saciar-se foi Rodinei Leal Ferreira, vulgo Cão. Como a adolescente seguia resistindo, os detentos resolveram confiscar-lhe a comida, que só liberavam mediante o que chamam de “empanada”: a vítima estende um pano no chão e faz sexo em troca de alimento, dinheiro ou material de limpeza.
Enquanto permaneceu no cárcere, L.A.B. sofreu lesões corporais, teve o corpo queimado com cigarros e isqueiros durante o sono e foi constantemente coagida a ficar longe das grades para não ser vista. Por causa da alta rotatividade, ela só conseguiu identificar Beto Júnior e Rodinei Leal, o Cão. A dupla, hoje no Centro de Recuperação Regional de Abaetetuba, foi condenada a 10 anos e 8 meses por estupro e atentado violento ao pudor contra a ex-companheira de cela.
(Beto Júnior também cumpre pena por dois crimes de roubo qualificado. O prontuário de Rodinei Leal inclui uma condenação por tentativa de roubo e outra por roubo qualificado.)
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Cela em que L.A.B. passou 26 dias
Em 23 de outubro, dois dias depois da captura, Clarice Maria de Andrade – a mesma juíza que subscreveu o alvará de soltura de L.A.B. em 18 de setembro – assinou o auto de prisão em flagrante. A magistrada sabia que não existem celas só para mulheres na delegacia. Mas não quis saber onde L.A.B. ficara alojada.
Clarice foi a segunda mulher a cruzar o caminho da menina de 15 anos.
(“Se um juiz mandar soltar todas as pessoas que estejam presas em situação degradante no Brasil não sobrará ninguém atrás das grades”, avisa Emiliano Alves Aguiar, advogado de Clarice. “As cadeias estão superlotadas. Não há condições mínimas de salubridade para homens e mulheres”.)
Em 5 de novembro de 2007, 14 dias depois do início do drama, Clarice recebeu um ofício “em caráter de urgência” assinado por Antonio Fernando Botelho da Cunha, superintendente regional do Tribunal de Justiça do Pará. O documento determinava a transferência de L.A.B. para Belém, “uma vez que não possuímos cela para o abrigo de mulheres, estando a mesma custodiada juntamente com outros detentos, correndo risco de sofrer todo e qualquer tipo de violência”.
A juíza repassou o pedido para Graciliano Chaves da Mota, diretor da Secretaria da 3ª Vara de Abaetetuba, que assessorava a doutora. Embora tenha garantido à magistrada que a solicitação havia sido encaminhada por fax em 8 de novembro, o diretor só a enviou 12 dias depois, quando L.A.B. já estava em liberdade e o caso começava a chamar a atenção da imprensa. Nesse período, Clarice não procurou saber se o diretor cumprira a ordem que lhe dera.
O episódio ganhou repercussão nacional depois da interferência do conselho tutelar. Alertada para a presença de uma menina de 15 anos na cela masculina da cidade, a conselheira Diva de Jesus Negrão Andrade correu para a delegacia levando a certidão de nascimento de L.A.B.. Na frente do delegado Antônio Fernando Cunha, a adolescente não só reconheceu a menoridade, como confirmou a denúncia de que estava sendo abusada sexualmente pelos outros presos.
As evidências não foram suficientes para sensibilizar o delegado Cunha. Ao dizer que a menor só sairia dali com ordem judicial, devolveu L.A.B. ao inferno. Nesse mesmo dia, achou prudente transferi-la para a sala dos escrivães.
Na tarde seguinte, quando o pai de L.A.B. chegou à delegacia acompanhado de um conselheiro tutelar, o delegado Rodolfo Fernando Valle Gonçalves alegou que a adolescente havia fugido – e recusou-se a fazer um boletim de ocorrência registrando o sumiço da menina.
L.A.B. foi encontrada três dias mais tarde vagando no cais do porto. Contou que fora levada até lá por três policiais civis, que a ameaçaram de morte se não caísse fora da cidade.
Inquieta com os possíveis prejuízos eleitorais decorrentes da repercussão nacional do episódio, a governadora Ana Júlia Carepa prometeu afastar os diretamente envolvidos no absurdo. Reconheceu que outras cadeias do Pará reprisavam com frequência o mesmo espetáculo da promiscuidade e baixou um decreto proibindo homens e mulheres de dividirem a mesma cela – como se isso não fosse proibido pela legislação brasileira há alguns séculos.
Ana Julia foi a terceira mulher a cruzar o caminho da menina de 15 anos.
(A governadora não conseguiu se reeleger em 2010)
Hoje, o processo contra os protagonistas desse episódio ainda corre em sigilo no Tribunal de Justiça do Pará. Em tese, há 12 réus e uma vítima. O destino dos protagonistas informa que, na prática, existem 12 vítimas e uma ré. Os únicos que continuam encarcerados são os estupradores Beto Júnior Castro da Conceição e Rodinei Leal Ferreira, que já estavam atrás das grades quando cometeram o crime.
Declarados culpados no Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pela corregedoria da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), os agentes prisionais Benedito de Lima Amaral e João de Deus Oliveira foram exonerados em 5 de dezembro de 2008. Absolvido, o agente Marcos Eric Serrão Pureza trabalha atualmente na Casa do Albergado, em Belém.
Marcos Eric, como os demais envolvidos, foi condenado por omissão, em primeira instância, a 2 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. O Tribunal de Justiça do Pará concedeu-lhe o benefício do regime aberto.
Também foram exonerados os delegados Antônio Fernando Botelho da Cunha, Rodolfo Fernando Valle Gonçalves, Celso Iran Cordovil Viana, Danieli Bentes da Silva e Flávia Verônica Monteiro Pereira. Na denúncia, a promotora Ana Carolina Vilhena Gonçalves afirmou que todos souberam do que se passava e optaram pela omissão.
Ana Carolina destacou a participação de Antônio Cunha, que só tomou providências para a transferência da menor ao receber um ofício da Secretaria de Direitos Humanos do Pará, em 5 de novembro – 18 dias depois do flagrante –, e da delegada Flávia Pereira. “Em decorrência da conduta desta acusada, a vítima sofreu os mais diversos abusos em seus direitos”, descreve a denúncia. “Depois de lavrado o flagrante, nem ao menos um ofício requerendo sua transferência para uma penitenciária feminina foi confeccionado”.
(“Infelizmente todos foram afastados”, lamenta João Nascimento de Moraes, presidente do Sindicato dos Delegados do Estado do Pará (Sindelp). “Eles são vítimas de um sistema carcerário em frangalhos. Os culpados são, primeiro, o governo federal, depois, o estadual”. De acordo com Moraes,a demissão dos delegados extinguiu o vínculo com a polícia e, consequentemente, com o sindicato. A exceção é Rodolfo Gonçalves. Contratado como um “faz tudo” do Sindelp, recebe hoje pouco mais de um salário mínimo por mês. “Foi uma maneira que arrumamos para ele não morrer de fome”, justifica Moraes.)
Apesar de ainda responderem ao processo penal, os investigadores de polícia Adilson Pires de Lima e Sérgio Teixeira da Silva foram absolvidos por falta de provas no Processo Administrativo instaurado pela Polícia Civil. O assessor de imprensa do órgão, que só revelou seu prenome ─  Valrimar ─, limitou-se a informar que nenhum deles trabalha mais na comarca de Abaetetuba. Não disse para onde foram transferidos os dois acusados de lesão corporal grave e ameaça.
Embora não figure entre os réus, a juíza Clarice Maria de Andrade foi aposentada compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 20 de abril de 2010. Em 14 de junho de 2012, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) anularam a decisão por considerá-la “excessiva”. A determinação do STF foi publicada em junho deste ano, quando Clarice já fora nomeada juíza titular da comarca de Ananindeua.
L.A.B. esteve sob a proteção do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) até completar 18 anos. Em 6 de junho de 2010, segundo a Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal, migrou para outro programa destinado a adultos. Convidada a justificar a mudança, a Secretaria de Direitos Humanos, que até então respondera a todas as perguntas formuladas pelo site de VEJA, encerrou o assunto com uma desculpa nada esclarecedora: não podia fornecer “informações sobre pessoas que fazem parte dos seus programas de proteção, como forma de garantir sua segurança e integridade”.
Passados seis anos, os policiais que abandonaram L.A.B. no cais do porto de Abaetetuba conseguiram o que queriam. Eles continuam em liberdade. Lidiane Alves Brasil desapareceu.
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POLICIA PRENDE GEDEL.Geddel Vieira Lima é preso pela Polícia Federal

Geddel Vieira Lima é preso pela Polícia Federal

da Folha de S.Paulo


  • O ex-ministro Geddel Vieira Lima, antes de sua prisão O ex-ministro Geddel Vieira Lima, antes de sua prisão
A Polícia Federal prendeu o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). A PF chegou ao prédio, em Salvador, no bairro Jardim Apipema, por volta de 5h40, em dois carros, e ainda não saiu do local.
Um vendedor ambulante foi escolhido para subir ao apartamento do ex-ministro como testemunha.
Pessoas que andavam na rua gritavam em apoio à PF contra o político: "Vai para a Papuda".
A decisão que a polícia está em mãos é da 10ª Vara Federal de Brasília, mas ainda está em sigilo.
O pedido acontece após a PF ter encontrado na terça (5) R$ 51 milhões em espécie escondidos em caixas e malas em um "bunker" ligado ao peemedebista, também em Salvador.
Foram encontradas digitais dele e de uma pessoa próxima no local.
Geddel cumpre neste momento prisão domiciliar, desde o dia 12 de julho. Ele foi preso no dia 4 de julho, acusado de tentativa de obstrução de Justiça, e depois conseguiu habeas corpus.


Geddel Vieira Lima é preso pela Polícia Federal 08/09/201707h10 Comunicar erro 16 da Folha de S.Paulo Ueslei Marcelino - 22.nov.2016/Reuters O ex-ministro Geddel Vieira Lima, antes de sua prisão O ex-minis... - Veja mais em https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2017/09/08/geddel-vieira-lima-e-preso-pela-policia-federal.htm?cmpid=copiaecola

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Comida BATICUM - Comida tradicional acreana: Mujangué ou Arabu NO NOSSO CEARÁ CHAMÁVAMOS DE BATICUM



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Comida tradicional acreana: Mujangué ou Arabu

NO NOSSO CEARÁ CHAMÁVAMOS DE  BATICUM

A receita indígena incorporada à alimentação dos seringueiros ganhou algumas adaptações e atualmente dá saudades em quem viveu na floresta e nas colônias
Alyne Brandão e Edinauro Braga
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O período de desova dos tracajás nas praias dos rios da Amazônia fornecia uma fonte de alimentação nutritiva para os povos da floresta. A mistura de ovos, farinha d’água e açúcar forma uma pasta densa chamada Mujangué, também conhecida por Mujanguê ou Arabu.

A palavra de origem indígena significa massa pastosa ou creme. O convívio dos seringueiros com índios proporcionou a incorporação desse costume, mas acrescido de um toque especial: raspas de limão para disfarçar o forte cheiro dos ovos.

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A matéria prima era abundante no início do Verão mas, para ter a iguaria à mesa o ano todo, os seringueiros também usavam outras fontes como ovos de jabuti ou de aves nativas. Até hoje a iguaria é consumida, especialmente nos municípios do interior, que ajustando ao paladar e olfato, passaram a comê-la apenas com ovos de galinha.

O prato servia como uma alternativa de alimentação frente à escassez de alimentos que havia especialmente no interior. Natural do município de Feijó, Antonio Alves, 48 anos, conta que era uma receita muito apreciada pelo pessoal do seringal. “Depois de chegar da estrada, do corte da seringa, normalmente a gente mandava fazer logo um Arabu (Mujangué) para aliviar a fome”, relembra.

Existem também aqueles que não gostam do prato. A professora Fânia Freitas, 42 anos, nascida em Tarauacá, diz que embora tenha consumido muitas vezes em sua infância, hoje não comeria mais por causa do forte cheiro de ovos crus.

“Era lá pelos anos 70… Saía de madrugada na praia procurando os rastros do tracajá e ía até onde ele havia cavado e colocado os ovos. Achava em média 20 a 30 ovos, levava para casa, quebrava, batia com a colher e colocava açúcar e farinha. E virava o Arabu que hoje chamam de Mujangué”
Antonio Alves, seringueiro

Creme excluído do comércio
Ao contrário das frutas, o consumo desse creme não chegou aos restaurantes da cidade
“Era mais viável no seringal, para suprir a fome de quem mais precisa: o seringueiro quando chegava do corte da seringa”, explica o empresário do ramo alimentício John Enderson, 29 anos. Ele aponta a inviabilidade de sua comercialização, pois somente o co
zimento dos ovos pode evitar a contaminação por bactérias. “Embora eu goste do prato, não acredito que seria viável vender Mujangué. Na verdade, haveria problemas, por se tratar de uma receita feita a base de ovos crus, o que poderia ser um risco à saúde das pessoas”, avaliou o empresário.

Pelo visto, o Mujangué, apreciado por muitos, vai permanecer apenas como uma receita caseira tradicional do povo do Acre.
Fotos: Juliana Lofego

Uma aula de guitarra, de violão , de música, de vida, escutem. ASSISTAM ESTE PRIMEIRO VIDEO, DEPOIS OSORIGINAIS DO BOB DYLAN


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Uma aula de guitarra, de violão , de música, de vida, escutem.

ASSISTAM ESTE PRIMEIRO VIDEO, DEPOIS OSORIGINAIS DO BOB DYLAN


Easy Guitar Songs - Bob Dylan "Blowin' in the Wind" Beginner Friendly Lesson