segunda-feira, 23 de julho de 2018

7 bilionários americanos já doaram a maior parte das fortunas à filantropia


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7 bilionários americanos já doaram a maior parte das fortunas à filantropia


Dois dos homens mais ricos do mundo na última década, Bill Gates e Warren Buffet, surpreenderam o mundo ao anunciarem a doação da maior parte de suas fortunas pessoais para causas filantrópicas. Ao fazerem isso, não estavam apenas querendo dar uma significativa contribuição individual para melhorar a vida de comunidades pobres.
 
Através do exemplo, os dois bem-sucedidos homens de negócios quiseram influenciar outros bilionários americanos a fazerem o mesmo. Gates doou a metade, e Buffet, 85% de tudo o que ganhou ao longo da vida como vendedor, empresário de sucesso e, depois, investidor.

Em agosto, quando o portal do IDIS noticiou o lançamento da iniciativa The Giving Pledge (compromisso com a doação), 40 empresários e personalidades americanas já haviam aderido à causa. Na última semana, Bill Gates revelou que já são 57.

O último deles é o jovem Marck Zuckerberg, de 26 anos, um dos criadores da rede social Facebook e membro mais jovem da lista de filantropos, que inclui, além do próprio Bill Gates e Warren Buffet, o cineasta George Lucas, o empresário Michael Bloomberg – atual prefeito de Nova York –, e o dono da rede de TV CNN, Ted Turner.

Para participar da iniciativa foi imposta uma condição: além de anunciar para quais organizações destinariam os recursos, os novos filantropos deveriam expor as razões que os levaram a aderir à causa. O documento é um compromisso moral com a doação, que pode ser feita em vida ou após a morte do doador.
Mais que os valores envolvidos, a motivação de cada um para doar é vista como o principal estímulo à ampliação da participação de indivíduos e famílias ricas do país na filantropia.

“Fazer a diferença na vida das pessoas, e perceber isso nos olhos delas, é provavelmente o que lhe dará mais satisfação em tudo o que realizar”, escreveu Bloomberg em seu depoimento ao web site da The Giving Pledge.

Para ler o depoimento completo de Michael Bloomberg, clique aqui.
O site traz a lista atualizada de todos os doadores e as cartas compromisso de doação da maioria. Os doadores que aderiram à iniciativa recentemente ainda não têm seus perfis publicados.

A destinação dos recursos é decidida pelas organizações beneficiárias. Na opinião do diretor presidente e fundador do IDIS, Marcos Kisil, tão importante quanto aumentar os recursos disponíveis para a filantropia é garantir que eles sejam bem usados.
“Não podemos perder de vista que o papel da filantropia é contribuir para a solução de problemas sociais que os governos, sozinhos, não conseguem resolver. Isso se faz através do engajamento da sociedade e das organizações da sociedade civil em torno de causas consideradas relevantes para o bem estar da população beneficiada e das pessoas em geral”, afirma.

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