domingo, 13 de maio de 2012

Mãe ,o passo para a liberdade.


13 DE MAIO DE 2012- 13 de Maio de 1888 Abolição da Escravatura

Mãe é vida , mãe é a sacralização do amor, mãe é segurança , mãe é a perpetuação de uma espécie, mãe é passado, presente e futuro, mãe é a esperança de todos os reinos :
 animal,vegetal e mineral , mãe significa a infinitude do Universo.
        Iderval Reginaldo Tenório
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 13 DE MAIO DE 1888

A Bahia foi o Estado que mais negros recebeu durante o maior desastre da humanidade, a comercialização de seres humanos oriundos do  continente africano, calcula-se que 5,7 milhões de negros saíram da Africa e mais de 700 mil pereceram nas viagens, foram comercializados no Brasil mais 5milhões de seres humanos, não pode a Bahia e nem o Brasil esquecer destes fatos, já está na hora de valorizar as nossas batalhas :

Revoltas dos Malés, Palmares, Conjuração Baiana e os nossos heróis: Luiz Gama, André Rebouças, Antonio Rebouças, José do Patrocínio, Tobias Barreto, Castro Alves,  Antonio Bento, Luiz Clapp, Joaquim Nabuco, Manoel Querino, Machado de Assis e outros que estão no esquecimento, 13 de maio de 1888 não pode cair no esquecimento.

" Manuel Raimundo Querino (Santo Amaro, 28 de julho de 1851 — Salvador, 14 de fevereiro de ... do Brasil enquanto política oficial de estado, visto que o pensamento dominante era o de que a cultura negra era inferior em relação à branca"
"De candomblés a negros ilustres. In:Nascimento e Gama (orgs.), Manuel R. Querino, seus artigos na Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia."

"Manuel Raimundo Querino foi um intelectual afro-descendente, aluno fundador do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia e da Escola de Belas Artes, pintor, escritor, líder abolicionista e pioneiro nos registros antropológicos da cultura africana na Bahia"

Iderval Reginaldo Tenório
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princesa Isabel Princesa Isabel: assinou a Lei Áurea em 13 de maio de 1888

Introdução 

Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.

Processo de abolição da escravatura no Brasil 
Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.  

Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.

A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.

Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos. Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.

A vida dos negros brasileiros após a abolição
Após a abolição, a vida dos negros brasileiros continuou muito difícil. O estado brasileiro não se preocupou em oferecer condições para que os ex-escravos pudessem ser integrados no mercado de trabalho formal e assalariado. Muitos setores da elite brasileira continuaram com o preconceito. Prova disso, foi a preferência pela mão-de-obra europeia, que aumentou muito no Brasil após a abolição. Portanto, a maioria dos  negros encontrou grandes dificuldades para conseguir empregos e manter uma vida com o mínimo de condições necessárias (moradia e educação principalmente).

Um comentário:

  1. E até hoje os negros continuam sendo preteridos no mercado de trabalho em relação ao branco, seus salários são os menores, nas faculdades ainda são minorias e dependem de projetos de cotas para cursarem o nível superior, o sistema de moradia do negro também é dos mais precários, morando a maioria deles em favelas ou em bairros periféricos, enfim, o negro continua sendo visto como marginais e insignificantes. A escravidão que permance é a escravidão social, essa é só mais uma chibatada que o negro leva e levará sempre na sua história.

    Jô Alves

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