quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Origem dos Escravos Africanos




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Origem dos Escravos Africanos


Por Antonio Gasparetto Junior
Inicialmente, os portugueses ocuparam o litoral oeste do continente africano guiados pela esperança de encontrar ouro.

 O relacionamento com a população nativa era razoavelmente pacífica, tanto que os europeus chegavam a casar com mulheres africanas. Mas registros apontam que por volta de 1470 o comércio de escravos oriundos da África tinha se tornado o maior produto de exploração vindo do continente. 

No século XV Portugal e algumas outras regiões da Europa eram os principais destinos para a mão de obra escrava apreendida no continente africano. Foi a colonização no Novo Mundo que mudou a rota do mercado consumidor de escravos e fez com que o comércio fosse praticado em grande escala.
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Os escravos capturados na África eram provenientes de várias situações:
  • poderiam ser prisioneiros de guerra;
  • punição para indivíduos condenados por roubo, assassinato, feitiçaria ou adultério;
  • indivíduos penhorados como garantia de pagamento de dívidas;
  • raptos em pequenas vilas ou mesmo troca de um membro da comunidade por alimentos;
A maior parte dos escravos vindos da África Centro-Ocidental era fornecida por chefes políticos ou mercadores, os portugueses trocavam algum produto pelos negros capturados.

A proveniência dos escravos percorria toda a costa oeste da África, passando por Cabo Verde, Congo, Quíloa e Zimbábue. Dividiam-se em três grupos: sudaneses, guinenos-sudaneses muçulmanos e bantus. Cada um desses grupos representava determinada região do continente e tinha um destino característico no desenrolar do comércio.

Os sudaneses dividiam-se em três subgrupos: iorubas, gegês e fanti-ashantis. Esse grupo tinha origem do que hoje é representado pela Nigéria, Daomei e Costa do Ouro e seu destino geralmente era a Bahia. Já os bantus, grupo mais numeroso, dividiam-se em dois subgrupos: angola-congoleses e moçambiques. A origem desse grupo estava ligada ao que hoje representa Angola, Zaire e Moçambique (correspondestes ao centro-sul do continente africano) e rinha como destino Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Os guineanos-sudaneses muçulmanos dividiam-se em quatro subgrupos: fula, mandinga, haussas e tapas. Esse grupo tinha a mesma origem e destino dos sudaneses, a diferença estava no fato de serem convertidos ao islamismo.

Desde os primeiros registros de compras de escravos feitos em terras brasileiras até a extinção do tráfico negreiro, em 1850, calcula-se que tenham entrado no Brasil algo em torno de quatro milhões de escravos africanos. Mas como o comércio no Atlântico não se restringia ao Brasil, a estimativa é que o comércio de escravos por essa via tenha movimentado cerca de 11,5 milhões de indivíduos vendidos como mercadorias.


RESUMO BANTUS E SUDANESES 

procedência dos bantos e dos sudaneses

A escravidão dos negros africanos começava na própria África, com as disputas entre tribos. Os perdedores eram aprisionados e se transformavam em mercadorias para serem trocadas com os comerciantes. Uma pessoa costumava valer o mesmo que rolos de fumo ou caixas de rum e aguardente, produtos usados com moeda nas trocas comerciais.

Os africanos que foram trazidos para trabalhar como escravos nas terras brasileiras chegavam de diferentes regiões da África.

Sabemos que na África vivem povos de diferentes etnias: ao norte predomina a população branca, de origem árabe; ao centro, e em direção ao sul, são os negros que dominam; e, no extremo sul, destacam-se os negróides ou bantos.

Os bantos ou bantus e sudaneses predominam na formação, hoje, dos afro-brasileiros, isto é, os descendentes dos africanos nascidos no Brasil.

Os bantos ou bantus são diferentes etnias que eram dos territórios que hoje formam os seguintes países: Angola, parte de Camarões, Congo, Guiné e parte de Moçambique.
Os sudaneses são originários de Benin, Costa do Marfim, Gana, Mali, Nigéria, Togo.

A história da escravidão no Brasil tem sido estudava a partir de relatos, depoimentos, memórias, notícias de jornais, dentre outras fontes

 

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