quinta-feira, 12 de abril de 2018

EM QUATRO CAPÍTULOS . O GOVERNO , A EDUCAÇÃO E O ABANDONO DA JUVENTUDE . O Governo matou a Educação Básica no país e abandonou a juventude, o futuro da Nação.

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                                                        CAPITULO I
O GOVERNO , A  EDUCAÇÃO E O ABANDONO DA JUVENTUDE .

O Governo matou a Educação Básica no  país e  abandonou a juventude,  o futuro da Nação.

CRIOU MILHÕES DE CONSUMIDORES SEM LASTRO E COM OS CÉREBROS VAZIOS.

COMO CONSEQUÊNCIA,  A BANALIZAÇÃO DO SEXO  PRECOCIMENTE E A COBIÇA DO PATRIMÔNIO ALHEIO PARA ALIMENTAR O CONSUMISMO.

O Governo que entrou em 2003 deveria ter aplicado o prometido, EM NADA MUDOU.



                     
Quando  no ano de 2003 foi eleito um governo popular, o sonho era uma nação democrática para todos, principalmente para os jovens descamisados do país, foi eleito com 80% da vontade de todo o Brasil.

 Foi depositado nos homens que assumiram o poder toda a confiança, o resto da esperança e o sonho de uma vida melhor , ficou o país à espera destas realizações, o resultado não foi o esperado . 

O que se viu, em vez de um programa de Estado que fosse bom para todos , principalmente na alimentação do cérebro da juventude , foi um programa político de governo, um programa de continuidade por dezenas de anos,   com   pinçamento seletivo , pontual e o agrado a alguns  segmentos da sociedade.  Segmentos que nem sempre  olham para o bem do  país como um todo e sim para os próprios umbigos.

Completando o desatino,  o governo  destinou migalhas para a população mais pobre com o intuito de joga-la no mundo do consumo desregrado ,  não mostrou a mínima preocupação com o maior patrimônio do país,  os seus filhos mais necessitados e  na primeira fase da vida,  esqueceu-se da educação para com a população dos 02 aos 18 anos,  dando a entender   que os governantes não pensaram na raiz, se preocuparam com a fronde , esqueceram do curso fundamental e incrementaram faculdades deseducadoras em todas as áreas,   sacrificando algumas profissões e encharcando o país com   cursos superiores de péssima qualidade  em detrimento dos precisáveis cursos  técnicos profissionalizantes  de qualidade, mostrando  que apenas queriam maquinalmente transferir o erário público para os empresários da educação , conquistando os apadrinhados aplicando  os preceitos  do  REFLEXO CONDICIONADO DE  IVAN PAVLOV. 

O Governo irmanado com os grandes empresários nacionais e do exterior afundou a economia dos seis mil municípios  brasileiros,  numa brutal fagocitose eliminou a força dos tradicionais e familiares  empreendedores regionais,  pulverizando nas suas economias grandes  grupos empresariais matando as finanças dos autóctones quando a solução para o  futuro era incrementar a economia local com os habitantes do município , tanto como empregados como empregadores.



Serão mostrados alguns sonhos em diversas matérias, inicialmente   dois grandes  sonhos, o  da educação básica  e o da economia regional.

                                                      II

EDUCAÇÃO BÁSICA

O ENSINO FUNDAMENTAL DE QUALIDADE É A SOLUÇÃO

Esperaríamos que a juventude brasileira  até os 18 anos, independente da classe social,  fosse tratada com isonomia , que a Escola Fundamental fosse equânime, que o aluno do mais longínquo rincão tivesse o mesmo tratamento e ensino oferecido nas melhores  escolas do coração cultural do Brasil,  com esta medida , por mais difícil que fosse a vida, esta juventude , hoje desassistida,  teria condições de disputar com os privilegiados  de igual para igual, seria uma disputa por meritocracia , uma peleja igualitária, assim,  não teríamos este exército de moças e rapazes das classes menos favorecidas a trilharem caminhos escusos, numa demonstração clara de desassistência e abandono, eles não têm culpa, a culpa é da cúpula governamental e da sociedade,  que não soube e nem sabe  conduzir os seus representantes e nem defender os seus  representados. 

Quantos jovens estão desorientados no país  sem ter o que fazer , o que cursar , reféns do pouco conhecimento , sem uma profissão , convictos que já concluíram e estão à procura de uma colocação no mercado,  entram em desânimo e após  uma exaustiva peregrinação sem frutos  são pescados pelo mercado sujo, marginal, escuso e  paralelo ao consumismo, tudo pela sobrevivência.

                               III CAPÍTULO

FORMAÇÃO PROFISSIONAL.

UM CURSO TÉCNICO ATRELADO ÀS NECESSIDADES DA NAÇÃO E DO MERCADO É A SOLUÇÃO.


Se a juventude tivesse ao seu dispor,    no final do curso fundamental de qualidade,    a oportunidade  de ingressar num curso Técnico   de Excelência , um curso de qualidade e interligado ao mercado,  tivesse a chance de conquistar uma  profissão  por mérito e    a capacidade de viver com o suor do próprio rosto,  promoveria o progresso da nação e conquistaria a sua cidadania.

O plausível ,  o aceitável e o esperado  era   que todos os seres humanos  ao atingirem a maioridade  e até os 21 anos de idade possuíssem uma profissão e sobrevivessem deste oficio,  para depois  já senhores de si ingressarem   num curso superior de valor, de importância e de qualidade reconhecida , que   a depender da sua renda e da  família fossem proporcionalmente subsidiados por toda a população para o bem de todos, a população bem de vida assumiria as suas despesas.

 Com este modus operandi,   a ética, a seriedade  e a hombridade seriam eventos naturais entre estes jovens, culminando no futuro  como homens de valor e ilibado comportamento social  , diferente do que hoje acontece, abandonados pelos poderes públicos e entregues  aos crocodilos e as  hienas  .
Milhares  de jovens inocentemente despreparados , imaturos, com pouca leitura, sem conhecer a cultura nacional, as artes , a culinária do país  e sem base entram em cursos superiores  totalmente alheios à sua vontade e ao seu querer, para ao final do curso saírem despreparados, dependentes, sem rumo , sem prumo e sem norte,   ficam à deriva nesta violenta selva,  geralmente como presas a enfrentar  uma injusta competição com aqueles que  frequentaram as boas universidades Publicas ou Privadas da Nação, fruto da excelência do  curso fundamental  sorvido pelos mais abonados, está nesta fase o fulcro da questão, o preparo para o futuro , esquecido pelo governo populista e não popular dos últimos anos.


                                 CAPÍTULO IV

O BRASIL PRECISA INCENTIVAR A ECONOMIA REGIONAL, O PAÍS PRECISA RESSUSCITAR AS PEQUENAS FÁBRICAS, OS PEQUENOS NEGÓCIOS E A ECONOMICA TRADICIONAL DE CADA   REGIÃO, A ECONOMIA FAMILIAR, DIZENDO NÃO ÀS  GRANDES EMPRESAS DE FORA.

Na Economia deveria o governo 2003 ter priorizado os pequenos negócios, os negócios familiares, os milhares de pequenos empregadores  tradicionalmente engendrados nas seis mil cidades brasileiras por muitos anos, sem olvidar os grandes empreendimentos .

 Deveria ter incrementado  as pequenas indústrias e os pequenos comércios em todos os recantos deste Brasil, principalmente a indústria alimentícia  como as padarias, as sorveterias, as fábricas de doces, bolos, cajuínas, tubaínas e outras guloseimas que estão morrendo no esquecimento, fazendo com que as tradições de cada município desçam pelo ralo do criminoso mundo novo.

 Deveria ter patrocinado as milhares de alfaiatarias, costureiras, indústrias de sapatos, sandálias, chapéus,  barbearias , lavanderias artesanais e outros segmentos característicos de cada povo.

 Deveria  em vez de ter  incentivado  os grandes supermercados e lojas de departamentos, apoiar as milhares de mercearias, mercadinhos, açougues, sapatarias, bodegas, farmácias, pensões e outros estabelecimentos que azeitam a economia local, porém fez o contrário,  deu condições aos grandes empresários do país e até mesmo do exterior. Estas mega lojas, mega empreendimentos com as suas garras venenosas, com as suas   vorazes ventosas  mataram e sugaram a economia de todas as cidade brasileiras, funcionando como um verdadeiro aspirador gigante, sugando e roubando a economia das famílias regionais, dos pequenos comerciantes  e despejando nos grandes centros ou até mesmo na Europa, na China e   nos Estados Unidos, matando a economia local, acabando com as famílias tradicionais, empobrecendo a população autóctone e enriquecendo os países exportadores que abastecem o mercado.

Foi um plano de governo devastador, um plano que massacrou os liberais, os comerciantes e as indústrias , muitos sucumbiram , um plano de governo que castigou esta classe com taxas e impostos escorchantes, um plano que transferiu eleitoralmente verdadeiras fortunas apenas para o consumo, serviços e comércio, esta fortuna  que  efervescendo o  viciante  consumo transferia de imediato esta riqueza para os donos do capital , para a classe alta nacional  ou  para fora do país na compra de múltiplas manufaturas importadas.

Com a queda do setor industrial na formação do PIB , isto é, com a  morte da indústria nacional , o país passou a viver da venda das commodities para o além mar , do sangue da classe trabalhadora, dos lojistas, dos liberais, dos prestadores de serviços e dos pequenos e médios industriais, com este modo o país foi a nocaute, o país afundou, é bom lembrar       que em 2000, a industria contribuía com 34% do PIB, em 2016 passou para 09%. 

Brasileiros  o país precisa acordar, o Brasil precisa de cada um, o país precisa trabalhar.

O país precisa manter os bons programas sociais de redistribuição de renda, programas com uma contrapartida dos beneficiados, deve-se  exigir compromisso com a escolaridade, porém  com os fundos  não só subtraídos da classe média já anêmica e sim dos     fundos hoje perdidos do grande capital, das grandes fortunas, dos impostos de cada cidadão, do enxugamento do custo Brasil, da cobrança dos inadimplentes da previdência social e dos sonegadores, como também    com a valorização do trabalhador honesto  e com o corte dos mega proventos destinados aos  milhares de gestores públicos tanto  Federal, Estadual, Municipal  , do Judiciário e dos seus agregados.

 Importante são os olhos abertos nas grandes obras, nas estatais e nas suas negociatas para evitar a vergonhosa e próspera  propriedade da corrupção, só assim o país entraria nos trilhos e chegaria ao pódio com uma grande vitória para todos, não haveria ouro suficiente para a confecção de medalhas para tantos vencedores.  Saravá.


Iderval Reginaldo Tenório

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