O III TOMO DA BIBLIA- O NOVÍSSIMO TESTAMENTO

 

O TOMO III DA BIBLIA- O NOVÍSSIMO TESTAMENTO  

O mundo mudou, a sociedade evoluiu, a ciência suplantou muitos dogmas do Velho Testamento e do Novo Testamento, inclusive na área médica, e a nova Igreja teve que se adaptar ao  Modernismo. 

No fim do século XX e  início do século XXI,    imbuída da responsabilidade civil e eclesiástica, a Igreja Católica teve que tomar novas medidas e iniciou a escritura do terceiro tomo do livro sagrado, o Novíssimo Testamento. 

 

Uma das principais medidas, foi afastar o Papa Bento XVI, o alemão Joseph Aloisius Ratzinger,  que tinha que executar franciscanamente  os novos planos da Igreja, este não aceitou e se recusou a dá o ponta pé inicial.  

 

Diplomaticamente, foi orientado a renunciar e ser  substituído por um que   obdecesse as ordens dos notáveis  que comandam a Igreja Católica e dos grandes líderes politicos mundiais. Num grande conclave, os Cardeais elaboraram um pétreo dossiê, com os modernos  ditames,    que o novo Papa deveria seguir. 

 

O Dossiê exigia um Pontífice  seguidor irrestrito do  frade   Giovanni di Pietro di Bernardone, nascido no século XII, em 1182  em Assis, Italia, falecido em 1226, aos 46 anos,  canonizado em  1228, pelo Papa Gregório IX, como São Francsico de Assis, inclusive    o novo Papa, deveria receber este nome .

 

Foi escolhido o argentino Jorge Mario Bergoglio, denominado de o Papa Francisco, por preencher todos os pré-requisitos e jurar obediência as descisões do Consilho. A sua função é executar e aplicar os novos ditames da Igreja Rejuvenescida, de acordo com os movimentos contemporâneos e das grandes potências .

A  Instituição foi enquadrada nas leis civis das nações desenvolvidas e hegemônicas, as ações  políticas, sociais, economicas, ambientais  e os direitos humanos. A Igreja teria que seguir letra por letra as suas constituições, os pensamentos dos  líderes, as conquistas democráticas e o exercício  da cidadania.

 

Abrir as portas para as minorias, garantir os seus direitos  é hoje a principal tarefa da Igreja e do Novíssimo Testamento. Não sendo assim, caminhará na contra mão da civilização moderna, tanto para os  humanos,   os animais não humanos( verdadeiros compontes da familia) e  a natureza. O meio ambiente e a sustentabilidade do planeta  são propriedades importantes  da Igreja Católica e  pontos chaves desta civilização. 

Sabedora da importância do  Novíssimo Testamento, o novo tomo da Biblia,  para a atual sociedade civilizada,  a Igreja Católica toma a dianteira das demais e parte para a sua modernização.  Abre as suas portas para uma avalanche  de processos de beatificação e de canonização, engavetadas há séculos, afrouxa quanto aos relacionamentos afetivos entre homem/mulher, homem/homem e mulher/mulher, aceitando a homossexualidade e a separação como propriedades normais e naturais da civilização atual.  

 

No tocante ao matrimônio, divórcio, procriação, adoção,    prostituição e ao filho bastardo,   a Igreja Católica seguirá ao lado da sociedade civil organizada e científica, seguirá as constituições e as descisões parlamentares das nações hegemônicas, que   estão escrevendo  os capítulos do Novo tomo da Bíblia Sagrada, o novíssimo testamento. 

A Igreja Católica  seguirá o seu caminho cônscia de que, a perseguição a outras religiões e o não enquadramento ao mundo moderno é um atraso.  É pregar a discórdia, é ir de encontro e bater de frente com a   natureza laica de um  Estado Democrático. Jesus Cristo é o mesmo para todas  as religiões  Cristãs.

A esta fase da  Igreja, dar-se o nome de O Novíssimo Testamento, o qual neutraliza e anula muitos ditames abomináveis do Velho e do Novo Testamento, hoje rejeitados pelos cristãos modernos contemporâneos. 

 

Com esta nova carta,  o mundo procurará ser mais humano e  democrático,  onde todos terão os mesmos direitos e deveres.

 

As minorias serão respeitadas e serão iguais perante o Estado e a Igreja Católica.  A vida civil, com os seus ditames, terá mais importância do que a vida religiosa, o importante é o exercício da cidadania .

O Mundo cotidianamente  muda,  não se aceita mais as leis do Velho Testamento ou  do talião,  dente por dente, olho por olho, fígado por fígado e cabeça por cabeça, nem   aceita o céu, o inferno, o purgatório e  as indulgências do Novo Testamento. 

 

As  demandas atuais   obrigaram e obrigarão a Igreja a escrever   o Novíssimo Testamento,  este  sob a regência  das Constituições das nações hegemônicas.

Os tradicionalistas e conservadores  dirão: "É O FIM DO MUNDO E DOS TEMPOS",  uma vez que irão  presenciar casamentos entre homossexuais, dissolução oficial do casamento religioso, o uso recreativo do preservativo, o aborto legal,  o aborto  terapêutico, a normatização das  prostitutas, o sacerdócio às mulheres, a queda do celibato e o batismo de animais de estimação.

A Igreja católica não pode peitar as leis civís, os ditames políticos, as conquistas da humanidade e nem os princípios democráticos atuais  .

 

Os seres humanos,   os animais irracionais, os vegetais e os minerais merecem respeito e  cuidado nos seus manejos, é a humanidade  em ebulição pedindo mudanças.

O Novíssimo Testamento será um divisor dos tempos,  daqui para frente será o  norte do mundo moderno .

 

Muitas vidas, que hoje  fazem partes das minorias,  serão visíveis. Passarão a ter uma convivência mais salutar, fará parte da vida como seres humanos, com os mesmos direitos e deveres das  maiorias, passarão a usufruir dos  direitos constituicionais  em todo o globo terrestre. 

 

Da mesma maneira, que o novo testamento trouxe mudanças para a sociedade com referência ao velho Testamento, o novíssimo, também trará mudanças fundamentais em relação ao Novíssimo. Este poderá ser até mais polêmico do que os dois primeiros, porém,  em nada mudará os princípios da Igreja Católica. Significará, um importante processo revolucionário de inclusão social, uma vez que Deus é o deus de toda a humanidade.

Os direitos humanos serão o norte do Novíssimo Testamento.  . 

Salvador 18 de Outubro de 2022

Iderval Reginaldo Tenório