O Brasil sempre foi celeiro de desonestos , para avivar a mente de cada brasileiro, posto no blog um dos maiores golpes sofrido pelo povo honesto desta cambaleante nação, o golpe do ouro para o Brasil em 1964, do mesmo modus do ouro para São Paulo em 1932, que ninguém sabe e nem viu para onde este ouro foi, mais de 450 quilogramas de ouro e mais de meio bilhão de cruzeiros.
Os 50 anos da campanha “Ouro para o bem do Brasil”.
Ninguém viu o dinheiro e nem o ouro.
ONDE ESTÁ O DINHEIRO? O GATO COMEU, O GATO COMEU E NINGUÉM VIU.
Iderval Reginaldo Tenório
Os 50 anos da campanha “Ouro para o bem do Brasil”
Geraldo Nunes
05
Janeiro 2014 | 14h47
2014 marca o cinquentenário de uma campanha que enganou
famílias inteiras e até hoje ninguém explicou o que aconteceu com os
valores arrecadados. O nome do golpe: “Ouro para o bem do Brasil”. Tudo
aconteceu em 1964 após a crise política alicerçada pela inflação
galopante, que levou as Forças Armadas a promoverem uma quartelada que
levou ao poder o marechal, Humberto de Alencar Castelo Branco.
Evidentemente, o país estava de cofres vazios, sem reservas
cambiais que pudessem conter a alta exorbitante do dólar. Diante do
quadro desolador, os Diários e Emissoras Associados – grupo de mídia
comandado por Assis Chateaubriand, o “Chatô”- lançam uma campanha na
qual a população doaria jóias em ouro para gerar lastro e assim produzir
dinheiro que ajudaria o Brasil a sair da crise. Os casais que doassem
suas alianças de casamento, por exemplo, receberiam de volta alianças de
metal e um diploma com os dizeres: “Doei ouro para o bem do Brasil”.
Com chamadas no rádio, televisão e reportagens pelos jornais
do então poderoso grupo empresarial, a população menos informada se
mobilizou para aquele que seria mais um “ato de cidadania”. Houve quem
doasse colares, brincos e outros objetos de ouro, até dinheiro do
próprio bolso, para ajudar o país a se levantar dos infortúnios do
período que antecedeu à “Redentora”, denominação dada ao movimento
militar, por parte daqueles que se posicionaram favoravelmente ao novo
regime.
Assis
Chateaubriand, cujo nome completo era Francisco de Assis Chateaubriand
Bandeira de Mello, comandava um verdadeiro império das comunicações. Só
em São Paulo tinha duas emissoras de rádio, duas TVs e dois jornais,
além de uma revista poderosíssima, “O Cruzeiro”, de circulação nacional.
O nome para a campanha foi inspirado na Revolução Constitucionalista de
1932, onde o povo contribuiu com “Ouro para o bem de São Paulo”,
criando uma moeda paulista que circulou em todo o estado durante o
boicote comercial imposto pela ditadura Vargas. Só que após o desenlace
daquela revolução gloriosa, o ouro arrecadado foi utilizado na
construção de um prédio no centro da cidade, de pé até hoje, com o
formato da bandeira paulista e na Rua Álvares Penteado, 23.
A campanha “Ouro para o Bem do Brasil”, em 1964, também
foi forte recebendo o apoio de empresas e prefeituras que promoveram
manifestações com desfiles em vias públicas, onde escolares portando
faixas, exibiam dizeres alusivos à proposta. A Dulcora, de São Bernardo
do Campo, fabricante de balas e doces ajudou na campanha modificando a
cor da embalagem de seu principal produto, o drops Dulcora que de
multicolorido passou a ter unicamente a cor ouro.
A revista “O Cruzeiro”, em 13 de junho de 1964, apresenta um
balanço parcial da campanha informando que mais de 400 quilos de ouro e
cerca de meio bilhão de cruzeiros haviam sido doados pelo povo e por
autoridades civis e militares. Diz mais: “… a campanha, primeiro
grande movimento dos ‘Legionários da Democracia’, foi aberta com a
presença do senador Auro Soares de Moura Andrade, presidente do
Congresso Nacional, que recebeu do Sr. Edmundo Monteiro,
diretor-presidente dos Associados Paulistas, a chave do cofre em que
será colocado o ouro e as doações em dinheiro que serão entregues,
posteriormente, ao presidente da República, marechal Castello Branco…”
A revista acrescenta que inúmeras personalidades do governo
federal compareceram ao saguão dos Associados, na rua sete de abril, no
centro da capital bandeirante durante uma vigília cívica de 72 horas,
para se emprestar apoio e fazer doações para a campanha do ouro. “… o
ministro do Trabalho, Sr. Arnaldo Sussekind, representando o general
Amaury Kruel e diversas outras autoridades prestigiaram o movimento dos
‘Legionários da Democracia’. O Governador Adhemar de Barros doou, de
livre e espontânea vontade, os seus vencimentos do mês de abril, num
montante de 400 mil cruzeiros…”. informa ainda a publicação.
Mais de 100 mil pessoas doaram pertences, “desde as mais
modestas até as mais abastadas, depositando cheques de até 10 milhões
de cruzeiros, alguns provenientes de firmas, além de carros oferecidos
pela indústria automobilística nacional e inúmeras outras doações de
grande monta”.
As TVs Tupi Canal 4 e Cultura Canal 2, do grupo associados,
transmitiam da sede da empresa, com o repórter, José Carlos de Moraes, o
“Tico – Tico” narrando ao vivo os acontecimentos, mas nada ficou
arquivado. Não há registro na internet de nenhuma gravação alusiva a
essa campanha. Nos jornais, Diário de São Paulo e Diário da Noite se
noticiou que o “Ouro para o Bem do Brasil” seguiria na capital, até o
dia 9 de julho, quando então a peregrinação teria início no interior do
estado.
Apesar da campanha, não há registro de qualquer
pronunciamento por parte do governo militar, seja a favor ou contra.
Seguimentos mais esclarecidos da sociedade, entretanto, não se
mobilizaram porque era previsível que não se alcançaria um valor
suficiente em ouro doado proveniente de joias para cobrir as reservas
cambiais de um país que arrecada divisas nas atividades do comércio, da
indústria e agricultura, gerando bens, empregos e proporcionando os
negócios da exportação e importação que tocam a economia. Claro que a
campanha não foi adiante, entretanto jamais foi informado onde foi parar
todo o ouro e o dinheiro arrecadado. Do novo regime não
houve também uma nota sequer de agradecimento ao povo. Em lugar nenhum
encontramos os números definitivos dessa campanha que terminou
silenciosa.
Nunca se soube do paradeiro da chave do cofre entregue de
maneira simbólica ao senador Moura Andrade, nem se ele repassou a chave
do cofre ao marechal Castelo Branco. Isso evidencia que a campanha “Ouro
para o Bem do Brasil” pode ter sido uma farsa, um tremendo golpe em
cima de famílias honestas que doaram suas alianças de casamento em troca
de nada. Foi mais uma dessas grandes malandragens que passam impunes
entre tantas outras neste país.
Se hoje achamos que a ladroeira alcançou níveis
insuportáveis, a campanha dos “Ouro para o bem do Brasil” deixou claro
que a picaretagem já agia solta há 50 anos e o que muda é apenas a
maneira de se roubar. Impunes, os ladrões continuam cada vez mais
criativos.
GAL COSTA - ONDE ESTÁ O DINHEIRO - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=eEtgwSstucU
11 de dez de 2008 - Vídeo enviado por Jeocaz LEE-MEDDI
"Onde Está o Dinheiro" (José Maria de Abreu - Paulo Barbosa ... outra marchinha recuperada por Gal ...Gal Costa - Onde Está o Dinheiro? - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=MMQfFtZXzGU
17 de mar de 2016 - Vídeo enviado por Peter Gast
Gal Costa - Onde está o dinheiro (Cassino do Chacrinha) 1984 - Duration: ... Gal Costa - Rumba louca ...Gal Costa - Onde está o dinheiro? - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=92rr8EcDc90
17 de jan de 2012 - Vídeo enviado por Caio Augusto Leite
Onde está o dinheiro? O gato comeu, o gato comeu E ninguém viu O gato fugiu, o gato fugiu O seu ...Gal Costa - Onde está o dinheiro? - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=ls7rUe29-o8
29 de mai de 2017 - Vídeo enviado por Peter Gast
Profana (1984) Ariovaldo Contesini : Percussão Bidinho Spínola : Trompete Don Harris : Trompete Leo ...GAL COSTA ONDE ESTÁ O DINHEIRO - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=WZDCuvRsZ0w
21 de mai de 2016 - Vídeo enviado por Cristian Tetzner
Aurora Miranda - ONDE ESTÁ O DINHEIRO - José Maria de Abreu-Francisco Mattoso-Paulo Barbosa ...
Na verdade foram mais de 400 quilos. Foram mais de 1200 quilos só em SP
ResponderExcluirPesquisei sobre a campanha em meu TCC. Caso lhe interessar
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/179701