terça-feira, 17 de setembro de 2024

UMA CONSULTA MÉDICA

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Quando o médico depara-se com um cidadão  em busca  de uma orientação, da  solução de um problema de  saúde, deve buscar todos os seus conhecimentos e naturalmente, como uma  sábia aranha,  formar, no cérebro, uma rede lógica de raciocínio. 

Sem perder o fio da meada,  o médico procurará envidar todos os esforços para chegar ao cerne da questão e resolver o mais rápido possível aquele desequilíbrio.

Após a aplicação da SEMIOLOGIA MÉDICA até a exaustão, pode e deve fazer uso do que existe de mais moderno na medicina: Os exames complementares sem ferir a Fisiologia ou a teia fisiopatológica,  fundamentais  para o bom exercício da boa MEDICINA.

                           A   CULTURA DO CONHECIMENTO

                        CONSULTA MÉDICA, HUMANISMO E CIDADANIA

A consulta médica não é um ato qualquer, a consulta médica é um rito sagrado, na  qual um ser humano deposita a  história da sua vida nas mãos de um estranho ou de um grande amigo,  simplesmente por entender que aquele ser humano trará a tão sonhada solução, colocando a sua saúde nos trilhos.

Tem que ser realizada com humanismo, respeito, cidadania,  seriedade, sabedoria e descontração.

Nesta consulta um  dos humanos saberá de tudo da vida  do outro, do nascimento até aquele momento, saberá também dos filjhos, pais e dos seus relacionamentos, fatos muitas vezes jamais revelados aos seus mais íntimos.

A consulta  é um ato sublime,  neste ato encontra-se em em risco  o seu maior patrimônio: A  VIDA, sendo  o médico  o seu guardião.


                                                       Iderval Reginaldo Tenório



Como chegar ao diagnóstico                

 Quando o  médico  é abordado   por um ser humano  em busca do restabelecimento da sua saúde,  deve o profissional abordar o assunto com seriedade e  compaixão. Deve  buscar o diagnóstico real ou o   mais próximo da realidade.  Utilizando todos os conhecimentos possíveis, procurará oferecer a melhor conduta e solução, seja concreta ou abstrata (orgânica, psíquica ou sociológica ).  

As propriedades  humanas para a  condução de uma        consulta  médica.                              

                                                                

1-SENSIBILIDADE COGNITIVA.

O Médico ao  deparar-se com um paciente,  deve    sem nenhuma palavra, apenas na observação dos gestos, do andar, do odor, com o olhar e do impacto súbito da apresentação corporal, sentir parte daquele ser humano que adentra nos seus aposentos em busca de ajuda e já colhe muitas informações neste primeiro ato .

O médico deve enxergar a alma, a aura e o astral daquele ser humano  , com estes pontos atenta para o distúrbio que está acometendo aquele cidadão.



2-A UTILIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS .

                                                           a)OS OLHOS(VISÃO)      

Os olhos bem abertos fazem uma visão detalhada do ser humano: A estatura, o corpo, a ideia de peso, a idade aparente com a referida, o deambular, o sentar e os gestos. Olha os cabelos, a pele, a distribuição dos tecidos, as proporcionalidades, o vigor de cada estrutura, os fâneros e demais elementos.

Utilizando os seus olhos, como uma águia, o médico faz uma visão detalhada de cada segmento. Olha todos os pontos e como se encontram, uma vez que  cada detalhe externo, tal qual um grande  painel,  mostra as alterações dos órgãos internos, dos órgãos invisíveis aos olhos humanos.


b)O NARIZ(OLFATO)          

Este faz uma inspeção dos odores do ser humano, região por região  e consegue detectar os odores normais, naturais e os contaminados com vermes, bactérias e os causados por alta ou baixa do metabolismo pertinentes às doenças metabólicas.
Com  o seu nariz, o olfato, tal qual  um canino ou um urso, o médico  faz uma exaustiva e suave inspeção  dos odores do seu paciente, faz uma abordagem silenciosa e pessoal , uma vez que cada órgão, cada segmento e cada elemento da natureza  tem o seu odor característico e que se  modificam quando em pertubação.


C)AS  MÃOS(TATO)   :   

Com a palpação consegue o  médico averiguar a forma, o volume, a consistência, a localização, a interação as outras estruturas, nete exame o médico ganha a confiança  e a interação com o paciente.

Com esta propriedade, o médico volta  à infância, fecha os olhos, coloca uma venda  imaginária nos mesmos e procura com a palpação dicernir o que está pegando, palpando, segurando e examinando, tem que ter um conhecimento prévio de cada órgão detalhadamente: A localização, seus limites, a consistência, os órgãos vizinhos, a elasticidade, a parte motora, a forma anatômica e a sensibilidade, principalmente para avaliar a dor. Nestes momentos ele viaja ao passado e entra na sua Escola, enxerga os grandes professores, os abanegados pacientes do hospital escola, os debates   semanais na cabeceira do leito com os docentes e colegas sem se esquecer das palavras, dos olhares e da gratidão dos doentes deitados no leito. Tudo vem à tona e pousa  no seu cérebro como se estivesse acontecendo naquele momento. O esculápio  começa a revirar as  milhares de páginas dos compêndios literários, atlas e encontros durante a sua formação, muitos vão tão longe que enxergam as páginas dos livros e o assunto ali escrito, são momentos emocionantes. 
d)OS OUVIDOS (AUDIÇÃO) -  

Com os ouvidos atentos, presta  atenção nas palavras do paciente, do acompanhante, dos sons e ruídos produzidos pelo corpo humano na sua funcionalidade. Intestinos, coração, pulmões, vasos e articulações  têm os seus sons e tons de voz. Cada orgão fala o que tem de anormal e de normal, eles falam com o examinador e atiçam o raciocinio.
 Na audição o médico tem que pedir ajuda aos animais: Aos elefantes que detectam até abalos sísmicos e a água no subsolo dos deserto, aos cães, às baleias e até aos morcegos. Utilizando estas propriedades,  procura  aproximar-se dos ruídos diferentes, pois cada órgão tem um ruído próprio e por demais conhecido do examinador.

 

PALADAR (GOSTO)          

Com o paladar o médico consegue sentir o dessabor da maioria das patologias, principalmente as doenças que consomem o cidadão  com o seu catabolismo, o paladar, mesmo não sendo saboreado, pode o homem confeccioná-lo com os múltiplos dados adquiridos.

Todos os órgãos tem um sabor peculiar, todos as bactérias tem também o seu dessabor e cabe ao médico sentir  sem tocar o sabor de cada elemento, o médico sente o gosto das anormalidades, exemplo maior é  a pseudomonas, a tuberculose, o desquilíbrio do diabetes,  da hemorragia digestiva, das neoplasias malignas e das grandes infecções, todos possuem  os seus dessabores e são captados pelos olhos, nariz, ouvido, glandulas gustativas e o tato.

Está aí a base de um diagnóstico, depois o médico entra na ciência médica propriamente dita, entra no cerne humano em todas as suas vertentes,  entra na medicina ocidental, oriental, védica e muitas vezes holística.

Com este pensamento,  fica o médico mais próximo do ser humano, mais próximo do verdadeiro diagnóstico e mais próximo dos preceitos da medicina: Beneficência, benevolência, autonomia e compaixão. 
 Direitos humanos
Estes não precisam de cartilhas, regimentos e nem de ensinamentos, o ser humano, realmente humano já nasce  com todos, fazem parte da sua constituição moral. 
Igualdade, Fraternidade e Liberdade.
É o simples  médico, aquele esculápio, mais um ser humano, pois  é da mesma especie daqueles que os procuram.
Baseado neste preâmbulo, mergulha  na teoria védica, onde mostra a evolução do homem e da natureza, e aborda os mistérios  dos  reinos da natureza.
Nós estudamos e  aprendemos que são três os reinos da natureza:    Reino animal, vegetal e mineral, na teoria védica são sete.
Aplicando esta teoria  e ao pratica-lo, o médico chegará com mais facilidade à alma do seu paciente.
                                                Ideval Reginaldo Tenório
                                                                                        

Os sete reinos da natureza

Segundo informações contidas nos mais antigos tratados de medicina, a fototerapia sempre acompanhou as mais diversas técnicas médica de todos os tempos. 

Os livros hindus dedicados ao conhecimento da origem do cosmos e do homem (cosmogênese e antropogênese, respectivamente) apontam os vegetais como parte importante nos chamados Sete Reinos da natureza.

De acordo com ciência ocidental, existem apenas três reinos, o Mineral, o Vegetal e o Animal,   o homem pertence a esse último.

Para os estudiosos das ciências mais profundas, no entanto, o homem faz parte de um quarto reino, o Reino Hominal, uma vez que se diferencia dos animais por ser portador de uma mente capaz de raciocinar, o homem possui a inteligência

Essa posição coincide com o conceito da sabedoria védica, cujo textos sagrados admitem a existência de sete reinos, e não apenas quatro:

 o Mineral, o Vegetal, o Animal, o Hominal, o Angelical, o Arcangelical e o Deífico.

Os reinos Angelical, Arcangelical e Deífico são de difícil entendimento para a razão humana comum, pois representam estágios ainda não alcançados na evolução. 

De acordo com a sabedoria sagrada, esses reinos ainda estão em fase de estruturação e são alimentados pelas vibrações de amor e devoção do homem à Ordem do Universo. 

Tais dimensões serão devidamente atingidas um dia, quando a consciência humana conseguir transcender suas limitações e sua condicionamento

Os sete reinos, no entanto, constituem na verdade um só, cuja síntese resume o próprio Universo material e imaterial.

 São interdependentes e evolutivos,  um vegetal, por exemplo, apresenta elementos minerais em sua estrutura, e deles depende para viver; o animal, por sua vez, tem elementos vegetais e minerais, enquanto o homem possui elementos minerais, compostos vegetais (clorofila) e elementos animais (corpo, músculos, sangue, etc.).

Tudo isso nos faz compreender melhor o papel dos minerais e dos vegetais na correção de desarranjos ou desarmonias nos reinos mais superiores,  eles são, enfim, a base de sustentação de todo o fenômeno cósmico da evolução.

Os vegetais são mais importantes que os minerais, pois já os contém em sua estrutura.

Apesar de existirem muitos remédios de origem mineral, animal e homineral, eles são bem mais escassos que os provenientes das plantas.

 

                                                          Iderval Reginaldo Tenório



acese o blog.



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