BRASIL, A ELEIÇÃO DE 1930 E A ELEIÇÃO 2022.
Nos livramos do que aconteceu 1930, será que viria uma ditadura militar?
Com a palavra os eleitores
VIVA A DEMOCRACIA
A LEI FOI CRIADA PARA TODOS.
DITADURAS JAMAIS- NEM DE DIREITA E NEM DE ESQUERDA.
VIVA A DEMOCRACIA
Querido
amigos, o país caminha a passos largos para um desentendimento total. A
sociedade civil deverasmente amedrontada com o crescimento desenfreado do BOLIVARIANISMO,
as instituições e os poderes totalmente sem força e à deriva, dando combustível
para uma intervenção militar tal qual 1930.
Em
1929 aconteceu Eleição Presidencial, quando foi eleito o Júlio Prestes,com apoio do governo Washington Luiz.
Antes de assumir a Presidencia,
os governos de Minas, Paraíba e o Rio Grande do Sul criaram o
movimento ALIANÇA LIBERAL, sob a tutela do Getúlio Vargas, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e João Pessoa para
derrubar e não deixar o Júlio Prestes assumir. Tantos foram os desentedimentos
que as forças armadas tiveram que intervir e antes da posse, uma
junta militar derrubou o Presidente Washington Luiz, anulou a eleição do Julio Prestes e depois
entregaram a cadeira ao Getúlio, que deu início a mais sangrenta ditadura do país,
mostrando que governo não se ganha no voto e sim se toma, é o lema e o
que temos visto.
Fato
relevante. O assassinato do Presidente da Paraiba e vice de Getúlio
Vargas. Este episódio foi mais um dos estupins para a destuição do
Woshingtin Luiz e a anulação da posse do Júlio Prestes, um dos maiores
produtores de café do Brasil. A vez era a do Leite, cideda por Minas
para o Rio Grande do Sul.
Disse o Governador de Minas Antônio Carlos Ribeiro de Andrada:
" Getúlio, nem ele e nem eu, você aceita esta luta?".
De pronto o Getúlio falou:
" Eu, Você e o João Pessoa salvaremos o Brasil, vamos arregaçar as mangas."
O maior fato político da Paraíba no Século XX, também considerado um
dos mais importantes do Brasil pelo menos na primeira metade do século
passado: a morte de João Pessoa, então presidente da Paraíba, completa
90 anos neste domingo (26). O assassinato que eternizou o nome do
político na capital da Paraíba e o luto na bandeira do estado foi o
episódio fatídico que mudou os rumos políticos do Brasil, decretando o
fim do período da República Velha e alçando Getúlio Vargas ao poder.
Crime passional ou homicídio por razões políticas? Embora haja um
acirramento de narrativas para contar as versões do fato, o professor da
UFCG José Luciano de Queiroz Aires, doutor em História pela UFPE e
autor do livro “A Fabricação do Mito João Pessoa: Batalhas de Memórias
na Paraíba (1930-1945)”, propõe uma explicação científica para o
assassinato do governador da Paraíba em 26 de julho de 1930 pelo
advogado João Dantas, no Recife, como um misto das duas versões
totalizantes
Foram 06 as ditaduras a posteriore.
Getúlio
1930 a 1945 depois 1950 a 1954, Eurico Gaspar Dutra 1946 A 1950 e as
QUATRO militares- 1964 CASTELO- MEDICI- GEISEL E A DE JOÃO BAPTISTA DE FIGUEIREDO até
1985.
Em 1 de março de 1930, foram realizadas as eleições para
presidente da República que deram a vitória ao candidato governista, que era o governador
do estado de São Paulo, Júlio Prestes. Porém, ele não tomou posse em virtude
do golpe de estado desencadeado a 3 de outubro
de 1930, e foi exilado. Getúlio Vargas assumiu a chefia do "Governo
Provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da
República Velha no Brasil.
A Aliança Liberal foi criada em agosto de 1929 para
fazer oposição à candidatura de Júlio Prestes
à presidência da república. Formavam a Aliança Liberal: Minas Gerais, Rio
Grande do Sul, Paraíba e partidos políticos de oposição de diversos estados,
inclusive do Partido Democrático (1930) de São Paulo.
A eleição para a presidência da república foi realizada no
dia 1 de março de 1930, um sábado de carnaval,
e foi vencida por Júlio Prestes, (chamado, pela imprensa de "Candidato
Nacional") com 1.091.709 votos contra 742.797 dados a Getúlio (Candidato
Liberal).
Getúlio, no entanto, obteve 100% dos votos do Rio Grande do Sul e
um total de 610.000 votos nos três estados aliancistas. A votação de Getúlio
nos 17 estados prestistas foi inexpressiva. No antigo Distrito Federal,
a cidade do Rio de Janeiro, houve empate. O Rio Grande do Sul acabou sendo o
único estado aliancista que chegou unido às eleições de 1 de março.
Júlio
Prestes foi eleito para governar de 1930 a 1934. Sua posse na presidência
deveria ocorrer no dia 15 de novembro de 1930. A apuração dos resultados da
eleição foi demorada e tensa, se estendendo até maio de 1930.
A Conspiração
A
partir da recusa da maioria dos políticos e tenentes da Aliança Liberal de
aceitar o resultado das urnas, iniciou-se uma conspiração, com base no Rio Grande do Sul e em Minas
Gerais, com a intenção de não permitir que Júlio Prestes assumisse a
presidência, o que deveria ocorrer em 15 de novembro. No nordeste do Brasil, o tenente Juarez Távora, que
havia fugido da prisão em janeiro de 1930, organizava, na clandestinidade, a
revolução.
Esta
conspiração sofreu um revés em 10 de maio, quando morreu, em acidente aéreo,
o tenente Antônio Siqueira Campos. Siqueira Campos era um
bom articulador político e fazia o contato com militares estacionados em São
Paulo. Com sua morte, praticamente acabou o ímpeto revolucionário entre
militares estacionados em São Paulo.
Em 29 de maio de 1930, a conspiração sofreu outro revés, com o brado comunista
de Luís Carlos Prestes, que deveria ter sido o
comandante militar da revolução de 1930, mas desistiu do comando para apoiar o comunismo.
O comandante militar secreto da revolução ficou sendo então o tenente-coronel
Pedro Aurélio de Góis Monteiro. Em 1º de
junho, Getúlio lança um manifesto acusando irregularidades nas eleições de 1º de
março, porém não clama por revolução, assim como em sua última mensagem anual,
como presidente do Rio Grande do Sul, ao poder legislativo gaúcho.
No Nordeste do Brasil, os revolucionários marchavam
em direção à Bahia. Pelo sul, os revolucionários, vindos do Rio Grande do Sul,
estavam estacionados na região de Itararé,
na divisa do Paraná
com São Paulo, onde as forças do governo federal e tropas paulistas estavam
acampadas para deter o avanço das tropas revolucionárias.
No
mesmo dia, Osvaldo Aranha foi enviado ao Rio de Janeiro para negociar a entrega
do poder a Getúlio Vargas. A Junta Militar governou o Brasil até passar o
governo a Getúlio em 3 de novembro de 1930. Washington Luís foi deposto
22 dias antes do término do mandato presidencial, que se encerraria em 15 de
novembro de 1930.
A Aliança Liberal contou com o apoio, também, da corrente
político-militar chamada "Tenentismo".
Destacavam-se os tenentes: Cordeiro de Farias, Newton de Andrade Cavalcanti, Eduardo Gomes,
Antônio de Siqueira Campos, João Alberto Lins de Barros, Juarez Távora,
Luís Carlos Prestes, Bertoldo Klinger,
João Cabanas,
Newton Estillac Leal, Filinto Müller
e os três tenentes conhecidos como os "tenentes de Juarez": Juracy Magalhães, Agildo Barata
e Jurandir Bizarria Mamede.
O tenente Cordeiro de Farias, que chegou a marechal,
afirmou, em suas memórias, que os tenentes estavam em minoria no exército
brasileiro em 1930, mas que mesmo assim fizeram a revolução de 1930.
RESUMO
DA REVOLUÇÃO E O RISCO QUE HOJE PASSAMOS ..
Política
Três ex-ministros de Getúlio Vargas
chegaram à Presidência da República: Eurico Dutra,
João Goulart
e Tancredo Neves.
Este último não chegou a assumir o cargo, pois, na véspera da posse, sentiu
fortes dores abdominais sequenciais durante uma cerimônia religiosa no
Santuário Dom Bosco, recebendo o diagnóstico de diverticulite
que o levou à morte em 21 de abril de 1985, em São Paulo.
Três tenentes de 1930 chegaram à
Presidência da República: Castelo Branco, Médici e Geisel.
Iderval Reginaldo Tenório
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