domingo, 19 de janeiro de 2014

Obama diz que maconha não é mais perigosa que álcool ou tabaco


 

Obama diz que maconha não é mais perigosa que álcool ou tabaco

O presidente americano, Barack Obama, acredita que a maconha não é mais perigosa que o tabaco ou o álcool, embora não considere que a legalização seja uma "panacéia" que resolva todos os problemas, afirmou em entrevista à revista "New Yorker" publicada neste domingo.

"Como ficou bem documentado, fumei maconha quando jovem e eu a vejo como um mau hábito e um vício não muito diferente dos cigarros que fumei durante minha juventude e em grande parte da minha vida adulta. Não acho que (fumar maconha) seja mais perigoso que o álcool", explicou Obama. Mesmo assim, o presidente americano disse que fumar maconha não é algo que encoraje: "Disse a minhas filhas que é uma má ideia, uma perda de tempo e não muito saudável".

Disse a minhas filhas que é uma má ideia, uma perda de tempo e não muito saudável
Barack Obama
Para o presidente americano o principal problema do consumo de maconha nos Estados Unidos são as desproporcionais penas e a maneira que elas afetam com mais dureza as minorias e as pessoas pobres.

"Não deveríamos jogar na prisão jovens ou indivíduos por longos períodos de tempo por consumir (maconha) quando os que estão escrevendo essas leis fizeram provavelmente o mesmo", ponderou Obama na entrevista, realizada no fim de novembro.


Neste sentido, considerou que as leis estaduais, como a do Estado do Colorado, que despenaliza o consumo privado de maconha, devem avançar para acabar com a injusta situação em que grandes partes da sociedade violam a proibição e "só uns poucos são castigados".

No entanto, Obama opinou que a legalização da maconha não é uma "panacéia" já que a questão é muito mais complexa, como pode se ver em casos como os dos Estados do Colorado e Washington.

Para o presidente dos Estados Unidos, o grande problema é definir onde pôr o limite à permisividade com as drogas, quando outros narcóticos mais pesados continuam provocando "um profundo prejuízo e custo social", como a cocaína e as anfetaminas
EUA: Estado do Colorado começa a vender maconha recreativa

2 comentários:

  1. È como ele fala com as filhas, é uma perda de tempo danado. Feliz dele que conseguiu sair com ele mesmo fala, infelizmente a maioria só é o começo de muitas outras. E é simplesmente uma ida sem volta. O problema está ficando tão difícil para ser resolvido, que todos agora querem liberar a maconha, é muito mais fácil e cômodo para todo Governo. Só sei que é muito triste, e só que bem sabe sobre as drogas são os dependentes, pois sofrem a consequência para o resto da vida, e os familiares que infelizmente morrem junto com o problema. È a triste história da humanidade, é desolador, é triste, e ultimamente alcançando todas as classes sociais. Almira Reuter

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  2. Posso dizer o que eu acho? Nos Estados Unidos cada estado tem o direito de legislar sobre algumas matérias. O Brasil é um país onde a questão das drogas entorpecentes pertencem ao legislador federal, congresso e senado respectivamente. Não concordo que o tabaco seja igual à maconha. Quem não fica longe dessas pessoas abobadas que se veem nas ruas? O álcool consumido com moderação e sem condução de veículo, é aceitável em sociedade para maiores de dezoito anos, sem concessão para ninguém. As diferenciações são necessárias. Vou te contar um caso trági-cômico para exemplificar o que eu quero dizer. Um rapaz de vinte anos, foi apanhado por uma síndica, fazendo sexo com a namorada em cima do telhado de um edifício após algum abuso de substânciass desconhecidas. Quando a síndica o flagrou, mandou que o casal saísse dali. Conta a lenda que o rapaz tremeu de medo ao vestir as calças em cima do telhado e que a moça andou engatinhando até encontrar a saída para debaixo do telhado. Ninguém se machucou, conforme dizem. Não se pode dizer que todos os resultados, no que tange ao tabaco,álcool e maconha são iguais, isso é um perigo. Todo mundo em pânico! Um abraço, Yayá.

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