quarta-feira, 22 de abril de 2020

Cremeb lamenta com pesar o falecimento do médico Gilmar Calasans Lima, aos 55 anos de idade. Natural de Salvador

SAJ: Prefeitura emite nota de pesar pelo falecimento do médico ...
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Cremeb lamenta com pesar o falecimento do médico Gilmar Calasans Lima, aos 55 anos de idade. Natural de Salvador e graduado em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, em 1997, ele faleceu em Ilhéus vítima de COVID-19. O profissional é o primeiro médico a morrer em decorrência do novo coronavírus na Bahia. 

Amiga desde os tempos de faculdade, Dra. Ivonélia Neiva descreveu Dr. Gilmar como uma pessoa alegre, de bem com a vida e de um coração absurdamente generoso “Um profissional sempre preocupado em atuar com compaixão”, disse ela, emocionada. A médica informou que o colega atuava como diarista na clínica médica do Hospital Regional Costa do Cacau há cerca de um ano.
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cremeb.org.br
   A REPORTAGEM ABAIXO É DA MIDIA DA BAHIA .

CORREIO
DA
BAHIA

Médico que morreu em Ilhéus após usar cloroquina teve receita dada por hospital

21.04.2020, 18:45:00
Atualizado: 21.04.2020, 20:10:45
O médico Gilmar Calasans Lima, 55 anos, que morreu em Ilhéus por conta da covid-19, teve os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina receitados por um médico do próprio Hospital Regional Costa do Cacau, onde ele já trabalhou e para onde foi levado quando teve um mal súbito. Na manhã desta sexta-feira (21), o secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, havia publicado em rede social que "por ser médico, o paciente conseguiu acesso à hidroxicloroquina e azitromicina", escreveu.

No entanto, o CORREIO teve acesso à uma receita médica prescrita para o paciente e assinada pelo médico Rafael Klecius Reis Araújo (veja abaixo). Procurada novamente, a secretaria disse que a prescrição receitada por Rafael fugiu ao protocolo adotado pela unidade de saúde e garantiu que será aberta uma sindicância para apurar o fato.

De acordo com informações do secretário estadual de Saúde, Gilmar fez tratamento domiciliar por quatro dias, com a combinação de hidroxicloroquina e azitromicina. O paciente chegou a apresentar melhora clínica, sem febre ou dispneia, quando apresentou um mal súbito e deu entrada na unidade com parada cardiorrespiratória.

A Secretaria Municipal de Saúde de Ilhéus (Sesau) disse que não se posicionaria sobre o ocorrido por considerar que o assunto é de responsabilidade exclusiva da unidade hospitalar, administrada pelo Governo do Estado. A reportagem tentou contato por telefone com o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), mas a recepção informou que não havia nenhum diretor responsável pela instituição para comentar as circunstâncias da prescrição do medicamento.

Também entramos em contato por telefone e e-mail do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração Hospitalar (IBDAH), que administra a unidade gerida pelo Estado, mas não houve retorno até a publicação desta matéria.

Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) esclareceu que libera, mediante prescrição médica, o uso da associação dos medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina para pacientes exclusivamente internados no Sistema Único de Saúde (SUS) com diagnóstico positivo para o coronavírus. “Cabe ressaltar que outras alternativas terapêuticas também são disponibilizadas para emprego no tratamento de pacientes hospitalizados, tais como Ivermectina e Tocilizumabe”, informa o comunicado.

foto correio brazilienese.
O médico Gilmar Calasans Lima: mal súbito após quatro dias de tratamento com hidroxicloroquina


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