O DIA DAS MÃES-
O DIA DAS
MÃES-
O segundo domingo de maio foi
dedicado às mães. Por
força do destino e da inversão de valores, o ter passou a superar o ser
e hoje apresenta um estrondoso superávit a favor do ter.
Devido a propriedade mercantilista, que é
o fulcro do capitalismo, este dia passou a figurar no calendário da economia
como uma das alavancas do mercado, confirmando para a nossa civilização a
importância da mulher e o seu significado financeiro. A mãe virou uma marca, uma grife de grandeza maior na balança
comercial.
A data
agita o mercado dias antes e esquenta até chegar ao auge, duas horas antes da
passagem do calendário do sábado para o domingo. Na véspera, como num dilúvio, numa tsunami ou nos estrondos de um vulvão, os centros comerciais muitas vezes viram a noite para atender os consumidores.
Os filhos,
independente de suas condutas durante todo o ano, do abandono
passageiro, das grosserias e atos desaprovados por sua matriarca partem para o mundo concreto e
material.
Com frases prontas, criadas por marqueteiros e repetidas pela maioria dos
seres humanos, frases que não guardam pertinências com o dia a dia, os filhos presenteiam as suas
mães e junto a estas palavras enchem o seu colo de bens materiais, numa
demonstração coletiva, maquinal, de agrado e até mesmo política com o intuito
de cumprirem os postos de filhos.
A
matriarca do alto do seu merecido trono, olha silenciosa e maternalmente para os atos dos rebentos, observa o seu ego, olha superficial e momentaneamente para os
mimos materiais que podem até lhe agradar, porém na maioria das vezes lhes trazem
preocupações. Vem logo na sua mente o sacrifício dos filhos em lhes
presentearem com um bem material, imagina se aquele ato pesou nos seus
orçamentos, se foi justo o endividamento e se foi apenas uma demonstração de saúde
financeira, muitas são as elucubrações na sua mente noites e dias adentro.
No
seu âmago, no seu eu e no verdadeiro sentimento de mãe, o seu presente
desejado não é aquele embrulho, aquele pacote ou aquele
cartão cunhado com palavras propagadas nas televisões, nos rádios e nos grandes
painéis espalhados nas grandes avenidas e shoppings a emprenhar a cabeça dos humanos. O presente que uma
mãe deseja receber é a felicidade de vê os filhos vivos, com saúde e no
caminho certo, é vê-los bem na ética e nos relacionamentos sociais, é tê-los bem do
ponto de vista mental, espiritual e do ponto de vista
econômico.
Amigos, o maior presente que uma mãe quer receber é aquele que ela plantou, executou e fez de tudo para forjar o seu rebento, o amor maternal, o respeito e o exercício pleno da cidadania. É o presente que ela recebe no seu dia a dia, aquele que vem embutido no
tipo, no modelo, na qualidade e na conduta dos filhos, modelos estes que os mesmos receberam durante a vida e
pretendem seguir, é este o presente esperado e que muitos filhos
desvirtuam.
Um abraço sincero e repleto de gratidão é um dos mais dignos presentes que um ser humano, mais do que humano, uma mãe, espera receber dos seus filhos consaguineos e dos agregados. É um presente regado a lágrimas, sorrisos, lembranças, estórias e de história; e que a mãe levará para a eternidade, uma vez que, mesmo depois de deixar este
mundo, continuará presenteada para sempre, todas as mães são imortais.
O mais
comum é ouvir de uma mãe, que só morrerá em paz quando vê os seus filhos bem
posicionados na sociedade em que vivem. Os outros presentes são meros mimos
simbólicos e materiais, apenas materiais e descartáveis. Pensem e feliz
dias das mães. Muitas já se foram, mas continuam vivas na mente de cada um dos
seus filhos. Abracem a sua mãe.
Iderval
Reginaldo Tenório
Jesus Alegria dos Homens |🎄🌟 Coral
Em 1741, BACH brindou o mundo, para sempre,
com JESUS ALEGRIA DOS HOMENS
Johann Sebastian Bach ou apenas BACH . Nascido no 31 de março de 1685, Alemanha , falecimento no dia 28 de julho de 1750 no mesmo país
Carlos Galhardo - Mãezinha Querida - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=NQTl3CWCbE8
9 de mai de 2013 - Vídeo enviado por Vitor Hugo Lautenschläger
Mãezinha Querida, valsa de Getúlio Macedo e Lourival Faissal, com Carlos Galhardo. Gravação de 1952.
Lindo texto, verdadeiro e emocionante. Vc retratou com sábias palavras o significado de uma mãe. Saudade da minha . Sandrinha
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