sábado, 21 de abril de 2012

Médico Cientista Brasileiro e os soros antiofídicos

                                                                 
                                Vital Brasil  


  Vital Brazil Mineiro da Campanha[1] (Campanha[2]28 de abril de 1865 — Rio de Janeiro8 de maio de 1950) foi um importante médico imunologista e pesquisador biomédico brasileiro, de renome internacional.

  Médico e cientista mineiro (25/4/1865-8/5/1950). Vital Brazil Mineiro da Campanha é pioneiro no país na pesquisa sobre o ofidismo - efeito dos venenos de cobra - nos animais e no ser humano. Nasce em Campanha, de onde vem seu sobrenome.
Era costume de seu pai, José Manoel dos Santos Pereira Júnior, agregar o nome da cidade natal ao de cada um dos oito filhos. Estuda medicina no Rio de Janeiro e se especializa em pesquisa clínica em Paris. Vai para São Paulo em 1892 e, três anos depois, instala-se em Botucatu, no interior paulista, como médico clínico. Após atender a vários casos de envenenamento ofídico, decide pesquisar o tema.
Dois anos depois trabalha no Instituto Bacteriológico de São Paulo, sob a direção de Adolfo Lutz, no preparo dos primeiros soros eficientes contra a picada de cobras peçonhentas, como a cascavel e a jararaca. Em 1899, por sugestão de Lutz, o governo do estado cria o Instituto Soroterápico e chama Vital Brazil para chefiá-lo. Essa é a origem do atual Instituto Butantã, estabelecido oficialmente em 1901.

Recebeu do governo de Rodrigues Alves a Fazenda Butantan, às margens do Rio Pinheiros, em São Paulo, onde posteriormente viria a se instalar o Instituto Butantan. Foram lá desenvolvidos, com escassos recursos, importantes trabalhos de pesquisa e produção de medicamentos. Os primeiros tubos de soro antipestoso começaram a ser entregues após quatro meses de trabalho.
Em 1903, surgiu o soro antiofídico, desenvolvido a partir do Piroplasma vitalli, parasita no sangue dos cães. Após este evento outros soros foram produzidos no Instituto Butantan. Também foram produzidas vacinas contra tifovaríolatétanopsitacosedisenteria bacilar e BCG. As sulfuras e as penicilinas vieram mais tarde. As picadas de aranhas venenosas, escorpião e lacraias deram origem a novos soros. Frequentou por longo tempo o Instituto Pasteur. Também é o fundador do Instituto Vital Brazil, em Niterói.
Vital Brazil tornar-se-ia mundialmente conhecido pela descoberta da especificidade do soro antiofídico, do soro contra picadas de aranha, do soro antitetânico e antidiftérico e do tratamento para picada de escorpião
Em 1919, o próprio médico funda o Instituto Vital Brazil em Niterói, no Rio de Janeiro. Escreve três obras fundamentais: Contribuição para o Estudo do Envenenamento Ofídico (1901), um catálogo com a descrição das principais espécies venenosas brasileiras;Tratamento do Ofidismo (1903); e O Ofidismo no Brasil (1906), até hoje um importante manual sobre o assunto. Morre no Rio de Janeiro




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A caneta tem mais efeito do que as armas de fogo,do que as armas nucleares,as armas aéreas e do que os grandes tanques,principalmente se atuar apenas  de um lado,na defesa do povo dominante.
Iderval Reginaldo Tenório




sexta-feira, 20 de abril de 2012

REVOLUÇÃO FARROUPILHA




Amigos,mergulhem na luta deste povo progressista ,deste povo lutador,povo exemplo da garra Brasileira,povo Gaúcho,povo bravo,ordeiro,trabalhador e hospitaleiro.
   Rio Grande do Sul,Brasil.
    Iderval Reginaldo Tenório

Representação dos conflitos entre os farrapos e as tropas imperiais.

Revolução Farroupilha

Demarcada como uma das mais extensas rebeliões deflagradas no Brasil, a Revolução Farroupilha contou com uma série de fatores responsáveis por esse conflito que desafiou as autoridades imperiais. Naquele período, a insatisfação junto às políticas imperiais e a proximidade das jovens repúblicas latino-americanas demarcaram o contexto inicial do conflito.

Ao longo da história econômica da região sul, a pecuária tornou-se um dos principais focos da economia gaúcha. Ao longo do processo de diversificação das atividades econômicas do país, os estancieiros (fazendeiros) sulistas tornaram-se os principais produtores de charque do Brasil. Esse produto, devido sua importância nos hábitos alimentares da população e seu longo período de conservação, articulava a economia agropecuária sulista com as regiões Sudeste e Centro-oeste do país.

Durante o Primeiro Reinado e Regência, vários impostos impediam a ampliação dos lucros dos fazendeiros sulistas em consequência do encarecimento do preço final do charque gaúcho. Não bastando os entraves tributários, a concorrência comercial dos produtos da região platina colocou a economia pecuarista gaúcha em uma situação insustentável. Buscando acordo com o governo central, os estancieiros gaúchos exigiam a tomada de medidas governamentais que pelo menos garantissem o monopólio sulista sob o comércio do charque.

Em 1836, inconformados com o descaso das autoridades imperiais, um grupo liderado por Bento Gonçalves exigiu a renúncia do presidente da província do Rio Grande do Sul. Em resposta à invasão feita na cidade de Porto Alegre, um grupo de defensores do poder imperial, também conhecidos como chimangos, conseguiu controlar a situação em junho daquele mesmo ano. Logo após a batalha de Seival, de setembro de 1836, os revolucionários venceram as tropas imperiais e proclamaram a fundação da República de Piratini ou República Rio-Grandense.

Com a expansão do movimento republicano, surgiram novas lideranças revolucionárias na região de Santa Catarina. Sob a liderança de Guiseppe Garibaldi e David Canabarro, foi fundada a República Juliana que deveria confederar-se à República Rio-Grandense. Dessa vez, melhor preparadas, as tropas imperiais conseguiram fazer frente aos revoltosos que, devido à participação popular, ficaram conhecidos como farrapos. Sob a liderança do barão de Caxias, as forças imperiais tentavam instituir a repressão ao movimento.

Mesmo não conseguindo aniquilar definitivamente a revolta, o governo imperial valeu-se da crise econômica instaurada na região para buscar uma trégua. Cedendo às exigências dos revolucionários, o governo finalmente estabeleceu o aumento das taxas alfandegárias sobre o charque estrangeiro. A partir daí, Duque de Caxias iniciou os diálogos que deram fim ao movimento separatista.

Em 1844, depois da derrota farroupilha na batalha de Porongos, um grupo de líderes separatistas foi enviado à capital federal para dar início às negociações de paz. Após várias reuniões, estabeleceram os termos do Convênio do Ponche Verde, em março de 1845. Com a assinatura do acordo foi concedida anistia geral aos revoltosos, o saneamento das dívidas dos governos revolucionários e a libertação dos escravos que participaram da revolução.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

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Iderval Reginaldo Tenório

A Guerra do Paraguai

O objetivo de postar estas batalhas é o de informar e sedimentar a História,muitas vezes quando se estuda para fazer prova valendo nota,o estudante pinça alguns pontos e não se inteira do momento político ou econômico,mostrando que o mundo viveu,vive e viverá em eterno conflito de soberania.Na fase adulta da vida muitos me dizem,eu estudei este assunto quando era criança,não tenho a obrigação de saber ,está aí um dos motivos de postar no blog estes importantes episódios da vida brasileira.
 Iderval Reginaldo Tenório


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                                                     .A primeira missa no Brasil, 1861. Museu Nacional de Belas Artes

               Inicialmente falarei do grande artista brsileiro Victor  Meireles que documentou os mais importantes fatos do Brasil.


                    Victor Meireles de Lima




Victor Meirelles de Lima[1] (Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, 18 de Agosto de 1832 — Rio de Janeiro22 de Fevereiro de 1903) foi um pintor e professorbrasileiro.
De origens humildes, cedo seu talento foi reconhecido, sendo admitido como aluno daAcademia Imperial de Belas Artes. Especializou-se no gênero da pintura histórica, e ao ganhar o Prêmio de Viagem da Academia, passou vários anos em aperfeiçoamento naEuropa. Lá pintou uma de suas obras mais conhecidas, A Primeira Missa no Brasil. Voltando ao Brasil se tornou um dos pintores preferidos de Dom Pedro II, inserindo-se no programa de mecenato do monarca e alinhando-se à sua proposta de renovação da imagem do Brasil através da criação de símbolos visuais de sua história. Tornou-se professor da Academia, respeitado e admirado por todos, e continuou seu trabalho pessoal realizando diversas outras pinturas históricas importantes, bem como retratos e paisagens. Com o advento da República, por estar demasiado vinculado ao Império, caiu no ostracismo, e acabou sua vida em precárias condições financeiras, já esquecido por todos.
A obra de Victor Meirelles pertence à corrente romântica, mas suas influências foram ecléticas, absorvendo também traços do Barroco e do Neoclassicismo. Foi autor de algumas das mais célebres recriações visuais da história brasileira, que até os dias de hoje permanecem vivas na cultura nacional e são incessantemente reproduzidas em livros escolares




                                  
    A Batalha do Riachuelo


 A Batalha Naval do Riachuelo, ou simplesmente Batalha do Riachuelo, travou-se a 11 de junho de 1865 às margens do arroio Riachuelo, um afluente do rio Paraguai, na província de Corrientes, na Argentina.
Essa é considerada pelos historiadores militares como uma das mais importantes batalhas da Guerra do Paraguai (1864-1870).

 A Guerra do Paraguai










                                                             







                                                     O combate naval do Riachuelo, 1882-83. Museu Histórico nacional ocorrido naAmérica do Sul.[1] Ela foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta porBrasilArgentina e Uruguai. A guerra estendeu-se de dezembro de 1864 a março de1870. É também chamada Guerra da Tríplice Aliança (Guerra de la Triple Alianza), na Argentina e Uruguai, e de Guerra Grande, no Paraguai.[1]
O conflito iniciou-se com a invasão da província brasileira de Mato Grosso peloexército do Paraguai, sob ordens do presidente Francisco Solano López. O ataque paraguaio ocorreu após uma intervenção armada do Brasil no Uruguai, em 1863, que pôs fim à guerra civil uruguaia ao depor o presidente Atanasio Aguirre, do Partido Blanco, e empossar seu rival coloradoVenancio Flores. Solano López temia que o Império brasileiro e a República Argentina viessem a desmantelar os países menores do Cone Sul. Para confrontar essa suposta ameaça, Solano López esperava contar com o apoio dos blancos, no Uruguai, e dos caudilhos do norte da Argentina. O temor do presidente paraguaio levou-o a aprisionar, em 11 de novembrode 1864, o vapor brasileiro Marquês de Olinda, que transportava o presidente da província de Mato Grosso, mas que o governo paraguaio suspeitava que contivesse armas. Seis semanas depois, o Paraguai invadiu o Mato Grosso. Antes da intervenção brasileira no Uruguai, Solano López já vinha produzindo material bélico moderno, em preparação para um futuro conflito[carece de fontes].
BrasilArgentina e Uruguaialiados, derrotaram o Paraguai após mais de cinco anos de lutas durante os quais o Brasil enviou em torno de 150 mil homens à guerra. Cerca de 50 mil não voltaram — alguns autores[quem?] asseveram que as mortes no caso do Brasil podem ter alcançado 60 mil se forem incluídos civis, principalmente nas então províncias do Rio Grande do Sul e de Mato GrossoArgentina e Uruguaisofreram perdas proporcionalmente pesadas — mais de 50% de suas tropas faleceram durante a guerra — apesar de, em números absolutos, serem menos significativas. Já as perdas humanas sofridas pelo Paraguai são calculadas em até 300 mil pessoas, entre civis e militares, mortos em decorrência dos combates, dasepidemias que se alastraram durante a guerra e da fome.
A derrota marcou uma reviravolta decisiva na história do Paraguai, tornando-o um dos países mais atrasados da América do Sul, devido ao seu decréscimo populacional, ocupação militar por quase dez anos, pagamento de pesada indenização de guerra, no caso do Brasil até a Segunda Guerra Mundial, e perda de praticamente 40% de seu território para o Brasil e Argentina. Após a Guerra, por décadas, o Paraguai manteve-se sob a hegemonia brasileira.
Foi o último de quatro conflitos armados internacionais, na chamada Questão do Prata, em que o Brasil lutou, no século XIX, pela supremacia sul-americana, tendo o primeiro sido a Guerra da Cisplatina, o segundo a Guerra do Prata, e o terceiro aGuerra do Uruguai.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

BATALHA DOS GUARARAPES

Mais uma das páginas da História do Brasil em poucas palavras.Os Portugueses,os Indios e os Negros se uniram  e numa batalha sangrenta expulsaram os Holandeses do Estado de Pernambuco.À leitura.
                                                Iderval Reginaldo Tenório


                        19 de abril dia do Exército Brasileiro




                                                                       



Batalha dos Guararapes

Por Tiago Ferreira da Silva
Após romperem com o domínio espanhol sobre seus territórios, os holandeses partiram para a África e América com o objetivo de manterem o monopólio do tráfico negreiro. No Nordeste brasileiro, as Invasões Holandesas eram justificadas pelo interesse em comercializar o açúcar produzido naquela região.
Depois de muita repressão aos nordestinos, em 1648 os holandeses pretendiam conquistar a região do Cabo, noPernambuco, através do Recife. Para chegar até lá, eles teriam que atravessar a Estrada da Batalha, onde ficava o Monte dos Guararapes.
Porém, os colonizadores portugueses queriam manter sua hegemonia no território brasileiro e estavam indignados com as conquistas holandesas. Portanto, formaram uma frente para impedir a passagem do exército comandado por Von Schkoppe.
Nomeados de Patriotas, os insurgentes perceberam as intenções holandesas de explorar o território pernambucano e se anteciparam ao Monte dos Guararapes, através de uma marcha noturna que contava com mais de 2.000 combatentes.
A estratégia foi a seguinte: Francisco Barreto Menezes, comandante dos Patriotas, ordenou que o indígena potiguar Felipe Camarão defendesse o flanco direito com sua tribo, em uma área repleta de matagal. No lado esquerdo, colocou o ex-escravo Henrique Dias com seu agrupamento negro na região do Morro do Oitizeiro. O centro, próximo ao córrego da batalha, estava guarnecido pelo terço dos brancos sob comando de Fernandes Vieira, senhor de engenho português que comandou a infantaria. Na retaguarda, ficava na espreita o terço branco sob as ordens de André Vidal de Negreiros, que facilitava a migração da população sertaneja do Nordeste.
Armada a emboscada, Antônio Dias Cardoso ficou responsável por entrar em contato com os holandeses pela Estrada da Batalha, com mais de 200 homens. Ao confrontá-los, Cardoso atraiu-os até o Boqueirão para chegar próximo ao reforço dos Patriotas. Sem saber do que os esperava, os holandeses iniciaram o ataque lançando um regimento pelo flanco esquerdo. Quando o regimento central avançou, deparou-se com uma quantidade de insurgentes inesperada, batendo de frente contra os terços de Fernandes Vieira e Vidal de Negreiros. O flanco esquerdo foi completamente derrotado pelos índios de Felipe Camarão.

Resistentes, os holandeses tentaram uma investida pelo flanco direito, mas confrontaram com o terço de Henrique Dias. Na tentativa de derrotar os Patriotas, o comandante Van Der Branden desceu até o Morro dos Telégrafos para atraí-los até o Morro da Igreja, mas percebeu que o embate estava perdido quando seu superior Von Schkoppe ordenou retirada total do Recife.
Em fevereiro de 1649 uma nova batalha ocorreu, mas os holandeses foram derrotados pelos Patriotas e aprisionados na cidade de Recife até o ano de 1654. Pela grande insurreiçãonacionalista o dia 19 de abril, data do primeiro confronto entre Patriotas e holandeses, é considerado o dia da origem do Exército Brasileiro.
Fontes:
http://www.cmne.eb.mil.br/guararapes.php