sábado, 21 de setembro de 2024

Os diversos Brasis. Brasil, 500 anos, ainda não é uma nação

 



 


                     Os  diversos  Brasis. 

         Brasil, 500 anos, ainda não é uma nação

Brasil, um país  idealizado para ser explorado e vilipendiado, um país que nasceu com o intuito de não crescer, de não ter alma e para que a suas riquezas fossem exauridas pelo resto do mundo, notadamente os Europeus que aqui aportaram e os asseclas  do rei de D.João VI, por intermédio  das capitanias hereditárias, foram presenteados com milhares de glebas de terra. 

Um país planejado para não ter  coesão entre os seus habitantes. Eivado de todos os tipos de preconceitos e em ser índio, negro ou deles descendentes são motivos mais do que suficientes para circular à margem da civilização, no limbo social.  Hoje um  país destrambelhado, sem rumo e sem prumo  em tudo, fruto das atrocidades sociais do ontem em nome da miscigenação, das manobras para o embranquecimento da população. O país dos 20% mergulhados na riqueza e dos 80% sem vida digna, se  saúde, educação, segurança,  respeito e sem cidadania.

É o único país do mundo ligado ao mercantilismo leonino e ao extrativismo secular. É um aglomerado de pessoas  que tem o seu nome oriundo de uma mercadoria,   o pau Brasil, que significa  extrativismo vegetal, matança das florestas e dos gentílicos para ocupar as suas terras, produzir sob a chibata no lombo dos escravos e depois levar para os seus domínios para vilipendiar os colonizados. A única finalidade sempre foi abastecer os  usurpadores colonizadores europeus em nome de uma pseudo civilização. Todas as riquezas da Europa foram usurpadas das Américas e da África, até a língua e os costumes foram anulados. Estes povos não merecem uma gota de orgulho por parte dos verdadeiros brasileiros e nem por todos os povos explorados. A fome e a pobreza dos povos dominados são frutos de 500 anos e as riqueza demonstradas nos museus, ruas, rodovias, ouros, aeroportos, edifícios, dos descartáveis   e  o que jogam nos lixos nestas nações desenvolvidas foram tiradas dos buchos e dos cérebros dos pobres dominados nos demais continentes dominados.

A  exploração foi tão severa,  que ainda,  em pleno século XXI,  não se firmou como uma nação, continua sendo propriedade das elites endógenas e exógenas, tanto da direita como  da esquerda.

 Elite da esquerda,  que na verdade também é da direita, e  tem o  capitalismo a seu beneficio  e a benefício dos seus. São   amontoados de homens que propagam e encenam   mentirosas  ações  sociais para enganar e ludibriar  o seu sofrido povo, os  seus governados   trabalhadores sem voz. Povo este   que caminha mansamente sem coesão e a  passos lentos para  constituir  uma nação, imagine quando será uma democracia,  se nem raízes este povo conseguiu  possuir desde 1500.

A esquerda caviar brasileira a se fundir com a direita capitalista, ano após ano, juntas,  minam os cofres públicos em seus benefícios,  têm nas tetas da viúva os seus infindáveis, nababescos e vergonhosos  sustentos, como também as rédias do poder. Os antes pobres pseudoesquerdistas, hoje fazem parte das elites ricas e políticas, fruto de ações contra o erário público, mostrando que ao chegar nas elites ou nos seus quintais, passam a se comportar como siameses. Sobra dinheiro sujo nas suas contas e nos seus buchos, e faltam pão, escola, saúde, segurança e respeito para os outros  80% que ficam abaixo do ápice da pirâmide social e que são presenteados com circo e circo.

Os congeladores e as dispensas dos dirigentes, quase todos pseudo socialistas, estão abarrotadas de comestíveis do mais alto valor, enquanto falta até a farinha  nos lares dos trabalhadores, tudo pago pelo suor e pelo sangue  do povo.

É vergonhoso. O pior é que   ainda possuem apoiadores e   idólatras, que funcionam como combustíveis  a alimentar as desfaçatez cometidas pelos  proprietários e donos da pseudo nação. 

Iderval Reginaldo Tenório

 

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