sexta-feira, 2 de junho de 2023

“No caminho, com Maiakóvski”/Eduardo Alves da Costa

 


Eduardo Alves da Costa – Wikipédia, a enciclopédia livre

É muito comum e corriqueiro em assembléias de reinvindicações, os oradores para citar as propriedades de resistências e de diaputas recitarem o Poema- "No caminho, com Maiakoviski".

Ao referendar a autoria do poema,  falam  com toda a sinceridade e com a certeza que estam falando com propriedades.

Citam : De Maiakóviski

Puro engano , este poema é de um brasileiro carioca chamado Eduardo Alves da Costa 

  Iderval Reginaldo Tenório 

 

                “No caminho, com Maiakóvski” 

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
........
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
.......
Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
......

Eduardo Alves da Costa 

 (Niterói, Rio de Janeiro, 6 de março de 1936[1]) é um escritor e poeta brasileiro. 

O poema mais popular do autor, "No caminho, com Maiakóvski", escrito na década de 1960 como manifestação de revolta à intolerância e violência impostas pela ditadura militar, foi envolvido em uma série de equívocos quanto à atribuição de autoria.[1] Para alguns, o texto era do poeta russo Vladimir Maiakóvski. Para outros, o verdadeiro autor era o dramaturgo alemão Bertold Brecht.

 

 

Vladimir Vladimirovitch Maiakovski 

 (em russo: Владимир Владимирович Маяковский; Baghdati, Império Russo, 19 de julho de 1893Moscou, Rússia, 14 de abril de 1930), também chamado de "o poeta da Revolução", foi um poeta, dramaturgo e teórico russo, frequentemente citado como um dos maiores poetas do século XX, ao lado de Ezra Pound e T.S. Eliot, bem como "o maior poeta do futurismo".

 

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