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AMAMENTAÇÃO POR MAIS DE UM ANO .
O PORQUÊ DE MUITOS NORDESTINOS ESCAPAREM DA MORTE NO PRIMEIRO ANO DE VIDA E SERES RESISTENTES ÀS INTEMPÉRIES DA VIDA.
Uma nova razão para amamentar: o leite está vivo
Pesquisas mostram que leite materno está cheio de bactérias que
colonizam o intestino da criança e podem ajudar a definir o
desenvolvimento do sistema imunológico e do metabolismo do bebê
13/06/2019 - 10:06
/ Atualizado em 13/06/2019 - 11:35
Nos primeiros dias após o
nascimento
, milhões de bactérias fazem a sua casa no corpo de um
bebê
- na pele, na boca e especialmente no intestino. Esses imigrantes vêm do
canal do parto e das fezes da mãe (durante o parto vaginal), da pele e
da boca da mãe enquanto ela segura e acaricia o bebê e talvez até mesmo
da placenta, embora essa fonte ainda seja debatida.
O microbioma colonizador pode ter um impacto de longo alcance na saúde
do bebê. Estudos sugeriram, por exemplo, que a população do microbioma
de um bebê nos primeiros dois anos de vida pode prever um risco
posterior de obesidade. As crianças nascidas por cesariana também têm
mais chance de se tornar obesas ou desenvolver doenças autoimunes, como
diabetes tipo 1 e asma.
Ultimamente, os cientistas identificaram outro importante contribuinte para o microbioma infantil. O
leite materno
está repleto de bactérias que colonizam o intestino da criança e podem
ajudar a definir o rumo do desenvolvimento do sistema imunológico e do
metabolismo do bebê.
Além disso, o leite materno parece ser rico em bactérias benéficas somente quando vem diretamente do
seio da mãe
- quando o mesmo leite é bombeado e entregue mais tarde pela mamadeira, o
efeito se perde. O leite bombeado ainda carrega a maioria das outras
riquezas do leite materno. No entanto, a notícia sobre o microbioma,
emergindo de estudos feitos nos últimos anos, bate em uma questão
preocupante para muitas mulheres: recomendações médicas e pressão da
sociedade, combinadas com políticas públicas ou problemas físicos que
muitas vezes tornam muito difícil ou impossível a amamentação.
Especialmente para o microbioma intestinal de bebês mais velhos, "a
primeira coisa que influencia essa composição é aquilo com que eles
estão sendo alimentados", disse Meghan Azad, pesquisadora pediátrica e
epidemiologista da Universidade de Manitoba."De certa forma, essa
mensagem não é para as mães individualmente, mas para a sociedade em
geral: a amamentação é muito importante."
A ideia de um microbioma do leite materno e de sua importância está
apenas começando a criar raízes. O número de bactérias no leite materno é
muito menor do que nas fezes, a rota usual para a coleta de bactérias
intestinais, e os cientistas não tinham as ferramentas para analisar o
leite materno. À medida que a tecnologia amadureceu, os pesquisadores
descobriram que a amamentação parece ter grande impacto, povoando o
microbioma do bebê com boas bactérias.
É bem sabido agora que os bebês nascidos por cesariana perdem muitas
bactérias úteis. E o uso de antibióticos na mãe ou no bebê também pode
destruir as nascentes populações bacterianas do bebê. A amamentação pode
compensar em alguma medida.
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De mãos dadas com a ciencia flora intestinal, leite maternos e esse repertorio antigo da sua biblioteca musical. Deu para ouvir, não tpdas, mas uma boa parte
ResponderExcluirA importância do leite materno remete a uma futura vida saudável do bebê, além de estreitar cada vez mais os laços entre os dois.
ResponderExcluirOlá Dr. Iderval!
ResponderExcluirE em tempos de COVID19, a abordagem tem tudo haver com a resistência das crianças, a qualidade de vida de uma criança que foi amamentada com leite materno. Principalmente, as crianças que são amamentadas, no mínimo até o primeiro ano de vida!
Abs,
Aurelina Sacramento.