sexta-feira, 22 de outubro de 2021

O Brasil dos desencontros- Ainda somos colônia?

 

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    O BRASIL DOS DESENCONTROS.

 O PAÍS ÀS FAVAS 

O PAÍS DAS ELITES

 

Quando o Presidente Michel Temer , na suspeita cadeira Presidencial,  aprovou as despesas brasileiras e colocou um teto nos gastos , a oposição bradou em alto e bom som  que era um crime contra a população, notadamente para a  de baixa renda  .  Iria frear o país , sufocar todos os programas sociais e  a implantação do caos,   um crime imperdoável.  

A mídia em todas as suas vertentes, notadamente a televisiva, os partidos da oposição e os grandes artistas não cansavam de criticar de morte as atitudes do Presidente Temer , era um elitista, seguidor da fome e dos maltratos , tiraria do povo muitos direitos conquistados.

Hoje, muitos dizem que foi o Temer quem salvou o país de uma catástrofe maior ao limitar os gastos, isto é, criando um TETO para todas as despesas, inclusive nas pastas sociais , não pode uma nação gastar mais do que arredaca, tem que se adequar às receitas. 

Com aquela atitude, não  eleitoreira,  o ex presidente foi claro:  " NÃO SOU CANDIDATO A PRESIDENTE EM 2018, A CADEIRA ESPERA POR UM NOVO MANDATÁRIO" . Com este ato o ex presidente  abriu  espaço para o Bolsonaro, o Ciro , o PT e os demais pretendentes.  Soltou as rédeas do poder.

Hoje a mesma mídia, a oposição e os artistas notáveis  criticam a tentativa do Presidente Bolsonaro em afrouxar o teto na área social em beneficio do sofrido  povo, provavelmente com a intenção de colher frutos  políticos, não diferente dos demais . 

Dizem que é uma medida arriscada, eleitoreira , pode  furar o teto dos gastos, mexer com a bolsa de valores, com a visão de uma nação fracassada para o mundo  e colocar o país no patamar  que o Temer recebeu, uma nação  MORIBUNDA, ANÊMICA E SEM CREDIBILIDADE .  Estes segmentos se esquecem,  que os políticos não pensam no país , pensam  sim em si ,  utilizam o poder pensando nos votos, nas urnas  , nas suas permanências na  confortável sela do melhor couro e com as rédeas nas mãos.  Os que estão com a máquina provovem quaisquer atitudes para não largá-la,  são arteiros, malabaristas e anganadores , vivem do poder pelo poder.

Lembra a histórica fábula  do burro, do homem e da criança que na sua trajetória vindo da feira eram criticados pelos moradores do arrebol, eram criticados por todos ao passar por suas casas. Desagradavam a todos como conduziam a marcha.

A) Os dois seres humanos escanchados  no burro, além das compras,  era peso demais para o animal , são uns desumanos, não respeitam os animais .

B) Só a criança também era  uma afronta,  como pode uma menino sadio deixar o pai cansado a pé e ele sentado na cangalha do animal, sorrindo e cantando.

C) Só o velho , a  afronta era ainda maior, como pode uma menino tão novo  a pé e este senhor sem coração sentado na cangalha do animal, olhando a natureza do alto e a criança no coice do burro?, nem parece que é pai, um homem deste não tem alma.

D) Os dois desceram , seguiram a pé e o burro apenas com a pequena  carga . O  alarme foi maior , uma afronta, que absurdo ! . Como pode um burro forte , sadio, serelepe,  com dois  saquinhos nas costas, quase sem   carga e estes dois se desgastando a pé, pisando neste solo quente debaixo do sol a pino,  quem seria mesmo o burro dos três?. Quem mesmo seria o burro? Quem?

A  solução foi o pai e o filho agacharem-se, colocarem o burro nas costas e seguir ladeira acima, desta vez sem escutar as críticas por onde passavam.

Este é o Brasil do desentendimento, do desacordo,   da discórdia e do atraso.

Nenhum mandatário coloca  o bem do povo brasileiro em detrimento dos seus interesses, o bem coletivo é menos importante do que os seus . Primeiro eu , depois eu e por ultimo eu e os meus , o interesse é apenas pelo poder.

 As castas continuam combinando entre si a alternância do poder e o  povo mais um simples DETALHE.

Enquanto isto , os idólatras das diversas vertentes políticas defendem os seus algozes  como se santos fossem. 

Acorda Brasil, a nação é dos brasileiros e não destes que se encontram na cúpula europeia, americana, chinesa,  política, artística e midiática maliciosamente a conduzi-la sob a batuta do ilusionismo dos marqueteiros.  

Ainda somos colônia?

 

Iderval Reginaldo Tenório

 

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