IDERVAL TENÓRIO

O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br ACESSEM DO AMIGO E RADIALISTA PERFILINO NETO O SEU SITE DE MUSICA eradoradio.com.br

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

LONGARINAS- A PONTE VELHA E EDNARDO- MENESTREL DFO CEARÁ.

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25 ANOS DE IDADE

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74 ANOS DE IDADE 

UM DOS MAIORES ARTISTAS DO BRASIL, ESTE O BRASIL ADMIRA E O CEARÁ TEM ORGULHO, MEU AMIGO EDNARDO .

José Ednardo Soares Costa Sousa, cujo nome artístico é Ednardo nasceu em Fortaleza, Ceará, em 17 de abril de 1945)[1], é um cantor e compositor brasileiro, compositor da canção Pavão Mysteriozo, e um dos integrantes do chamado Pessoal do Ceará. Ednardo é pai da atriz Joana Limaverde.  

LONGARINAS 
EDNARDO




Longarinas faz alusão aos pilares da Ponte Metálica da Praia de Iracema, que não é uma ponte, mas um píer, já que é uma passarela sobre as águas e não uma estrutura que interligue um ponto ao outro. A Ponte Metálica tem realmente muitas longarinas, relevando, desde logo, a sensibilidade do compositor Ednardo, ao nomear a canção a partir dos pilares gastos pelo mar e pelo tempo, sinônimos de altivez e resistência, valores cultuados pelo Pessoal do Ceará.

A música começa com: 'Faz muito tempo que eu não vejo o verde daquele mar quebrar', numa espécie de reencontro de um filho que havia partido e retornado, encantado, à terra natal, sina tão comum ao povo cearense, vivenciada pelo próprio Ednardo. O verde do mar faz lembrar os verdes mares bravios, de Iracema, de Alencar. 

'Nas longarinas da ponte velha que ainda não caiu', ressalta-se a resistência da Ponte Metálica (Ponte Velha) como lembrança de uma época que não se deixa encobrir facilmente pela poeira do tempo. 

'Faz muito tempo que eu não vejo o branco da espuma espirrar' descreve o encontro das ondas com as pilastras, formando uma espuma no choque da água salgada com o concreto, que espirra na eterna briga da ponte, que resiste, com o mar, que deseja destruí-la.

'Uma a uma, as coisas vão sumindo'. A música segue lamentando o sumiço das coisas. Os símbolos do passado clássico que são encobertos pela indiferença do tempo. 'Uma a uma, se desmilinguindo.' Desmilinguir-se é, no coloquial, comum no Ceará, ir-se desmanchando, ir-se desfazendo... 'Só eu e a ponte velha teimam resistindo'. No entanto, a ponte e o poeta resistem; a ponte e o poeta, poeta-cantor do Pessoal do Ceará, que não larga suas raízes, que não nega sua identidade. 

'E a nova jangada de vela', jangada tão comum nos verdes mares cearenses, jangada de Dragão do Mar, também sinônimo de resistência, 'Pintada de verde e encarnado', do verde da esperança e do encarnado da luta contra as forças da natureza.

'Só meu mote não muda a moda não muda nada...' O mote do poeta não muda a moda, não muda o gosto efêmero dos novos tempos. Apesar disso, resiste. 

'E o mar engolindo lindo', as ondas do novo engolem o passado, a 'Antiga praia de Iracema', sua história, sua tradição, sua poética; engolem até os olhos verdes da menina que lia mais um novo poema, mas não sem um olhar desconfiado da lua para a noiva do sol (Fortaleza), com mais um supermercado, que traduz os novos tempos, erguidos sobre as ruínas dos casarões antigos. 

Assim, 'Era uma vez meu castelo entre mangueiras e jasmins florados'. Os casarões vão-se desmilinguindo. Foram-se os tempos dos galos, noites e quintais. O mar vai engolindo a poesia de Iracema. O mal vai engolindo e rindo da poesia de outrora. O poeta chega enquanto o mar e mal devoram a Iracema dos seus sonhos e, com o coração partido, entoa um aboio: 'Beira-mar, beira-mar...' Beira-mar, Iracema... Dá no mesmo. Um aboio choroso como aquele do vaqueiro que perde a sua rês. 

Mas, em meio a esse processo desolador, o poeta chega e representa uma esperança, esperança de um canto novo, de um tempo novo que não renega o passado. Um poeta que volta às origens, que saúda a maninha, que se balança na rende branca, na cadência do maracatu... Um poeta que está chegando agora. Quem sabe para ficar!
Postado por Eliton Meneses

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Vídeo para EDNARDO, LONGARINAS▶ 6:43
5 de mar. de 2012 - Vídeo enviado por claraandrade86
do álbum "berro", de 1976.

Ednardo - LONGARINAS - Ednardo - gravação de 1976 ...


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Vídeo para EDNARDO, LONGARINAS▶ 6:39
23 de out. de 2015 - Vídeo enviado por luciano hortencio
Ednardo - LONGARINAS - Ednardo - gravação de 1976.

Ednardo - Longarinas - YouTube


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Vídeo para EDNARDO, LONGARINAS▶ 4:36
27 de dez. de 2007 - Vídeo enviado por ZecaZines
Ednardo cantando Longarinas. Show Natal/RN - Teatro Alberto Maranhão 11 Dezembro 2007 ...

Ednardo - BEIRA MAR - Ednardo - Ano de 1973 - YouTube


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Vídeo para EDNARDO▶ 5:49
21 de jun. de 2013 - Vídeo enviado por luciano hortencio
Ednardo - BEIRA MAR - Ednardo. Álbum: Álbum: Ednardo - Pessoal do Ceará(Meu corpo minha ...

Ednardo - Enquanto Engomo a Calça - YouTube


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Vídeo para EDNARDO▶ 3:35
4 de mai. de 2008 - Vídeo enviado por ARKAHAS
Ednardo enquanto engomo a calça. ... Ednardo - Enquanto Engomo a Calça. ARKAHAS. Loading ...

Ednardo - Pavão Mysteriozo - Gravação Original - YouTube


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Vídeo para EDNARDO▶ 4:22
1 de jan. de 2009 - Vídeo enviado por ZecaZines
Ednardo - Pavão Mysteriozo - Gravação Original. Disco de 1974 - O Romance do
 
iderval.blogspot.com às quinta-feira, fevereiro 06, 2020
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