quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Botulismo infantil e o Mel de Abelha-

 

Informação nutricional de Mel de abelha | Cuidaí

Botulismo infantil e o Mel de Abelha- Cuidado  até um ano não pode usar.

 Matéria de suma importância para toda a humanidade. Leia, aprenda e divulgue com todos as pessoas . 

Aquilo que é bom deveria ser compartilhado com mais frequência , pois pode salvar vidas. Mesmo  sabendo que o mel é  um dos melhores alimentos, é prejudicial para o ser humano até o primeiro ano de idade.

Entenda o processo e só o utilize depois do primeiro ou segundo ano de vida.

Iderval Reginaldo Tenório


Mel

O mel está contraindicado para bebês de até 1 ano de idade, pois pode conter a bactéria Clostridium botulinum, que libera toxinas no intestino causando o botulismo, que traz complicações como dificuldade para engolir, respirar e se mexer, podendo levar à morte. 

Isso acontece porque a flora intestinal do bebê ainda não está completamente formada e fortalecida para combater os micro-organismos estranhos que contaminam os alimentos, sendo importante evitar o uso de qualquer tipo de mel.

Desta forma, deve-se evitar dar mel ao bebê até o 1º ano, mas alguns médicos podem indicar esperar completar os 2 anos. O ideal é consultar o pediatra para avaliar o melhor momento para adicionar o mel na alimentação, de acordo com a saúde e desenvolvimento do bebê.

 

Revisão médica: Drª. Beatriz Beltrame
Pediatra
abril 2021

Botulismo infantil: o que é, sintomas e tratamento


O botulismo infantil é uma infecção relativamente rara, porém grave, que é causada pela bactéria Clostridium botulinum que pode contaminar água e alimentos mal conservados. Assim, a bactéria pode entrar no organismo do bebê através do consumo de alimentos contaminados e passa a produzir uma toxina que resulta no aparecimento dos sintomas.

A fonte mais comum de infecção em bebês é o consumo de mel, isso porque o mel é um ótimo meio de propagação dos esporos produzidos por essa bactéria. A presença da toxina no organismo do bebê pode resultar em grave comprometimento do sistema nervoso, podendo a infecção ser confundida com o acidente vascular cerebral, por exemplo.

Por esse motivo, o consumo de mel está desaconselhado antes dos 2 anos de idade para evitar o surgimento de botulismo, que pode acabar prejudicando o desenvolvimento do bebê.

Principais sintomas

Os sintomas iniciais do botulismo no bebê são semelhantes ao de uma gripe, no entanto são seguidos pela paralisia dos nervos e músculos da face e da cabeça, que posteriormente evolui para os braços, pernas e músculos respiratórios.

Assim, o bebê pode apresentar:

  • Dificuldade em engolir;
  • Sucção fraca;
  • Apatia;
  • Perda das expressões faciais;
  • Sonolência;
  • Letargia;
  • Irritabilidade;
  • Pupilas pouco reativas;
  • Prisão de ventre.

Sempre que existir suspeita de botulismo no bebê é importante ir ao hospital ou consultar o pediatra, pois a falta de diagnóstico e o atraso no tratamento aumenta o risco de agravamento da infecção, o que pode colocar o bebê em risco de vida.

O diagnóstico é mais fácil quando existe informação do histórico alimentar recente da criança, mas só pode ser confirmado através de exame de sangue ou da cultura de fezes, em que deve ser verificada a presença da bactéria Clostridium botulinum.


Como é feito o tratamento

O tratamento do botulismo no bebe é feito com a lavagem estomacal e intestinal para retirar qualquer resto alimentar contaminado. A Imunoglobulina anti-botulismo intravenosa (IGB-IV) pode ser utilizada, mas produz efeitos colaterais que merecem atenção. Em alguns casos é necessário que o bebê respire com a ajuda de aparelhos por alguns dias e, na maior parte das vezes, ele recupera-se completamente, sem maiores consequências.

 

 

O que não dar para o bebê comer até os 2 anos


Os alimentos que não se devem dar para  bebês com menos de 2 anos de idade são aqueles ricos em açúcar, sal, gordura, corantes e conservantes químicos, como refrigerantes, gelatina, balas e biscoitos recheados. Isso acontece porque estes alimentos podem sobrecarregar os rins do bebê e o sistema digestivo, causando irritação no estômago ou intestino, dificultando a digestão e a absorção de nutrientes essenciais para o desenvolvimento do bebê. 

Além disso, os 2 primeiros anos de vida do bebê correspondem à fase de desenvolvimento do paladar, em que o bebê aprende a comer o que é oferecido, o que vai acabar se refletindo na alimentação da vida adulta, devendo-se oferecer uma alimentação mais natural possível. 

Existem alguns alimentos que devem ser evitados até os 6 meses do bebê, como amendoim, ovo, peixe ou frutos do mar, mas que podem ser introduzidos na alimentação logo após essa idade, sendo até recomendados pela Sociedade Brasileira de Pediatria como forma de evitar o desenvolvimento de alergias no futuro. 

Alimentos a evitar até 1 ano

Os principais alimentos que devem ser evitados pelos bebês no primeiro ano de vida incluem:

1. Amendoim

O amendoim, assim como outras oleaginosas, como castanhas e nozes, são alimentos potencialmente alergênicos, o que significa que têm alto risco de fazer com que o bebê desenvolva alergia e tenha problemas sérios, como dificuldade para respirar e inchaço da boca e da língua.

Assim, essas oleaginosas devem ser evitadas até os 6 meses de idade, que é a fase em que o bebê deve se alimentar exclusivamente do leite materno e/ou fórmulas. A partir dos 6 meses até 1 ano de vida, é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria que esses alimentos sejam oferecidos ao bebê, pois possuem alto valor nutricional e podem ajudar a evitar o desenvolvimento de alergias no futuro.  

Esses alimentos devem ser oferecidos na sua forma natural, sem sal e sem conservantes e deve-se ter o cuidado para a criança não engasgar.

2. Peixes, ovos e frutos do mar

Assim como o amendoim, o peixe, os ovos e os frutos do mar devem ser evitados até os 6 meses de vida do bebê, que é o período de amamentação exclusiva. Após os 6 meses e até o primeiro ano de vida, a Sociedade Brasileira de Pediatria, recomenda oferecer esses alimentos à criança de forma a evitar o desenvolvimento de alergias no futuro.

Ao oferecer esses alimentos à criança, é importante que estejam bem cozidos e que não contenham pedaços ou espinhas que possam engasgar o bebê. Além disso, recomenda-se dar cada alimento separadamente, pois caso o bebê tenha sintomas de alergia, pode-se identificar o tipo de alimento que causou. 

3. Mel

O mel está contraindicado para bebês de até 1 ano de idade, pois pode conter a bactéria Clostridium botulinum, que libera toxinas no intestino causando o botulismo, que traz complicações como dificuldade para engolir, respirar e se mexer, podendo levar à morte. 

Isso acontece porque a flora intestinal do bebê ainda não está completamente formada e fortalecida para combater os micro-organismos estranhos que contaminam os alimentos, sendo importante evitar o uso de qualquer tipo de mel.

Desta forma, deve-se evitar dar mel ao bebê até o 1º ano, mas alguns médicos podem indicar esperar completar os 2 anos. O ideal é consultar o pediatra para avaliar o melhor momento para adicionar o mel na alimentação, de acordo com a saúde e desenvolvimento do bebê.

 

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