segunda-feira, 4 de abril de 2022

A Educação e o Negro

  

 
 
A Educação e o Negro


Amigos como é bom falar e enxergar em cada brasileiro a mistura de três raças.  
- É Branco, É Indio, É Negro?
 Nada disso :
É brasileiro, uma única raça, uma raça miscigenada , sem divisão e  sem diferenças.
 

No dia 20 de novembro , dia da consciência negra, não poderia deixar em albis.
Fala-se na abolição, na liberdade e noutras coisas, porém não falam que os negros na verdade foram abandonados e por serem de  uma raça de fibra, de luta, de briga e de garra partiram e aos poucos estão conquistando   espaços.

Basta atentar para a Universidade  Brasileira , como referência a da Bahia, quando até 08 anos atrás apenas 2 % era constituída de negros, principalmente nos cursos tidos como elitizados- engenharia, direito e medicina, isto   num estado onde a população é de 70 a 80% de negros.

Graças ao sistema de cotas  e aos programas de inclusão social hoje atinge de 10 a 20%.

Vejam o pelourinho, berço  e coração da civilização brasileira que nunca deixou de pulsar e que,  das suas entranhas , arraigadas pelas chibatas nas costas dos irmãos africanos surgiram diversos focos para a conquista da cidadania.

Fundamentado na força  do grande Mário Gusmão, dos diversos Zumbis dos Palmares, do Nelson Mandela , do Stive Biko, do Desmond Tutu e noutros ícones negros, surgiu o grupo Olodum trazendo e plantado meios para a verdadeira liberdade  que é a educação e  a cultura em todos os seus ângulos, não falarei mais, pois este comentário foi apenas para mostrar para o mundo um pouco da raíz e o porquê do Olodum,  que não é  apenas uma banda, o Olodum é uma idéia, é um grito de liberdade , é um salto para o exercício da cidadania.

Viva o Negro e viva o Olodum.

 Avante,  viva o homem como um todo.

Iderval Reginaldo Tenório


                                         o blog é cultural

                                           viva o homem

 


 

DOS NEGROS DESTACAREI UM QUE O POVO POUCO CONHECE E TEM A MESMA IMPORTÂNCIA DO NELSON MANDELA, UMA HOMENAGEM A ESTE QUE DEU A VIDA PELO NEGRO DO UNIVERSO.

 

Steve Bantu Biko

(18 de dezembro de 1946 - 12 de setembro de 1977) foi um conhecido ativista do movimento anti-apartheid na África do Sul, durante a década de 1960.

Insatisfeito com a União Nacional de Estudantes Sul-africanos (National Union of South African Students), da qual era membro, participou da fundação, em 1968, da Organização dos Estudantes Sul-africanos (South African Students' Organisation). Em 1972, tornou-se presidente honorário da Convenção dos Negros (Black People's Convention).

Em março de 1973, no ápice do regime de segregação racial (Apartheid), foi "banido" , o que significava que Biko estava proibido de comunicar-se com mais de uma pessoa por vez e, portanto, de realizar discursos. Também foi proibida a citação a qualquer de suas declarações anteriores, tivessem sido feitas em discursos ou mesmo em simples conversas pessoais.

Em 6 de setembro de 1977 foi preso em bloqueio rodoviário organizado pela polícia. Levado sob custódia, foi acorrentado às grades de uma janela da penitenciária durante um dia inteiro e sofreu grave traumatismo craniano. Em 11 de setembro, foi embarcado em veículo policial para transporte para outra prisão. Biko morreu durante o trajeto e a polícia alegou que a morte se devera a "prolongada greve de fome empreendida pelo prisioneiro".

Em 7 de outubro de 2003, autoridades do Ministério Público Sul-africano anunciaram que os cinco policiais envolvidos no assassinato de Biko não seriam processados, devido a falta de provas. Alegaram também que a acusação de assassinato não se sustentaria por não haver testemunhas dos atos supostamente cometidos contra Biko. Levou-se em consideração a possibilidade de acusar os envolvidos por Lesão Corporal seguida de morte, mas como os fatos ocorreram em 1977, tal crime teria prescrito (não seria mais passível de processo criminal) segundo as leis do país.

 

AGORA UM POUCO DE OLODUM, PESQUISE VÁ MAIS LONGE, A CULTURA E A CIDADANIA AGRADECEM.

O MUNDO AGRADECE.

OLODUM

O Olodum é um bloco-afro do carnaval da cidade do Salvador na Bahia. Foi fundado em 25 de abril de 1979 durante o período carnavalesco como opção de lazer aos moradores do Maciel-Pelourinho, garantindo-lhes assim, o direito de brincarem o carnaval em um bloco e de forma organizada. É uma Organização não Governamental (ONG) do movimento negro brasileiro.

 

Desenvolve ações de combate à discriminação social, estimula a auto-estima e o orgulho dos afro-brasileiros, defende e luta para assegurar os direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas, na Bahia e no Brasil.

 

 

Banda Olodum

Fundado como bloco afro carnavalesco em Salvador no ano de 1979, a Banda Olodum é atualmente um grupo cultural, considerado uma organização não-governamental reconhecida como de utilidade pública pelo governo do estado da Bahia. Depois da estréia no carnaval de 1980, a banda conquistou quase dois mil associados e passou a abordar temas históricos relativos às culturas africana e brasileira. O primeiro LP da banda foi chamado de "Egito, Madagascar" e foi gravado em 1987, ele estourou na Bahia com a música "Faraó", a idéia desse LP foi homenagear as raízes do grupo e mostrar ao Brasil a Mamma Africa, e também mostar a todos como surgiu o grupo (do batuque as influências dos Deuses africanos) Pouco depois, o Olodum passou a ser conhecido internacionalmente como grupo de percussão afro-brasileira e excursionou por muitos países da Europa, o Japão e e quase toda América do Sul. Um dos momentos de maior exposição do grupo foi em 1990, quando o mesmo participou da faixa "The Obvious Child", do disco de Paul Simon, "The Rhythm of the Saints", cujo videoclipe foi gravado no Pelourinho e exibido em mais de cem países. Depois desse fato o Olodum passou a gravar com outros músicos consagrados internacionalmente e nacionalmente, como Wayne Shorter, Michael Jackson, Jimmy Cliff, Herbie Hancock e Caetano Veloso, divulgando ao mundo sua mistura de ritmos que inclui batuques africanos, reggae, samba e ritmos

Fundadores

  • Carlos Alberto Conceição do Nascimento – Presidente
  • Geraldo Miranda – Vice-Presidente
  • José Carlos Conceição do Nascimento – Secretário
  • José Luiz Souza Almeida - Secretário
  • Francisco Carlos Souza Almeida – Diretor de Som
  • Antônio Jorge Souza Almeida – Tesoureiro
  • Edson Santos da Cruz – Relações Públicas.

Neguinho do Samba e Mestre Jackson, foram os regentes da Banda, e responsaveis pela criação do Ritmo “Samba –Reggae” que deram ao Olodum os maiores sucessos musicais ate hoje.

O Bando de Teatro Olodum é um grupo teatral que foi criado vinculado ao bloco-afro, formado por atores negros em 1990.

Com o passar dos anos, o Bando de Teatro Olodum se desvinculou do bloco-afro, e passou a residir no Teatro Vila Velha. Graças à ocupação do Bando, o espaço foi revitalizado, em 1994 começou a ser reformado, e em 1998, reinaugurado. O Bando está no Teatro Vila Velha até hoje e por ele passaram grandes nomes, como o ator Lázaro Ramos, por exemplo.

Focado nas questões do negro brasileiro em seus diversos aspectos, o Bando, como é mais comumente chamado, desenvolve uma linguagem própria em um formato de Teatro Experimental Negro.

A Escola Olodum tem como missão o desenvolvimento da cidadania e preservação da cultura negra, oferecendo um saber afro brasileiro e novas formas de conhecimentos adicionais àqueles adquiridos no sistema formal de ensino.

Esse projeto pioneiro de educação popular afro brasileiro teve origem no projeto Rufar dos Tambores, desenvolvido em 1984, pelo Olodum, composto de aulas gratuita de percussão de bloco afro, e dos cursos afro - brasileiros de curta duração.

Inicialmente visava atender uma solicitação da comunidade do Maciel/Pelourinho para que fosse formada uma banda de percussão integrada por crianças e adolescentes do bairro.

Eles viviam em situação de risco e vulnerabilidade social e sem perspectivas de integrar-se socialmente por conta do estigma marginal que na época existia contra os moradores da área.

A Escola Olodum tornou-se um espaço real de participação e expressão da comunidade negra. É hoje uma referência nacional e internacional pela inovação no trabalho com arte, educação e pluralidade cultural.

Estimulou o surgimento de iniciativas similares, como:

  • Grupo Afro Reggae-(RJ)
  • Grupo Unidos do Quilombos (SE)
  • Projeto Régua e Compasso
  • Arte no Dique (SP)

E em Salvador:

  • Bagunçaco
  • Pracatum
  • Escola Mãe Hilda
  • Instituto AraKetu
  • Projeto Axé

Em 1996, o cantor pop Michael Jackson gravou junto ao Olodum a canção They Don't Care About Us. O clipe desta, filmado na Favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, e no Pelourinho, em Salvador, levou o Olodum à fama e reconhecimento mundial.

 

PARABENS AO GRUPO OLODUM QUE ASCENDEU O NEGRO PARA O MUNDO.UM ABRAÇO FORTE DO AMIGO IDERVA REGINALDO TENÓRIO

  • Miniatura4:14Olodum ao vivo em Tokyo-Primeiro do youtube!por blogenerico27169
  • Nenhum comentário:

    Postar um comentário