quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Qual a máscara ideal? Infectologista indica os tipos.

 

Qual a máscara ideal?

Infectologista indica os tipos de máscaras apropriadas para proteção contra o novo coronavírus

Legenda: Máscaras de tecido devem ter dupla camada para aumentar eficácia contra o coronavírus.
Foto: divulgação

De uso imprescindível para quem precisa sair de casa, as máscaras, se usadas corretamente, impedem que gotículas infectadas pelo coronavírus alcancem boca e nariz. Mas será que qualquer tipo de máscara protege mesmo?

As de tecido se popularizaram pela fácil produção dessas peças, que podem ser de algodão na parte interna e, na externa, de poliéster ou polipropileno. A recomendação é que sejam de dupla camada. "Devem ter dupla camada para aumentar sua eficácia. Elas são uma aliada importante na prevenção ao coronavírus", destaca Dra. Lícia Pontes, infectologista da Unimed Fortaleza.  

A médica recomenda ainda que a peça deve ser lavada antes de se usar pela primeira vez e sempre deve ser higienizada após o uso. A lavagem, indica, deve ser feita deixando a máscara de molho durante 20 minutos em uma solução de água com água sanitária. “Em seguida, deve-se lavar a máscara em água corrente e enxaguar bem, eliminando todos os resíduos do produto de limpeza. Para finalizar a higienização, o ideal é passar o ferro quente”, ensina.

Máscara cirúrgica descartável

A peça é considerada segura porque possui em sua composição um tecido filtrante que impede a retenção e projeção de gotículas. Mas, como o nome sugere, este tipo de máscara só deve ser usado uma vez e ser descartada em seguida. “Isso porque a sua eficácia é comprometida ao reutilizá-la”, afirma Dra. Lícia Pontes.

A recomendação é que sejam descartadas após três horas de uso. “Após esse período, a máscara tende a ficar umedecida e eleva o risco de contaminação”, argumenta a médica.

Máscara N-95

É a mais segura, com uma taxa de proteção que chega a 96%. “Isso acontece porque esse tipo de máscara possui filtros que impedem a passagem de partículas e microrganismos”, explica Dra. Lícia Pontes.

  Por ser a mais eficaz, o uso desta máscara está sendo recomendado apenas aos profissionais da saúde, que precisam lidar diretamente com pacientes durante procedimentos geradores de aerossóis, em ambientes hospitalares.  

Bandanas e camisas no rosto 

Não há comprovação de que bandanas, camisas e outros acessórios ofereçam alguma proteção contra o coronavírus. “O mais aconselhável é utilizar máscaras descartáveis ou de tecido no ambiente comum; e máscaras descartáveis ou N-95 em ambiente hospitalar”, conclui a infectologista. A pandemia ainda não acabou. Não é hora de relaxar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário