Um viajada nos diversos Brasis.
Um país de 500 anos e que ainda não é nação
Brasil, um país idealizado para ser explorado e vilipendiado, um país que nasceu com o intuito de não crescer, de não ter alma e para que a suas riquezas fossem exauridas pelo resto do mundo, notadamente os Europeus que aqui aportaram e os apadrianhados do rei de D.João VI que, por intermédio das capitanias hereditárias foram presenteados com milhares de glebas de terra.
Um
país planejado para não ter coesão entre os seus habitantes por
séculos, um país eivado de todos os tipos de preconceitos, um país em
que ser índio, negro ou deles descendentes são motivos mais do que
suficente para circular à margem da civilização, este é o país do hoje,
fruto de todas as atrocidades sociais do país do ontem. O país dos 20%
megulhados na riqueza e dos 80% sem vida digna, saúde, educação,
segurança e respeito.
É o único
país do mundo ligado ao mercantilismo leonino e ao extrativismo secular, um
aglomerado de pessoas que tem o seu nome
oriundo de uma mercadoria, o pau
Brasil, que significa extrativismo
vegetal, matança das florestas, dos gentílicos, para ocupar as suas terras, e
para produzir sob a chibata, no lombo dos escravos, para abastecer os usurpadores civilizados.
A exploração foi tão severa, que ainda, em pleno século XXI, não se firmou como uma nação, continua sendo propriedade das elites endógenas e exógenas, tanto da direita como da esquerda. Elite da esquerda, que na verdade também é da direita, e tem o capitalismo a seu beneficio e a benefício dos seus. São amontoados de homens que propagam e encenam mentirosas ações sociais para enganar e ludibriar o seu sofrido povo, os seus governados trabalhadores sem voz. Povo este que caminha mansamente sem coesão e a passos lentos para constituir uma nação, imagine quando será uma democracia, se nem raízes este povo conseguiu possuir desde 1500.
A esquerda caviar brasileira a se fundir com a direita capitalista, ano após ano, juntas, minam os cofres públicos em seus benefícios, têm nas tetas da viúva os seus infindáveis, nababescos e vergonhosos sustentos, como também as rédias do poder. Os antes pobres pseudoesquerdistas, hoje fazem parte das elites ricas e políticas, fruto de ações contra o erário público, mostrando que ao chegar nas elites ou nos seus quintais, passam a se comportar como siameses. Sobra dinheiro sujo nas suas contas e nos seus buchos, e faltam pão, escola, saúde, segurança e respeito para os outros 80% que ficam abaixo do ápice da pirâmide social e que são presenteados com circo e circo.
Os congeladores e as dispensas dos dirigentes, quase todos pseudo socialistas, estão abarrotadas de comestíveis do mais alto valor, enquanto falta até a farinha nos lares dos trabalhadores, tudo pago pelo suor e pelo sangue do povo.
É vergonhoso. O pior é que ainda possuem apoiadores e idólatras, que funcionam como combustíveis a alimentar as desfaçatez cometidas pelos proprietários e donos da pseudo nação.
Iderval Reginaldo Tenório
Muito bom👏
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