A fábula .
O javali, o cavalo e o caçador.
Como os que estão no poder forjam seguidores, idólatras e se perpetuam no poder. Conseguem lavar o cérebro da população em nome da DEMOCRACIA. Criam diversos e aplicam tipos de cabrestos.
A fábula é de Esopo (620 - 564 a. C.) e retirada do livro Como as democracias morrem, dos
cientistas políticos e pesquisadores da Universidade de Harvard, Steven
Levitski e Daniel Ziblatt.
A fábula serve de epígrafe ao primeiro
capítulo do livro.
É sobre o javali, o cavalo e o caçador. Também pode
ser encontrada em Esopo - Fábulas completas, da Cosacnaify, belamente ilustrado por Eduardo Berliner.
Ficamos com a versão da epígrafe:
Surgira uma séria disputa entre o cavalo e o javali; então, o cavalo foi
a um caçador e pediu ajuda para se vingar. O caçador concordou mas
disse:
"Se deseja derrotar o javali, você deve permitir que eu ponha
esta peça de ferro entre as suas mandíbulas, para que possa guiá-lo com
estas rédeas, e coloque esta sela nas suas costas, para que possa me
manter firme enquanto seguimos o inimigo."
O cavalo aceitou as condições
e o caçador logo o selou e bridou. Assim, com a ajuda do caçador, o
cavalo logo venceu o javali, e então disse: "Agora, desça e retire essas
coisas da minha boca e das minhas costas".
"Não tão rápido, amigo",
disse o caçador. "E o tenho sob minhas rédeas e esporas, e por enquanto
prefiro mantê-lo assim".
Fábula de domínio popular.
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