sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Cartões de crédito de loja cobram juros mais altos, Juros de Cartão de Bancos já um roubo, imaginem de LOJAS.

 

O MELHOR CONSELHO É NÃO  POSSUIR CARTÃO.
SE NECESSÁRIO APENAS UM E DO SEU BANCO.
FOI FEITO PARA VOCÊ NÃO ADAR COM DINHEIRO.
SÓ COMPRE SE TIVER O DINHEIRO NO BANCO OU SE FOR RECEBER ANTES DO
 VENCIMENTO DO SEU CARTÃO, NÃO ATRASE UM ÚNICO DIA.

 

Cartões de crédito de loja cobram juros mais altos


 
Para tentar aproveitar promoções e parcelamentos diferenciados, a assistente de documentação Patrícia Tavares Santos tem diversos cartões de crédito vinculados a lojas: Renner, C & A, Marisa, Pernambucanas, Riachuelo. Mas o que era para ser um facilitador acabou virando uma bola de neve depois que ela atrasou algumas parcelas. Os juros estipulados neste tipo de cartão são maiores que os de operadoras. Enquanto Visa e Mastercard cobram juros de 350% ao ano, o cartões vinculados à lojas pode chegar a mais de 1.000%.
 
É o caso do Carrefour, cuja taxa é de 1.044% ao ano. No concorrente Wall Mart, os juros são menores, mas mesmo assim muito acima da média: 801% ao ano. "Como são feitos em massa, a empresa não avalia o crédito do cliente individualmente, como um banco faz. Para amenizar os riscos de inadimplência, colocam a taxa de juros na lua", explica o professor de finanças pessoais da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Francisco dos Santos.
 
A estudante Thallita Nogueira, de 20 anos, atrasou por um mês a parcela de uma fatura e isto custou-lhe 60% mais do que o preço à vista do produto. "Comprei um biquini de R$ 50,00 numa loja de departamento e acabei pagando R$ 80,00", conta.
No caso de Patrícia, ela conseguiu renegociar uma das dívidas. Na Marisa, teve uma redução significativa no total do débito com juros e conseguiu regularizar a situação do crédito na loja.
 
Na C & A, ela frisa que ainda não resolveu o problema porque a negociação incluía o pagamento à vista do total da dívida com juros ou o parcelamento em 12 vezes, com mais juros e aumento de mais de R$ 700 na conta. "O problema é que, na hora da necessidade, a gente só vê o valor da parcela e acaba entrando no parcelamento com juros", justifica.

 
Erro
Este é, aliás, um dos grandes erros de boa parte da população: não conseguir ultrapassar o impulso da compra para pensar melhor a respeito da proposta. Movida pela vontade de consumir, muitas vezes, o consumidor se desvia da disciplina financeira e não avalia contratos, vantagens e desvantagens.
 
"Por isso, antes de assumir uma dívida, o ideal é que o consumidor vá para casa, avalie as condições com calma e leia o contrato", afirma o economista Adriano Paranaíba, presidente do Instituto Pró-Economia.
 
Adriano explica que a utilização dos cartões de crédito de lojas pode ser benéfica quando o cliente aproveita o meio de pagamento para adquirir produtos em promoções, como parcelamentos estendidos sem juros e descontos específicos. Mas as armadilhas são as mesmas de um cartão de operadora.
 
Pagar o valor mínimo e usar o prazo maior com juros, via de regra, diz, se torna um problema. Quem não tem controle dos gastos e do orçamento pessoal não conseguirá usufruir dessas vantagens, porque os juros serão muito maiores que os descontos, por exemplo.
 
O terapeuta e educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente do Instituto Disop de Educação Financeira, é ainda mais incisivo sobre o assunto. Segundo ele, o limite do cartão de crédito não pode ultrapassar 50% da renda mensal do consumidor.
 
Além disso, o consumidor só deve optar por mais de um cartão se possuir mais de uma data de recebimento de salário e rendimentos. "Neste caso, terá como adequar os pagamentos das faturas da forma que ofereça vantagens. Mas se a pessoa só recebe uma vez por mês, o ideal é que ela tenha um só cartão", orienta.
 
Para não ultrapassar a fronteira do descontrole financeiro, Domingos, que, dentre outros títulos, é autor do livro Livre-se das Dívidas , recomenda que o consumidor anote numa agenda os gastos de todos os meses do ano. Dessa forma, ele terá noção de quanto lhe resta para pagar e de quanto da sua renda mensal está comprometida com contas que devem ser pagas.
 
Exemplo.
Se o cliente comprou 500 reais em janeiro e não pagou , durante um ano ele vai pagar 5.000 , pois o juro é 1000%.
 
Se o cliente comprou 500 e atrasou 06 meses vai pagar 2.500, 500% de juros.
 
se o cliente comprou 500 e atrasou 03 meses vai pagar 1.250.
 
Qualquer negociação que você faça é bom para o cartão.
 
Cartão de loja não é de crédito, é um empréstimo para pequenas compras com juros impagáveis, com juros nas nuvens.
 
cuidado.

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