sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Após condenação na Lava Jato, irmão de José Dirceu é preso em Ribeirão Preto, SP Luiz Eduardo de Oliveira e Silva foi condenado a 10 anos de prisão por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ex-sócio da JD Consultoria Júlio César dos Santos também foi preso após condenação no TRF-4.


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Após condenação na Lava Jato, irmão de José Dirceu é preso em Ribeirão Preto, SP

Luiz Eduardo de Oliveira e Silva foi condenado a 10 anos de prisão por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ex-sócio da JD Consultoria Júlio César dos Santos também foi preso após condenação no TRF-4.

irmão do ex-ministro José Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, foi preso na manhã desta sexta-feira (9), em Ribeirão Preto (SP), por condenação em segunda instância na Operação Lava Jato.

Em maio de 2016, Luiz Eduardo foi condenado a oito anos e nove meses de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro e organização criminosa. A pena foi aumentada para 10 anos, seis meses e 23 dias pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em setembro de 2017. 

José Dirceu foi condenado nessa mesma ação no TRF-4, mas a Corte ainda não avaliou um recurso apresentado pela defesa em 8 de janeiro. 

Ex-sócio da JD Consultoria, Júlio César dos Santos também foi preso nesta sexta-feira. Ele foi condenado pelo TRF-4 a 10 anos, oito meses e 24 dias de prisão por lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

A advogada Paula Moreira Indalecio, que representa Luiz Eduardo, disse que pedirá à Justiça que o cliente não seja transferido para Curitiba (PR), mas permaneça preso em Ribeirão, onde a família mora. 

Já o advogado Rubens de Oliveira Moreira, que defende Júlio César, disse que ingressará com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), pedindo que o cliente cumpra a pena em regime domiciliar. 

"Nós vamos recorrer. A condenação não retrata o que foi produzido nos autos, até porque a própria procuradora da República, em segunda instância, pediu a diminuição da pena. Mesmo assim, ele foi condenado a mais. Então, vamos recorrer", disse. 

Por Fernando Castro, da RPC, e Adriano Oliveira, do G1 Ribeirão e Franca

 

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