O Rei do Baião, Luiz Gonzaga, foi um predestinado . Além de ter nascido na mais abençoada Chapada do Brasil, a Chapada do Araripe, hoje um dos mais importantes celeiro fóssil do mundo, estudada por difervas Universidades por todo o continente. Foi nesta serra que nasceram as três personalidades do século do Estado do Ceará e do Estado do Pernambuco : O poeta Antonio Gonçaves da Silva, o Patativa do Assaré, autor de A Triste Partida, o Padre Cícero Romão Batista, o fundador da cidade de Juazeiro do Norte e o próprio Luiz Gonzaga , maior estrela da música brasileira . Foi nesta mesma chapada que peregrinaram os três sacerdotes hoje em fase de beatificação: O Padre Ibiapina, nascido José Antônio Pereira em Sobral, 5 de agosto de 1806 — e falecido em Solanea 19 de fevereiro de 1883), o italiano Frei Damião de Bozano e o próprio Padre Cícero . Foi a única região do nordeste que o Rei do Cangaço, o Lampião , respeitou. Hoje, a Chapada do Araripe, por sua importância, foi elevada a Patrimônio Histórico e Fóssil da Humanidade.

O Rei Luiz com toda esta aura teve a felicidade de ser assessorado pelo maior compositor da época, o cearense do Iguatu Humberto Teixeira, advogado culto, cantor, compositor , deputado Federal e um dos construtores do baião, chamnado de : O DOUTOR DO BAIÃO, é do mestre o hino ASA BRANCA, depois foi agraciado pelo não menos importante José Dantas( Zé Dantas), médico pernambucano.

José de Sousa Dantas Filho, mais conhecido como Zé Dantas (Carnaíba, 27 de fevereiro de 1921 – Rio de Janeiro, 11 de março de 1962) radicado no Rio de Janeiro, o responsável pelo XOTE DAS MENINAS E A VOLTA DA ASA BRANCA, faleceu precocimente com 41 anos de idade.

No decorrer destas parcerias encontrou o Patativa do Assaré , Hervé Cordovil, Marcolino e outros notáveis. Nos últimos vinte anos como um iluminado , já esquecido no seu reduto do Exu, encontrou o Onildo Almeida(( HORA DO ADEUS), Antonio Barros(Óia Eu Aqui De Novo) e o João Silva, com quem fez a sua maior parceria , voltou ao mundo artístico com Pagode Russo, Nem se despediu de Mim , Uma pra mim outra pra tu, Viva Meu Padim e Tá Danado de Bom.

O que chama a atenção do Rei do Baião é que todas as músicas e todos os seus parceiros apontavam para o momento da vida do Luiz e do seu povo , as músicas sem exceção eram escritas para o rei e se encaixavam na sua alma, na sua personalidade e na sua importância para os brasileiros , notadamente o povo nordestino . Foi e continua sendo Luiz Gonzaga a maior expressão da musica brasileira de todos os tempos.

Nesta postagem publicarei a Vida do Viajante de Hervé Cordovil, mineiro de Viçosa , que tão bem encaixou esta pérola na vida do Rei, do Nordeste e de todo o Brasil.

Hervé é gente da gente, a letra diz tudo e nos conduz ao mundo no qual vivemos.

PERSONAGEM IMPORTANTE E QUE DEU O PONTA PÉ INICIAL NA TRAJETÓRIA DO REI DO BAIÃO, TUDO COMEÇOU NO RIO DE JANEIRO COM ESTE METRE.

Miguel Lima foi um letrista brasileiro, considerado o primeiro grande parceiro do cantor pernambucano Luiz Gonzaga (1912–1989).

Miguel Lima foi um compositor de importância fundamental na obra de Luiz Gonzaga, porque foi cantando suas letras que o Brasil conheceu sua voz, mas os dicionários e enciclopédias de música não esclarecem sequer quando e onde ele nasceu e morreu. É dele também a letra de Pedacinhos do Céu, célebre choro de Waldir Azevedo. Sua carreira profícua também foi com Humberto Teixeira (1915–1979).

Iderval Reginaldo Tenório

Hervé Cordovil | Discografia | Discogs

A Vida do Viajante

Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga

Minha vida é andar por esse país
Pra ver se, um dia, descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei

Chuva e sol
Poeira e carvão
Longe de casa sigo o roteiro
Mais uma estação
E a alegria no coração

Minha vida é andar por esse país
Pra ver se, um dia, descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei

Mar e terra
Inverno e verão
Mostro o sorriso
Mostro a alegria
Mas, eu mesmo, não
E a saudade no coração

Compositor Onildo Almeida completa 90 anos, inspira gerações de artistas e diz: 'Ganhei o mundo sem sair de Caruaru' | Caruaru e Região | G1

Hora do Adeus
(Onildo Almeida e Luiz Queiroga)
O meu cabelo já começa prateando
Mas a sanfona ainda não desafinou
A minha voz vocês reparem eu cantando
Que é a mesma voz de quando meu reinado começou

Modéstia à parte, é que eu não desafino
Desde o tempo de menino
Em Exu, no meu Sertão
Cantava solto que nem cigarra vadia
E é por isso que hoje em dia
Ainda sou o Rei do Baião

Eu agradeço ao povo brasileiro
Norte, Centro, Sul inteiro
Onde reinou o baião
Se eu mereci minha coroa de rei
Esta sempre eu honrei
Foi a minha obrigação

Minha sanfona, minha voz, o meu baião
Este meu chapéu de couro e também o meu gibão
Vou juntar tudo, dar de presente ao museu
É a hora do adeus
De Luiz, Rei do Baião

Antônio Barros e Cecéu estão entre os 20 autores mais rentáveis no São João há 10 anos | Música em Paraíba | G1

ÓIA EU AQUI DE NOVO

Antonio Barros Silva E Luiz Gonzaga

Óia eu aqui de novo, xaxando
Óia eu aqui de novo, para xaxar
Óia eu aqui de novo, xaxando
Óia eu aqui de novo, para xaxar
Óia eu aqui de novo, xaxando
Óia eu aqui de novo, para xaxar
Óia eu aqui de novo, xaxando
Óia eu aqui de novo, para xaxar

Vou mostrar pr'esses cabras
Que eu ainda dou no couro
Isso é um desaforo
Que eu não posso levá
Óia eu aqui de novo, cantando
Óia eu aqui de novo, xaxando
Óia eu aqui de novo, mostrando
Como se deve xaxar

Vem cá morena bela, vestida de chita
Você é a mais bonita desse meu lugá
Vai chamar Maria, chamar Luzia
Vai chamar Zabé, chamar Requé
Diz que 'to aqui com alegria
Seja noite ou seja dia
Eu 'to aqui pra ensinar xaxado
Eu 'to aqui pra ensinar xaxado
Eu 'to aqui pra ensinar xaxado
Eu 'to aqui pra ensinar xaxado
Eu 'to aqui pra ensinar

Fonte: LyricFind

Compositores: Antonio Silva / Antonio Barros Silva

Nem Se Despediu de Mim
Luiz Gonzaga

Nem se despediu de mim
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim

Nem se despediu de mim
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim

Te assossega coração
Esse amor renascerá
Vai-se um dia mais vem outro
Aí então, quando ele voltar
Quebre o pote e a quartinha
Bote fogo na camarinha
Que ele vai se declarar
Quebre o pote e a quartinha
Bote fogo na camarinha
Que ele vai se declarar

Nem se despediu de mim
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim

Nem se despediu de mim
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim

Te assossega coração
Esse amor renascerá
Vai-se um dia mais vem outro
Aí então, quando ele voltar
Quebre o pote e a quartinha
Bote fogo na camarinha
Que ele vai se declarar
Quebre o pote e a quartinha
Bote fogo na camarinha
Que ele vai se declarar

Nem se despediu de mim
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim

Nem se despediu de mim
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim
Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora
Nem se despediu de mim

Composição: Joao Silva / Luiz Gonzaga.